Reeleição.

Vencer uma eleição para um cargo legislativo não é assim tão difícil. Mesmo que essa eleição seja por meio do confuso e de certa forma injusto voto proporcional.

Eleger-se deputado ou vereador só depende de alguns fatores básicos: o desejo verdadeiro de dedicar-se à vida pública e encarar uma extenuante campanha eleitoral; conhecimento político na hora de filiar-se a um partido e escolher uma coligação que lhe dê condições de concorrer de forma justa; recursos financeiros para custear todos os possíveis gastos de uma campanha política, que não são poucos; e por fim e não menos importante, um sólido e competente grupo de apoio.

Como disse não é difícil eleger-se para vereador ou deputado, o difícil é reeleger-se e continuar se reelegendo com o passar do tempo, três, quatro, cinco vezes…

Deputados e vereadores sabem muito bem do que estou falando.

Existem até alguns deputados, que a cada eleição mudam de área de atuação, deslocam-se de uma região para outra do estado, buscando apoio na tentativa de reeleger-se, pois na maioria dos casos depois de algum tempo as relações se desgastam, e os laços que unem representantes e representados, afrouxam ou se rompem.

Essa fácil mobilidade geopolítica é praticamente impossível para vereadores devido o tamanho, em geral muito reduzido dos municípios, e o tipo de ligação mais direta que o edil tem com o munícipe.

Existe também aquele deputado que é tão próximo do eleitor, que age quase como um vereador, o que é bom por um lado, mas muito inconveniente por outro, pois as atividades e funções do parlamentar estadual passam a se confundir com as do municipal.

Abordo hoje este assunto primeiramente pelo fato de ter havido uma grande renovação nas representações municipais, pelo grande número de mandatos de vereadores não renovados pelo país afora. Segundamente, relembrando Odorico Paraguaçu, eterno prefeito da fictícia Sucupira do imortal Dias Gomes, falo pelo grande número de prefeitos que tentaram a reeleição e não conseguiram. Um fato sintomático que precisa ser mais bem avaliado. Terceiramente, falo da dificuldade de uma determinada reeleição. Refiro-me a recente eleição ocorrida no mais poderoso país do mundo, os Estados Unidos da América.

O fantasma da derrota também pairou sobre a cabeça do ocupante do mais alto posto daquela nação. Cargo esse que tem influência direta nos destinos de toda a humanidade.

O que vimos foi o presidente Barack Obama passando toda a campanha política acossado pelo milionário ex-governador de Massachusettes, Mitt Romney, que por pouco não o venceu.

Esse assunto é tão eletrizante que tanto políticos experientes quanto minha mãe, meu motorista e até mesmo um picolezeiro, comentaram comigo sobre esse pleito.

Segundo o Twitter esse foi até hoje o evento mais comentado de sua história.

O interesse por essa eleição, para saber quem seria o presidente norte-americano pelos próximos quatro anos é de fácil compreensão: é notícia, e uma notícia que influencia a vida de todo o mundo.

Incrível é que alguém que detenha tamanho poder por quatro anos corra o risco de perdê-lo, assim, num estalar de dedos. Aí reside grande parte da beleza e do charme da democracia.

Mais incrível ainda é que esse povo tão igual, seja tão diferente. Que pequenas nuances aparentemente tão semelhantes transformem-se em desigualdades tão gritantes, e ainda mais, o fato de que, caso Romney tivesse vencido a eleição, as coisas que mudariam bastante na América, não chegariam a ser percebidas claramente, pelas pessoas comuns, em outros países. Tudo continuaria igual. Aparentemente.

É verdade que há diferenças fundamentais entre democratas e republicanos. Eles pensam e agem de forma diferente no que diz respeito a subsídios à agricultura e à indústria, no que se refere à política social, previdenciária e de saúde, e principalmente no que tange a diplomacia e a política externa. No mais eles são todos iguais: são americanos.

No que diz respeito às posições de situação e oposição, lá, aqui ou em qualquer lugar do mundo, os políticos agem de maneira igual: quando na oposição tendem aos extremos, seja de esquerda, seja de direita. No governo o movimento natural lhes leva ao centro, à contemporização.

O susto que Obama levou serviu para nos lembrar de que só desce quem está em cima e só pode subir quem está em baixo. Isso já havia nos sido dito de maneira sutil pelos filósofos e matemáticos gregos e por Galileu e depois nos foi explicado e provado por Newton e por Einstein. Mas nossos políticos teimam em não estudar! Muito menos física ou filosofia.

Outro dia estávamos conversando sobre o que um político precisa fazer para se manter no poder? Confesso que especificamente eu não sei! Só imagino!

O que eu sei, e só descobri isso muito recentemente, é que no que diz respeito ao jogo da política, o vencedor, no final das contas, não é aquele que acerta, mas sim aquele que erra menos. Digo isso para não dizer que o político para ser um vencedor deveria aliar equilibradamente uma quantidade mínima de sabedoria e competência, um arguto senso de oportunidade e uma boa dose de sorte.

 

Apenas mais uma faceta da política

A política, a meu ver, tem se tornado uma coisa cada vez mais absurda. Hoje vejo que ela já era assim há muito tempo, eu era quem a olhava com outros olhos, pelo fato de estar tão envolvido, tão dentro dela, que não me dava conta.

Veja bem, quando escrevo um texto, crônica, conto ou ensaio ou até mesmo um poema, costumo deixá-lo de quarentena, o que não significa que o deixe isolado por 40 dias, mas apenas por um determinado tempo, para que ele respire como precisa um bom vinho, e eu também, para que possa vê-lo de forma menos comprometida, mais crítica, para que possa apará-lo e torneá-lo como for preciso, e por fim degustá-lo e dividi-lo com outras pessoas.

O mesmo ocorre com o cinema. Desde a confecção do argumento, passando pela sinopse, roteiro, produção, filmagem, montagem e finalização, depois de cada fase, é preciso que se tenha um certo distanciamento para que se possa ver melhor a obra. Aquilo que fazem os pintores ao se distanciar um pouco do quadro que eles estão pintando, para mirá-los.

Na política deve-se agir da mesma forma, senão será impossível vermos as coisas de maneira correta, senão as imagens que teremos e a que passaremos para as pessoas serão distorcidas pelo sectarismo e pelo maniqueísmo comum nessa prática que deveria ser encarada como arte.

Vejamos o que aconteceu com a recente votação de autorização do empréstimo que o Poder Legislativo estadual acaba de aprovar. Trata-se da quantia de 3,8 bilhões de reais destinados à execução de um importante plano de investimento em infra-estrutura e combate à pobreza.

O que se viu desta vez não foi diferente do que aconteceu em outras ocasiões semelhantes. De um lado, os deputados de oposição tentando barrar a aprovação, pois o empréstimo sendo aprovado e surtindo os efeitos esperados pelo governo, acarretará em imensa dificuldade, quase total impossibilidade de vitória da oposição nas próximas eleições, pois o povo satisfeito com a administração pensará muito menos em mudar a gestão governamental e preferirá dar continuidade ao trabalho, que se realizado com sucesso, garantirá dias melhores para todos.

Mais que isso. A oposição imagina poder adiar por dois anos essas ações para aprová-las quando imaginam que estarão no controle do governo. Nesse momento passarão a ser favoráveis a tudo a que agora se opõem.

Por tudo isso a oposição simplesmente torpedeia o projeto. Critica sem o devido fundamento, sem usar a correta análise, mas apenas e tão somente pela vontade de ver seus adversários não disporem de instrumentos capazes de desenvolver projetos e realizar ações que venham transformar a tal ponto a vida do cidadão, o panorama sócio-econômico de nossa terra, que os levem a preferir uma mudança possível e palpável a uma outra, romântica e meramente semântica.

A oposição na Assembléia faz o que todo grupo em sua situação faz melhor. Criticar. Também faz como quase todas o fazem. Sem aprofundar a critica, sem o devido estudo do caso, sem levantar temas realmente relevantes, sem oferecer sugestões realmente importantes, alternativas inovadoras que possam ser mais bem aproveitadas para a realização do projeto. A oposição simplesmente é contra e ponto final.

Quando eram governadores, Jackson Lago e Zé Reinaldo tiveram ao seu lado, defendendo seus interesses em causas semelhantes, alguns dos mesmos deputados que hoje votam contra as proposições do atual governo.

Por seu turno, a grande maioria dos deputados ligados à situação defendeu a proposta pelo simples fato de ser uma proposta do governo. Poucos pegaram o projeto para estudá-lo, raros são os que buscaram os técnicos responsáveis para obterem esclarecimentos que os possibilitem, não apenas defender as razões do Estado, mas principalmente para que conhecendo e sabendo do que se trata poderem contribuir com sugestões para o melhor desenvolvimento do projeto e consubstanciação das ações.

De um lado temos uma bancada de oposição que, se o governante atual fosse seu correligionário, estaria apoiando o projeto, lutando por ele e o defendendo. Do outro lado estão os governistas que se estivessem do lado oposto estariam rechaçando o projeto, criticando sem maiores embasamentos, como fazem aqueles, que deles agora divergem.

Nunca escondi de ninguém que gosto muito de política. Nela, gosto especialmente das práticas do Legislativo, do debate, da troca de ideias, de parlamentar, de usar as relações humanas para tentar mudar para melhor a realidade, coisa que pode ser feita sempre, mesmo que aos poucos e de forma pouco perceptível para a maioria das pessoas.

Resolvi me distanciar do Legislativo e posso agora vê-lo muito melhor, sem o romantismo dos 28 anos em que estive ligado a ele. Continuo admirando-o e torcendo para que cada vez mais os eleitores possam enchê-lo de parlamentares e não apenas de deputados.

Salve Jorge

Calma aí meu camarada! Não se preocupe que eu não vou comentar sobre a nova novela das oito da Rede Globo, nem sobre qualquer outro Jorge que não seja o Amado.

Tinha eu uns 15 anos quando passou pela segunda vez na televisão brasileira a novela Gabriela, baseada no livro do genial Jorge Amado. A primeira vez que ela havia sido levada ao ar, foi pela extinta TV Tupi, em 1960.

Mas vamos ao que interessa.

Mesmo não tendo acompanhado todos os capítulos da Gabriela de Sonia Braga, pois naquela época minha vida era dedicada mais ao basquete, lembro de algumas cenas marcantes e dos personagens mais importantes: Gabriela resgatando uma pipa, trepada numa cumeeira íngreme e o mundo todo observando cá embaixo; Ana Maria Magalhães, como Glorinha, na janela, vendo a vida passar; as “moças” do Bataclan, que nem de longe poderiam ser comparadas às atuais; As belas Malvina, Elizabeth Savalla e Gerusa, Nívea Maria; o velho e poderoso coronel Ramiro Bastos, em seu ocaso, e o jovem promissor político Mundinho Falcão, em sua aurora, interpretados por um soberbo Paulo Gracindo e um José Wilker que já dizia a que vinha.

No começo da década de 80, o maior ator italiano de todos os tempos, Marcelo Mastroianni, meteu-se nas roupas de Nacib e ao lado da mesma Sonia Braga na pele da mulher que cheirava a cravo e tinha a cor de canela, mostrou ao mundo através do cinema a vida que levavam os baianos da região de Ilhéus na época áurea do cacau.

Anos mais tarde tive o prazer de conviver com Jorge Amado e sua mulher Zélia Gattai, quando eles passaram aqui em São Luís uma boa temporada, enquanto ele concluía seu livro Tocaia Grande.

Não sou crítico literário, mas como curioso do cinema, devo dizer que as obras de Jorge Amado são perfeitas para adaptações audiovisuais. Muito mais para novelas e minisséries que para cinema, pois a grande riqueza de detalhes e os personagens muito bem caracterizados não facilitam a realização de uma obra de tempo mais limitado.

Tudo dele que foi colocado a serviço do audiovisual foi bem feito e foi sucesso: Gabriela, Dona Flor, Tieta, Tenda dos Milagres, Quincas Berro D’água, Capitães da Areia, Jubiabá, Pastores da Noite, Terras do Sem Fim, Tereza Batista, Tocaia Grande e Porto dos Milagres.

Mas voltemos à Gabriela. Nessa nova versão aparece pelo menos um personagem que a censura do regime militar não permitiu que fosse mostrado em 75. Outros personagens tiveram suas características atenuadas.

Miss Pirangi, o ajudante homossexual de Maria Machadão, que não existe na primeira montagem da Globo, nesta ele não só aparece como tem relevante papel. Dona Dorotéia e suas beatas têm na atual novela uma importância crucial, coisa que na anterior foi atenuada, talvez para não ofender tanto a religião dominante com suas atitudes hipócritas e repugnantes.

Na história, Mundinho Falcão, para atingir seus objetivos, usa as mesmas armas do coronel Ramiro Bastos. Este fato me passou despercebido naquela época, quando era um adolescente. Agora, já maduro, isso fica claro.

Em uma cena ele pede ao coronel Altino, Nelson Xavier, que deixe seus jagunços de prontidão, pois precisará deles para um trabalho.

Pouco importa o fato de Mundinho não usar os jagunços para matar ou coagir quem quer que seja. O simples fato de ele usar os mesmos instrumentos do velho coronel, o iguala a este de maneira prosaica. Ou será aquela velha máxima atribuída erroneamente a Maquiavel, que apregoa que os fins justificam os meios, em casos como esses, devem ser aceitos? Isso sem contar o fato de que pra enfrentar o oligarca de plantão ele precise cooptar primeiro seus asseclas de maior patente, praticantes das mesmas práticas condenáveis.

Mais adiante ele tenta subornar a Madre Superiora do convento onde sua amada Gerusa se encontra enclausurada.

Esses fatos me remeteram automaticamente a três acontecimentos atuais de nossa ilha, que nem por isso está tão distante em tempo e espaço da Ilhéus de Jorge.

Uma entidade, da qual as ações em pouco ou em nada se pode recriminar, está usando os mesmos artifícios e práticas que seus próceres combateram e combatem. Nisso eles estão corretos, errados eles estão é em copiar e repetir as manipulações praticadas por aqueles de quem divergem, mesmo que pensem agir em nome da defesa daquilo que é melhor para sua instituição e quem sabe até para o Maranhão. Não chego a recriminá-los, mas não me venham mais posar de vestais.

Por fim, os dois incidentes que pautaram os noticiários políticos dos últimos dias: primeiro o bate-boca entre um importante chefe político e um juiz eleitoral. Fato que só cito, nem comento mais profundamente, por achá-lo descabido.

Depois, uma reunião em um comitê de uma suposta milícia formada por policiais militares. Um verdadeiro absurdo.

Absurdo se fazer na reta final de uma campanha eleitoral uma reunião daquelas. Se não bastassem fazê-la, falarem todas aquelas asneiras e ainda por cima na presença de uma pessoa que nem deveria estar ali.

No frigir dos ovos aquilo tudo não passava de uma reles bravata, uma vã tentativa de valorização de um grupo que queria ser lembrado no futuro como detentor de uma força política decisiva. Só isso, pois nada iriam fazer realmente, sob pena de prejudicarem sua própria causa, já àquela altura aparentemente vitoriosa. Uma tolice. Burrice mesmo.

Salve Jorge! Os fatos citados acima me fazem ter certeza de que a real diferença entre Ramiro Bastos e Mundinho Falcão é só mesmo o tempo e alguns comparsas, mesmo que os coronéis Altino e Manoel das Onças, que outrora foram homens de Ramiro, agora marchem ao lado das tropas de Mundinho.

Nesse baile de máscaras, todos, eu disse todos, estão vestidos a caráter.

Um bom aluno!?

Prólogo – A justificativa

Como cineasta, sempre acreditei que colocando luz sobre um determinado personagem e focando as circunstâncias que o envolvam, seria possível fotografar todo o cenário com bastante precisão e nitidez para contar a história que gira em torno deste, mesmo que ele não seja o principal protagonista do enredo.

Primeiro Ato – O personagem.

Ele nunca foi um político brilhante; não é tão simpático e não possui um carisma envolvente; sempre foi uma peça importante no motor do grupo que lhe deu todas as oportunidades que teve na vida; chegou a ocupar todos os importantes cargos técnicos que seu mestre mandou; foi guindado ao mais alto cargo do Estado pelo simples fato de que esse mesmo grupo político, assim como todos os semelhantes que já existiram e existirão nesse mundo, enfermo dos males provenientes do tempo, do gigantismo, dos males da visão, da desagregação genética, da arrogância comum aos poderosos, da falta de autocrítica, não possuía em seus quadros “pessoa mais preparada e leal”.

Ledo engano. Preparo técnico tinha. Competência política ele só demonstrou quando virou o manda-chuva e pôde praticar o que aprendera durante toda a vida. Pena que praticou o que aprendeu de forma torpe, movido por sentimentos menores como ingratidão e vingança, agindo guiado por um amor cego, que viria logo demonstrar-se frágil e fugaz.

Aqui é importante e justo que seja dito que a culpa por suas ações e consequente deslealdade não é só sua ou daqueles que estavam ao seu lado na época. A culpa também é, em parte, do grupo ao qual pertencia, que de certa forma o pressionou. Um homem fraco quando acuado comete atitudes absurdas e imprevisíveis. Coisas que deveriam ter sido previstas por quem de direito, pois uma das grandes qualidades de um bom político é a capacidade de antevisão dos fatos.

Segundo Ato – O ambiente

O discípulo que longe de ser um formulador brilhante, se notabilizou como exímio executor, vislumbrou que poderia tomar o lugar dos sucessores de seu mestre e fazer um grupo que substituísse o daqueles, cooptando dois outros políticos, um Velho e um Jovem, fazendo de tudo para elegê-los governador e deputado federal, montando assim um tripé que pudesse lhe garantir não só a vitória, mas a hegemonia política.

Elegendo o Velho para o governo e o Jovem para o parlamento imaginava que com eles construiria uma corrente formada pelos elos do poder político e financeiro do governo representado por si, do respeito e da moralidade representada pelo Velho e pela renovação e esperança simbolizada pelo Jovem.

Por um tempo isso funcionou até que a justiça interveio.

O tempo passou, aquele velho político faleceu e as arrumações que foram feitas depois disso mudaram bastante o cenário.

Novas eleições se aproximavam. Ele se antecipa e, quem sabe, devidamente combinado com o Jovem, resolve jogar com todas as probabilidades a seu favor: Fica de um lado e seu parceiro, aquele jovem político, fica do outro. Cada um ao lado de um candidato mais assemelhado a si, fato que lhes garantiria, com uma certeza próxima de 100%, que de uma forma ou de outra, eles se apoderariam da Prefeitura Municipal a partir de 2013, usando-a para financiar política e financeiramente a abordagem e a tomada do Governo do Estado.

Com essa ação nosso personagem congestionou quase todos os possíveis movimentos em torno da sucessão municipal. Poucas peças podiam ser movimentadas e as que podiam, eram lentas e resultavam em ações duvidosas ou certamente desastrosas.

É importante que uma cena se inclua nesse roteiro. A que mostre a inação do grupo hegemônico, fato que permitiu que tudo isso acontecesse.

Prefiro imaginar que o nosso personagem fez tudo isso de caso pensado. Pensar isso o tornaria genial. Se ele fez tudo isso por simples e momentânea necessidade pessoal ou se foi por simplesmente acreditar que seu candidato venceria as eleições e que grato, aconselhado por ele, apoiaria o tal Jovem em sua jornada rumo ao Governo do Estado, e o bancaria para o Senado, isso diminuiria em muito a genialidade da estratégia.

Epílogo – A conclusão

O segundo turno da eleição será disputado entre o candidato de nosso personagem e o candidato patrocinado por seu parceiro, aquele Jovem e promissor político: de um lado, encontramos um político da velha guarda, que já foi tudo em nosso Estado, que já realizou obras importantes e que já foi amplamente testado e do outro, um político que representa a renovação, que deseja a oportunidade de provar que pode fazer não apenas grandes obras, mas mudar o destino de nossa velha cidade, jovem ainda em seus 400 anos.

Em meio a tudo isso, há no tabuleiro de xadrez, esta peça, que não é peão, cavalo, bispo ou torre, muito menos dama ou rei. Uma peça fantasmagórica, que não está vestida de branco ou de negro, mas que paira muito bem posicionada sobre o panorama político do município e do estado, independentemente de quem ganhar a eleição municipal na capital.

Este aluno aprendeu algumas lições. Outras não.

Quarenta anos de JEMs

A realização de um sonho não tem preço. Não há nada mais gratificante do que alcançar nossos objetivos, superar obstáculos, nos tornarmos vencedores.

Foi isso que eu e os de minha geração fizemos e é isso que os que vieram depois de nós tem feito ao participarem dos Jogos Escolares Maranhenses.

Essa história que começou em 1972 acaba de completar agora 40 anos.

Assim como foi para nós, para os nossos alunos atletas, o fato de apenas participar dos Jogos Escolares Maranhenses, já é a realização de um sonho. Vencer uma competição e levar para casa a tão desejada medalha, isso então, é uma imensa conquista.

A realização dos jogos é um momento único, que se prolonga e é apreciado e vivido intensamente a cada segundo por todos aqueles que, direta ou indiretamente, durante o ano inteiro, trabalham para consolidar a maior competição esportiva estudantil do Maranhão.

Em 2012, esses sonhos ganharam uma proporção ainda maior, nunca antes vista. Não apenas porque chegou à sua histórica quadragésima edição, mas porque foi o maior de todos os tempos.

Os números foram expressivos. Mais de 60 mil pessoas envolvidas na competição. Atletas, técnicos, dirigentes, árbitros e equipe de apoio nas mais diversas áreas. Mais de 600 instituições de ensino, entre públicas e particulares, 49 municípios empenhados na luta pelo desenvolvimento do esporte no Maranhão.

Atletas, de 12 a 17 anos, mostraram que o esporte maranhense é forte e tem futuro.

Para a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer, é gratificante poder proporcionar alegrias a esses jovens. Alegria como a que estava visível no sorriso e nas lágrimas dos meninos das cidades de Imperatriz e São Domingos do Maranhão que, pela primeira vez, pisaram no gramado do Estádio Castelão para decidirem a medalha de ouro do futebol.

O melhor é que, o bom trabalho desses jogos refletiu-se imediatamente no resultado alcançado pelas equipes que representaram o nosso estado nos Jogos Escolares Brasileiros, na categoria infantil, disputados em Poços de Caldas. Pela primeira vez disputamos quatro finais dos JEBs. Este ano trouxemos medalhas de prata no voleibol masculino e feminino, no handebol masculino e feminino, além de outra prata no judô masculino, um bronze no judô feminino e outro bronze no badminton masculino.

O sucesso é tanto que acabamos de ser informados pela Confederação Brasileira de Voleibol que três atletas maranhenses, uma moça, Neyane Costa, do Upaon-Açu, e dois rapazes, André Santos, do Upaon-Açu e Getúlio Júnior, do Rui Barbosa de Imperatriz, foram convocados para a seleção brasileira de voleibol escolar.

No encerramento dos jogos demos destaque aos melhores atletas, de ambos os sexos, nas duas categorias e em todas as modalidades disputadas.

Ainda naquela noite entregamos os troféus de campeão às escolas que somaram mais pontos em cada uma das categorias. No infantil a escola vencedora foi o Colégio Dom Bosco de Imperatriz. Esse fato, que acontece pela primeira vez, é motivo de muita alegria para nós, pois prova que o trabalho da Sedel, no sentido de interiorizar suas ações, tem surtido efeito positivo.

Na categoria infanto a escola campeã foi a Upaon-Açu de São Luís que, também por trazer o nome primitivo da ilha em que está nossa cidade, fecha com chave de ouro o nosso calendário comemorativo de seus 400 anos.

É importantíssimo ressaltar que as escolas vencedoras dessa edição dos JEMs levaram troféus com os nomes de dois dos maiores responsáveis pela existência e o sucesso do esporte maranhense. Trata-se de Cláudio Vaz e do professor Dimas, de quem só vou citar os nomes, porque se for falar deles precisaria de duas ou três paginas inteiras desse jornal.

Ainda naquela noite homenageamos atletas, professores, dirigentes e jornalistas que participaram da realização dos primeiros JEMs. Como foram muitos não vou aqui nomeá-los.

Sinto que boa parte de minha missão está cumprida. Fortalecer os JEMs, interiorizar as ações da Sedel, reformar o Castelão e consolidar a lei de incentivo ao esporte.

Ainda falta recuperar algumas de nossas praças esportivas mais importantes como o Costa Rodrigues e o Rubem Goulart, que se encontram em obras, e o parque aquático que estamos buscando recursos. Restabelecer as escolinhas que tantos talentos esportivos nos deram e ajudar o soerguimento do futebol maranhense.

Tenho certeza que todas essas metas serão alcançadas. Essas e muitas outras que são consequência direta e ações secundárias provenientes das aqui enumeradas.

Eu que não queria aceitar o convite da governadora para assumir a Secretaria de Esporte, talvez achando que ela fosse pequena demais para mim, sabendo que ela tinha um orçamento irrisório destinado a realizar um trabalho que para muitos parece ser irrelevante, confesso que estou feliz e realizado.

Nosso trabalho pode parecer pequeno e fácil, mas não é nem uma coisa nem outra. Pode parecer irrelevante e supérfluo. Longe disso. Ele é necessário e importantíssimo, e eu não poderia realizar esse trabalho a contento se não tivesse a colaboração de pessoas que muito contribuem para isso, como Alim Neto, Monica, Vadeco e Clineu, passando por Fernando Lins, Mesquita, Aragão e Núbia até chegar à dona Aparecida, seu Dadá, Nazareno e Dona Fátima. Muito obrigado a todos que trabalham para fortalecer o esporte do Maranhão.

Comparação entre a previsão do número de vagas e a efetiva eleição de vereadores de São Luís

1) DIFERENÇA DE NÚMERO DE VOTOS VÁLIDOS: 521.372 – 514.518 = 6.854 A MENOS ( ERRO DE 1,35% )

2) DIFERENÇA DE NÚMERO DO COEFICIENTE ELEITORAL: 16.818,4516 – 16.597,3548 = 221,0968 A MENOS ( ERRO DE 1,35% )

3) QUANTIDADE DE ACERTOS EM 31 POSSIBILIDADES = 26 (MAIS DE 80%)

4) QUANTIDADE DE ERROS EM 31 POSSIBILIDADES = 5 (MENOS DE 20%) SENDO QUE 2 DESSES ERROS DEVEM-SE AO NÃO FATO DE 2 PARTIDOS NÃO TEREM ALCANÇADO O COEFICIENTE ELEITORAL E 3 ERROS DEVEM-SE AO FATO DE 3 PARTIDOS NÃO TEREM ALCANÇADO O NÚMERO SUFICIENTE DE SOBRAS PARA ELEGEREM MAIS UM VEREADOR A QUANTIDADE DE ERRO ( 5 ) É MENOR QUE A QUANTIDADE DE VAGAS PREENCHIDAS PELO CÁLCULO DAS SOBRAS ( 7 ), NÚMERO E DISTRIBUIÇÃO PARTIDÁRIA IMPOSSÍVIS DE SER PREVISTO COM TOTAL EXATIDÃO

5) O ESTUDO QUE FOI FEITO ACEROU INCLUSIVE A QUANTIDADE DE VAGAS PREENCHIDAS DE FORMA DIRETA ( 24 ) E AS PREENCHIDAS PELO CÁLCULO DAS SOBRAS ( 7 )

O começo do futuro

Participo ativamente de campanhas políticas há quase 40 anos. Excetuando-se as duas primeiras, quando eu ainda era muito jovem, foi esta, a de 2012, a que eu me envolvi menos.

O fato de eu não mais querer ser candidato a mandato eletivo me dá uma imensa liberdade, uma sensação que na verdade nunca havia experimentado antes. Posso dizer o que penso e fazer o que quero sem me preocupar em ferir alguma suscetibilidade, sem me preocupar em desagradar esse chefe político ou aquele cabo eleitoral.

Mas apesar de bastante afastado, é impossível não participar de alguma forma, ajudando de alguma maneira, pessoas com quem durante toda a vida dividi os palanques e me ombreei nas batalhas eleitorais.

Nasci em São Luís e era eleitor da primeira zona da capital até transferir meu domicílio eleitoral para Santa Inês, lugar que pretendi um dia administrar, cidade na qual instalei algumas de minhas emissoras de rádio e televisão. O plano passou a ser sonho que de tanto ser adiado, virou apenas uma fugaz quimera. Hoje isso é impensável.

Nessa eleição não estive em Santa Inês, cidade administrada pelo competente Robert Bringel que durante oito anos a manteve entre as mais bem dirigidas do Maranhão.

Dividido eleitoralmente, o grupo de Bringel e Cabral, ex-prefeito e igualmente bom administrador, abriu a possibilidade de crescimento e de vitória ao grupo liderado pelo deputado Ribamar Alves, que tenta há muitos anos comandar a cidade. A disputa está acirrada.

Localizada a 8 Km de Santa Inês, Pindaré-Mirim é a cidade em que meu pai nasceu e meu tio Zé Antonio Haickel foi prefeito duas vezes. Lá também não fui, mas estive presente de várias formas, inclusive através dos amigos que apoiam o dr. Valber, que pelo que indicam as pesquisas deverá ser o próximo prefeito.

Pessoalmente estive apenas em Buriti Bravo, com o futuro prefeito Cid Costa e em São Domingos, com meus queridos amigos do grupo Folha: Zé, Dim, Nogueira e tantos outros.

São Domingos é um capitulo à parte em minha trajetória política. Lá sinto claramente o carinho e o amor que as pessoas de meu grupo político dedicam a mim. Mesmo não sendo mais o seu representante no Legislativo eles mantém comigo vínculos que chegam a me emocionar. Lá também acontece um fenômeno curioso. Nossos adversários, tanto os chefes quanto as pessoas do povo mesmo, tem por mim grande respeito, sentimento que me faz ainda crer na boa política.

Em Buriti Bravo eu e o ministro Gastão Vieira fizemos História. Conseguimos unir dois grupos adversários em torno de uma candidatura que certamente sairá vitoriosa das urnas.

A política quando é feita dessa maneira me fascina e me faz acreditar que ela é mesmo fator positivo de transformação da sociedade. Mas por sentir que ela muito mais frequentemente tem sido praticada de forma incoerente e irresponsável, é que resolvi distanciar-me um pouco dela. Pelo menos de sua vertente eleitoral.

Outros amigos meus continuam na lide política. Sérgio Albuquerque deve se reeleger prefeito de Primeira Cruz, onde faz uma excelente administração. O mesmo ocorre com Surama Soares em São João Batista. Já na pequenina Satubinha, dr. Flávio tenta eleger-se, enquanto três amigos meus, Rodrigo, Alex e Lucinho disputam em Olho D’água das Cunhãs.

Zuca Viana luta contra forças enormes em Buriti de Inácia Vaz e Queiroz deve vencer sem maiores dificuldades em Monção.

Zeca Brás, um de meus amigos mais antigos e leais juntou-se com o prefeito de Altamira, coisa com a qual não concordei, mas uma das regras básicas da política municipal é o deputado não se meter nas decisões internas dos grupos. Cada um sabe onde mais lhe aperta o sapato.

Há ainda Afonso que tenta se eleger em Presidente Juscelino e outros, inclusive alguns que eram “Esperança”, mas se transformaram em decepção por meio da traição.

Tenho ainda amigos que são candidatos a prefeitos e vereadores pelos quais torço, apoio e ajudo de diversas maneiras.

Em São Luís muitos destes disputam uma vaga na Câmara de Vereadores, inclusive meu primo Marco Aurélio.

Para prefeito da capital apoio e trabalho para Washington Oliveira, amigo que tem me ajudado bastante, acompanhando-me a Brasília na tentativa de liberar os recursos federais destinados ao setor esportivo de nosso Estado. Homem correto e leal.

Bem, amigos!!!… Hoje é domingo… Do pé de cachimbo… Mas é também dia de eleição! Hora dessas deve todo mundo está indo votar! Não sei se usando o direito de escolher quem vai dirigir os destinos de nossas cidades, e por isso indiretamente os nossos, ou se agindo pelo dever de optar por uma ou por outra proposta, por um ou por outro candidato, que nos próximos quatro anos vai ser o responsável por gerir nossas cidades.

Tenhamos muita responsabilidade nessa hora. Seu voto deve durar 30 segundos, mas as consequências dele serão sentidas nos próximos quatro anos.

 

PS: Este texto já estava pronto e eu já havia criado laços afetivos com ele, se não fosse por isso eu iria comentar sobre o debate entre os candidatos a prefeito de São Luís que acabo de assistir na televisão. Meeeeu Deeeus!

 

Atendendo a pedidos

Alguns amigos me pediram que eu postasse uma tabela atualisada e mais fácil de entender. Pois aqui vai uma mais fácil e bem explicadinha.

SIMULAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS POR PARTIDO

NOTAS, INFORMAÇÕES E EXPLICAÇÕES IMPORTANTES

1) COEFICIENTE ELEITORAL = TOTAL GERAL DE VOTOS VÁLIDOS DIVIDIDO PELO NUMERO DE VAGAS  (521.372 : 31 = 16.818,4516)

2) A COLUNA “DIRETO” INDICA QUANTAS VAGAS DEVEM SER PREECHIDAS POR CADA COLIGAÇÃO OU PARTIDO DE FORMA DIRETA.

3) VAGAS DIRETAS = VOTOS VÁLIDOS DO PARTIDO OU COLIGAÇÃO DIVIDIDO PELO COEFICIENTE ELEITORAL (42.773 : 16.789,0968 = 2,5477 ) PORTANTO ESSE PARTIDO OU COLIGAÇÃO ELEGERÁ 2 VEREADORES DE FORMA DIRETA.

4) A COLUNA “SOBRAS” INDICA QUANTAS VAGAS DEVEM SER PREENCHIDAS POR CADA COLIGAÇÃO OU PARTIDO PELAS SOBRAS.

5) NÚMERO DE SOBRAS = VOTOS VÁLIDOS DO PARTIDO OU COLIGAÇÃO DIVIDIDO PELO PELO NUMERO DE VAGAS DIRETAS, ACRESCIDOS DE 1 (42.773 : (2+1) = 14.258) ESSES RESULTADOS DEVEM SER COMPARADOS ENTRE SI E OS PARTIDOS OU COLIGAÇÕES QUE APRESENTAREM AS MAIORES SOBRAS ELEGERÃO MAIS UM VEREADOR ESSAS CONTAS DEVEM SER FEITAS ATÉ NÃO HAVER MAIS VAGAS POR PREENCHER.

6) AS CORES CONSTANTES NA COLUNA “SOBRAS” INDICAM MAIOR FACILIDADE OU DIFICULDADE PARA O PREENCHIMENTO DAS VAGAS.

7) A COLUNA “TOTAL” INDICA QUANTAS VAGAS DEVEM SER PREENCHIDAS POR CADA PARTIDO OU COLIGAÇÃO.

8) A COLUNA “NÍVEL DE INFORMAÇÕES” INDICA O QUANTO DE INFORMAÇÃO SE SABE SOBRE CADA PARTIDO OU COLIGAÇÃO.

9) OS CÁLCULOS DESSA LISTAGEM FORAM FEITOS TENDO POR BASE A ESTIMATIVA DE 521.372 VOTOS VÁLIDOS. AS POSSÍVEIS VARIAÇÕES DEVEM SER PROPORCIONAIS.

10) O PSTU SÓ APRESENTOU 9 CANDIDATOS. CADA UM PRECISARIA TER MAIS DE 1800 VOTOS PARA QUE O PARTIDO ELEGESSE 1 VEREADOR.

11) O PSOL E O PCB APRESENTARAM 36 CANDIDATOS. CADA UM PRECISARIA TER MAIS DE 460 VOTOS PARA QUE O PARTIDO ELEGESSE 1 VEREADOR.

12) DOS 738 CANDIDATOS INSCRITOS MUITOS NÃO SÃO VERDADEIRAMENTE CANDIDATOS, ALGUNS CONSTAM NAS LISTAS PARA EFEITO LEGAL, COMO NO CASO DE ATINGIR O PERCENTUAL DE MULHERES EM CADA CHAPA OU QUANDO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, PARA USAREM O DIREITO À LICENSA PARA SE CANDIDATAR. ESTIMA-SE QUE SOMENTE 93 DENTRE TODOS OS CANDIDATOS TEM REAIS CHANCES DE DISPUTAR UMA DAS 31 VAGAS. NESSA LISTAGEM CONSTAM 62  DESSES NOMES.

13) A RENOVAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS DEVE SER EM TORNO DE 50%.

COMENTÁRIOS DO AUTOR

1) FAZENDO UMA ANÁLISE ESPECÍFICA SOBRE UM DETERMINADO CANDIDATO, ACREDITO QUE ELE TENHA MAIS CHANCES DE SE ELEGER NA SUA COLIGAÇÃO QUE UM OUTRO EM OUTRO GRUPO, POR ISSO O INCLUÍ NESSA LISTAGEM E ELIMINEI O OUTRO, QUE APESAR DE TER MAIS VOTOS QUE ESTE, TEM MENOS CHANCES DE SUCESSO. MAS DEVO ACRESCENTAR QUE EM POUCO OU NADA MUDA A SITUAÇÃO INTERNA DE SUA COLIGAÇÃO. ELE AINDA TERÁ QUE SUPERAR SEUS ADVERSÁRIOS PARTIDÁRIOS. DA MESMA MANEIRA PODEM HAVER OUTROS CASOS IGUAIS.

2) O PERCENTUAL DE ERRO PREVISTO NO ITEM “VAGAS” CONSTANTE NESSA LISTAGEM É DE POUCO MENOS DE 10% OU SEJA, 3 VAGAS.

3) O PERCENTUAL DE ERRO PREVISTO NO ITEM “NOMES” CONSTANTE NESSA LISTAGEM É DE POUCO MENOS DE 20% OU SEJA, 6 NOMES.

4) É BOM LEMBAR QUE NO VOTO PROPORCIONAL, MAIOR QUANTIDADE DE VOTOS NÃO SIGNIFICA ELEIÇÃO.

5) EXISTEM OUTROS EXCELENTES CANDIDATOS QUE NÃO APARECEM NESSA LISTAGEM, ISSO DEVE-SE AO FATO DOS MESMOS TEREM POUQUíSSIMAS CHANCES DE ELEIÇÃO, ENTRE ESTES EXISTEM PARENTES E AMIGOS MEUS, QUE NEM POR ISSO FIGURAM NESSA LISTAGEM. APARECEM AQUI APENAS QUEM TEM REAIS CHANCES DE ELEGER-SE. SE ESTE OU AQUELE CANDIDATO NÃO APARECE, NÃO SIGNIFICA QUE ELE NÃO TENHA UM NÚMERO RELEVANTE DE VOTOS, MAS SIM QUE EM SEU PARTIDO OU COLIGAÇÃO HÁ OUTROS QUE DEVAM TER MAIS QUE ELE SEGUNDO NOSSAS INFORMAÇÕES.

6) NESSA LISTAGEM, FIGURAM EM ALGUMAS COLIGAÇÕES OU PARTIDOS UM ÚNICO NOME, ISSO SE DEVE AO FATO DE TERMOS POUCA INFORMAÇÃO SOBRE ESSES  CANDIDATOS E RELACIONAMOS APENAS O NOME DAQUELE QUE TEMOS INFORMAÇÕES DE TER MAIS CHANCES DE ELEIÇÃO.

7) O OBJETIVO DESSE ESTUDO É SABER SOBRE AS POSSIBILIDADES DE SUCESSO DOS PARTIDOS E COLIGAÇÕES E NÃO QUEM VAI SE ELEGER, ISSO É CONSEQUÊNCIA.

8) O ÓBVIO SÓ É ÓBVIO PARA QUEM SABE. AS PESSOAS QUE PENSAM QUE SABEM MUITA COISA, NA VERDADE SABEM POUCA OU NADA.

Simulações de planilhas de coeficiente eleitoral e partidário contando as sobras

(SEM INDICAR OS PARTIDOS)

26 VAGAS DIRETAS E 5 SOBRAS

25 VAGAS DIRETAS E 6 SOBRAS

24 VAGAS DIRETAS E 7 SOBRAS

SIMULAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS POR PARTIDO

Nomes dos 62 candidatos com maior chance de eleição

Os nomes constantes nessa lista são provenientes de informações colhidas junto aos partidos, a alguns jornalistas e a pessoas que conhecem o panorama político-eleitoral de São Luís.

738 candidatos concorrem ao cargo de vereador. Essa lista contém menos de 10% do número de candidatos.

Lista em ordem alfabética.

 

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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