Brincando com Brecht

Se os tubarões fossem homens
O Analfabeto Político
usava uma imensa mandíbula:
A Máscara Do mal.

E as Perguntas De Um Operário Que Lê?
Esse Desemprego
Diz Aos que virão depois de nós:
O Vosso Tanque General, É Um Carro Forte.
e A Troca da Roda
é um simples
Elogio da Dialética.

O Maneta No Bosque
é A Exceção e a Regra.

Não Necessito De Pedra
Tumular
Mas sim
O Nascido Depois,
No Segundo Ano
De Minha Fuga.

Para Ler De Manhã e à Noite
A Minha Mãe
A Fumaça
A Cruz de Giz
Os Esperançosos…
Acredite
esses precisam
De Ajuda

Ele foi
Expulso Por Bom Motivo
Apenas
Esse será
Epitáfio Para Gorki

Quem Se Defende?
Se Fossemos Infinitos
os Tempos Sombrios
seriam leves.
Nada É Impossível

Pensamentos De Mudar Ferro
Refletindo Sobre O Inferno
Sobre a Violência.

As Boas Ações
Os que lutam
São como a Poesia do Exílio.

De Que Serve A Bondade
se nós
Os maus e os bons
Precisamos De Você
assim
Privatizado.

Com Cuidado Examino
Como Bem Sei.
Mas e
Quem Não Sabe?

1 comentário em “Brincando com Brecht”

  1. Desculpe, mas de todos os seus poemas este é o mais difícil de entender.
    Sei que há uma mensagem cifrada nas entrelinhas. Sinto, intuo isso. Gosto do poema, mas não consigo saber nem dizer porque!

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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