Tatuagem

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Chame atenção.
Faça uma pequena pausa. A entonação demonstra sua intenção, seu pensamento.
Depois, uma pausa maior, que puxe uma outra idéia ou relacione duas.
Agora uma pausa ainda maior. Uma parada.
Dê um exemplo:
Faça suspense, insinue
Surpreenda;
Pergunte.
Depois, mude de assunto – isso sempre funciona.
Valorize os coadjuvantes, eles são mais importantes & necessários do que parecem.
Comunique-se.
Não se esqueça dos números, eles são indispensáveis.
Nem das equações. Nada funciona sem elas.
Maior?
É sempre igual
a valor. O contrario nem sempre é verdadeiro.
Não se esqueça. Todo inteiro é feito de partes.
Adicione!
Multiplique!
Fazer a diferença
é mais ou menos
Infinito
 
Republicado a pedidos…

4 comentários em “Tatuagem”

  1. Excelente poesia! Faz com que re-pensemos a qualidade do coadjuvante entre outras coisas. A parte é fator preponderante na constituição do todo. O maior sermonista da história, Pe. Antônio Vieira, dizia que o todo só era todo se as partes estivem em perene sintonia. Na mesma reflexão de Vieira, re-monto alguns questionamentos? O que é a parte? O que é o todo? Enfim, reflita em um silêncio cavalar. Gostaria que olhasse parte da minha poesia.
    Abraço!

    Eu,ela,nós…

    Angústia, medo, coragem… Somatizando e problematizando o meu ser!
    Nesse terreno inseguro… Fico mudo! Irresoluto…
    Líquido e sólido… Qual é o meu caminho?

    Algumas partes são sólidas…
    Outras líquidas, fugazes…
    E, o resto? É silêncio e movimento!

    Movo-me para todo lugar…
    Mas não chego a lugar algum!
    Impressões imediatistas me aprisionam…

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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