Que saudades que tenho da aurora da minha vida

O governante que não se preocupa com os julgamentos aos quais pode ser submetido, invariavelmente será condenado em todos eles.

Há o julgamento popular que é o mais imediato e visível, que graças ao advento da reeleição faz com que o governante subverta céus, terras e mares para não ser condenado, pelo menos não antes de se reeleger, e por isso mesmo acaba sendo condenado em outros julgamentos.

Há o julgamento das cortes de contas, nas várias esferas da jurisdição. Julgamentos em que quase sempre, de uma forma ou de outra, haverá algum tipo de condenação.

Há o julgamento criminal, nos quais ultimamente os nossos governantes têm sido penalizados, mesmo que a justiça também esteja precisando ser julgada.

E há o julgamento da história. Neste julgamento, a pena é o anonimato ou o esquecimento.

Sobre esse julgamento, desde que me entendo por gente, em nossa cidade, São Luís, e em nosso estado, o Maranhão, aqueles que primeiro são sempre lembrados como grandes governantes são respectivamente Haroldo Tavares e José Sarney.

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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