Carta a M.B.

Alguns hábitos surgem sem que saibamos precisamente porque surgiram ou quando eles começaram a se impor dentro de nossa rotina. O certo é que desde 2002 um grupo de deputados e ex-deputados se reúne num posto de gasolina, na Ponta d’Areia, para comer, beber e, é claro, que ninguém é de ferro, para dois dedos de prosa, com direito de falar mal dos outros, presentes ou ausentes, benquerentes ou malquerentes.

No início, as reuniões eram diárias, no finalzinho da tarde, comecinho da noite. Os mais velhos ou mais cansados pelo baque do dia, pegavam uma cadeira de plástico e se sentavam no pátio mesmo e a conversa corria solta. Depois, pela acomodação natural das coisas, cada um tendo seus compromissos, seus afazeres, as reuniões passaram a ser semanais, aos sábados, a partir do meio dia. Criou-se então a Confraria do Batipurú com Política.

Nossa confraria era formada originalmente por seis membros permanentes (Eu, Tatá Milhomem, Carlos Braid, Mauro Bezerra, Aderson Lago e Luis Pedro) outros tantos devezenquandais (Julião Amim, Soliney Silva, Arnaldo Melo, Geovane Castro e Rubem Brito) e mais os associados sem mandato, mas com direito a pagar igualmente a conta (Ney Bello Filho, Fernando Belfort, João Bentivi, João Neto, Sebastião Murad, Abdelaziz, Antônio Gaspar, Dr. Zequinha, Rômulo Barbosa, Heitor Heluy e Eduardo Haickel). Meu primo Eduardo, que raramente pagou uma conta, no dia que foi escalado para fazê-lo, pelo fato de jamais ter participado de um rateio, sempre inventava uma desculpa pra sair da mesa na hora da coleta, e olha que a conta desse dia não era pequena, mesmo sendo ele o dono do posto, teve seu vale recusado pela arrendatária do restaurante: “Do Eduardo, só à vista… Se fosse para o deputado Mauro… Vá lá…!”

A direção de uma confraria desse tipo surge naturalmente e foi assim que se deu. Todas as manhãs de sábados nós nos ligávamos para confirmar a presença e a hora. Neste momento, todos diziam: “Não vão se esquecer de Mauro…”, e quando ele chegava, arrastando o pé, de mansinho, tomava conta de tudo.

Mauro Bezerra passou a ser o Grão-Mestre da turma, coletava o dízimo, pagava a conta e ainda colocava mais uns trocados do seu bolso (e do meu) pra aumentar a gorjeta de Nina e Ritinha, sua comadre, de quem contava a incrível história dela ter apenas 21 anos e já ser mãe de quatro filhos.

Na verdade, nosso Grão-Mestre contava recorrentemente as mesmas histórias. Todo sábado ele repetia diversas, entre elas a que dizia que depois que me separei, só uma única mulher do mundo seria capaz de me aturar: Só Clarice, dizia ele. A Clarice a quem ele se referia é minha santa mãezinha.

Venho notando que a nossa confraria vem sofrendo bastante com a ausência de alguns membros. Julião, desde que foi pra Brasília nunca mais deu as caras. Luis Pedro também é outro que desapareceu, vive com Jackson pra cima e pra baixo. Braid não tem tempo mais para os amigos. Milhomem está mais anti-social que nunca. Geovane não apareceu mais. Soliney sumiu. Arnaldo, que já vinha pouco, rareou.

Mantendo a tradição de falar de política, da vida alheia, de comer Batipurú, Mocotó, Frango Dourado e tomar o delicioso caldinho de feijão de Dona Alzira, tínhamos ficado só Eu, Aderson e Mauro.

A partir de agora, depois de na ultima sexta-feira, “O HOMEM” ter chamado às pressas o nosso querido Grão-Mestre pra que ele organizasse uma confraria igual à nossa “LÀ EM CIMA” (aquela vai ser quente, já confirmaram presença Nagib Haickel, Zé Burnnet, Gervásio Santos, La Rocque, Bayma Serra, Clodomir Millet, Cid Carvalho, Ivar Saldanha, Raimundo Leal, Alexandre Costa e Zé Elouf, dentre outros), vamos ficar aqui, eu e “Dersinho” sentindo falta de seu implacável senso de humor, daqueles que podia perder o amigo, mas jamais perdia a piada.

Eu e Mauro Bezerra fomos colegas em duas legislaturas, de 1983 a 1987, e de 2003 a 2007. Vinte anos se passaram entre uma e outra e nesse intervalo cultivamos uma amizade como poucas. Éramos adversários políticos, pensávamos de maneira diferente, muitas vezes antagônica, mas sempre nos respeitamos, sempre soubemos onde começava a política e onde se impunha a amizade.

Mauro Bezerra foi um grande jornalista, um grande político e um grande amigo. Digo isso não porque ele morreu, digo isso porque ele viverá para sempre em nossa lembrança, como um sujeito correto, um amigo descente, um adversário leal.

Não vou me esquecer jamais dele me gozando pelo fato de certa vez, ainda um neófito, ter tentado explicar que não era malufista nem sarneysista, que eu era “Claricense e Nagibense” e toda vez que eu ver um ar condicionado vou me lembrar dele e da gozação que Aderson e Cafeteira faziam com ele.

Vai Mauro, mas saiba que todo sábado estaremos esperando por você. Passe de vez em quando pra ver a falta que você fará, e mesmo que a gente insista em demorar, guarde um lugarzinho pra nós na sua nova confraria. Um dia ainda nos veremos.

PS: Estava em Santa Inês quando soube que Mauro havia falecido e vim para São Luis pensando em o que fazer e em o que dizer. Resolvi escrever. Ainda queria escrever mais, mas já são 09h30 e o enterro sai da ALM às 10h, tenho que correr, não posso me atrasar para meu último compromisso com meu amigo.

Menino Arteiro

Não, não fui eu…

Não fui eu quem escreveu,

não fui eu quem compôs,

não fui eu quem tocou,

não fui eu quem pintou,

não fui eu quem esculpiu,

não fui eu quem dirigiu,

não fui eu quem fotografou,

não fui eu quem cozinhou,

não fui,

não fui eu…

Mas o escrito,

a composição,

a execução,

o quadro,

a escultura,

o filme,

a fotografia,

o prato…

A obra,

nela,

lá eu estava,

lá estou.

Sou parte dela,

assim como ela a mim me pertence

sem eu, ela não é nada.

É em mim que ela se reflete e se consuma.

Não tenho conseguido escrever nada nas ultimas semanas, devido outros trabalhos que estou desenvolvendo. Neste domingo arrumei um substituto mais que a altura, em que pese ele não pesar quase nada e ser bem mais baixo que eu: Mário Prata.

Aproveito a oportunidade para pedir desculpa pro Prata, pro Serjão, pro Chico e pra todos os outros amigos que me esperaram na sexta, dia 9, no SPA São Pedro em Sorocaba. Não pude ir pessoal, é que ontem o município de Satubinha fez 12 anos e eu tinha que comparecer a algumas solenidades lá. Fica pra próxima. Abraços a todos.

“ENTÃO, CANCELA!” – de Mário Prata

CASO 1:

Eu liguei pro Real-Visa e pedi pra diminuírem a anuidade, que ia pra 4 x 24 reais.
A atendente disse que era impossível.
Eu disse:
Então, cancela!
Ela respondeu:
– Mas senhor, o cartão é um cartão bom demais, etc.
Eu disse:
– Não vejo motivo pra pagar 100 merréis por ano pra pagar minhas contas com um pedaço de plástico.
Ela disse:
– Mas senhor, nosso produto é diferenciado. Não podemos abaixar o valor.
Eu disse:
Então, cancela!
Aí ela disse:
– Espere um minuto, por favor.
Voltou com a boa nova:
– Senhor, podemos deixar pelo valor que está, 4 x 16 reais.
Eu disse:
Então, cancela!Ela respondeu:
– Espere um minuto, por favor.
Mais uma vez:
– Senhor, podemos deixar por 3 x 16 reais.
Eu disse:
Não quero. Cancela!
Ela novamente disse:
– Espere um minuto, por favor… Senhor, podemos deixar então por 2 x 16.
Aí, eu concordei. Mas tive a impressão que poderia sair dessa negociação com o Real-Visa me pagando pra usar aquela merda.

CASO 2:

A TVA reajustou os preços. Eu disse que não ia pagar aumento nenhum.
A atendente respondeu:
– Senhor, infelizmente não podemos fazer nada.
O que que eu fiz? Liguei pra Net e assinei com eles.
Liguei pra TVA e disse:
Cancela!
A atendente robótica disse:
– Senhor, espere um minuto… O senhor não precisa cancelar. Manteremos o preço como está.
Respondi:
– Agora eu não quero, só estão me isentando do aumento porque eu estou cancelando!
Eles ficaram desesperados, porque eu estava cancelando 2 pontos de pacote total e mais a internet de alta velocidade.
Abaixo seguem as propostas que eles continuaram fazendo e as minhas respostas:
– Isenção de uma mensalidade…
Cancela!
– Isenção de duas mensalidades…
Cancela!– Manutenção de apenas 1 ponto mais desconto permanente de mensalidade…
Cancela!
– Manutenção de 1 ponto com pacote reduzido mais desconto permanente…
Cancela!
– Proposta acima com inclusão de HBO e mais algumas mensalidades reduzidas com internet de alta velocidade.
Cancela! Cancela! Cancela!
Cancelei, e agora pago mais barato!

CASO 3:

Quarta eu fui jantar num restaurante, e esqueci meu celular lá.
No dia seguinte, eu liguei pra Vivo e pedi que desligassem o número por segurança, até eu recuperar o aparelho.
A atendente disse, naquela língua do gerúndio odiosa:
– Senhor, estaremos cobrando uma taxa de 24 reais.
Eu me indignei:
– Como é? Eu pago 60 reais pra USAR o mês inteiro, e vou pagar 24 reais pra NÃO USAR o celular por três dias?
Ela respondeu que não tinha jeito.
O que que eu disse?
Então, cancela!Aí ela disse:
– Senhor, um minuto que eu vou estar lhe passando pra outro setor.
Atendeu uma outra mulher que disse que eu “poderia estar fazendo o cancelamento sem estar sendo cobrado pelo serviço.”
Eu respondi que se ela estivesse fazendo isso eu ia estar agradecendo.
De qualquer maneira, comprei um celular da Tim (125 minutos por 55 reais) e vou dar um chute nessa Vivo semana que vem.
Vai ser divertido ver eles implorarem!

MORAL DA HISTÓRIA:

Entenderam??? Não se esqueçam das palavras mágicas: “ENTÃO CANCELA!”

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

NOMES ENGRAÇADOS E ESTRANHOS

– Valdísnei: Um clássico. Homenagem ao grande Walt Disney.
Usnavi: Filho de um fanático por navios americanos, que apresentam a inscrição U.S. NAVY
Adolfo Dias: Nada demais. O problema foi a doença do paciente. Impotência. Um predestinado.
Kaelisson Bruno: Homenagem ao grupo KLB (Kiko, Leandro e Bruno)
– Caso famoso em Recife: Xerox (pai), Fotocópia (filha mais velha) e Autenticada (filha mais nova)
Merdalina: Pois é. Tem de tudo
Maiquel Edy Marfy: Seria Michael + Eddie Murphy?
Maycom Géquiçom: Sem comentários
Urinoldo Alequissandro: O médico que atendia este garoto o encaminhou para outro colega. Não conseguia parar de rir ao associar o garoto com um urinol.
Kevinson Junior: O nome do pai era Rafael
Caralhecilda: Ninguém chamava a paciente gritando. Por que será?
Um Dois Três de Oliveira Quatro: Esse é famoso. É um agricultor potiguar.
Tospericagerja : Um clássico, homenagem do pai aos craques da Copa de 70: TOStão, PElé, RIvelino, CArlos Alberto, GERson, JAirzinho.
Jean Claude Van Dame da Silva: Um magrinho raquítico
Boniclaide : Bonnie and Clyde
Erripóter: A mãe não se chamava J.K Rowling
Kalifornia Drim dos Santos e Roliude dos Santos : Irmãos provindos de uma comunidade hippie
Darkson Stick Nick da Silva : Venceu um concurso promovido pelos médicos – O pior nome!
Harlei David Son: Born to be wild!
Laion, Pantro e Xitara : Geração Thundercats
Uilikit e Uiliket: Gêmeos também da geração acima
Bilidudilei e Jimibradilei da Silva: Irmãos
Letisgo: Outro clássico. Let´s go, em versão tupiniquim. Duro era gritar o nome para chamar para a consulta.
Railander da Silva: Esse sofreu um corte, para sua sorte, não foi a sua cabeça que foi cortada.
Heman Eduardo : A pronúncia é He-man! Pelos poderes de Grayskull!! Acreditem ou não, sua irmã se chamava She-Ra.
Bruno : Filho mais velho. Até aí nada, o problema foi quando o mais novo nasceu, e foi batizado de… Marrone .
Pir: Pronúncia PI-ERRE.
Ellen Geoáite : Homenagem a uma escritora americana chamada Ellen G. White.
Eneaotil: Era mais fácil chamar de NÃO.
Darzã: O pai era fanho e o cara do cartório não entendeu quando ele disse Tarzan.
Kwysswyla: Uma proeza, só uma vogal! Leia-se Quíssila.
Romixinaide: Homenagem a Romy Schneider – Foi uma diva do cinema há uns 50 anos atrás…
Shaite: Nosso velejador Robert Scheidt também merece homenagem
Madeinusa: Exótico? Apenas a expressão MADE IN USA, junta.
Mikarraquinem: Criança que adorava correr do banho.
Free William da Silva: Free Willy legendado.
Mijardenia e Merdamercia: Irmãs, carinhosamente chamadas de Mimi e Memé.
Tayla Nayla, Taxla Naxla, Tarla Narla: Irmãs cuja mãe aguardava a quarta filha, que seria batizada de… Taola Naola.
Levanta a mão aí quem também era fã de Tartarugas Ninja!
Michelângelo: Seria uma homenagem bonita ao pintor renascentista? Nada, era a tartaruga ninja mesmo.
Leidi Dai: Nem precisa tecla SAP
João Lenão : Beatle tupiniquim
Magaiver : Esse com certeza tinha uma mãe que tomava pílula e um pai vasectomizado que estava usando camisinha no dia. E mesmo assim nasceu.
Orange, Blue e Yellow: Família arco-íris
Justdoit: A Nike fazendo a cabeça do povão
Aga Esterna: Essa era uma jóia! Literalmente.
Mari Onete: Ao contrário do que se pensa, foi sozinha à consulta
Delícia Cremosa: Devem ter levado o pote de margarina pro cartório.
Jedai: Que a força esteja com você.
Inri: Isso mesmo. Jesus de Nazaré Rei dos Judeus.
Rudegulete e Claiver : 2 irmãos, uma dupla de ataque poderosa (RuudGullit e Kluivert)
Ulton : Ao chamar a criança, o médico foi corrigido pela mãe: U-Eli-Ton. Tem que pronunciar o L
Istiveonder da Silva: Ao contrário do cantor, esse enxergava bem.
Uiliam Bone: Futuro apresentador do Jornal Nacional
Silvester Estalone: Diz o médico que pediu um autógrafo.
Hyrum: Pronuncia ‘Airon’. Questionado, o pai disse que era homenagem ao Iron Maiden.
Frankstein Junior: O pai se chamava João da Silva.
Como será que posso fazer pra demonstrar minha paixão pelo esporte e minha estupidez simultaneamente?
Kung Fu José e Kung Fu João: Gêmeos.
Myqueimausi: Deve ser filho do Valdisnei…
Miquetiçon: Segundo a mãe, pronuncia-se… Mike Tyson.
Patrick Itambé da Silva: Homenagem ao ex-piloto francês de F1 Patrick Tambay
Dois irmãos: Villejack Jeans e Cachemire Bouquet… Eita propaganda
Hotidogson: Nem o cachorro quente escapa da homenagem
Milquesheiqueson: Qual era o sabor?
Brucili Benedito da Silva : Mais um homenageado, Bruce Lee
Abias Corpus da Silva : Esse nunca iria preso.

COISAS DE BRASIL,NÉ ????

O MESMO SHITAKE FRESCO

AO CELULAR

– Alô!… Meu bem!? Estou morrendo de vontade de comer aqueles cogumelos salteados que você faz maravilhosamente!

– Você tá onde querida?

– Saindo do trabalho.

– Então passa no supermercado e compra o shitake fresco. Compra também alho e cebola em flocos; pimenta rosa. Se não tiver, calabresa; sal defumado; e ervas de Provance. Aproveita e compra um vinho pra combinar.

– Já estou com água na boca!

Estarei no flat em quarenta e cinco minutos…

– Chego logo depois…

– Precisa de mais alguma coisa?

– …Preciso sim… “Sua boca gostosa!

Sua, boca gostosa…

Sua boca, gostosa.

Gostosa, sua boca!

Boca, sua gostosa…”

NO MSN

– tou desejando aquele seu xitak?

– qnd?

– agora!

– pra hj?

– claro…

– ai tem azeite, pimenta e sal?

– não sei… azeite e sal sim…

– frigideira grande, tem?

– mas pimenta… sei nao!

– tem… vc jah esqueceu da frigideira?

– manda comprar pimenta, cebola e alho… eu levo o xitak.

– hum… jah tou babando…

– vc qr ou nao?

– claro q qro…

– o q + vc qr?

– o q + precisa?

– sua boca gostosa…

– ela me acompanha aonde vou…

– sua boca, gostosa…

– …entao… nao preciso compra-la

– gostosa, sua boca…

– entendi… rsrsrrs…

– boca, sua gostosa…

– hummm…

– gostosa, sua boca…

– ok, ok, ok… ela estarah lah…a boca, a gostosa, a sua…

– minha o q?

– nao sei…rsrsrsrrsrs… deixa pra lah… vai tah td lah…

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

Coisas que se ATRAEM
(Inúmeras Verdades!!)


a..Mãos e seios.

b..Olhos e bunda.

c..Nariz e dedo.

d..Pobre e funk.

e..Mulher e vitrines.

f..Homem e cerveja.

g..Queijo e goiabada.

h..Chifre e dupla sertaneja.

i..Carro de bêbado e poste.

j..Tampa de caneta e orelha.

k..Moeda e carteira de pobre.

l..Tornozelo e pedal de bicicleta.

m..Jato de mijo e a tampa do vaso.

n..Leite fervendo e fogão limpinho.

o..Político e dinheiro público

p..Dedinho do pé e ponta de móveis.

q..Camisa branca e molho de tomate.

r..Tampa de creme dental e ralo de pia.

s..Café preto e a toalha branca da mesa.

t..Dezembro na Globo e Roberto Carlos.

u..Chave trancando a porta e telefone tocando.

v..Show do KLB e controle remoto (Para mudar de canal).

w..Chuva e carro trancado com a chave dentro.

x..Dor de barriga e falta de papel higiênico.

y..Bebedeira e mulher feia.

E por último:

z..Mau humor e segunda-feira!!!

Querida Adriana Marão,


segue abaixo um poema para que você coloque extraordinariamente nesse domingo em nosso blog. Não tive a menor condição de acabar de escrever a crônica que deveria mandar pra você e para o Ademir Santos editar na pagina de opinião do Jornal O Estado do Maranhão.
Espero que os nossos leitores apreciem.
O que seria desse portal se não fosse você!
Abraço,
JH

Tatuagem

* , ; . : … ! ? § & @ 1 # > = $ % + × ≠ ± ∞

Chame atenção.
Faça uma pequena pausa. A entonação demonstra sua intenção, seu pensamento.
Depois, uma pausa maior, que puxe uma outra idéia ou relacione duas.
Agora uma pausa ainda maior. Uma parada.
Cite, exemplifique:
Faça suspense, insinue
Surpreenda;
Pergunte.
Depois, mude de assunto – isso sempre funciona.
Valorize os coadjuvantes, eles são mais importantes & necessários do que parecem.
Comunique-se.
Não se esqueça dos números, eles são indispensáveis.
Nem das equações. Nada funciona sem elas.
Maior?
É sempre igual
a valor. O contrario nem sempre é verdadeiro.
Não se esqueça. Todo inteiro é feito de partes.
Adicione!
Multiplique!
Fazer a diferença
é mais ou menos
Infinito.

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

30 coisas que nos fazem mais felizes

De acordo com a revista Playboy, essas são as 30 coisas que nos fazem mais felizes.

30) Argentino se dar mal
29) Namorada tarada
28) Sitcom no horário nobre (lost, 24h, …)
27) Pebolim/totó
26) Tv por asssinaura
25) Resorts
24) Pôster da playboy
23) X-tudo
22) Angeline Jolie
21) Compra on-line
20) Loja de conveniência
19) Massagem tailandesa
18) Cirurgia de miopia
17) Playstation 2
16) Pôquer com os amigos
15) Cerveja com tampa de rosca
14) Celular
13) motor bi combustível
12) Churrascaria rodízio
11) Motel
10) Prozac
9) Caipirinha na praia
8) Meninas que beijam meninas
7) DVD pornô
6) Gravador de Dvd
5) I-pod
4) Copa do mundo
3) Viagra
2) Biquini de lacinho
1) Google

Um amor maior.

Já falei pra vocês de meu tio Samuel. Contei-lhes sua história, do tempo em que foi prisioneiro de guerra em Darchau. Ele, vez por outra, contava a mesma história duas vezes no mesmo dia, mas com essa história foi diferente, esta ele só me contou uma única vez, pouco antes de ficar doente e morrer, e pela forma como me contou, deduzi que ele nunca a havia contado pra ninguém.

Darchau foi um dos primeiros campos de concentração implantados após a ascensão de Hitler. Localizado nos arredores de Munique, antes da guerra, em 1933, servia para “excluir” os inimigos do novo regime, comunistas e monarquistas entre eles. Quando tio Samuel chegou por lá, havia um grupo de ricos judeus bávaros que eram uma espécie de clã do campo. Permaneceu assim até a “solução final”, operação nazista para exterminar definitivamente todos os judeus da Alemanha e da Europa.

Samuca me contou que conheceu muito de perto três judeus daquele clã. Dois homens, Daniel e Willy e uma mulher, Lena. Os dois eram irmãos e ricos industriais em Munique que tiveram seus negócios destruídos pela nova realidade política do país. Lena era violoncelista da Filarmônica da capital da Baviera e filha de um conceituado casal de músicos da antiga Orquestra Kaim. Conheceram-se quando eram crianças, cresceram juntos, compartilhando os mesmos sonhos e os mesmos gostos pela arte e pela vida.

Daniel, mais sensível que Willy, combinava mais com o espírito sonhador de Lena. E como não poderia deixar de acontecer, os dois tiveram um tórrido romance na juventude, coisa que não foi adiante, por causa do “espírito indomado” dele. Segundo Samuca, Daniel era um dínamo, de uma energia invejável. Mesmo passando as privações do campo, ainda mantinha a vitalidade através do seu privilegiado intelecto. Willihellm era diferente. Mais frio e calculista, mantinha-se bem à base do bom relacionamento com o mercado negro do campo.

O romance de Daniel e Lena ia e voltava como uma valsa de Strauss, mas era intenso como a Grande Fuga de Beethoven.

Lena era um espírito livre, uma daquelas mulheres à frente de seu tempo. Queria o que queria e pronto. Ela era apaixonada por Daniel e sabedora do amor dele, que achava ser um amor temeroso, mas ela queria era um amor temerário. Ela então resolve deixá-lo e vai embora para Berlin. Anos mais tarde, ao voltar para Munique, encontra-se com Willy em uma festa. Eles dançam e bebem, bebem e dançam. Cedem aos impulsos mais primordiais e vão passar a noite juntos, em uma cabana de caça da família dele, num lugar próximo onde mais tarde eles ficariam presos. Darchau. Ao chegarem à cabana, notaram que alguém havia estado ali, havia vestígios de fogo, utensílios de caça recentemente usados. Não se preocuparam. Passaram uma noite maravilhosa de amor, só interrompida pela chegada, já de manhãzinha, de três caçadores, entre eles Daniel. Ao ver os dois juntos, o irmão mais velho, ficou com o coração partido, mas não acusou o golpe. Fez como se nada tivesse acontecido e nunca tocou no assunto com nenhum dos seus dois maiores amores. Seu irmão Willy e Lena, a mulher a quem amava.

Semanas depois, Willy cansará de Lena, ela não era mesmo o seu tipo, e começou a ignorá-la. Foi aí que ela entendeu tudo. “Pode-se fugir de um amor, mas não se pode forçar alguém a nos amar. Por isso dever-se-ia valorizar o que se tem, mais do que aquilo que simplesmente queremos ter”.

Em Darchau aconteceram coisas terríveis. Talvez não tão terríveis quanto em Auschwitz, mas, em compensação, em Darchau aconteceu uma coisa maravilhosa também.

Numa manhã de outono os guardas separavam pessoas para mandar para campos de extermínio e entraram no alojamento onde estavam Daniel, Willy e Lena. Um soldado escolhia quem ficava e quem embarcaria no trem. Passou por um grupo e escolheu os mais fracos e ao aproximar-se dos três, separou Lena. Foi quando Daniel segurou no braço do soldado, olhou nos seus olhos e como se o hipnotizasse, deu um passo à frente e foi no lugar dela. Ao ver aquilo Willy se desesperou. Desde que se entendia por gente vivera ao lado do irmão, ele era tudo que lhe restava. Então, correu até o sargento com quem negociava no mercado negro tentando comprar a vida do irmão e como não conseguirá, trocou a sua própria pela de outra pessoa. Um jovem e raquítico grego chamado Samuel que passava nessa hora na fila, à sua frente.

Poucas semanas depois Darchau foi libertada e tanto Samuel Gobel quanto Lena Bercovitch, foram salvos pelos aliados.

Daniel e Willihellm foram levados para a Tchecoslováquia e nunca mais se soube deles.

Naquele dia fiquei sabendo que achar Daniel e Willihellm Lowestein, foi um dos motivos que levou tio Samuel a trabalhar para Simon Wiesenthal no tráfico de pessoas, da Cortina de Ferro para o Ocidente.

Ultra-sonografia

O feto é fato.
Fito
a foto
do fruto.
Angústia do pronto.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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