Chuva de fogo
Chuva choveu
molhou gemeu
em teu louvor
desencantou
aquela dor
do velho amor.
Cheiro ardente
nunca mente
caminha a frente
de minha patente
lugar tenente
em meu contingente
viveu demente
mas não doente
de pouco amor.
Chuva que vem
molhar a gente
teu colo ardente
reluz desejos cadentes
refresca penitentes
com teu calor.
Obscena criatura
roxos lábios
mãos nas alturas
enlaça lamúrias
refaz
murmuras.
Plenas pétalas
Nuas.
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