Vamos falar um pouco sobre Donald Trump

Vou começar nossa conversa sobre Trump convidando você a assistir ao sensacional filme “O Aprendiz”, título que nos remete a fazer uma ligação automática ao programa que esse sujeito alaranjado manteve na TV americana. Esse ótimo filme nos apresenta aquele que de certa forma foi o professor e um dos maiores apoiadores de Trump em suas primeiras peripécias no mundo dos negócios, principalmente os mais obscuros: Roy Cohn.

Depois de assistir a esse filme você certamente vai entender muita coisa sobre este sujeito que adora fazer biquinho enquanto fala. Coisas que vai levá-lo a saber aspectos importantes da situação em que os Estados Unidos e indiretamente o mundo se encontra.

Não vou escrever um texto muito longo sobre o assunto Trump, pois ele de certa forma é maçante e polêmico demais, pois DT é uma persona que gera grandes sentimentos, ou muito negativos ou bastante positivos, e falar de gente assim acaba sendo chato.

Vou dizer apenas algumas coisas que acredito serem interessantes sobre ele. Por exemplo, que ele já teve, até hoje, 6 pedidos de recuperação judicial de algumas de suas empresas, aquilo que comumente se conhece pelo nome de falência. Foram elas O Trump Taj Mahal (1991),  Trump Castle (1992),  Trump Plaza Hotel (1992), Trump Plaza Casino (1994),  Trump Hotels and Casino Resorts (2004) e o  Trump Entertainment Resorts (2009).

Nos Estados Unidos esse dispositivo que é conhecido pelo nome de Chapter 11 Bankruptcy é um recurso jurídico que permite às empresas se reestruturarem financeiramente enquanto continuam operando.

Depois da execução das medidas decorrentes dessas ações, Trump continuou suas atividades, pois a legislação americana protege a pessoa física contra as possíveis falências empresariais, mas ele também mudou mais o foco de seus negócios, passou a licenciar seu nome e focar em marcas e imagem, em vez de administrar diretamente empreendimentos de alto risco.

No que diz respeito ao político Donald Trump, acredito que ele seja a prova viva de que nos Estados Unidos da América, qualquer um, qualquer um mesmo, pode vir a ocupar o cargo mais importante do país.

Trump é uma aberração política, ele não tem nenhuma capacidade de realmente exercer o mínimo de excelência em um cargo político. Ele é apenas e tão somente um produto de marketing, bem trabalhado, empacotado e vendido a um preço muito maior do que seu real valor venal.

O fato de Trump ser mais aceitável que Joe Biden ou Kamala Harris, não é por ele ser bom, é por Biden e Harris serem ruins e talvez nem sejam muito pior que ele, mas ele é mais “vendável”.

O que Trump vem fazendo nesses primeiros meses de seu segundo mandato presidencial se parece muito com o que faria um empresário poderoso, mas extremamente bravateiro e trapalhão.

Ele está improvisando falas, sugerindo negócios absurdos e esdrúxulos, que vistos sem a devida atenção e com o imenso medo do qual as pessoas são acometidas por se tratar de quem se trata e de ser o país que é, é que pelo menos por enquanto, as coisas estão dando um pouco mais certo do que errado, e até o que dá errado, tem sido de alguma forma consertado.

Donald Trump é um imenso risco para todos nós, mas as vezes penso que qualquer pessoa que se sente naquela cadeira, naquela sala ovalada, se configura em um grande risco para todos.

O meu maior medo quanto a pessoas como Donald Trump é que pelo fato de estarem num lugar tão alto, de se levarem tanto a sério, de não terem a fútil ambição de deixar um legado do qual possam vir a se orgulhar e a fazer os seus familiares e seus conterrâneos se orgulharem, eles possam acabar por fazer alguma coisa muito ruim para todos.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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