Discurso proferido na sessão solene em homenagem ao jubileu de ouro do Colégio Dom Bosco

Senhor presidente,
Senhoras e senhores deputados 

O deputado Edivaldo Holanda propôs e essa casa faz realizar, para o nosso contentamento, esta sessão solene, que visa homenagear a um dos maiores e mais importantes centros de ensino, não apenas de nossa cidade ou de nosso estado, mas do norte e nordeste de nosso país e quem sabe de todo ele.

Tal homenagem se deve ao transcurso do Jubileu de ouro do Colégio Dom Bosco que aconteceu no dia 25 de Maio desse ano.

Falar do Colégio Dom Bosco, para mim é muito fácil, mas falar do trabalho que foi fazer com que ele se transformasse naquilo que ele é hoje, para mim e para qualquer pessoa, seria muito difícil. Por isso, resolvi não usar minhas palavras para homenagear aqui, nesta data, esse Colégio que ajudou a formar boa parte dos homens e mulheres que hoje compõem a sociedade maranhense, em todas as mais diversas áreas de atuação.

São médicos, dentistas, advogados, juizes, promotores, empresários, engenheiros, arquitetos, jornalistas, artistas, pessoas que tiveram suas vidas tocadas pelo carinho e pelo cuidado dessa gente, que cinqüenta anos atrás, sonharam com um jardim de infância que foi crescendo até se transformar nesse gigante que é hoje, inclusive numa importante universidade.

Não vou falar do Dom Bosco usando minhas palavras, vou usar as palavras ditas por essas três mulheres maravilhosas, que sucederam nesta jornada, seu marido e pai, doutor Luiz Pinho Rodrigues, que de onde esta – e com toda certeza deve estar jogando seu xadrezinho em muito boa companhia – está muito orgulhoso do trabalho que essas três realizaram, com a indispensável ajuda e colaboração de um grupo de funcionários que compõem a alma desta família que é o Colégio Dom Bosco. 

Falo de Dona Maria Isabel Pereira Rodrigues, Ceres Rodrigues Murad e de Elizabeth Pereira Rodrigues, a quem peço licença para me apropriar de um pequeno trecho de suas belíssimas palavras, ditas no dia da festa que comemorou os cinqüenta anos do nosso colégio.

 “Quem está com a razão é mesmo o poeta russo Maiakovisk quando diz: Todo mundo sabe que o domicílio do coração é o peito, mas a anatomia ficou louca. Meu coração esta no corpo todo. Neste momento sou toda coração, ele esta palpitando em todo o meu ser”.

A dona dessa primeira frase, durante 27 anos de sua vida ensinou história, mas antes jogou voleibol e, diga-se de passagem, seu time era muito bom alem de muito bonito. Ela havia sido professora do procurador da republica Sergei, foi professora do juiz federal Ney, foi professora de vários dos homenageados daquela noite. Do dentista Paulo, do advogado Sálvio, da pedagoga Raíssa Murad, do jornalista Felix…

Como professora de historia, apaixonada por Platão, ela o cita sem cerimônia, interpretando o grande mestre: “Quando há alguma coisa errada com uma “polis”, é porque nesta polis, nesta comunidade, não existe verdadeiros guardiões. O verdadeiro guardião de uma comunidade é o saber, a educação, e uma educação adequada”.

Ela continuou dando aula, dizendo que educação adequada é muito mais do que o ideal de educação. É a Paidéia grega. É educação, cultura, formação para formar o sábio, o poeta, o estatístico. Foi isso que o Dom Bosco nos deu, a possibilidade e a oportunidade de perseguirmos o ideal da Paidéia, o ideal da educação, de uma formação adequada.

“É uma emoção indizível, viver este momento e celebrar com a família tantas realizações. Esta família, que com os laços de afeto, trouxe também no DNA, o amor pela educação, a dedicação às pessoas, às crianças que passaram e que passam, ao longo desses anos, e que nos fazem viver, sentir e aprender intensamente, grandes emoções junto com elas”.

A autora desta segunda frase dedicou-se desde muito cedo a pedagogia e às crianças. Trata-se da professora Ceres Murad.

Lembro-me que uma vez, quando eu exercia o cargo de secretario de educação de nosso Estado, em substituição ao doutor Fernando Castelo Branco, eu fiquei todo orgulhoso quando chegou às minhas mãos um livro de geografia do Maranhão de autoria desta mulher discreta e tímida.

Uma pessoa que é possuidora de uma sensibilidade fantástica, que teve a capacidade de idealizar um projeto como esse “Opera Para Todos” que recebeu um premio Darcy Ribeiro concedido pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, direcionado a pessoas ou entidades que se sobressaem na pratica educacional em nosso país.  

“Receber essas crianças e estes jovens, durante todos estes anos foi o impulso que norteou minha razão de viver.

A educação é um campo da dimensão humana gerador de energia, de solidariedade, de auto-estima, de ética, de responsabilidade, de determinação e essa foi uma historia construída com sonhos, afetos, lagrimas, alegrias, valores, perseverança”…

As palavras que eu acabei de proferir foram ditas, por Dona Maria Izabel Pereira Rodrigues, que juntamente com duas grandes amigas foi a idealizadora do Jardim de Infância Pequeno Polegar que mais tarde veio dar origem ao Colégio Dom Bosco.

Foi assim que estas três mulheres maravilhosas receberam os convidados, que, diga-se de passagem, eram muitos e de muita importância para a festa do jubileu de ouro do Colégio Dom Bosco, e é assim que esta casa recebe-as aqui hoje para dizer-lhes que o Maranhão agradece a elas pelos relevantes serviços prestados em prol da educação e da formação de boa parte de nossos cidadãos.

Para encerrar minha fala nesta manhã, para que não se diga que de meu aqui eu não disse nada, preciso fazer uma declaração e um agradecimento: A decisão de ter ido estudar no Colégio Dom Bosco foi uma das primeiras decisões de minha maturidade. Estudava no Colégio Batista desde o pré-primário e em 1977 senti que era hora de mudar, de conhecer pessoas diferentes, modos diferentes de pensar e de agir. Falei com minha mãe – porque lá na minha casa, como em quase todas as casas – quem tem a ultima palavra é o pai, a primeira é sempre da mãe. Falei com dona Clarice e ela concordou com minhas ponderações, mas foi seu Nagib deu a ultima palavra: “Sim senhora”! 

E eu fui estudar no Dom Bosco. Foram apenas dois anos, mas foram dois anos dos mais felizes de minha vida.

Devo agradecer a todos vocês, professores e funcionários, Dona Maria Izabel, Ceres e Beth e aqui vai um muito obrigado especial e tardio ao doutor Luiz Pinho, por ter tentado me fazer ser um bom jogador de xadrez. Seu incentivo serviu para me fazer ver o quanto é importante olhar o cenário de cima, com calma, sabendo cada posição e função de cada uma das peças no jogo. Suas capacidades, suas circunstancias e em que os seus movimentos poderão resultar. Se nas conseqüências desejadas ou não, nunca se esquecendo que do outro lado do tabuleiro há alguém que tenta desvendar os mesmos mistérios e vencer o jogo.

É Também assim no jogo da vida.

Muito obrigado.

Dez coisas que levei anos para aprender

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção! Nunca falha.)

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!)

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes, quem está te olhando também não sabe! Tá valendo!)

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida. E tem gente que insiste em fazer hora extra!)

5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!)

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!)

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria “reuniões”. (Onde ninguém se entende!)

8. Há uma linha muito tênue entre “hobby” e “doença mental”. (Ouvir música é hobby. No volume máximo, às sete da manhã, pode ser doença mental!)

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito! (Que bom!)

10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É verdade!)

Dia dos pais.

Por falta do que publicar neste dia dos pais de 2008, e por sugestão de uma amiga, recorro ao meu mestre Sebastião Moreira Duarte, a quem pedi que me ajudasse na missão de escrever a biografia de meu pai, Nagib Haickel, primeiro por não me achar competente para tanto, segundo para não cair em tentação de só incluir as boas passagens da vida do homem que junto com minha mãe, me deu a vida e a possibilidade de desfrutar de tudo que nela pude aprender.

Aqui vão as primeiras paginas o livro ainda não acabado, Nagib Haickel: O Caboclo do Pindaré, uma biografia para muitas vidas. 

Outro que não eu deveria trazer a público os feitos e a figura de Nagib Haickel – e não faz mal que, de saída, escorra por estas linhas o surradíssimo chavão da velha retórica, usado e abusado ainda, sob tantos disfarces, em ocasiões as mais indisfarçáveis. Em primeiro lugar, porque o nosso assunto atravessará rios e igarapés da política, arte, como poucas, em que a retórica e o disfarce aparecem como dois bêbados de mãos juntas, que se sustentam em recíproca solicitação. E, na verdade, porque a história de Nagib Haickel caberia ser contada por seu filho Joaquim Haickel, que a tem na ponta da língua e dos dedos, sendo, ele mesmo, homem público e escritor de mérito indiscutível.

A razão de assim não ter acontecido é simples, podendo dizer-se coisa de fatalismo muçulmano: meses atrás, entreguei a Joaquim Haickel o livro Do miolo do sertão, “autobiografia” de meu tio Chico Rolim, por mim escrita. Estão ali narradas as peripécias de um menino pobre do Nordeste brasileiro, órfão de pai aos dois anos, que, a custo de muito otimismo e irradiação humana, superou-se no que lhe negavam a natureza e a geografia de seu meio, para afirmar-se empresário realizador e político respeitado, ainda mais porque ele não ocultava as bases telúricas de sua formação, de que se valia, aliás, para encenar o folclore político que lhe marcou a existência.

– Trouxe-lhe este livro – eu disse a Joaquim – porque acho que aí está um pedido: o mesmo que eu fiz com meu tio, você pode fazer com seu pai. Conte-nos a história de Nagib.

Minhas palavras pareciam haver despertado, quem sabe, recôndita “sugestão”, que meu amigo guardava em seu íntimo, não tendo talvez encontrado, até aquele ponto, a forma ou fórmula exata de externar. Para motivá-lo um pouco mais, comecei a ler em voz alta alguns parágrafos do livro que lhe ofertara. Joaquim me ouviu por alguns minutos, surpreendendo-me com sua resposta:

– Por muitas razões, começando por nossa extrema proximidade, eu não tenho como escrever a história de meu pai. Mas acabo de encontrar a pessoa que vai fazer isso.

Eu? Mas quase não o conheci. Via-o, à distância, algumas vezes, nos meus tempos de juventude, no final dos anos 60, em alguma casa de comércio da velha São Luís, ou nas cadeiras numeradas do Estádio Nhozinho Santos, torcendo pelo Moto Clube. Em qualquer circunstância, falando alto como se estivesse brigando ou gritando como um desesperado. Aquilo era ameaça de morte a sufocar-me em minha timidez: eu nunca pude trocar um bom-dia sequer com Nagib Haickel. Ele me fazia medo. Soube, depois, do modo original como ele desenvolvia seus negócios e como praticava a política. Não me seria difícil imaginar seu comportamento pitoresco em um e outro desses campos de atividade. Mas nem no Maranhão eu me encontrava, ao tempo em que Nagib atingia as culminâncias de sua carreira, tão cedo e súbito interrompida.

– Por isso não se preocupe. Eu lhe farei suprimento do que for preciso para o trabalho: documentos, pessoas-chave a quem entrevistar, algumas de quem nos obrigaremos a colher informações preciosas, que, do contrário, se perderiam. E irei acompanhar, do começo ao fim, toda a empreitada.

Fica dito e esclarecido, então, que, assim como no caso de Chico Rolim, compareço apenas como ghost writer destas memórias, que pertencem a Joaquim Haickel e a toda sua família, a quem, de princípio, manifesto o melhor de meus sentimentos de apreço e cordialidade, sobretudo pela liberdade de pesquisa e opinião que, desde o início, antes mesmo que a pedisse, me foi dada como garantia.

Cumpre, apenas, para concluir, especular – se tudo tem sua razão de ser – por que, afinal, me caiu aos ombros a incumbência de que ora venho dar conta. E me ocorre pensar que, não havendo travado com ele relações pessoais, Nagib Haickel, entregue aos meus cuidados, poderia estar contando com a dupla vantagem da investigação mais aturada e da imparcialidade menos comprometida. Quanto à primeira, posso assegurar que fiz quanto me foi possível, sobretudo no esforço de preencher clarões que, ainda assim, permanecem como lacuna, até mesmo para familiares do biografado. A imparcialidade, como se verá, em que pese supor-se facilitada por nosso distanciamento, não terá sido de todo alcançada, e nem sei, afinal, se haveria de constituir elemento de interesse na história desta figura singularíssima, que se retratava em público como a imagem gorda do transbordamento e do mais generoso exagero.

S. M. D.

O sonho de ontem.

Elegante,
falante,
galante…
Não lembro direito, mas não esqueço jamais.
Flores,
vinho,
coisas pra beliscar,
música,
dança,
conversa ao pé do ouvido.
Sorriso infantil,
olhar denunciador,
seu corpo fala por ela,
vibra(literalmente vibra)
ao som da flauta de Euterpe
e da lira de Terpsícore.
No colo dela,
em seu decote,
descortino o mundo e desço…
Montes,
vasta pradaria,
vales,
um rio feito de suor…
Precipício…
Mergulho.
Quando emergi estava nas costas dela,
em sua nuca
e aos seus ouvidos fechei a noite.

Deny Cabral.

denny.gifA morte tem sido um tema recorrente ultimamente nessa pagina. Não sei explicar clara e exatamente o porquê disso. Esse não é um tema que me atraia de forma especial, mas não poderia jamais deixar de registrar aqui o falecimento prematuro do meu grande e querido amigo Deny Cabral.

Deny era um radialista que estava sempre em cima da noticia. Ele fazia a cobertura da Assembléia Legislativa há muitos anos e lá sempre comentávamos os fatos da política e da vida.

Numa das últimas vezes em que estivemos juntos, conversamos sobre o feio e inapropriado nome da rua onde se localiza o delicioso restaurante “Mirante do Araçagy”, de sua propriedade.

A rua chama-se Rua da Oleama, e ele dizia que deveríamos falar com os vereadores e o prefeito de São José de Ribamar para tentar mudar o nome da rua para “Rua da Bela Vista”, pois seria um nome mais bonito e muito mais apropriado por ser aquele o lugar onde se tem realmente uma das mais belas visões das praias de nossa ilha. Ele disse isso para mim e para meu irmão, já que de um tempo para cá passamos a ter casas na mesma rua.

Agora eu irei procurar os vereadores e o prefeito de Ribamar para que a nome da rua seja mudado, não para “Rua da Bela Vista” como queria Deny, mas para “Rua Deny Cabral”, em homenagem a esse grande profissional do rádio-jornalismo de nosso estado.

Conduzindo Miss Dayse

Ele diz:
tou tentando escrever um poema…

Ele diz:
Há um que de curioso nela.
Sua beleza incomum,
seu sorriso hora doce, hora desconcertante
me deixa inseguro.
Há um que de curiosidade nela.
Seu charme discreto,
seu olhar hora focado, hora transverso
me segura.

Ele diz:
Sentir essa energia que vem de você e que vai de mim
foi uma das melhores coisas que já aconteceram comigo.

Ele diz:
Existem muitos e muitos e muitos tipos de amor.
Você me fez descobrir alguns deles.
O amor mudo: Aquele que não fala.
O amor quase: Que ainda não é.
O amor ausente: O que está a milhas e milhas distante…
O amor inocente: Carinho no antebraço.
O amor olhado: Que diz te amo com os olhos.
Existem muitos e muitos e muitos tipos de amor.
E “todo tipo de amor vale a pena”

Ele diz:
nao estah acabado… ainda… sao soh estudos…

Ele diz:
achou muito cafona?…hahahahahaha

Ela diz:
nossa!!! foi pra mim q vc escreveu? … vou ficar muito convencida

Ela diz:
adorei

Ele diz:
nao achou cafona? vc acha td cafona!…

Ela diz:
nao mesmo

Ele diz:
vc vai ADORAR o titulo… eh o nome de um filme…

Ela diz:
qual?

Ela diz:
encontros e desencontros?

Ele diz:
ateh parece… hahahahaha

Ela diz:
vou te contar uma coisa. Um amigo meu, me perguntou alguns dias atras, se eu estava com um amante. vc acredita? hahaha

Ele diz:
amor a flor da pele não serah com certeza…

Ele diz:
esse fdp tah te cantando…

Ele diz:
e o nome… vc imagina?

Ela diz:
q nome? do meu amigo?

Ela diz:
do poema?

Ela diz:
nao sei

Ela diz:
closer, perto demais… os dez mandamentos, gilda, as três mascaras de eva, atração fatal, match point… hahahaha

Ele diz:
imagina!!!…  nada disso… conduzindo miss dayse… hahahahahaha

Ela diz:
Aiiiiiiiii!!!! vc estragou td

Ela diz:
odeio esse meu nome…

Ele diz:
vc sabe q eu perco o amigo mas não perco a piada… se eu nao fosse assim, nao seria eu, seria vc… hahaha

Ele diz:
e afinal vc tem ou nao tem um amante?

Ela diz:
claro q nao

Ele diz:
nao!!!???

Ela diz:
mas acho q essas nossas conversas estavam me deixando diferente e ele percebeu…

Ele diz:
q coisa mais cafona… hahahahaha

Ele diz:
nao ter um amante… hahahahaha

Ele diz:
tou com fome…

Ela diz:
tbm

Ela diz:
quer almocar?

Ela diz:
hahaha

Ele diz:
onde?

Ela diz:
tanto faz…

Ela diz:
onde vc vai?

Ele diz:
com vc… em sua lmbrança… dentro de sua cabeça…

Ele diz:
Não importa onde eu vah… vc vem comigo, em meu pensamento…

Tempos Difíceis Virão.

No dia 5 de abril deste ano faleceu um grande amigo meu. Meu e de muita gente por esse mundo afora. Seu nome era John Charles Carter, mas por esse nome ninguém vai saber de quem se trata. Algumas pessoas poderão até saber de quem eu falo se eu disser que ele algumas vezes atendia pelos nomes de Rodrigo, Taylor, Stewart, Moises, Gordon, Ramon, Murdock ou Judah.

Não quero fazer um joguinho de enigma e de suspense com você, mas se eu disser agora quem era esse meu amigo, vou perder toda a força e todo o impacto sobre o assunto especifico que quero tratar hoje. Enquanto isso você tem até o final dessa crônica para descobrir quem é esse amigo. E olha que eu disse “quem é esse meu amigo” porque amigo não morre, amigo é para sempre, mesmo aquele com quem você jamais se relacionou mais de perto, mais pessoalmente, como é o caso.

Esse meu amigo morreu aos 85 anos de idade e é sobre isso que eu quero falar. Na verdade alertar. Sobre a idade das pessoas que nos cercam. Sobre o tempo e sobre a responsabilidade e a função que as pessoas da minha faixa etária têm neste momento de nossas vidas, das vidas de nossos pais, de parentes e amigos mais velhos.

Tenho notado que de algum tempo para cá, os nossos pais, orientadores e amigos estão se indo com mais freqüência que dantes. È o tempo.

Não é natural que o pai sobreviva ao filho, o natural é que os filhos vejam os pais desvanecerem e é isso que infelizmente está acontecendo nesse momento em nossas vidas.

De um tempo pra cá tenho freqüentado muitos velórios, tem morrido muita gente em volta de nós. São pessoas acima dos 70 anos, muitos na faixa dos 80. São nossos pais, nossos parentes ou pais de nossos amigos. Pessoas com as quais convivemos desde que nascemos. Figuras emblemáticas, exemplos vivos para nossas vidas, parâmetros para nossas ações.

É por isso que comecei esta crônica falando desse que foi um dos maiores parâmetros que eu tive em minha vida. Não por ele, mas pelas vidas que ele encarnou, pelos exemplos que representou.

Esse amigo de quem falo, estrelou provavelmente alguns dos mais importantes filmes da historia do cinema e com certeza alguns dos mais importantes da historia da minha vida: O Maior Espetáculo da Terra, Os Dez Mandamentos, 55 Dias em Pequim, El Cid, Agonia e Êxtase, Ben-Hur, A Marca da Maldade, O Planeta dos Macacos, Terremoto, Da Terra Nascem os Homens, A Maior História de Todos os Tempos, O Senhor da Guerra, Khartoum, A Última Esperança da Terra, Aeroporto 75, A Batalha de Midway, e até Tiros em Columbine…

Trata-se de Charlton Heston, ou melhor, trata-se do meu amigo Ben-Hur, de meu herói El Cid, de meu ídolo Michelangelo, de meu camarada Brad Braden.

 Trata-se de um homem que vestiu mil mascaras e ajudou com elas a formar minha cultura e a lapidar o meu caráter. Fez o mesmo que Emanuel Aroso, Samuel Gobel, Mendes Frota, Maria Castelo, Lister Caldas, Mauro Bezerra, Alberto Abdalla, Irtes Cavanhaque, Raimundo Vieira da Silva, Oliveira Ramos, Cid Carvalho, Lopes Bogéa, Alderico Silva, Cecílio Sá, dona Kyola, dona Filuca, Leôncio Rodrigues, Denizard Almeida, Conceição Aboud, Josué Montello, Luís Noronha, Ieda Cutrim Batista, Manoel Caetano Bandeira de Mello, Luis Carlos Bello Parga, Biné Duailibe e tantos outros. Todos esses amigos bem mais próximos, que também já se foram, mas que antes, fizeram de uma forma ou de outra, parte do filme real de minha vida.

É meu amigo, esses são tempos realmente muito difíceis e para alguns de nós, inclusive eu, ainda vai piorar um pouco mais. Vamos perder algumas das pessoas que mais amamos, mas pelo menos ficará a certeza de que essas pessoas foram decisivas em nossas vidas. Atores e atrizes principais de nossos filmes.

Sorte Chinesa

Em minha permanente busca, estive no último domingo num templo budista e lá além da oferenda do incenso e do pedido que se deve fazer ao Buda, passeei pelos jardins, coisa que não combina muito comigo.

Mas aconteceu uma coisa muito interessante. Havia dois jarros de porcelana com papelzinhos dentro em frente a um altar. Num jarro mensagens em português e no outro em mandarim. Peguei um papelzinho em português e ele me falou profundamente sobre meu eu, sobre o que eu estava precisando ouvir. Então voltei e peguei outro papelzinho desta vez em mandarim e pedi a um voluntário do templo que o lesse para mim e ele disse que não poderia traduzir, que aquilo era uma coisa pra se entender através o sentimento, não da compreensão.

O mais incrível é que tanto o texto em português quanto o em mandarim eram bastante parecidos, mas só soube disso ontem quando o segundo foi traduzido.

A reprodução dele você pode ver abaixo, juntamente com a tradução para o inglês feita por uma amiga de uma amiga e depois para o português feita por mim mesmo.

Espero que esse oráculo fale ao seu coração e à sua mente assim como falou para mim. 

MANDARIM

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INGLÊS

The moon doesn’t have to be in perfect round shape;
Defection is also a kind of beauty;
Life doesn’t mean that you have to possess a lot;
Being respected is also a happiness. 

PORTUGUÊS

A lua não tem que estar em perfeita forma redonda;
A diferença também é uma espécie de beleza;
Viver bem não é possuir muitas coisas;
Ser respeitado também é uma forma de ser feliz.

PS: Se alguém souber uma tradução ou interpretação melhor que essa, por favor, mande pra mim por meio de comentário. Ficarei bastante agradecido.

Política e religião: Tolerância.

Há algumas coisas que um político não deveria dizer ou fazer jamais. “Isso pega muito mal pra você”, me disse um publicitário amigo meu falando sobre a minha imagem. Segundo ele, tenho uma imagem muito boa em uma determinada faixa da sociedade, mas em outras ou sou um mero desconhecido ou, pelo fato de me ligarem ao grupo político ao qual pertenço, tenho uma imagem automaticamente associada à deles.

Apesar dessa advertência, há algumas coisas em que não vou mudar. Quem quiser, vai ter que gostar de mim assim como eu sou. Posso até tentar mudar em uma ou em outra coisa que não seja estrutural em mim ou em meu caráter, mas jamais tentaria mudar algo que pra mim é de decisiva e fundamental importância, como por exemplo, minha forma de me relacionar com meu Deus ou como me comportar moral e eticamente.

Imaginem se um marqueteiro chegasse pra mim e dissesse assim: “Para sua imagem ficar melhor você, que é bastante calvo, vai precisar a partir de agora usar uma peruca”. Se dependesse disso para minha imagem melhorar, pra eu ganhar votos e me eleger, estaria frito, pois isso eu jamais faria.

Se o mesmo marqueteiro dissesse que eu teria uma grande possibilidade de angariar mais eleitores se eu entrasse para uma igreja, qualquer que fosse ela, seria impossível para eu seguir esse conselho. Já se ele dissesse que eu devesse defender os interesses de um time de futebol, isso eu faria sem maiores problemas, desde que fosse a agremiação de minha predileção. Eu sou vascaíno e jamais vestiria a camisa do Flamengo na intenção de ficar bem na foto ou no voto.

Digo tudo isso porque hoje quero reafirmar aqui o que nunca escondi de ninguém: Eu não sou muito chegado à religião. A nenhuma delas, mas acredito firmemente em Deus. Em sua onipotência, onipresença e onisciência. Creio que Jesus, o homem, filho de Maria e enteado de José, tão filho de Deus quanto eu ou você, é o nosso maior e o melhor exemplo e que devemos fazer de tudo para tentar seguir seus passos. Tento firmemente ser cristão, o que para mim é seguir os ensinamentos e o exemplo do Cristo Jesus.   

Minha mãe que é uma mulher de extrema fé, uma católica fervorosa, tem suprido em parte essa minha carência dogmática a qual não faço muita questão de sanear.

Quero que Deus me permita amá-lo, respeitá-lo e honrá-lo longe da hipocrisia e da manipulação religiosa. É que eu já sou obrigado a conviver em um meio bem parecido com o da religião, a política, onde muitas vezes se você não seguir os dogmas, não rezar como querem os teólogos, gurus ou lideres, você é proscrito e excomungado.

Meu Deus não precisa de dogmas. Para mim o seu dogma é o natural, o amor, a paz, a compreensão, a generosidade, a bondade ou pelo menos a busca de todas essas coisas.

Mas ultimamente tenho freqüentado uma célula de uma igreja chamada Maranata, não por eu freqüentar essa igreja, mas sim por ser organizada por meu amigo Rafael Blume. Vou a sua casa ou às casas das pessoas que fazem parte dessa célula porque fui convidado, gostei e principalmente porque acho importante participar de grupos assim.

Nesse convívio, que tem sido bastante proveitoso, tenho visto que algumas pessoas realmente precisam de uma religião, de uma igreja de uma congregação para que seja possível efetivar sua fé e possibilitar seu engrandecimento enquanto ser humano. Mas tenho visto também e tenho comprovado nas leituras que fazemos lá, que um único sentimento, uma única ação resolveria quase todos os problemas e dificuldades do nosso dia a dia, do dia a dia de qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo: Tolerância.

Para onde quer que me vire, constato que com um pouquinho mais de tolerância por parte de todos, tudo ficaria bem mais fácil.

Amem!

Notícia

Tenho um bom amigo que me manda pelo menos 50 mensagens eletrônicas por dia, então resolvi compartilhar com vocês, sempre que for possível, algumas delas (apenas algumas…rsrsrsrs). Espero que apreciem.

Confundido com doleiro, dentista relata excessos de agentes em outra operação da PF 

LAURA CAPRIGLIONE
DA REPORTAGEM LOCAL

O policial vestido de preto gritava repetidamente “Você é o Marco Matalon. Fala, do-lei-ro Marco Matalon, fala”. Gritava e apontava a metralhadora para o homem franzino que tinha sido encostado à força contra a parede. Descalço, de pijama, o homem respondia: “Sou o Fabio Bibancos. Sou dentista. Não sou Marco Matalon.” Não adiantava.

Durou das 6h às 12h de anteontem a ação da Polícia Federal na rua Maurício Francisco Klabin, 401, na Vila Mariana. No local, os agentes acreditavam que funcionasse o escritório de Marco Ernst Matalon, que figura na investigação da PF como “um dos maiores doleiros do país” e está foragido.

Quando, às 6h, os agentes bateram à porta do imóvel, procurando por Matalon, foram atendidos, via interfone, pela caseira June Bernachi, 65. Ela lhes disse que não conhecia ninguém com tal nome e que não podia abrir a porta. Os “visitantes” insistiam e ela negava. Dez minutos depois, com um estrondo, a porta de vidro da frente foi destruída pelos homens. Que entraram.

A caseira, desesperada, telefonou para Bibancos, que mora em um edifício defronte ao local. Pedia socorro, achando que estivesse diante de assalto cometido por ladrões comuns. Bibancos correu para a clínica, convencido disso. “A gente vê o tempo todo nos telejornais ladrões fazendo-se passar por agentes da PF”, diz ele.

“Pára de chorar, bichinha”, gritou-lhe um agente, quando o dentista, de 45 anos, apavorado, tentava explicar-lhe entre lágrimas que não era Matalon (a quem conhecidos descrevem como homem corpulento, de mais de 70 anos), e que ali funciona o Instituto Bibancos de Odontologia, anexo ao qual estão instaladas a ONG Turma do Bem e a Escola do Pensamento em Saúde, projetos que ele anima.

Foi um mandado de busca e apreensão assinado pelo juiz federal Fausto Martin de Sanctis que autorizou a ação da PF no consultório de Bibancos. Segundo a Polícia Federal informou à Justiça, “teriam sido realizadas diversas vigilâncias” no local, que levaram aos seguintes apontamentos: “[tem] diversas características relacionadas à segurança (altos muros, guarita com segurança, câmeras de vigilância, interfone para identificação) que, em tese, seriam incompatíveis com as atividades desenvolvidas por ONG, havendo, assim, suspeitas de que poderia ser utilizado como “fachada” para atividades ilegais de câmbio ou até mesmo de lavagem de ativos.”

“Eu não teria muros altos ou câmeras de vigilância se vivêssemos em um país seguro”, defende-se Bibancos, uma estrela da odontologia paulista, que cuida, por exemplo, dos sorrisos dos atores Ana Paula Arósio, Marcelo Anthony, Marco Ricca e Fabio Assunção.

Os agentes da PF chegaram ao endereço da clínica de Bibancos rastreando a empresa Iaia Garcia Holding Ltda., em que Muriel Matalon, atriz e filha de Marco Ernest Matalon, consta como sócia. Muriel, que se encontra em viagem no exterior, é amiga de Bibancos e ex-voluntária da Turma do Bem, da qual se desligou oficialmente em 2006.

Desde então, a ONG, que dá atendimento odontológico gratuito a 6.000 crianças carentes de todo o país, recebeu o reconhecimento da Ashoka, uma organização mundial sem fins lucrativos que apóia empreendedores sociais destacados. O próprio Bibancos foi eleito Empreendedor Social 2006 em premiação promovida pela Folha em parceria com a Fundação Schwab. Há uma semana, o dentista estava em Nova York. Foi convidado pela equipe de programa de governo do candidato Barack Obama à Casa Branca a apresentar seu projeto.

A PF recolheu do consultório de Bibancos e da ONG sete hard disks, dois laptops e agendas. “Senti-me como em um Estado totalitário. O que eu vivi foi uma violência inaceitável contra os direitos de todos os cidadãos”, diz Bibancos, chorando.

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

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