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30 coisas que nos fazem mais felizes

De acordo com a revista Playboy, essas são as 30 coisas que nos fazem mais felizes.

30) Argentino se dar mal
29) Namorada tarada
28) Sitcom no horário nobre (lost, 24h, …)
27) Pebolim/totó
26) Tv por asssinaura
25) Resorts
24) Pôster da playboy
23) X-tudo
22) Angeline Jolie
21) Compra on-line
20) Loja de conveniência
19) Massagem tailandesa
18) Cirurgia de miopia
17) Playstation 2
16) Pôquer com os amigos
15) Cerveja com tampa de rosca
14) Celular
13) motor bi combustível
12) Churrascaria rodízio
11) Motel
10) Prozac
9) Caipirinha na praia
8) Meninas que beijam meninas
7) DVD pornô
6) Gravador de Dvd
5) I-pod
4) Copa do mundo
3) Viagra
2) Biquini de lacinho
1) Google

Um amor maior.

Já falei pra vocês de meu tio Samuel. Contei-lhes sua história, do tempo em que foi prisioneiro de guerra em Darchau. Ele, vez por outra, contava a mesma história duas vezes no mesmo dia, mas com essa história foi diferente, esta ele só me contou uma única vez, pouco antes de ficar doente e morrer, e pela forma como me contou, deduzi que ele nunca a havia contado pra ninguém.

Darchau foi um dos primeiros campos de concentração implantados após a ascensão de Hitler. Localizado nos arredores de Munique, antes da guerra, em 1933, servia para “excluir” os inimigos do novo regime, comunistas e monarquistas entre eles. Quando tio Samuel chegou por lá, havia um grupo de ricos judeus bávaros que eram uma espécie de clã do campo. Permaneceu assim até a “solução final”, operação nazista para exterminar definitivamente todos os judeus da Alemanha e da Europa.

Samuca me contou que conheceu muito de perto três judeus daquele clã. Dois homens, Daniel e Willy e uma mulher, Lena. Os dois eram irmãos e ricos industriais em Munique que tiveram seus negócios destruídos pela nova realidade política do país. Lena era violoncelista da Filarmônica da capital da Baviera e filha de um conceituado casal de músicos da antiga Orquestra Kaim. Conheceram-se quando eram crianças, cresceram juntos, compartilhando os mesmos sonhos e os mesmos gostos pela arte e pela vida.

Daniel, mais sensível que Willy, combinava mais com o espírito sonhador de Lena. E como não poderia deixar de acontecer, os dois tiveram um tórrido romance na juventude, coisa que não foi adiante, por causa do “espírito indomado” dele. Segundo Samuca, Daniel era um dínamo, de uma energia invejável. Mesmo passando as privações do campo, ainda mantinha a vitalidade através do seu privilegiado intelecto. Willihellm era diferente. Mais frio e calculista, mantinha-se bem à base do bom relacionamento com o mercado negro do campo.

O romance de Daniel e Lena ia e voltava como uma valsa de Strauss, mas era intenso como a Grande Fuga de Beethoven.

Lena era um espírito livre, uma daquelas mulheres à frente de seu tempo. Queria o que queria e pronto. Ela era apaixonada por Daniel e sabedora do amor dele, que achava ser um amor temeroso, mas ela queria era um amor temerário. Ela então resolve deixá-lo e vai embora para Berlin. Anos mais tarde, ao voltar para Munique, encontra-se com Willy em uma festa. Eles dançam e bebem, bebem e dançam. Cedem aos impulsos mais primordiais e vão passar a noite juntos, em uma cabana de caça da família dele, num lugar próximo onde mais tarde eles ficariam presos. Darchau. Ao chegarem à cabana, notaram que alguém havia estado ali, havia vestígios de fogo, utensílios de caça recentemente usados. Não se preocuparam. Passaram uma noite maravilhosa de amor, só interrompida pela chegada, já de manhãzinha, de três caçadores, entre eles Daniel. Ao ver os dois juntos, o irmão mais velho, ficou com o coração partido, mas não acusou o golpe. Fez como se nada tivesse acontecido e nunca tocou no assunto com nenhum dos seus dois maiores amores. Seu irmão Willy e Lena, a mulher a quem amava.

Semanas depois, Willy cansará de Lena, ela não era mesmo o seu tipo, e começou a ignorá-la. Foi aí que ela entendeu tudo. “Pode-se fugir de um amor, mas não se pode forçar alguém a nos amar. Por isso dever-se-ia valorizar o que se tem, mais do que aquilo que simplesmente queremos ter”.

Em Darchau aconteceram coisas terríveis. Talvez não tão terríveis quanto em Auschwitz, mas, em compensação, em Darchau aconteceu uma coisa maravilhosa também.

Numa manhã de outono os guardas separavam pessoas para mandar para campos de extermínio e entraram no alojamento onde estavam Daniel, Willy e Lena. Um soldado escolhia quem ficava e quem embarcaria no trem. Passou por um grupo e escolheu os mais fracos e ao aproximar-se dos três, separou Lena. Foi quando Daniel segurou no braço do soldado, olhou nos seus olhos e como se o hipnotizasse, deu um passo à frente e foi no lugar dela. Ao ver aquilo Willy se desesperou. Desde que se entendia por gente vivera ao lado do irmão, ele era tudo que lhe restava. Então, correu até o sargento com quem negociava no mercado negro tentando comprar a vida do irmão e como não conseguirá, trocou a sua própria pela de outra pessoa. Um jovem e raquítico grego chamado Samuel que passava nessa hora na fila, à sua frente.

Poucas semanas depois Darchau foi libertada e tanto Samuel Gobel quanto Lena Bercovitch, foram salvos pelos aliados.

Daniel e Willihellm foram levados para a Tchecoslováquia e nunca mais se soube deles.

Naquele dia fiquei sabendo que achar Daniel e Willihellm Lowestein, foi um dos motivos que levou tio Samuel a trabalhar para Simon Wiesenthal no tráfico de pessoas, da Cortina de Ferro para o Ocidente.

Ultra-sonografia

O feto é fato.
Fito
a foto
do fruto.
Angústia do pronto.

Quem é esse Manuel!?

?

Não era ainda 21 horas de sábado, dia 6, e eu já havia recebido varias ligações de pessoas querendo comentar minha crônica dominical. Ela suscitou muita curiosidade. Foi assim a semana inteira.

Em todas as conversas que tive sobre esse assunto, a pergunta mais freqüente era “quem é esse Manuel?”. Todos querendo saber quem era a pessoa pela qual minha mãe intercedia no post script.

É que na minha casa nós não temos bem empregados. Quem trabalha conosco rapidamente se transforma em pessoa da família, se agrega a nós de tal forma, que todos, nós e eles, perdemos a noção de patrão e empregado, fica apenas o sentimento de interdependência de ambas as partes, comum entre familiares.

Há casos como o de Celso Henrique, cuja mãe Anita, Banto de origem, era lavadeira de minha avó e morreu de parto. Então meu pai e minha mãe o levaram para criar. Ele foi criado junto conosco, tendo as mesmas roupas, os mesmos brinquedos, às mesmas oportunidades, só não gostava muito era de estudar. Mesmo assim Celso não teve a mesma sorte. Em que pese ser uma marra de preto, quase zero de gordura corporal, ele sofre de uma doença coronariana grave, coisa que temos tentado remediar de todas as formas.

Meses antes de morrer, meu pai passou mal e na UTI do hospital me chamou e disse: “Não tenho mais nada para lhe ensinar. Você já aprendeu quase tudo, já sabe muito mais que eu, o resto é a vida que vai lhe ensinar. Mas tenho um pedido pra lhe fazer. Não brigue jamais com seu irmão, sejam unidos, oriente ele, proteja ele como você sempre fez”. Seus olhos encheram de lagrimas e os meus também. Eu já ia saindo e ele me chamou de volta e disse, “cuide das velhas, tua mãe, Teté, Loló. E não te esquece de Celso, de Jorge, de Lulu, de Lídia, dos filhos de Zé do Vale…” e começou a chorar.

Há outro tipo de agregado lá em casa, e o melhor exemplo é José Moraes Neto que já trabalha comigo desde 1982. Ele entrou como motorista e hoje é quem resolve todos os problemas mecânicos, elétricos, hidráulicos e veiculares de toda família, além de supervisionar a manutenção de todos os nossos equipamentos. Mas nem sempre foi assim. Logo a primeira viagem que fizemos, eu, meu pai e ele, foi um desastre. Como iríamos para um povoado de difícil acesso, num caminhão, deixamos Neto uma cidade próxima com a recomendação de que ele ficasse lá nos aguardando, tomando conta do carro e não colocasse uma gota de álcool na boca. Na volta quem disse que se achava o carro e o motorista!? Haviam sumido. Depois de muito procurar encontramos o carro num cabaré e Neto estarrado em uma rede, completamente bêbado. Meu pai quase enlouqueceu. Pensei que fosse demiti-lo e iria, só não o fez porque ao chegar em casa, minha mãe intercedeu por ele. “Dá uma chance para o menino”.

Mas essa é outra historia. A história de Manuel é a seguinte: Luis, que já trabalha conosco há uns quinze anos, o trouxe certa vez para ajudá-lo no trabalho do jardim e ele foi ficando. Meu irmão precisava de alguém para de vez em quando ficar na obra de sua casa no Araçagy e o mandou para lá. Tudo muito bem. Manuel era muito esforçado e trabalhador até que um dia recebeu-se uma ligação dizendo que ele havia se envolvido em uma confusão e tinha sido esfaqueado na Divinéia. Mandamos Neto ir até lá, levá-lo ao medico, ver o que houve, advertir quem pudesse ter feito qualquer mal para Manuel, dizer que ele trabalhava pra nós, que não era bandido. Algumas pessoas sugeriram que Nagib o demitisse, mas minha mãe ponderou: “Dá uma chance para o menino”.

Depois de dois anos trabalhando conosco, Manuel que era tratado como se fosse da família, pisou na bola de maneira imperdoável. Chamou dois amigos e os mandou na construção da casa de meu irmão para que eles tirassem umas madeiras do telhado para fazer um barraco pra ele em uma invasão. Santa burrice e maldita imaturidade. Se ele tivesse pedido pra mim ou pra mamãe, teríamos dado. Mas mandar roubar! Este é o Manuel e este é o caso pelo qual mamãe intercedeu.

Bem, o desfecho da historia é o seguinte. Meu irmão não deixou de demitir Manuel, até porque não poderia mais confiar nele, mas em compensação não deixou que o prendessem. Minha mãe até hoje lamenta o fato de Manuel ter sido tão tolo e não ter percebido que se ele tivesse falado com ela, o teria ajudado.

Sabem qual foi a última de minha mãe!? Pediu-me para arranjar um trabalho para Manuel num posto de gasolina.

4 listas engraçadas

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

48 perguntas que não calam

1. Por que laranja chama laranja e limão não chama verde?
2. Por que lojas abertas 24 horas possuem fechadura?
3. Por que quem trabalha no mar se chama marujo? Então quem trabalha no ar deveria ser araújo?
4. Por que ‘separado’ se escreve tudo junto e ‘tudo junto’ se escreve separado?
5. Por que os kamikazes usavam capacete?
6. Por que se deve usar agulha esterilizada para injeção letal em um condenado a morte?
7. Como que os cegos sabem quando terminaram de se limpar quando estão no banheiro?
8. Para que serve o bolso em um pijama?
9. Por que os aviões não são fabricados com o mesmo material usado nas suas caixas pretas?
10. Adão tinha umbigo?
11. Por que o Pato Donald depois do banho sai com uma toalha em volta da cintura, se ele não usa short no desenho?
12. Se o super-homem é tão inteligente, por que usa a cueca por fora da calça?
13. O Pluto e o Pateta são cachorros, certo? Por que o Pateta fala e o Pluto não?
14. Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo?
15. Por que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de Cristo?
16. Por que os filmes de batalhas espaciais tem explosões tão barulhentas se o som não se propaga no vácuo?
17. Por que aquele filme c/ Kevin Costner se chama ‘Dança com Lobos’ se só aparece um único lobo durante toda estória?
18. Se o vinho é líquido, como pode ser seco?
19. Como se escreve zero em algarismos romanos?
20. Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca?
21. O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9000 tem qualidade certificada por quem?
22. Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram para poder acertá-lo?
23. Por que quando você pára no sinal vermelho, tem sempre alguém no carro do lado com o dedo no nariz?
24. Se depois do banho estamos limpos porque lavamos a toalha?
25. Como foi que a placa ‘É Proibido Pisar Na Grama’ foi colocada?
26. SE OS HOMENS SÃO TODOS IGUAIS, POR QUE AS MULHERES ESCOLHEM TANTO?!?
27. Por que a série se chamava ‘Missão Impossível’ se eles sempre conseguiam realizar as missões?
28. Por que o Coiote continua comprando produtos da marca ACME, se eles dão tantos problemas?
29. Quando o Super-homem se troca na cabine telefônica, onde ele deixa as roupas?
30. Como é que o Tarzan conseguia estar sempre barbeado?
31. Se a Mônica é do mesmo tamanho do Cebolinha e do Cascão, por que eles a chamam de baixinha?
32. Por que deram ao filme o nome de ‘O Massacre da Serra Elétrica’ se a serra em questão não tem fio, é uma moto-serra?
33. Por que no filme ‘O Planeta dos Macacos’ o astronauta não desconfia em que planeta está, se todos os macacos falam inglês?
34. Por que os pilotos de avião passam por tantos treinamentos, se nos filmes, quando o piloto e o co-piloto têm algum problema e não podem conduzi-lo, qualquer pessoa que nunca entrou numa cabine consegue fazer a aeronave pousar, apenas seguindo as instruções da torre de comando?Por que, numa festa ou num bar, as mulheres nunca vão ao banheiro sozinhas?
35. Como os homens conseguem guardar tantos detalhes sobre milhares de jogos de futebol?
36. Por que os homens conseguem se lembrar do dia e da hora exata em que vai se realizar afinal do campeonato de futebol, mas se esquecem do aniversário de casamento?
37. Se existem tantas piadas preconceituosas sobre loiras burras, por que tantas mulheres continuam pintando o cabelo dessa cor?
38. Por que as mulheres se esforçam tanto para que os maridos mudem seus hábitos e depois de alguns anos reclamam que eles não são mais aqueles com quem elas se casaram?
39. Se o casamento é bom, por que precisa ter testemunhas?
40. Como é que a gente sabe que a carne de chester é de chester se ninguém nunca viu um chester?
41. Se cárcere e prisão são sinônimos, por que carcereiro e prisioneiro não são?
42. Por que a palavra ‘grande’ é menor que a palavra ‘pequeno’?
43. Por que a gente lê da esquerda pra direita, mas vira as páginas da direita pra esquerda?
44. Se eu quiser que a minha senha de acesso à internet seja ‘**********’, como eu faço para que ela não apareça na tela e todo mundo descubra?
45. Por que debaixo das poltronas dos aviões existem coletes salva-vidas, mas não há pára-quedas?
46. Se o lápis número 2 é o mais vendido, por que ele ainda é o número 2?
47. Por que os bancos cobram taxa sobre os cheques sem fundo que eu emito, se eles sabem que eu não tenho fundos para pagar?
48. Por que, quando alguém nos pede que ajudemos a procurar algum objeto perdido, temos a mania de perguntar: ‘Onde foi que você perdeu?’

24 frases mais ditas antes da morte

1. ‘Atira se for homem!’
2. ‘Atravessa correndo que dá.’
3. ‘Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda’
4. ‘Fica tranqüilo que este alicate é isolado’
5. ‘Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão’
6. ‘Adoro essas ruas, pois são super tranqüilas’
7. ‘Tem certeza que não tem perigo?’
8. ‘Pode pular sossegado. Eu mesmo dobrei o seu pára-quedas’
9. ‘Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo’
10. ‘Confie em mim’
11. ‘Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência’
12. ‘Capacete? Imagine! Ta calor’
13. ‘Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer’
14. ‘Deixa comigo’
15. ‘Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!’
16. ‘Você é grande, mas não é dois!’
17. ‘Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você’
18. ‘Vamos lá que não tem erro’
19. ‘Seja o que Deus quiser’
20. ‘Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho’
21. ‘JERONIMOOOOOOOOOOOOOOOO…’
22. ‘Pode cortar… tenho certeza que é o fio azul!’
23. ‘Pra que serve esse botão?’
24. Não ta carregada!’

12 tipos de mulher-fruta

1. Mulher Melancia: redonda, pesada, cheia de caroços e tem a casca grossa
2. Mulher Banana: é pesada e dá indigestão se for comida antes de dormir
3. Mulher Abacaxi: gostosa, porém a preparação requer muita paciência.
4. Mulher Morango: é bonita, vistosa, mas estraga com facilidade.
5. Mulher Limão: com pinga é uma delicia, mas depois dá uma ressaca…
6. Mulher Acerola: é pequena, azeda e boa para curar resfriado.
7. Mulher Jaca: ninguém consegue comer todo dia.
8. Mulher Coco: tem a cabeça dura e cheia d’água.
9. Mulher Framboesa: só dá no estrangeiro.
10. Mulher Laranja Lima: só dá de vez em quando e não tem gosto de nada.
11. Mulher Kiwi: é estranha, mas é gostosa.
12. Mulher cana-de-açúcar: é bem docinha, mas depois de chupada só sobra o bagaço.

6 indícios de se você está ficando gay

1. Ter um gato: só um homossexual consumado teria um gato. Um gato é a versão boiola do cachorro. Lava-se com a própria língua, come peixe e nunca se embriaga. Ou seja, um homem que mora sozinho com um gato vive uma profunda relação gay. Veja bem: a gente chama um cachorro com toda dignidade masculina: ‘ô bosta de cachorro, venha cá’, ‘deita, caralho!’. Já um gato: Tsi, tsi, tsi’, ‘vem cá gatinho peludinho’… Bichona!!!
2. Pedir café descafeinado, café com leite desnatado, ou, cúmulo, Coca light, a não ser que você seja Diabético. Se não for… é Viadinho! Café tem que ser forte e amargo, coisa de macho! Você só pode colocar conhaque ou uísque, o resto é coisa de mulherzinha.
3. Saber o nome de mais de quatro tortas ou bolos. Onde já se viu um cabra macho entrar num bar e dizer: ‘Desculpe, você poderia me dar um pedaço de bolo de ameixa e um brownie’, vá se foder seu putinho! Com mais de 20 times na primeira divisão, cada um com pelo menos 25 jogadores, e você ainda reserva espaço na memória para se lembrar de nome de torta?
4. Dirigir com as duas mãos é viadagem. Se os caubóis conseguem enlaçar os touros com uma só mão, por que um homem precisaria de duas mãos para segurar o volante? As duas mãos no volante apenas em dois momentos: para ultrapassar ou buzinar para a madame do carro da frente. No resto do tempo a mão direita tem que ficar livre para poder sintonizar a emissora de rádio, falar ao telefone, fumar, segurar um sanduíche ou uma lata de cerveja, e principalmente ficar passando a mão na coxa da namorada. Dirigir com as duas mãos no formato do relógio às 10:10, você é um Boiolinha.
5. Repara demais no modo de vestir de uma mulher e pode se lembrar qual a cor do seu vestido? Biiiiiiiiiiichaaaaaaaa!!!!!!!! Homem de verdade só se lembra da qualidade dos airbags e do pára-choques da menina.
6. Aquele que recebe e reenvia e-mails sobre amizade, amor, ternura e outras balelas que ainda por cima vêm ilustradas com fotos de crianças, flores, anjinhos, natureza e bichinhos, e para piorar ainda ameaçam que se não repassar, algo de terrível lhe vai acontecer.

Feliz e realizado.

Antes mesmo de colocar a primeira letra neste texto já imaginava as reações de pelo menos meia dúzia de meus leitores mais assíduos: Eliane, Nelson e Edinho vão achar que tanto o tema quanto a forma são pessoais demais, enquanto Dona Rosa, Dr. Arimatéia e Flavia vão apreciar tanto o conteúdo quanto a abordagem. Pelo menos é assim que eu imagino, mas como eu não escrevo nem pra agradar, nem pra desagradar ninguém, faço de conta que este primeiro parágrafo é apenas um traveling em um set vazio seguido de um fade out. Cena inspirada no melhor F. Truffaut.

Depois, com um Fade in, apareço eu brigando com esse maldito teclado. Coisa que pouco lembraria S. Kubrick, mas lincaria automaticamente a W. Allen.

Primeiramente quero dizer que não me lembro de ter me sentido tão feliz antes. Feliz não é bem a palavra, acho que a palavra certa é realizado. Farei em dezembro quatro dúzias de anos de existência, já devo ter passado da metade da minha vida e constato que ela me tem sido muito melhor do que pior. Não que na minha vida não haja problemas, chateações e contratempos. Minha vida é bem parecida com a da maioria das pessoas, mas em alguns aspectos ela se torna completamente diferente, mesmo em relação às pessoas mais próximas de mim, como meu irmão.

A realização da qual me refiro, é a possibilidade de poder fazer o que gosto e ainda por cima gostar do que faço. Outras coisas como, por exemplo, não ser bonito como o G. Clooney, ou rico como B. Gates, isso eu supero fácil. Menos fácil é superar outras coisas, como burrice, intolerância e hipocrisia, tanto da parte dos outros quanto da minha.

Estou me sentindo feliz e realizado, porque apesar das dificuldades normais da vida, graças ao misericordioso Deus, que não pertence a essa ou àquela religião, tenho conseguido ver as coisas que planejei acontecerem mais ou menos como o que foi roteirizado.

É bem verdade que numa super produção como é a vida, acontecem alguns contratempos. Perdemos alguns atores importantes no meio do caminho, onde sempre há pedras. Tivemos que fazer adaptações em nosso roteiro, mas como no picadeiro da vida o espetáculo realmente não pode parar, vamos rodando nosso filme, e o resultado disso tem sido muito bom.

Vocês devem ter notado que estou usando desde o inicio termos cinematográficos. Isso é porque o cinema é parte dessa felicidade e dessa realização. O cinema foi o caminho, a forma que eu achei para ser louco, ou melhor, para continuar louco e não enlouquecer jamais. O trabalho que temos feito no cinema, o filme que acabamos de fazer aqui e o que estamos em fase de pré-produção em São Paulo, são responsáveis por boa parte dessa felicidade.

Há também a materialização de um sonho antigo. A Fundação Nagib Haickel, que implantará alguns projetos importantes para nossa terra como, por exemplo, o Museu da Memória Audiovisual, a TV guarnicê, canal 15 de São Luis e a Fabrica de Arte e Cultura do Engenho Central em Pindaré. Em outra oportunidade comentarei cada um destes projetos.

Mas deixem-me entrar no verdadeiro assunto de hoje. Minha mãe, Dona Clarice, completou mais uma primavera no ultimo dia dois, e pude comprovar uma coisa que já havia percebido antes e que agora ficou bastante clara pra mim. Em que pese ter 78 anos, ela tem a cada dia, ficado mais jovem.

Lembro de quando nós éramos crianças, nossa mãe já era antiga. Em nossa adolescência, ela ficou idosa. Depois, já adultos, ela ficou bem velhinha. Mas agora vejo como o tempo e quem sabe o vento a tenha feito rejuvenescer, em alguns casos até surpreendentemente.

Ela passou a ser mais ativa, participar muito mais, não só de sua própria vida, mas intensificou sua participação na vida de todos nós da família, dos amigos e de desconhecidos também, através do incansável trabalho de ajuda aos mais necessitados. Mas não creio que apenas isso a fez rejuvenescer. Devo reconhecer que boa parte da sensação que tenho do rejuvenescimento de minha mãe se deve ao fato de estarmos mais perto dela, mais acessíveis a ela, mais ao seu lado, e isso, devo reconhecer, tem nos feito muito mais felizes e realizados.

PS: Dias antes do aniversario de minha mãe, fui pergunta-lhe o que ela gostaria de ganhar de presente e ela me disse uma coisa muito pessoal, que gostaria de compartilhar com vocês: “Jotinha, eu tenho tudo, não preciso de nada. A única coisa que eu quero é que vocês, meus filhos, meus netos, minha família, meus amigos, todo mundo, tenham saúde, paz e sejam felizes. Esse presente eu já pedi e peço todo dia. Ah, sim! Tem um presente que eu quero… Pede pra teu irmão não deixar demitirem nem prenderem Manoel”.

X

Adicione
uma mulher à antiga
a um tacho de mandioca ralada.
Exponha essa mistura
a vinte minutos de uma fina chuva
e você terá a genuína
farinha/ a/nágua.

O gado ou o carrapato!

Passeando, como sempre faço pelo menos uma vez por dia, pelos blogs que mais me interessam, li um texto que me chamou bastante à atenção. Décio Sá escreveu sobre uma conversa que ele teve com o meu dileto amigo José Cláudio Pavão Santana, falava sobre a polêmica em torno do voto secreto, assunto sobre o qual eu já vinha querendo escrever faz um bom tempo. Então resolvi me antecipar, antes do professor Zé Cláudio esgotar o assunto em um artigo que como ele disse, deverá publicar em breve, e eu fiquei sem ter nada a dizer ou nem sequer o que acrescentar em relação a esse assunto.

Não será apenas a voz de Zé Cláudio que se levantará para defender o voto secreto, disso eu tenho certeza. Eu também defendo e defenderei a idéia de que o voto secreto deva ser usado para algumas votações. Tenho certeza também que não serão apenas a minha voz e a de Zé Cláudio que se levantará em defesa desse dispositivo constitucional que o oportunismo de uns e a fraqueza de outros pretende abolir.

A Constituição Federal prevê que o voto dos deputados e senadores será secreto para aprovar a escolha de magistrados e de titulares de alguns cargos públicos; para aprovar a indicação de chefes de missão diplomática em caráter permanente; para aprovar a exoneração “de ofício”, do procurador geral da República; para resolver sobre a prisão em flagrante e a formação da culpa no caso de crime inafiançável praticado por membro do Congresso Nacional; para decidir pela perda do mandado do deputado ou senador; e decidir sobre a derrubada de veto do presidente da República a projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional. Com essa redação eu não só concordo plenamente, como a defendo com unhas e dentes.

Sou a favor do voto secreto nestes casos específicos. Não sou a favor do acobertamento do voto ou da fuga do debate. Entendo que nos casos citados anteriormente, deputados e senadores, e analogicamente onde couber, os membros dos legislativos estaduais e municipais, precisam da devida salvaguarda contra as pressões que poderiam lhes retirar a liberdade de votar segundo sua consciência e preferência.

O instituto do voto secreto é a materialização do anseio mais democrático, do ponto de vista do votante, seja ele quem for. Anseio de tomar uma decisão sem ser pressionado, sem ser admoestado. O voto aberto no Legislativo, para os que não conhecem o funcionamento dos meandros do sistema, é sem dúvida, aparentemente, mais democrático. Mas só aparentemente. Ele que em tese permite o controle do eleitor sobre seu representante, deixa o parlamentar exposto a um controle e às vezes até mesmo à manipulação por parte do Poder Executivo, que geralmente é mais interessado nas decisões do Legislativo, frequentemente por motivos alheios aos interesses do povo. Controle que é muito mais efetivo por parte do Executivo do que por parte do povo.

Vou tentar explicar e defender meu ponto de vista através de uma parábola. Imaginem só uma região onde a pecuária seja a principal atividade econômica e que esta região foi atingida por uma epidemia de carrapato. Um proprietário de uma das fazendas, a menor e menos produtiva, a mais fraca e menos competitiva, resolve então que só há uma saída para tamanha crise e diz a célebre frase: “Temos que sacrificar todo o rebanho para acabar com esta peste de carrapatos”.

Ora meus amigos, abolir o voto secreto é querer matar o gado, aqui representando o estado de direito, a democracia, e não combater a peste de carrapato, que nesse caso representa a corrupção e o desvio de função e conduta. Com uma coisa dessa eu não devo e nem posso concordar de modo algum.

Quanto ao fato de existir a possibilidade de haver uma sessão deliberativa secreta, isso sim é um absurdo. As sessões têm que ser públicas. O Legislativo tem que proceder abertamente. Quem tem que resguardar suas posições é o parlamentar e para isso basta garantir-se o voto secreto, livre de pressão indevida, mas a sessão em que ele exerce seu voto deve ser aberta. Não há nenhum motivo válido, lógica ou mesmo processualmente falando, de realizar-se uma votação que já é secreta em uma sessão de portas fechadas. Neste ponto o regimento do Senado Federal excede-se, e nisso deve ser corrigido.

Quero aproveitar para de público agradecer ao meu querido amigo Flavio Assub.


Que em muito boa hora mandou-me este importante documento iconográfico, testemunha do tempo, do nosso tempo.
Já conhecia todas estas fotos, mas nunca pude apreciá-las ao mesmo tempo.
É bem verdade que sinto falta de algumas bastante importantes como a do brutal assassinato daquele jornalista americano na Nicarágua, a de Armstrong pulando na lua e algumas outras fotografias memoráveis e inesquecíveis.
São tantas que se começar a lembrar, não iremos parar.
Espero que gostem.

Fotos mais famosas e suas histórias

A imagem de Che

A famosa foto de Che Guevara, conhecida formalmente como “Guerrilheiro Heróico”, onde aparece seu rosto com a boina negra olhando ao longe, foi tirada por Alberto Korda em cinco de março de 1960 quando Guevara tinha 31 anos num enterro de vítimas de uma explosão.
Somente foi publicada sete anos depois.
O Instituto de Arte de Maryland – EUA denominou-a “A mais famosa fotografia e maior ícone gráfico do mundo do século XX”. É, sem sombra de dúvidas, a imagem mais reproduzida de toda a história expressa um símbolo universal de rebeldia, em todas suas interpretações, (segue sendo um ícone para a juventude não filiada às tendências políticas principais).

A agonia de Omayra

Omayra Sanchez foi uma menina vítima do vulcão Nevado do Ruiz durante a erupção que arrasou o povoado de Armero, Colômbia em 1985.
Omayra ficou três dias jogada sobre o lodo, água e restos de sua própria casa e presa aos corpos dos próprios pais. Quando os paramédicos de parcos recursos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível, já que para tirá-la precisavam amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina. Omayra mostrou-se forte até o último momento de sua vida, segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam.
Durante os três dias, manteve-se pensando somente em voltar ao colégio e a seus exames e a convivência com seus amigos.
O fotógrafo Frank Fournier, fez uma foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas de catástrofes. A fotografia foi publicada meses após o falecimento da garota.
Muitos vêem nesta imagem de 1985 o começo do que hoje chamamos Globalização, pois sua agonia foi vivenciada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo.

A menina do Vietnã

Em oito de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali se encontrava Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem.
Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele.
Qualquer um que vê essa fotografia, mesmo que menos sensível, poderá ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.
Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com dois filhos e reside no Canadá onde preside a “Fundação Kim Phuc”, dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO.

Execução em Saigon

“O coronel assassinou o preso; mas e eu… assassinei o coronel com minha câmara? – Palavras de Eddie Adams, fotógrafo de guerra, autor desta foto que mostra o assassinato, em um de fevereiro de 1968, por parte do chefe de polícia de Saigon, a sangue frio, de um guerrilheiro do Vietcong.
Adams, correspondente em 13 guerras, obteve por esta fotografia um prêmio Pulitzer; mas ficou tão emocionalmente tocado com ela que se converteu em fotógrafo paisagístico.

A menina Afegã

Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados Nasir Bagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética.
Sua foto foi publicada na capa da National Geographic em junho de 1985 e, devido a seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-se numa das mais famosas da revista e do mundo.
No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exatos 17 anos. Em janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional pastún, casada e mãe de três filhos.
Ela regressou ao Afeganistão em 1992.

O beijo do Hotel de Ville

Esta bela foto, que data de 1950, é considerada como a mais vendida da história. Isto devido à intrigante história com a que foi descrita durante muitos anos: segundo contava-se, esta foto foi tirada fortuitamente por Robert Doisneau enquanto encontrava-se sentado tomando um café. O fotógrafo acionava regularmente sua câmara entre as pessoas que passavam e captou esta imagem de amantes beijando-se com paixão enquanto caminhavam no meio da multidão.
Esta foi a história que se conheceu durante muitos anos até 1992, quando dois impostores se fizessem passar pelo casal protagonista desta foto. No entanto o Sr. Doisneau indignado pela falsa declaração, revelaria a história original declarando assim aquela lenda: a fotografia não tinha sido tirada a esmo, senão que se tratava de dois transeuntes que pediu que posassem para sua lente, lhes enviando uma cópia da foto como agradecimento.
55 anos depois Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou os
direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares.

O beijo da Time Square

O Beijo de despedida a Guerra foi feita por Victor Jorgensen na Times Square em 14 de Agosto de 1945, onde um soldado da marinha norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. O que é fora do comum para aquela época é que os dois personagens não eram um casal, eram perfeitos estranhos que haviam acabado de encontrar-se.
A fotografia, grande ícone, é considerada uma analogia da excitação e paixão que significa regressar a casa depois de passar uma longa temporada fora, como também a alegria experimentada ao término de uma guerra.

O homem do tanque de Tiananmen

Também conhecido como o “Rebelde Desconhecido”, esta foi a alcunha que foi atribuído a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários
tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de
centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão (hã hã).

Protesto silencioso

Thich Quang Duc, nascido em 1897, foi um monge budista vietnamita que se sacrificou até a morte numa rua movimentada de Saigon em 11 de junho de 1963. Seu ato foi repetido por outros monges.
Enquanto seu corpo ardia sob as chamas, o monge manteve-se completamente imóvel. Não gritou, nem sequer fez um pequeno ruído.
Thich Quang Duc protestava contra a maneira que a sociedade oprimia a religião Budista em seu país. Após sua morte, seu corpo foi cremado conforme à tradição budista. Durante a cremação seu coração manteve-se intacto, pelo que foi considerado como quase santo e seu coração foi transladado aos cuidados do Banco de Reserva do Vietnã como relíquia.

Espreitando a morte

Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de foto jornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro.
A figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota.
Quatro meses depois, abrumado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

The Falling Man

The Falling Man é o título de uma fotografia tirada por Richard Drew durante os atentados do 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas do WTC. Na imagem pode-se ver um homem atirando-se de uma das torres.
A publicação do documento pouco depois dos atentados irritou a certos setores da opinião pública norte-americana. Ato seguido, a maioria dos meios de comunicação se auto-censurou, preferindo mostrar unicamente fotografias de atos de heroísmo e sacrifício. Ah sim… Mas eles passaram exaustivamente na TV a morte de Saddam…

Triunfo dos Aliados

Esta fotografia do triunfo dos aliados na segunda guerra, onde um soldado Russo agita a bandeira soviética no alto de um prédio, demorou a
ser publicada, pois as autoridades Russas quiseram modificá-la. A bandeira era na verdade uma toalha de mesa vermelha e o soldado aparecia com dois relógios no pulso, possivelmente produto de saque.
Sendo assim foi modificada para que não ficase feio
para os soviéticos.

Protegendo a cria

Uma mãe cruza o rio com os filhos durante a guerra do Vietnã em 1965 fugindo da chuva de bombas americanas.

Necessidade

Soldados e aldeãos cavam sepulturas para as vítimas de um grande terremoto acontecido em 2002 no Irã enquanto um menino segura as calças do pai antes dele ser enterrado.

Jornalista no futuro do pretérito.


 
Grande parte da população, eu inclusive, anda farta com o que está acontecendo com o “jornalismo” no Maranhão. É verdade que este não é um fenômeno unicamente local. O mesmo, em outras dimensões e intensidade ocorre no Brasil e no Mundo. Acontece que o Mundo e o Brasil têm um pouco mais de preocupação e respeito para com a intima relação, que deve sempre haver, entre a realidade, a verdade e a versão. Por aqui, ao contrário, há muito tempo, não se tem exercitado essa preocupação nem se tem praticado esse respeito, sem os quais o jornalismo deixa de ser um instrumento de defesa do estado de direito e da democracia e torna-se meramente uma arma partidária. Arma que é sempre usada contra os adversários de quem redige, de quem edita ou de quem publica a “notícia”, ou simplesmente a favor de quem paga para ser “notícia”. Nessa hora não faz a menor diferença o lado. Quanto a isso, são todos iguais.

Maior e mais claro exemplo disso é a existência de colunas assinadas por personagens fictícios ou pseudônimos, fenômeno hoje raríssimo em todo mundo, mas que aqui entre nós prospera através do insulto, da calunia, da injuria e da difamação aos desafetos dos títeres que controlam os fantoches.

Millôr Fernandes escreveu certa vez: “Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério, era o de perto”. De fato, as novas tecnologias de comunicação aproximaram os cidadãos de todo o planeta. Transformaram o mundo em uma verdadeira aldeia global, mas nem com todas essas tecnologias a nosso dispor conseguimos resolver a falta de diálogos que perdura e insiste em nos afastar cada vez mais daqueles que estão mais perto de nós.

Essa é a sensação que tenho diante do enfrentamento quase brutal que se está assistindo nesse momento, na imprensa do Maranhão, não só através do jornalismo impresso, mas principalmente através da proliferação dos blogs.

Percebe-se um claro distanciamento da notícia objetiva e da abordagem factual. Há um constante flerte com um deslavado achismo e uma descompromissada falta de apuração dos fatos através do emprego de verbos conjugados premeditadamente na tentativa de se estabelecer um clima de polêmica e dúvida em torno de um tema.

O que mais se lê por ai agora são coisas do tipo: “algo aconteceria”, “alguém teria comentado”, “determinada pessoa teria dito”, “a boca pequena comentaria-se”, “fulano de tal seria” e outras afirmativas nesse estilo, sempre com o verbo, qualquer que seja ele, no chamado futuro do pretérito, ou condicional, como se dizia nos tempos de ginásio.

Em minha opinião, jornalismo na condicional é prelúdio de sectarismo e sinônimo de subserviência e venalidade.

Não se faz um jornalismo descente usando o verbo no futuro do pretérito. No futuro do pretérito, ou como queiram alguns, usando-se a forma condicional do verbo, se faz é mexerico e fofoca. E mexerico e fofoca não são coisas de jornalistas, são coisas de raparigas da pior espécie.

Isso nos faz pensar que um diálogo com as fontes seria algo impossível para estes “jornalistas”, e, mais impossível ainda, um diálogo entre eles próprios. Este sacrilégio, cada vez mais estarrecedor, me tem levado a refletir sobre as relações entre os veículos, os jornalistas e o poder. É ai que surge o nojento sectarismo que transforma todo aquele que pensa como eu, em uma pessoa correta e todo aquele que diverge de mim em um safado, em um bandido. Esse sentimento de sectarismo hoje dominante em nossa terra, não favorece a ninguém, muito pelo contrario, ele transforma nós todos, até os mais amigos, em ferrenhos concorrentes.

Mais do que nunca, o jornalismo sério e confiável é essencial para a construção da cidadania. Acredito que continua valendo a máxima de um dos mais importantes jornalistas deste país, o grande Barbosa Lima Sobrinho, que costumava dizer que não há distinção de ética em ofício algum.

Por isso mesmo me causa tanta espécie, toda essa mácula e essa agressão à isenção jornalística. Fico perplexo com a baixeza praticada por aqueles que usam uma profissão que deveria bem informar garantindo assim a liberdade e o sucesso do estado de direito, e ao invés disso impõem e submetem o leitor a sua linha editorial ideológica, transformando-se em mero assessor de imprensa, pago para fazer unicamente release de “seus” interesses.

Ser jornalista é muito mais que isso.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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