A noite

A noite
é escura
tem estrelas,
as vezes lua.

Luas.

Tem maçãs,
E tem pêras,
as dos teus seios,
Tem a maciez de tuas ancas,
tem também a dureza
das paredes, da calçada
e de teu coração.

A noite daqui talvez não seja igual a  noite de lá,
as pessoas daqui não são iguais.

As de lá,
não são.

Estavam,
estas vão,
em vão.

Foram.

De noite ou de dia
o que não muda!?

Meu coração.

Passa bem.

Passe bem.

2 comentários em “A noite”

  1. Me desculpe, é que sou seu leitor há muito tempo, gosto muito de tudo que você escreve, mas este é o primeiro poema seu realmente ruim que já li. O que é que está havendo com você? Espero ler algo bem melhor que isso da proxima vez que acessar seu blog. Abraço!

    Resposta: Concordo com você, acho também que esse poema é realmente bem inferior aos demais, mas ele está inserido num determinado contexto que me fez publicá-lo.
    Fico feliz de você ter feito esse comentário, pois ele me propicia agradecer a todos os meus leitores e comentaristas, independente de gostarem ou concordarem com o que eu escrevo. Neste tipo de mídia, o comentarista é uma parte bastante importante. Se o leitor é o combustível, ele é o aditivo. São os comentários que muitas vezes estabelecem o equilíbrio e o dialogo no blog.

  2. Gostei deste poema. ” A noite” pode levar as pessoas à reflexão, à tomada de atitudes, à mudanças enfim. Ao dormirmos o inconsciente, que é um trabalhador incansável, presentifica-se através dos sonhos. E se as pessoas, ao acordarem, lembrarem de seus sonhos? É ótimo lembrar dos sonhos, dizer deles…um dia pode ser mais feliz depois de uma noite onde o sono alimentou os sonhos.Então ” A noite” escura pode promover um dia claro. Só depende de cada um.
    Você concorda “não”?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

Busca

E-mail

No Twitter

Posts recentes

Comentários

Arquivos

Arquivos

Categorias

Mais Blogs

Rolar para cima