Uma justiça pirata e caolha e um executivo canalha

O Brasil é um país tão fantástico que dois fatos, extremamente marcantes, acontecem em um único dia e são capazes de mudar completa e radicalmente nosso destino.

Fato 1 – Um único ministro do STF, monocraticamente, de forma descabida e inconstitucional, revoga a decisão de 383 deputados federais, por votação direta e nominal, e de todos os senadores, por votação simbólica, ou seja do Congresso nacional, o poder legislativo da república, que derrubou um decreto irregular e inconstitucional do poder executivo que transformou o IOF, um imposto regulatório, em um imposto arrecadatório.

Esse fato, na prática, destituí, fecha, torna ineficaz, obsoleto, desnecessário, o Congresso Nacional, pois elimina dele uma de suas mais importantes prerrogativas, a de conter os excesso que possam ser cometidos pelo poder executivo, conforme prevê o Caput do artigo 49 de nossa carta constitucional, aprofundado em seus incisos, principalmente o V e XI.

Fato 2 – Depois da publicação de uma pesquisa que demonstra o aumento da popularidade de Lula em 3 pontos percentuais, graças ao projeto de marketing do governo que estabelece a guerra do “NÓS CONTRA ELES”, em associação aos reflexos danosos para a economia brasileira, causados pela sobretaxação estabelecida por Trump aos nossos produtos, e com a carta enviada ao governo americano, fica clara a posição do governo brasileiro em relação as tarifas a nós impostas. Para esse governo, o fato do Brasil se lascar, faz com que ele fique mais popular e forte perante a pobre e quase sempre enganada e manipulada opinião pública.

Elas, as tarifas, são a desculpa perfeita para motivar o aumento da popularidade desse governo desastroso, incapaz de administrar os negócios do país minimamente bem, portanto sacrificar nosso comércio, trazer prejuízo para nossas empresas, causar desemprego em diversos setores, é um preço aceitável para um governo canalha, que permitirá que isso aconteça para melhorar sua posição na disputa eleitoral.

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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