O jogo

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Política é um jogo antigo, e como todo jogo, ganha quem joga melhor.

É indispensável que os contendores desse intrincado jogo conheçam suas regras antes que se atrevam a disputá-lo, pois não estar familiarizado com elas é o primeiro passo para não ter sucesso nesse jogo.

Existem aqueles que tentam subverter as regras e até quem tente criar novas regras para este jogo. Alguns poucos, raros mesmo, conseguem esse extraordinário feito, mas quase sempre quem tenta essa façanha acaba se dando mal, principalmente pelo fato deste jogo acompanhar a ordem natural das coisas, da natureza, principalmente da natureza humana, uma constante que se caracteriza por sua inconstância.

Como todo jogo, este também depende, em muitos sentidos, da sorte, mas há quem faça com que essa vantagem se torne pouco relevante ao desenvolver jogadas capazes de mudar o desenrolar dos acontecimentos. Isso é o que alguns chamam de criação de um fato político.

Um único erro, por menor e mais insignificante que ele seja, pode gerar uma cadeia de acontecimentos capazes de decretar uma fragorosa derrota.

Coragem é outro fator preponderante nesse jogo. Sem ela um contendor não vai chegar muito longe. Mas coragem é indispensável para qualquer coisa, mesmo que no jogo da política ela seja ingrediente fundamental.

Da mesma forma como em qualquer jogo ou esporte, política requer estilo. Existem os mais sutis, os mais moderados, assim como existem os mais radicais e até os mais rudes e violentos.

Política tem um pouco de cada jogo ou esporte que existem comumente por aí. Nele é preciso ter preparo físico como no atletismo ou nos jogos de campo ou de quadra, estratégia como no xadrez ou jogos de salão. O blefe é uma de suas mais poderosas armas, como no pôquer e em outros jogos de cartas.

Em política se encontram quase todas as atividades relevantes dos seres humanos, tais como a história, a geografia, a estatística, a antropologia, a sociologia, a psicologia, a filosofia…

O jogo da política acontece em todos os lugares e a toda hora e os árbitros ou os organizadores dessas contendas nem sempre são vistos ou identificáveis. Ele é um jogo jogado em família, entre esposas e esposos, pais e filhos, entre irmãos. É jogado nas empresas entre chefes e subordinados. Nas igrejas entre sacerdotes e fiéis…

Política é um jogo que todos nós jogamos, com todas as pessoas, a cada minuto de nossas vidas, mas é a política eleitoral e partidária, aquela que estabelece as linhas gerais dos acontecimentos em nossas vidas e consequentemente como vamos disputar esse nosso jogo diário. É esse tipo de política com a qual devemos mais nos preocupar e nos empenhar para que ela seja praticada com regras claras, coerentes, sérias, justas e principalmente democráticas que permitam igualdade inicial para todos os contendores, sem isso todos os nossos jogos serão meramente um jogo de cartas marcadas.

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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