Brincando com Brecht

1comentário

Se os tubarões fossem homens
O Analfabeto Político
usava uma imensa mandíbula:
A Máscara Do mal.

E as Perguntas De Um Operário Que Lê?
Esse Desemprego
Diz Aos que virão depois de nós:
O Vosso Tanque General, É Um Carro Forte.
e A Troca da Roda
é um simples
Elogio da Dialética.

O Maneta No Bosque
é A Exceção e a Regra.

Não Necessito De Pedra
Tumular
Mas sim
O Nascido Depois,
No Segundo Ano
De Minha Fuga.

Para Ler De Manhã e à Noite
A Minha Mãe
A Fumaça
A Cruz de Giz
Os Esperançosos…
Acredite
esses precisam
De Ajuda

Ele foi
Expulso Por Bom Motivo
Apenas
Esse será
Epitáfio Para Gorki

Quem Se Defende?
Se Fossemos Infinitos
os Tempos Sombrios
seriam leves.
Nada É Impossível

Pensamentos De Mudar Ferro
Refletindo Sobre O Inferno
Sobre a Violência.

As Boas Ações
Os que lutam
São como a Poesia do Exílio.

De Que Serve A Bondade
se nós
Os maus e os bons
Precisamos De Você
assim
Privatizado.

Com Cuidado Examino
Como Bem Sei.
Mas e
Quem Não Sabe?

1 comentário para "Brincando com Brecht"


  1. Anônimo

    Desculpe, mas de todos os seus poemas este é o mais difícil de entender.
    Sei que há uma mensagem cifrada nas entrelinhas. Sinto, intuo isso. Gosto do poema, mas não consigo saber nem dizer porque!

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