Nunca quis tanto estar errado!

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Este texto foi concebido para ser publicado expressamente no dia 7 de abril de 2018, data limite de filiações partidárias, para quem desejar concorrer a um mandato nas eleições de 7 de outubro deste ano. Faço isso para analisarmos o quadro político maranhense neste momento, e para com base no que estiver posto neste instante possamos antever alguns possíveis cenários do pleito que se avizinha.

Flávio Dino concorrerá a reeleição e é certa sua presença em um eventual segundo turno, podendo até, dependendo das candidaturas que se apresentem, vencer logo no primeiro.

Roseana Sarney, se for realmente candidata, é a mais bem avaliada pelas pesquisas feitas até aqui para estar na disputa do segundo turno contra o atual governador.

Eduardo Braide aparece em terceiro em algumas pesquisas feitas até agora e é o único candidato que os governistas temem enfrentar em um possível segundo turno. O motivo deste temor, inconfessável pelo grupo palaciano, se deve ao fato de Eduardo ser uma incógnita eleitoral, um deputado estadual que surpreendeu na eleição para prefeito da capital e uma esperança de uma mudança verdadeira na política maranhense.

Na quarta posição aparece o senador Roberto Rocha que não tendo aguentado o ambiente pesadíssimo do grupo do governo, decidiu trilhar um caminho próprio na política. Detentor de um dos maiores partidos do nosso estado, Rocha tem a facilidade do acesso direto à cúpula do PSDB e da forte candidatura de Alckmin a presidente da República.

Nas pesquisas às quais eu tive acesso, Roberto Rocha ora aparece em quarto lugar, ora quem aparece nesta posição é Maura Jorge, que foi a primeira pessoa a colocar seu nome à disposição do eleitorado maranhense para enfrentar Flávio Dino. Maura e Roberto se alternam na quarta e na quinta colocação nas pesquisas de intenção de voto.

Na sexta posição vem Ricardo Murad, que terá bastante importância no contexto desta eleição, por seu posicionamento crítico enfático contra a atual administração.

Ainda existem outros possíveis candidatos a governador, uns três ou quatro, provenientes de partidos de extrema esquerda.

Se este quadro de candidatos se confirmar como sendo verdadeiro, posso assegurar que haverá segundo turno.

A grande questão passará a ser quem irá disputar a segunda etapa da eleição contra Flávio Dino.

A lógica e o bom senso dizem que deve ser Roseana, mas volto a um questionamento importante. Ela realmente será candidata? E se não for, quem concorrerá pelo MDB!? Não sendo Roseana candidata e o eventual candidato que venha substituí-la não passar para o segundo turno, o grupo encabeçado por Sarney apoiará incondicionalmente e totalmente quem for o segundo mais votado no primeiro turno!?

Há também uma outra linha de indagação! No caso de Eduardo Braide ou Roberto Rocha sentirem que nenhum dos dois será o segundo colocado na primeira etapa da eleição, eles terão a humildade, a grandeza e a sabedoria necessárias, para antes da realização das convenções se juntarem, fazendo uma coligação que possibilite seus partidos unidos formarem um grupo forte, capaz de se estabelecer como uma terceira via de poder no Maranhão, indo quem sabe para um segundo turno com chances reais e plausíveis de vencer Flávio Dino!?

Ainda há tempo para que as coisas se encaminhem para um bom resultado que possibilite desalojarem-se os comunistas e os não tão comunas do poder em nosso Estado. Só espero que aquelas pessoas que possam fazer isso acontecer, ajam no sentido de realmente fazê-lo e pensem mais em nós do que em si mesmos!

Vamos aguardar! Eu particularmente torcerei para estar errado em minhas previsões, que indicam que talvez não sejamos capazes de realizarmos as ações necessárias para termos sucesso em nosso intento.

Nunca quis tanto estar errado!…

 

PS: Muita gente vai estar comentando hoje sobre a prisão de Lula, mesmo assim prefiro falar sobre o futuro do Maranhão.

 

 

1 comentário para "Nunca quis tanto estar errado!"


  1. Magno Cunha

    E não é que é verdade mesmo meu caro, que você está errado de achar que nunca quis estar tanto errado sobre seus prognósticos que antecedem as convencoes e articulacoes políticas pré-eleitoral??

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