Movimentos Culturais

Nestes meus quase 65 anos, testemunhei o surgimento e o desaparecimento de alguns movimentos culturais.

Na minha juventude, nos anos 1970, foi a época da cultura dos Hippies, pessoas que lutavam pelo direito de fazerem as besteiras que ELAS desejassem fazer com a vida DELAS. Era o tempo do abandono da inocência do pós-guerra, dos ultrapassados anos 1950, e da conquista da liberdade a qualquer custo.

Agora, em minha velhice estou sendo obrigado a conviver com a cultura dos Wokes, que tentam obrigar TODAS as pessoas pensarem e agirem como ELES desejam. É o tempo da resgate da inocência abandonada, da quase que fanática caça aos culpados pelos males do mundo, da implantação forçada do politicamente correto e o último suspiro da liberdade individual.

Tudo indica que não estarei vivo quando no mundo estiver acontecendo um movimento cultural que consiga misturar de maneira inteligente e equilibrada essas duas formas de pensamento, que poderia muito bem se chamar de “Wordies”, ou “Mundismo”, um movimento que pregasse a defesa das liberdade dos indivíduos, bem como exigisse as responsabilidades destes para com todas as pessoas indistintamente, e para com a natureza, tendo o respeito, a solidariedade, a paz e o amor como pressupostos fundamentais…

… Um momentinho aí… Isso se parece muito com os ensinamentos originais de alguém!…

Vejam como são as coisas! Nos anos 1970 convivi com os Hippies, que lutavam pelo direito de as pessoas fazerem as besteiras que ELAS desejassem. Agora estou sendo obrigado a conviver os Wokes, que tentam obrigar as pessoas a pensarem e agir conforme ELES desejam.

Vamos mal!…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

Busca

E-mail

No Twitter

Posts recentes

Comentários

Arquivos

Arquivos

Categorias

Mais Blogs

Rolar para cima