Vícios, emoção e sentidos.

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Todos nós, de uma forma ou de outra, somos uns viciados.

Você que me lê agora certamente é viciado em algo. Seja lá o que for, há algo que você faz, consciente ou inconscientemente, que se caracteriza como um vício.

Meus amigos sabem que sou um viciado. Reconhecida e potencialmente um viciado. Mas sou viciado unicamente em emoção, e é da arvore das emoções que todos os meus vícios, e eles não são poucos, se ramificam.

Comigo acontece mais ou menos igual a todo mundo. Ocorre que não sou viciado em drogas, álcool, tampouco em tabaco. Meus vícios são mais lúdicos, mesmo que não sejam menos viciantes, menos nocivos. São vícios e como tal causam dependência e trazem alguma espécie de incomodo e transtorno.

Para todo viciado, afastar-se de seu vício é algo muito difícil, e para mim não é diferente. Preciso me tratar, pois os vícios, cedo ou tarde, cobram seu preço, e cada tipo de vício tem um determinado preço a ser pago.

Não consigo ficar longe das emoções, sejam elas fortes ou fracas, minhas ou de outras pessoas. Pra mim emoção é outro nome que se dá para humanidade, é o cordão umbilical que nos liga com a mãe natureza.

A capacidade que nós temos em nos emocionar é diretamente proporcional a nossa evolução. Não estou falando aqui de emoções piegas, sentimentalismos de folhetim. Falo de emoção como a capacidade de entender os mecanismos dos relacionamentos naturais, antropológicos, sociais, culturais. Nada do tipo “… São tantas emoções!!!…”

Ser viciado em emoção pode parecer grave, e eu até acho que seja mesmo, desde que esse vício não seja consciente e que não se tenha nenhum tipo de sublimação ou controle sobre ele, o que na maioria das vezes é o que acontece mesmo.

Para mim emoção abrange tudo, mas suas subdivisões, suas faixas, suas raias, estão bastante claras.

No cardápio dos meus vícios de emoções poderia citar alguns com quadro clínico bastante importante e delineado.

Sou um viciado compulsivo nos cinco sentidos, nessa ordem: ouvir, ver, sentir o paladar, tocar(pegar, apalpar) e cheirar(aromas).

O vício de ouvir e de ver me levaram às artes, principalmente ao cinema, à literatura, às artes plásticas, à música… Esse vício me fez dependente dessas coisas sem as quais eu não consigo mais viver.

O vício de sentir sabor me transformou num glutão. Depois, por influencia dos outros sentidos, dos outros vícios de um procedimento cirúrgico, tornei-me um gourmet, mas continuo totalmente dependente dessa loucura que é comer.

O vicio de tocar, de pegar, apalpar me tornou uma pessoa mais afetuosa e carinhosa. Quanto ao olfato, ele já me tirou de muitíssimas encrencas e me colocou em outras tantas.

Minha compulsão por arte me toma muito tempo, atenção e me faz até esquecer outras coisas importantes que eu tenho a fazer. É ai que o vício começa a atrapalhar.

Imagino que o cinema aja em mim da mesma forma que as drogas agem em quem as usa. O mesmo acontece, com menos intensidade, com a literatura, com as artes plásticas… O cinema me faz “viajar” como se tivesse usando LSD.

Em outra esfera, não passo sem uma boa comida. E olha que tive que reduzir meu estomago, pois ainda não inventaram uma operação para reduzir o cérebro, que continua gordo. Para mim, de comilão a degustador foi uma grande evolução.

O tato e a capacidade de sentir o cheiro das coisas fazem com que eu me sinta parte do todo, da natureza, do mundo. Abraçar um amigo, tocar o pescoço de uma mulher ou sentir as a textura e a temperatura de um muro que seja, sentir o cheiro do pão saindo do forno, o perfume da moça na fila do cinema ou o cheiro que a chuva faz brotar do chão, são vícios dos quais não abro mão.

É bem verdade que tenho outros vícios menos nobres que estes, mas não vou tratar deles aqui com vocês, né!? Vou é procurar um bom analista ou ver um filme que me ajude a entender melhor como funciono ou quem sabe, como não funciono.

PS: Tentei mandar esse texto para uns amigos psicólogos, mas não consegui fazer contato. Espero não ter falado nenhuma heresia clinica ou técnica, no mais é assim que eu sinto meus vícios, minha emoção e para isso que servem os meus sentidos.

32 comentários para "Vícios, emoção e sentidos."


  1. Wellinton Martins

    Como quase sempre estava com insônia e passeando pela net deparei com esse seu texto depois de lê-lo, de me identificar com ele, de ver o quanto você falando de seus próprios vícios estava na verdade falando dos meus, de mim, relaxei e agora até que me deu um sonhinho! Valeu, brigadão.
    Ah! Você já pensou em dar palestras? Seria sensacional!

  2. Anônimo

    Muito bom! Gostaria de ter escrito essa texto, gostaria de sentir todas essas coisas.

  3. Anônimo

    Valeu deputado. Acabo de ler no Site do poeta Lima Coelho. Tá bombando. E vai bombar mais, pois é muito bonita!!!!
    http://www.limacoelho.jor.br/vitrine/ler.php?id=1119

  4. Larissa Teixeira

    Gostosa de ler. Parabéns nobre deputado

  5. Anônimo

    cara!!!massa!adorei!!!

  6. Anônimo

    Irada mesmo. Não conhecia teu blog. E nem sabia que havia um deputado maranhense assim pura emoção! Li no Site Lima Coelho e amei. Fiz um comentário lá também. Deus te proteja poeta!

  7. Anônimo

    Vc tem muita empatia com o mundo, com as pessoas, “tipo relação entre artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte.” Daí a emoção…
    Adorei a frase: “A capacidade que temos de nos emocionar é diretamente proporcional a nossa evolução”. Tem a ver com um conjunto complexo de coisas que nos formam ou trazemos conosco… Existem pessoas sem instrução que têm profunda sensibilidade (emoção) e sabedoria… E às vezes pessoas cultas com emoções e percepções de robô.
    Sua percepção parece ser muito especial.

  8. Anônimo

    Joaquim, seu artigo levou-me às lágrimas, lindo, sensível, verdadeiro e veja, Freud, há muito tempo atrás, já dizia que os artistas, os poetas, chegavam antes dos cientístas, teóricos no quesito “Vícios, emoção e sentidos”…Parabéns!

  9. Anônimo

    Esse teu artigo, assim como alguns particularmente especiais, vc poderia desmembrar ainda em mais uns 3, pq vc toca em muita coisa interessante que poderia ser abordada isoladamente.
    Desculpe a ousadia da sugestão… é que gostei muuuuito desse texto rsrs

  10. Anônimo

    Gostei muito de sua emocionante crônica

  11. Anônimo

    Olhe deputado, se metade de suas emoções e ternura se fizessem presentes no cotidiano da política, eu poderia dizer que você é um deputado nota zilhões. Não importa o partido, que nem sei qual é o seu, mas parece que é ligado à ala conservadora da política maranhense. Mas por que deputado? Não combina. Ah, li sua crônica no Site Lima Coelho, onde ela está bombando

    Resposta: Não me acho conservador, me considero até bastante inovadorzinho!!! Mas como esse negócio de posição depende do ponto de vista do observador, talvez se você visse as coisas pelo meu ponto de vista… De qualquer forma deve ser bom que eu sendo assim como sou, esteja onde estou… Ah! Muito obrigado por suas palavras.

  12. Anônimo

    Gostei muito. Doce mesmo. Nossa deputado vc está bombando mesmo no Site Lima Coelho, fui lá.

  13. Ludwig Almeida

    Acabo de ler seu blog,como sempre faço,na verdade um poço de sabedoria.
    Forte abraço meu Amigo virtual

  14. Anônimo

    Prezado deputado, sempre acho confiáveis as pessoas que sabem falar dos limites humanos e de suas carências exemplificando com suas vidas.

  15. Anônimo

    Cabra corajoso!

  16. Mama

    Incredible ! Fantastic !
    knowing and understanding you the way that I do, you really define yourself very well !
    Congrats my dear !!

  17. Goreth Rocha

    Um crônica do fundo do eu. Gosto muito de escritos assim.

  18. Anônimo

    Deputado, impressiona-me o seu jeito terno ao escrever

  19. Anônimo

    O ser humano é um bicho que vive de equívocos. Passa a vida inteira como um bebê, experimentando tudo através dos sentidos e morre sem alcançar a maturidade e a sabedoria. Vaidoso até a última gota de sangue acomoda-se na definição que o diz ser racional e convicto da verdade impostas pelas definições (criadas pelo próprio homem) chama de emoção o solo das dopaminas, adrenalinas, serotoninas, etc. e, até ousa chamar de amor.
    Meu querido imortal tudo o que tu. acreditas ser emoção nada mais é do que hormônio. Não é tu, de fato, o viciado em emoções, em sensações (que são atividades sensoriais) e sim teus hormônios que são viciados neles mesmos. Como tudo, os hormônios também seguem a lei da sobrevivência e te usam para não morrerem. E os hormônios, eu te garanto, são mais inteligentes do que tu. Te enganam sem nem precisarem de planos.
    Venha para meus braços que eu acabo com teus vícios criando um novo vício. A escolha é tua, viva até morrer como um bebê ou morra como um iluminado..
    Saudações
    Lúcifer

  20. Joaquim Nagib Haickel

    Resposta ao comentário abaixo: Muito agradecido pela sua generosa oferta amigo Lúcifer, mas gosto demais de meus vícios e deles não abro mão. E porque os trocaria por qualquer outro vício!? Estes são meus e eu os cultivo e prezo. Fique com os seus que eu fico com os meus.
    Quanto ao fato de ser emoção ou hormônio, pra mim não faz a menor diferença o nome que se dá, o que importa é a sensação que me causa e o que eu sinto.
    Abraço iluminado.
    Joaquim Nagib Haickel.

  21. Anônimo

    Putz Joaquim, que cantada mais pública, hein? ahahahahahhaha. A pessoa pirou legal.
    Mas já que ela gosta tanto de hormônios, embora não entenda pissirica deles, sugiro a leitura de um belíssimo ensaio de uma médica maranhense, que é puro tesão e poesia em forma de prosa. É uma fera erótica discorrendo sobre os ferormônios
    http://www.mhariolincoln.jor.br/index.php?itemid=1440
    Chama-se ADOLESCER DE AMOR NO OUTONO DA VIDA, no qual diz:
    Namorar e “adolescer” de amor no outono da vida é só para pessoas viciadas em endorfinas – substâncias fabricadas na hipófise que produzem euforia, relax, bem-estar e prazer; melhoram a memória, o humor e o sistema imunológico; aumentam a resistência, a disposição física e mental; amenizam dores; e possuem efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos. São conhecidos 20 tipos de endorfinas, mas a é beta-endorfina a que proporciona efeito de lua cheia e céu azul profundo repleto de estrelas, barulho de mar, de cachoeira… TUDO, ao mesmo tempo (…)

  22. Anônimo

    Quem escolhe batalhas nunca chegará a ganhar a guerra, pois para isso é preciso lutar Todas as batalhas. Sem exceção.

    Resposta: Discordo radicalmente! Na guerra assim como na vida, vence quem sabe escolher os adversários e os locais das batalhas em que se deve lutar, isso faz com que se tenha de inicio uma vantagem de pelo menos 50% sobre qualquer adversário.

  23. Anônimo

    Que tipo de guerreiro é v que ESCOLHE os adversários e o local da batalha? Que regras vc segue para escolher adversários e locais? Escolheria vc alguém claramente mais inteligente, mais poderoso e mais municiado do que vc?

    Resposta 1: Guerreiro inteligente. Daquele tipo que adora de vencer as guerras, de maneira nobre, que acredita que vale a pena viver, não apenas sobreviver!
    Resposta 2: Sigo a coerência, a lógica e o bom senso. As minhas!
    Resposta 3: Eu escolheria! Desde que acreditasse que mesmo o adversário fosse tudo isso mais que eu, mesmo assim pudesse vencê-lo, tal qual Davi fez com Golias.

  24. G

    Suas respostas aos comentários de seus leitores, são tão boas quanto os seus texto. Meus parabéns! Você é simplesmente fantástico, tem uma inteligência privilegiada, uma cultura invejável, uma sensibilidade incrível, uma presença de espírito digna dos grandes e eloqüentes oradores e argumentistas, além de um tom irônico que faz parecer na verdade coisas de um menino travesso, teimando, com os pais, com os coleguinhas ou mesmos com os professores.
    Esse tal de Lúcifer(o comentarista) que se prepare pra você. É capaz de você apagar-lhe todas as chamas. Não gostaria de estar na pele dele debatendo com você! Gostaria na verdade de estar bem mais próxima e poder observá-lo mais de perto. Deve ser uma sensação fantástica! Vícios, emoções ou hormônios… Todos seriam muito bem vindos…

  25. Anônimo

    Que tipo de guerreiro é v que ESCOLHE os adversários e o local da batalha? Resposta: Guerreiro inteligente. Daquele tipo que adora de vencer as guerras, de maneira nobre, que acredita que vale a pena viver, não apenas sobreviver!
    Não existe nada mais nobre do que a vida e não é adorando vencer guerras, onde v. escolhe CONTRA quem lutar que v. descobrirá o valor que a vida tem. Se v. soubesse não estaria apenas sobrevivendo, já terias descoberto que não há nobreza alguma em escolher adversários, pois o único ato nobre é viver para provar quão nobre é a vida, inclusive a vida dos supostos adversários. Não existe nobreza nenhuma em vencer alguém. A vida não é um jogo onde alguém tenha que perder para o outro ganhar. Enquanto for assim será sempre tempo de revanche… Viver assim é morrer todos os dias, devagarzinho, assombrado pela presença invisível do adversário.

    Resposta: Até Dom Quixote escolhia seus adversários!

  26. LÚCIFER

    Que regras vc segue para escolher adversários e locais? Resposta: Sigo a coerência, a lógica e o bom senso. As minhas!

    Suas regras, sua coerência, sua lógica, seu bom senso… E as regras, a coerência, a lógica e o bom senso do adversário? Devo inferir que os adversários não têm direito a regras? Que não são coerentes? Que não exercitam a lógica e que não têm bom senso? Qual é então a tua lógica, bom senso e coerência quando és tão possessivo até no uso do pronome? Se teus adversários tiverem bom senso nunca quererão ser os escolhidos para tão desleal embate. E teus amigos que cuidem de rezar pela tua cartilha, se eles tiverem algum senso. Realmente v. tem muitos vícios e o pior deles é querer sempre vencer. Não importa quem, nem como.

    Resposta: Busco sempre a vitória em minhas guerras. Cada um tem suas armas, minha coerência é uma das das minhas, quem quiser que escolha as suas.

  27. Anônimo

    Escolheria vc alguém claramente mais inteligente, mais poderoso e mais municiado do que vc? Resposta: Eu escolheria! Desde que acreditasse que mesmo o adversário fosse tudo isso mais que eu, mesmo assim pudesse vencê-lo, tal qual Davi fez com Golias.
    Aconselho-o a escolher sua funda e a coletar as mais perfeitas pedras no rio, pratiques bastante até seres capaz de com uma única pedra atingires a testa (que fica na cabeça, bem acima dos olhos) para enfrentares o Golias que tu mesmo és. Se achares que podes vencer-te. Se achas que podes vencer a tua própria mente. Não tem problema Golias já aceitou tuas regras. Ou será se foi ele, espertamente, que estabeleceu as regras para não ser derrotado?
    Anime-se a torcida está toda do seu lado. Até assim não tem quem torça por Lúcifer. Viva o poder da mentira! Fique tranqüilo eu tb torço por você. Só não posso seguir a tua cartilha. Vc já esqueceu por que me transformaram em demônio?

    Resposta: É difícil discutir com quem sabe tudo. Eu só quero saber um pouco mais.

  28. Anônimo

    Oi deputado/poeta/prosador….
    O seu post de hoje (17/02) é muito bom e nele vc se aproxima do escritor livre-pensador. Mas quero escrever agora sobre “Vícios, emoção e sentidos””, para complementar um comentário aqui sobre ADOLESCER DE AMOR NO OUTONO DA VIDA, da Dra. Fátima Oliveira, que é deveras entontencedor, por ser rigorosamente científico e escrito em prosa poética, e nele estão claras as explições da origem das emoções, deveras um processo físico-químico.
    “… É assim o mundo da afetividade humana: uma sucessão de reações físico-químicas, controláveis pela racionalidade. Até certo ponto, a depender do “treino” ou adestramento, mas também das interdições. Parece animalesco. E é. A diferença é que pessoas são dotadas de racionalidade e de livre arbítrio e podem usá-los adequadamente ou não, a depender do que o meio em que vivem convencionou como aceitável para a convivência civilizada.”

  29. Anônimo

    NÚMERO 25 –> Dom Quixote, o personagem, não escolhe seus adversários. ELE IMAGINA QUE TENHA ADVERSÁRIOS e assim duela até com moinhos de vento. O louco sempre imagina que tem adversários, inimigos, bodes expiatórios, pedras, pernas e rasteiras…

    Resposta: Ele, em sua loucura, os escolheu!

  30. Anônimo

    Número 26  A qualidade de ser coerente é ser capaz de pelo exercício da lógica alcançar a harmonia. Assim posto, infira que ser coerente é descobrir o denominador comum que o liga às outras pessoas, não o que o separa. Parta do princípio de que TODOS querem viver, serem felizes e todos IMAGINAM, como você, que são coerentes.
    Se a coerência é uma das suas armas é muita incoerência você imaginar que é você quem estabelece as regras. Você nunca admitiria perder uma guerra mesmo que essa lhe custasse a felicidade, o amor e o melhor amigo? Cuidado com seu orgulho, cuidado com seu vício de sempre querer vencer. Quem é capaz de amar depõe todas as armas. Entrega-se. Deixa-se vencer. Ou vc costuma amar e praticar o amar armado?

    Resposta: Isso já tá ficando chato! Minha coerência é estabelecida por mim, com base em meus valores.

  31. Anônimo

    Número 28  UAU! Acho quem nem tudo está perdido no reino de La Mancha. Finalmente apareceu alguém que se ainda não põe em prática as informações científicas, exercitando pela racionalidade o controle das reações físico-químicas, pelo menos já está bem informado. Entendeu direitinho a mensagem do livro. PARABÉNS.
    É isso meu caro viciado. Ou você está no controle ou você é controlado pelas reações físico-químicas. Ou você é racional ou irracional… Ou você é humano (de fato) ou você é um animal. Acorde belo adormecido. Exercite a coerência. Se o homem fosse racional não estaria escrevendo sua história a história das guerras. Hormônios en gard! A Terra já seria o paraíso e não o inferno.
    Não basta ter ciência, saber, é preciso por em prática e é aqui que entra o famoso livre arbítrio.

    Resposta: O homem é racional mas nem sempre está correto.
    PS: agora já chega!

  32. Paola C. Schroeder

    Na verdade estou mandando este comentário com o objetivo de conseguir seu e-mail ou outra forma de contato. Pois gostaria de conversar sobre essas coisas que você escreveu. Tem uns três pontos que me chamaram muito minha atenção. Deixo aqui meu e-mail: [email protected]

    Grata!

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