Querida Adriana Marão,


segue abaixo um poema para que você coloque extraordinariamente nesse domingo em nosso blog. Não tive a menor condição de acabar de escrever a crônica que deveria mandar pra você e para o Ademir Santos editar na pagina de opinião do Jornal O Estado do Maranhão.
Espero que os nossos leitores apreciem.
O que seria desse portal se não fosse você!
Abraço,
JH

Tatuagem

* , ; . : … ! ? § & @ 1 # > = $ % + × ≠ ± ∞

Chame atenção.
Faça uma pequena pausa. A entonação demonstra sua intenção, seu pensamento.
Depois, uma pausa maior, que puxe uma outra idéia ou relacione duas.
Agora uma pausa ainda maior. Uma parada.
Cite, exemplifique:
Faça suspense, insinue
Surpreenda;
Pergunte.
Depois, mude de assunto – isso sempre funciona.
Valorize os coadjuvantes, eles são mais importantes & necessários do que parecem.
Comunique-se.
Não se esqueça dos números, eles são indispensáveis.
Nem das equações. Nada funciona sem elas.
Maior?
É sempre igual
a valor. O contrario nem sempre é verdadeiro.
Não se esqueça. Todo inteiro é feito de partes.
Adicione!
Multiplique!
Fazer a diferença
é mais ou menos
Infinito.

10 comentários em “Querida Adriana Marão,”

  1. cara, vi essa tatuagem no teu braço no avião e pensei que fosse louco. agora tenho certeza. ahahahah
    é na loucura que encontramos o sentido para os mistérios da vida. muito bom.

  2. se vc tem coragem publica

    O senador José Sarney subiu à tribuna do Senado para condenar a democracia na Venezuela. O mesmo Sarney, que quando governador, foi aliado obediente do regime militar.
    O senador José Sarney, antes que a morte de Tancredo Neves o elevasse ao poder, foi eleito vice-presidente por um Colégio Eleitoral. O mesmo Sarney que mudou as regras do jogo, aumentando seu próprio mandato de quatro para cinco anos em troca de concessões de rádio e TV para “amigos”. Como perguntou o deputado Joaquim Hackiel, aliado de Sarney no Maranhão, “se ele podia dar as concessões, daria para inimigos?”.
    É assim que eles tratam concessões públicas, que deveriam ser suas, minhas, nossas.
    José Sarney, exemplo de democrata brasileiro.

    Resposta: Tive que te dar uma ajudinha na revisão…

  3. Joaquim Nagib Haickel

    Resposta ao comentário abaixo: Você comete alguns erros históricos e histéricos graves. 1) Não preciso ser corajoso pra publicar seu comentário. Publicarei qualquer comentário desde que nele não haja grosserias, insultos ou ofensas. Preciso é de muita coragem pra aturar pessoas como você, mas estou praticando e chego lá. 2)Que democracia você acha que há na Venezuela, amigo!? 3) Quem foi eleito no colégio eleitoral foi Tancredo e talvez ele não se elegesse se Sarney e seus aliados não o tivesse apoiado. 4) Ao contrario do que você imagina, o mandato do presidente da república não foi aumentado na constituinte, foi diminuído em 1 ano. 5) Você não percebeu, mas está fazendo comentários que nada tem haver com o texto postado.

  4. Joaquim,

    Adorei este poema. Gosto de uma música de Chico Buarque que diz: ” Quero ficar em seu corpo, feito tatuagem, que é p/ lhe dar coragem, quando a noite vem…”
    Parabéns pela poesia.

    Um abraço,

  5. Tive o prazer de escutar vc recitando sua tatuagem na automa, achei sensacional, inteligente e criativo, além de exclusiva. parabéns!!!!!! Admiro vc. Abs Lia : )

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Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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