O bom trabalho de Anderson Lindoso na Lei Aldir Blanc

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Uma das metas de minha vida sempre foi tentar ser uma boa pessoa, claro que isso estabelecido do meu ponto de vista, dentro dos meus parâmetros, seguindo aquilo que eu tenho como coerência.

Sempre busquei agir armado de inteligência e sabedoria, imbuído dos sentimentos de nobreza e honra, focando sempre no equilíbrio, na eficácia, na eficiência, na efetividade e na excelência de minhas atitudes e ações.

Digo tudo isso pra respaldar o que direi abaixo, uma vez que, por ser como eu sou, dá margem para algumas interpretações errôneas e outras maliciosas, de pessoas que acham que por eu fazer parte de um grupo político e ideológico, não posso de modo algum elogiar alguma coisa boa que outras pessoas possam fazer.

Nada nem ninguém me fará ser diferente, pois se o for, não serei eu.

Hoje gostaria de falar sobre a atuação do secretário de cultura Anderson Lindoso na importante ação que vem fazendo no que diz respeito a execução do orçamento relativo a Lei Aldir Blanc.

Anderson, dentro de seus limites, tem feito de tudo para agilizar a utilização de uma imensa quantidade de dinheiro que foi disponibilizado pelo governo federal para ser repassada para os agentes culturais de nosso estado.

Não vou dizer que tudo está sendo totalmente perfeito, pois perfeição em administração, principalmente pública, não existe. O que existe é a busca por ela e é essa busca sincera e desprendida que tenho visto por parte do gestor estadual de cultura.

Se houvesse prazo suficiente, algumas coisas poderiam ter saído bem melhor, é verdade, mas dentro das possibilidades, tem sido muito bom o trabalho. Não vou desconhecer que problemas existem, mas nenhum dos que eu detectei são causados por desinteresse, má vontade ou mesmo por sectarismo, da parte do secretário.

Os recursos da Lei Aldir Blanc para o governo do Estado do Maranhão somam a incrível quantia de 62 milhões de reais, duas vezes mais que o orçamento da SEDEL durante todos os quatro anos em que eu fui secretário daquela pasta.

As limitações jurídicas e o exíguo tempo de execução da Lei Aldir Blanc, que é emergencial, impede que possam ser feitas ações mais pontuais e estruturantes com esses recursos, que são destinados, como o nome diz, para socorro emergencial de um setor da economia que foi completamente destruído pela pandemia de Covid-19.

Existem ainda duas coisas que podem e deveriam ser feitas para melhorar ainda mais a ajuda que tanto o governo federal quanto a SECMA estão fazendo para o setor cultural: Prorrogar o prazo da utilização dos recursos, que vai originalmente até 31 de dezembro, uma vez que os efeitos nocivos da pandemia não terminarão naquela data. Quem nos dera!… E o aumento da possibilidade de apresentação de mais projetos por parte dos agentes culturais, coisa que a SECMA já está fazendo, mas de maneira tímida, uma vez que ainda sobrará muito recurso, que infelizmente terá que ser devolvido aos cofres do Tesouro Nacional, o que é péssimo para qualquer gestor e principalmente para o setor cultural maranhense.

De qualquer maneira, cumpro aqui a minha obrigação, não por elogiar publicamente o secretário de cultura do nosso estado por seu trabalho no que diz respeito à Lei Aldir Blanc, mas por cumprir uma obrigação que tenho comigo mesmo, de dizer o que penso e no que acredito.

Parabéns ao Anderson e ao pessoal da SECMA. O setor cultural maranhense agradece.

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