Conversa com fiador.

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Tenho deixado que o tempo passe para que eu possa maturar os acontecimentos, assimilar os fatos e os sentimentos resultantes deles e sintetizar de forma mais efetiva e verdadeira tudo o que se passou antes, durante e logo depois dessas últimas eleições.

O fato de não ter me candidatado me deu a possibilidade de ver com mais clareza, com menos comprometimento, todo o cenário e observar mais atentamente os personagens dessa história. Pude analisar o roteiro com mais liberdade. Alforriei minha intuição antes um tanto escravizada pelo instinto de sobrevivência eleitoral do “deputado”. Observei o figurino, a iluminação, o som, os figurantes. Procurei fazer isso sem nunca perder o foco, a coerência.

Eu já via antes e tenho visto hoje que infelizmente, cada vez mais, a política de um modo geral, principalmente a maranhense, torna-se mais maniqueísta e sectária.

Maniqueísmo, como já disse em outra oportunidade, é a filosofia dualística que divide o mundo entre o Bem e o Mal, entre aqueles que são de Deus e os que são do Diabo. Diz que a matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom, fato que define sua falha crucial, pois se não houver espírito, não haverá o bem, só haverá o mal, não permitindo nem um meio termo.

Maniqueísta então passou a ser o adjetivo dado a tudo que estabelece o confronto entre duas teses ou correntes, deixando claro desde logo que um é mau e o outro é bom.

Já o substantivo sectarismo, que é usado geralmente com conotação pejorativa, pode ser definido como visão estreita, intolerante ou intransigente. Muitas seitas, religiões, correntes filosóficas e políticas têm uma visão proselitista das verdades que pregam, assim sendo, algumas atitudes de grupos ideológicos também passam a ter comportamentos sectários na defesa ferrenha de seus ideais.

O maniqueísta sectário é a pior espécie de pessoa que pode haver. O sujeito não vê as nuances, só o preto e o branco, o claro e o escuro, e ainda por cima acredita que o jeito dele pensar é o único possível, o único correto e não admite que outros divirjam. A existência desse tipo de gente não é privativa deste ou daquele grupo, tem deles por todo lado.

Foi com atores com essa formação que se fez o show das últimas eleições, foi esse o enredo que assistimos na última campanha e que ainda estamos vendo nesse segundo turno da eleição presidencial.

No Maranhão, de um lado a “oligarquia” e do outro os “paladinos da justiça”, os “mocinhos” da história.

O mais engraçado é que havia dois atores lutando desesperadamente pelo papel de mocinho. A certa altura me senti num Western antigo, onde dois pistoleiros duelam para ver quem teria o privilégio de desafiar o velho delegado, que na juventude desbancou o chefão do local, estabelecendo-se na cidade. Sempre a mesma velha história.

Acontece que no calor da luta, e isso ocorre com todos, nos esquecemos de alguns fundamentos básicos de lógica e de coerência, duas coisas indispensáveis em tudo na vida, em roteiros de cinema e em campanhas políticas também.

Há dois anos, logo que Castelo venceu a eleição para prefeito de São Luís, eu disse que o deputado Flávio Dino faria de tudo para comandar a oposição ao grupo Sarney.

Disse então e repito agora que o projeto de Flávio, mais que ganhar aquela ou essa eleição, era o de sepultar todo aquele que pudesse se arvorar de líder dos desejosos de tomar para si o poder em nosso Estado. Ele é capaz, preparado e jovem, tem o tempo a seu favor, mas falta-lhe elenco, equipe técnica, produção…

Definitivamente nós temos ganhado todas essas lutas porque nossos opositores são bem piores que nós. Todas essas vitórias tem nos feito cometer um erro básico, oriundo de um ensinamento do grande filósofo do futebol, Neném Prancha: “Time que está ganhando não se mexe”.

Mesmo perdendo a eleição ao governo, Flávio Dino passa a ser agora a referência de oposição que temos. Jackson que teve uma votação insignificante em São Luis despede-se da política de forma triste, menos devido à sua biografia e mais por causa de suas escolhas quase sempre equivocadas. Imperatriz nos manda um recado: “Ei pessoal! Levem-me a sério. Parem de tentar resolver os problemas amadoristicamente”. Balsas e Santa Inês são reflexos da nossa falta de ligação direta com as cidades, com o povo. Turiaçu é um caso raro da conseqüência do trabalho dos adversários.

Com sua performance eleitoral Flávio enterrou a quase todos os seus parceiros: Jackson aposentou-se. Zé Reinaldo é o que sempre foi – nada. Vidigal pode se candidatar a prefeito de Caxias ou a deputado, mas é só. O único que continua vivo é Roberto Rocha que além de jovem sonha com o apoio dos governadores de seu partido, o PSDB, que irão começar a trabalhar o nome de Aécio Neves, caso Serra naufrague. Castelo e Madeira navegam nas mesmas ondas, mas contra eles jogam o tempo e o espaço respectivamente.

Emerge destas eleições, no entanto, um nome novo. Edivaldo Holanda Júnior que obteve uma magnífica votação em São Luis e tem tudo para abocanhar uma parte importante da oposição e até uma fatia considerável do grupo Sarney, torrão no qual me incluo, em torno de uma futura candidatura sua a prefeito de São Luis. Mas isso é tema para outra conversa.

11 comentários para "Conversa com fiador."


  1. Raiflan Braz

    Excelente análise! Mais uma vez você mostra que seus pensamentos e conhecimentos devem ser levados em consideração. Abraço!

  2. Paulo Ricardo

    O Edivaldo Holanda Junior realmente é o melhor nome para 2012

  3. Fenanda Andrade Moreira

    Deputado Joaquim o senhor como sempre escrevendo sobre assuntos importantes e abordando-os de forma objetiva e direta, mesmo que para isso se utilize de metáforas sempre bem colocadas. Porém gostaria que o senhor aprofundasse um pouco mais a sua analise sobre as últimas eleições, sobre os ocupantes das 63 vagas do poder legislativo de nosso estado, sobre os possíveis cenários da próxima administração da governadora Roseana e da eleição de prefeitos de 2012.

  4. Mauricio Fernandes Lima

    Caro Dr. Joaquim Haickel,
    Aproximadamente 6 (seis) meses venho acompanhando seus textos no Domingo, no Jornal o Estado do MA. Começei a gostar da forma como escreve, sempre em primeira pessoa e falando de assuntos que o rodeiam. Venho acompanhando seus posicionamentos, me supreendi por não ter saido candidato, mas com a leitura do texto, no qual vc explicou, começei a entender melhor as suas razões. Hoje admiro vc como politico e escritor. Sua trajetoria muito respeitada faz com que eu venha deixar aqui minha estima consideração, ainda mais vc agora falando bem do meu amigo Edivaldo Holanda Jr. Esse garoto só tem a crescer. Ele não é oposição e nem situação, ele é POSIÇÃO. Posição politica, posição religiosa e familiar. Isso que é a grande chave do sucesso de grandes politicos no Brasil.
    Uma grande abraço Dr. Joaquim e continue escrevendo texto maravilhosos como sempre escreveu.

    Mauricio Lima

  5. ex-amigo

    é uma pena quincas que poucas pessoas em seu grupo político saibam ler e menos ainda sejam seus leitores, sendo que os que são não tem capacidade de interpretar o que está dito nesse seu texto, que se é bom por um lado, trás em si um erro capital, tenta livrar a cara do sarneyismo sobre as mazelas do nosso estado
    você é um talento desperdiçado, um poeta que prefere a política, um político que prefere os negócios, um empresário que prefere o lazer
    nem se preocupe que eles não vão lhe dar nada no futuro governo da branca, eles não dão valor para quem tem, só valorizam quem lhes interessa e você pensa meu camarada, isso é muito perigoso para eles, é só ver a história: eles fizeram pedro neiva, castelo foi um erro deles, fizeram luis rocha, joão alberto, se aproveitaram de cafeteira, lobão foi um acidente, tanto que lhe cortaram logo as asas, e por fim zé reinaldo, mas não contavam com o efeito alexandra… eles jamais dariam oportunidades para alguém como gastão ou como você
    vá pra casa e conforme-se com o fato de suas rádios e televisões receberem mídias do governo

  6. Railson Lima

    Joaquim

    O texto é um dos melhores aqui postado. Tenho em mente que o grupo que se levanta sem articulação, base e força (comunitária, financeira e política) só tem a perder. Falamos muito do grupo que ai está. Mas nenhum outro tem cabeças pensantes como vocês. Talvez não seja o melhor, mas é foi o que mais se mostrou habilitado a posição disputada.

    Nunca tivemos tantos “jovens” na política que antes era maioria dos ‘experientes’. Vivemos hoje uma renovação que ecoou por todos os cantos desse Maranhão. Nome de jovens viraram gritos na boca da população que queria essa tal da renovação.

    Neto Lima, Fufuquinha, Eduardo Braide, Evangelista… e Holanda Jr.
    Este ultimo com mais força. Sua votação foi maior que a do mais experiente que concorria ao governo aqui em São Luis.

    Não só aposto nele em 2012, mas 2 anos depois veremos ele novamente. Se é que me entende.

    Veremos vereadores jovens nessa eleição que esta próxima. O povo é que manda!

    Abcs e a luta continua

    Railson Lima
    (18 anos)

  7. José Alencar – Advogado

    Concordo em parte.
    Mas olha, no grupo Sarney vai ter gente boa despontando, o problema é que os jovens de lá às vezes desprezados pelos mais antigos por causa da inveja, aí voçê acaba matanda a plantinha que está nascendo só por pura inveja, sem contar, na trupe de bajuladores (ô raça) que atrapalham e muito a Governadora Roseana.
    Lembro de Salomão, o mais rico homem do mundo e o mais sábio governante, ele detestava bajuladores, dizia que era a pior raça de gente que existia, e é mesmo, são os tais maniqueístas sectários, espero que este Governo prestigie profissionais de ponta, sérios, compromissados com o real desejo de Roseana, fazer um governo histórico pro Maranhão, com desenvolvimento sustentável tanto campo social quanto econômico, cuidando do Estado, e que esta não caia nunca mais, nem a prefeitura de São Luís em mãos erradas.
    Ab.

    José.

    Resposta: Como tenho certeza que quando você diz:”aí voçê acaba matanda a plantinha que está nascendo só por pura inveja, sem contar, na trupe de bajuladores (ô raça) que atrapalham e muito a Governadora Roseana.”… Não está se referino a mim, está falando de um modo geral, devo concordar, mas com uma ressalva, nesse meio não tem esse negócio de plantinha, todo mundo já nasce taludo nessa horta.

  8. gilberto

    parabéns ótima analise, mais como dizem os jogadores de futebol sua era passou eo jogo é outro. digo isso porque vc teve oportunidade de mudar e fazer alguma coisa pelo nosso estado e honestamente acredito que não fez, adotou uma postura de escravocrata da era moderna, ou seja, povo bom é aquele que vota sem saber por quê. pelo tempo que vc passou onerando os cofres do estado e sendo filho do senhor haickel politico sério e corajoso era para no minimo vc ter tido autonomia e não teve, preferiu comer migalhas de pão dormido, agora vem com esse discurso ou melhor essa prosopopéia de romano com cara de grego. brincadeira, o maranhão precisa ser levado a sério, e não venha com aquela estoria de que nos meus mandatos eu fiz isso ou aquilo, a caixa de resonância da politica que é capital (São Luis) desconhece seus feitos pelo nosso estado e quando muito vc fez foi apoiar as materias aprovads em plenário, faço esse comentário não por falta de respeito a sua pessoa, mais pela função que exerceu no estado e digo mais, se vc colocasse essas idéias pra funcionar na casa do povo com certeza a politica não te abandonaria de forma melancólica, o que se espera de um politico é que ele tenha compromisso com o povo, coisa que vc não teve. foi feito politico pelo pai (haickel) mais nunca foi politico, tanto é que quando alguém se refere ao nome deputado joaquim vem logo a pergunta, o mestre cuca ou o contador de historias. então senhor joaquim, o que posso dizer é que o maranhão ou melhor a casa do povo deve respirar mais leve e não se zangue o comentário não é pesoal é funcional e na condição de cidadão maranhense que paga seus impostos em dias com suas obrigações, passar bem.

    Resposta: Eu poderia simplesmente deletar esse seu comentário, mas como tenho certeza de que ele é motivado por algum recalque, algum problema de sua parte, vou aceitá-lo e respondê-lo, para assim provar-lhe o quanto você está equivocado no que diz respeito à minha pessoa, e quem sabe assim possa ajudá-lo a superar alguns de seus traumas.

    Que bom que você achou a minha análise boa, fico feliz com isso.
    Quanto ao fato de minha era ter passado, não me parece que você seja a pessoa mais gabaritada para dizer isso, primeiro porque você se esconde atrás de um pseudônimo, não tem coragem suficiente para dizer o que pensa abertamente, logo não tem moral para criticar ninguém. Primeiro vista calças de homem, tome coragem e posicione-se. Eu faço assim desde muito cedo, pois tive pai e mãe para me ensinar como ser uma pessoa íntegra. Tenho defeitos, e não são poucos, mas covardia não é um deles.

    Todas as oportunidades que me foram dadas para mudar a história em minha volta, para influir, seja no cenário ou no próprio enredo, eu o fiz, posso até ser acusado de não ter feito isso com a necessária competência, mas fiz sempre em busca do maior acerto.

    Escravocrata da era moderna é uma acusação absurda! Esse é um pecado que jamais cometi. A liberdade é um bem que defendo a todo custo, acima de tudo.

    Não sei quem é o senhor seu pai, mas o meu me deu tudo que tenho, não apenas materialmente, mas principalmente ele me possibilitou adquirir uma formação sólida como gente, como pessoa, como homem, coisa que muita gente poderia ser e não é, pois estão mais voltados para o negativo, a inveja…

    Se você soubesse a diferença entre estória e história eu até tentaria lhe explicar o que é mesmo ser um parlamentar, pois você deve ser do time de Tiririca, daqueles que querem saber o que é $er ou melhor, o que fa$ um deputado.

    Quem me conhece sabe o que fiz em todos esses anos como político, como deputado e como parlamentar, que são coisas muito diferentes, mas você não conseguiria entender.

    Não me candidatei a deputado nas últimas eleições porque não quis. Não nasci deputado, existem coisas tão importantes quanto isso pra se fazer na vida, se assim não fosse o que seria de gente como você?

    Como deputado, sou representante do povo sim, e os 33.000 eleitores que votaram em mim estavam prontos para continuar me apoiando, com algumas exceções, pois estes foram “convencidos” a apoiar outros candidatos mais “fortes”. Havia muita gente que nunca votou em mim que também queria me apoiar, mas resolvi que era hora de dar um tempo. Sou assim, só faço o que quero, dentro das minhas modestas limitações, é claro.

    Minha primeira eleição foi feita quase que totalmente pelo meu pai, isso é verdade, mas o mandato quem exerceu fui eu. Foi ele quem me deu a vida, inclusive a política, mas fui eu quem se sustentou em pé e caminhando. O segundo mandato foi também meu pai quem me elegeu com seu prestígio, mas fui eu quem foi o constituinte mais jovem da história do Maranhão. Em meus outros mandatos meu pai já não estava vivo para me ajudar, mas mesmo assim me ajudou muito, pois foi com base no que ele me ensinou que pude construir uma imensa rede de amigos, dos quais tenho respeito e consideração.

    Pronto. Morra de inveja. Eu mesmo sem mandato eletivo tenho o respeito de toda classe política e do povo do Maranhão, pois todos sabem de minha capacidade, de minha coerência, de minha lealdade.

    Ser conhecido por ser bem mais que apenas deputado muito me honra. Ser escritor, ser gourmet, ser cineasta, ser jogador de basquete… Ser o que sou me honra e muito, talvez seja esse o seu problema, você não se orgulha do que é e ai precisa tentar desmoralizar aqueles que lá no mais profundo de seu inconsciente você admira e gostaria de ser como.

    Pronto! Resolvido o seu caso. Agora você vai me chamar também de psicólogo, cuidado, pois o ultimo que fez isso em tom de ironia e deboche, não conseguiu se reeleger.

    Não se preocupe! Como eu poderia me zangar com você!? Isso que você escreveu me possibilitou dar-lhe essa resposta que acredito ser suficiente inclusive para curar-lhe de seu recalque e de sua inveja ou quem sabe agravar o seu caso que tudo indica ser sério. Procure um especialista.

  9. Carlos Alberto Moraes

    Boa resposta Joaquim, esse tal de Gilberto deve ser um desses vermes que não conseguem ser nada na vida e ficam querendo botar defeitos em pessoas corretas como você.
    Saiba que seus amigos lhe admiram muito e que mesmo aqueles que não concordam com seus posicionamentos políticos tem por você grande respeito, como era o caso do saudoso Mauro Bezerra, dos ex-deputados Aderson Lago e Luis Pedro, sem contar com o atual prefeito de Pindaré, de quem já ouvi que você, apesar de adversário é um político sério e confiavel.
    Mande esse Gilberto catar coquinho.

  10. Maria

    É Joaquim, ninguém atira pedra em fruta podre e nem chuta cachorro morto. Que tanto interesse por alguém que está saindo da política de forma melancólica, como ele mesmo disse acima. Se assim fosse, porque alguém perderia tempo lendo seus textos, passando por seu blog, comentando sua vida? Tem que ser alguém muito desinteressante e sem atividade alguma para fazer, pois não encontrou nada melhor que comentar sobre uma pessoa tão decadente assim?

  11. mARCO aURÉLIO eSTRELA

    Joaquim, quando voce diz que Diogo Mainardi trata-se de “um babaca pernóstico e arrogante”, eu me recordo da edição de um conhecido programa televisivo no qual ele afirmava que seu colega poeta Bob Dylan não passava de um caipira desafinado” Qualquer escritor ou repórter que viveu a efervecencia dos anos 70 Ano da Era de Aquário… Beathes… Roling Stones…
    Socialmente, drogas, rock in roll, Woodstock… anos que acenderam o rastilho da pólvora cultural, segmento da contracultura dos anos 60, não poderia jamais chamar o grande representante daquela geração, o único poeta cantor a ser indicado ao Nobel de literatura (2008) o compositor da canção, Like a Rolling Stone, escolhida como a melhor de todos os tempos, pela revista Rolling Stone e que em 2004 pela mesma revista foi escolhido , como o 2º melhor artista de todos os tempos,
    Ele sim o Sr. Mainardi às vezes perde o tom nos seus comentários e nas suas opiniões repletas de um radicalismo desnecessário . Arrisco-me a dizer que o Sr. Mainardi deixa claro o tamanho de seu desconhecimento sobre esse assunto , quase que proporcional ao tamanho da minha falta de entendimento sobre suas opiniões políticas, que sinceramente, pela necessidade de ter que criar, o vejo em alguns momentos como aquele profissional que faz o enchido (embutido) , feito de carne de porco temperada de determinados tipos de salsicha.
    Obrigado pela oportunidade
    Um grande abraço
    Marco Estrela

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