A Bondade de Deus

Republicado à pedidos

Há muito tempo atrás, no longínquo reino de Samarcan, na antiga rota da seda, havia um rei chamado Tariq, que não acreditava na bondade do Deus todo poderoso. Ele tinha, porém, um súdito que atendia pelo nome de Amir que sempre lhe lembrava dessa verdade eterna e imutável que é a sabedoria e a bondade de Deus, e que em todas as situações dizia a seu soberano: “Meu rei, não desanime, porque Deus é bom, ele sempre sabe o que fazer!”.

Um dia, o rei Tariq saiu para caçar e levou consigo o seu súdito Amir. Ao entardecer do segundo dia de caçada, uma fera atacou o rei. Amir, sempre com ele, conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão esquerda.

Ao voltar ao palácio, o rei, furioso pelo que tinha acontecido, e sem demonstrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu leal servo, perguntou e este: “E agora, o que você me diz? Deus é bom? Ele sabe o que faz? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo”. Amir, como sempre, insistia: “Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo é para o seu bem!” O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço do palácio.

Havia na corte de Samarcan um outro súdito de Tariq, Amal Ibni-Marud, que se roia de inveja da amizade que o rei tinha para com Amir e aproveitando-se do infortúnio dos dois, para aproximar-se mais do rei, Amal mandou o artesão real confeccionar um dedo mínimo de ouro, para esconder o aleijume de sua majestade. Tariq ficou muito sensibilizado e agradecido.

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e dessa vez levou Amal consigo. Aconteceu de ele ser atacado novamente, desta vez foi emboscado por uma tribo que vivia nas estepes, os Surihns. Estes eram temidos, pois se sabia que eles faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam a todos os Surihns passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o rei Tariq já estava diante do altar, o sumo-sacerdote, observou um brilho estranho na mão do rei. Aproximou-se para ver melhor, pegou Tariq com força pelo pulso, o que fez com que seu dedo de ouro caísse, e rolasse a escadaria do altar, então gritou furioso: “Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!” O rei foi então libertado, mas o mesmo não aconteceu com aqueles que o acompanhavam, todos foram sacrificados.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, Tariq tratou imediatamente de mandar libertar seu leal súdito Amir e pediu que este viesse a sua presença. Ao ver o servo, o rei ajoelhou-se a seus pés, desculpou-se e o abraçou afetuosamente dizendo-lhe: “Meu caro, o seu Deus realmente foi bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida. Se esse Deus é tão bom como diz, porque permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o ama e o defende!” O servo sorriu e disse: “Majestade, se eu estivesse junto contigo naquele dia, certamente teria sido sacrificado como os outros o foram, pois não me faltava dedo algum!”

A partir daquele dia o rei Tariq não teve mais vergonha por não ter um dos dedos. Quanto a seu dedo de ouro, ele o deu de presente a seu leal súdito Amir, que o vendeu por mil moedas e as presenteou todas à viúva e aos filhos do falecido Amal.

* Crônica adaptada de uma estória antiga, mas pautada em acontecimentos recentes.

CASSIOPÉIA

Constelação distante

no espaço

há um palmo da mão.

Escorre estrela

por entre os dedos

em tempo.

Para jamais chegar

ao chão.

Ainda sobre 2009

Em primeiro lugar quero avisar a quem tem me procurado e não tem me encontrado, nem pessoalmente nem através de meus inseparáveis telefones celulares que estou fora de São Luis, em uma clínica tratando de saúde, me preparando para enfrentar melhor a difícil campanha eleitoral que se avizinha. De tempos em tempos eu tenho que fazer um check-up devido à operação de redução de estômago pela qual passei nove anos atrás, e aproveitando a oportunidade das férias, do recesso da Assembléia, do fato de o orçamento do Estado ainda estar fechado, e é claro, as demandas dos municípios estarem consequentemente bem menores, faço isso agora.

Em que pese os últimos quatro anos terem sido alguns dos melhores anos de minha vida, 2009, especificamente foi também um ano que pude experimentar sentimentos bem diversificados, tanto na quantidade quanto na intensidade.

Em 2009 continuei saboreando o prazer de ter realizado em 2008, o filme Pelo Ouvido, que foi muito bem recebido pela crítica assim como por todos que o assistiram; conheci pessoas e lugares especiais; reencontrei a plenitude do amor; senti novamente o prazer e a importância de exercer o mandato de deputado estadual através da prática legislativa e da proposição e aprovação de projetos importantes; ingressei na mais alta casa de cultura da minha terra, a Academia Maranhense de Letras; lancei um bom livro de crônicas; e bem próximo ao final do ano pude presenciar a consubstanciação de um antigo e acalentado projeto concebido por mim, o Museu da Memória audiovisual do Maranhão (sobre esse assunto tratarei especialmente em outra oportunidade).

É verdade que 2009 não foi um ano onde apenas aconteceram coisas boas. Em 2009 perdi um dos meus melhores amigos, um companheiro de lutas que me acompanhava desde 1982 e que me fará muita falta, não apenas nesse ano de eleição, mas para sempre. Falo do meu amigo e motorista José Moraes Neto. Em 2009 perdemos também a companhia de um colega deputado, Pedro Veloso, adversário leal e correto. Na verdade 2009 foi um ano de muitas perdas no que se refere ao convívio de pessoas importantes e amigas que nos deixaram.

Enquanto alguns nos deixaram por morte, outros resolveram nos deixar por motivos de vil traição mesmo. Falo de políticos fracos, covardes e oportunistas da pior espécie. Alguns desses foram seduzidos pelo bafo do poder que emana de cargos tão temporários quanto um suspiro. Em alguns casos não foram nem os detentores desses fugazes cargos que investiram na sedução, foram os outros, prefeitos, vereadores, chefes políticos de pouco ou nenhum escrúpulo que se entregaram ao poder de secretários de estado que nesses casos estão usando o cargo que não é, está seu, para engordar suas contas eleitorais. Já vi várias vezes esse filme antes.

Em alguns aspectos 2009 foi um ano bem diferente. Até meados de maio tivemos um governo e a partir daí passamos a ter outro. Nem vou aqui comentar como e porque isso ocorreu, vou apenas dizer que a mudança foi para melhor e aqui não deve ser levado em consideração o fato de eu fazer parte do grupo político que esta atualmente no controle da administração de nosso Estado, até porque eu devo ter sido quem mais reclamou de como agiu esse mesmo governo no que diz respeito ao trato dos assuntos de relacionamento político com os amigos leais, companheiros de todas as horas, com correligionários corretos e com os oportunistas de ocasião. Acredito que alguém que se porta dessa maneira seja insuspeito quando diz que, em que pese as falhas e as deficiências desse governo, ele ainda assim é infinitamente melhor que os dois anteriores.

De tanto eu reclamar da forma gananciosa como alguns políticos agiram em 2009, e olhe que eu não descarto a possibilidade deles talvez terem até agido assim, motivados pelo medo que sentiram das conseqüências dos usos e abusos da maquina eleitoral e financeira dos governos Zé Reinaldo e Jackson Lago, muitos acreditavam que eu não fosse ser candidato a mais um mandato de deputado estadual. Fiquem tranqüilos, nos encontraremos muitas vezes por aí, durante a próxima campanha. Estarei com os mesmos amigos, nos mesmos municípios que sempre estive desde 1982, quando de minha primeira eleição e com algumas pessoas de outros lugares que acrescentei à minha lista de amigos nesses 28 anos de política.

Por fim, mais uma vez ficou claro pra mim que as escolhas que fazemos definem nossas vidas. 2009 me serviu de lição. Que tenha servido para outras pessoas também.

Um Pedaço de Ponte – Parte XIII

O visitante

João, brasileiro, 34 anos, garçom, casado, residente de pouco na Rua da Consolação, 12 D. Muitos projetos e pouquíssimos escrúpulos. Não que roube nas contas dos fregueses da boate ou enxerte seus camparis nelas. Apenas sujeito comerciável

Maria, brasileira, 25 anos, dona-de-casa, casada, nova inquilino do nº 12 D da Consolação. Conheceu João quando era amasiado com sua prima Elsa. Mulher bonita e sensual, porém honesta. Mulher, e mulher em descoberta. Só tinha um defeito para o marido: era inteligente e imprevisível

Conheceram-se e, por iniciativa de Maria, casaram-se.

Ela, então, uma recatada, simples e até ingênua moça, sentiu um estranho prazer por ter tomado o amante da prima, uma mulher mais velha e experiente. Ele, um malandro bem camuflado debaixo da pela de um atencioso garçom, trocou a velha Elsa, que conheceu nas quebradas, por sua prima, pacata professora normalista. Era do que precisava. Estabilidade. Uma virilha, quente e só dele, para confortá-lo na volta do trabalho diário, ou melhor, noturno.

Maria não sabia do espírito eminentemente mercantilista de João e ele não era conhecedor dos meandros da personalidade e do comportamento dela.

Bateram à porta de sua casa. João, ainda deitado, já que, como de costume, chegara tarde, hora de sempre, do trabalho. Um homem moreno cor de café-com-leite, menos para leite, ar meio enigmático, foi entrando, procurando por João, que, cochilado, ouviu-o e mandou-o ir ao quarto (Maria ainda não sabia dos seus vícios).

Despreocupadamente Maria foi cuidar dos seus afazeres – arrumar a casa, providenciar para que viesse o resto da mudança da casa do irmão, e mandar alguém na casa da prima Elsa buscar o resto das roupas do marido. Por um instante só, lembrou-se da figura que batera à porta momentos antes, achou-o simpático e atraente. Quem será?

Enquanto isso, os dois, João e o visitante, conversavam: – E o som conseguiu?

– Consegui, mas tu sabe como é, né, João? Com esse negócio de congelamento de preços… A coisa vai ficar preta. Só aqueles cruzadinhos não vão pagar a minha “força de trabalho” Vou querer mais uns trocados.

– Ta ficando louco? Eu te encomendei um som para minha casa nova, te paguei adiantado, tu passas três semanas sem conseguir nada e ainda quer mais grana?

Ficaram comerciando por mais algum tempo, João tentou dar-lhe, por conta, o rádio AM-FM de Maria. Não quis.

– Quem é essa morena toda certinha que abriu a porta? Ela dá uns traços da Beth Faria.

Realmente Maria tinha algo de Beth Faria: cabelo e andar. Não o temperamento das personagens que a atriz geralmente representa. Maria era calma, pacata, não era mulher escrachada.

– Essa é minha esposa.

– Esposa? E a velha Elsa?

– É carta fora do baralho.

– Caminho livre então para Elsa? Maravilha!

– Nada disso…

– Qual é, João? Lembra quando tu tava doidão por aquele relógio que eu peguei “emprestado” dos gringos, numa incursão pela noite? Nós fizemos negócio. Tu ficaste com o relógio, e eu com a Elsa por uma noite.

– É, mas agora ela não é mais minha amante clandestina, passou a ser oficial, casei-me, e ela foi promovida.

– Tenho então uma proposta. Te dou o som e mais o meu carro. Sei que tu negocias tudo, topas?

– Topo.

-Acontece que eu não quero a Elsa, quero é tua mulher. – Ta louco?! Nem vem que não tem.

O visitante ponderou, conversou, e João continuava irredutível Ofereceu-lhe mais uma televisão a cores. João ficou tentado. Uma geladeira nova.

– Tudo bem, mas quero mais alguns cruzados. E tem mais, tem que parecer que tu pegou ela à força. E ela não pode saber de nada, ok?

Tudo acertado, João saiu para o trabalho.

Por volta das nove e meia da noite, Maria atende a porta.

Era o mesmo homem que viera pela manhã.

– João não está.

Silêncio na voz, palavras nos olhos, o indivíduo entra, Maria sem sentir, permite.

– Eu sei, por isso é que eu vim. Disse o homem, tirando do bolso um canivete, daqueles suíços.

Maria imóvel, só fazia movimentos fisiológicos. O homem aproximou-se dela com o canivete. Cortou-lhe as alças da camisola que caiu suavemente, roçando o corpo pardo de sol e branco das marcas do biquíni.

Imóvel, ela mantinha o olhar nos olhos do homem que, pela manhã, achara atraente. Está ainda mais, agora. Nem ela mesma estava se entendendo. Pois prestes a ser violentada e encontrava-se cada vez mais fascinada pelo seu carrasco.

De canivete sempre à mão, o homem a acariciava. No princípio, ainda imóvel, ela fechava, apertando os olhos. O fogo corria por suas veias. Ele lhe passava o canivete, aço frio, pelo corpo, em contraste com a sua mão, carne quente. Canivete no seio esquerdo, mão no direito.

Maria, só de calcinha, quase na porta da casa, e ele ajoelhado no seu ventre, tirou-lhe a rendada com os dentes, enfiou o canivete no assoalho sobre a sunga, rasgando-a.

Correu-lhe em beijos e carinhos. Maria já não se controlava. Correspondeu. No chão, na cama, no banheiro, na cama de novo. Das nove e meia até a uma da madrugada, os dois se comeram sem palavras. Quando ele ia saindo, ela acompanhou-o, puxou-o pelo braço. A quinta foi em pé, de roupa.

Enquanto isso, João estava na boate, a noite toda, preocupado com o que aconteceria quando chegasse. Será que ela irá me contar o que aconteceu? E se disser que foi o mesmo homem que esteve lá em casa de manhã? Estou frito. Não posso entregá-lo à polícia, nem posso tomar uma atitude de homem.

Ela, em casa, pensava no que dizer ao marido. – Não vou contar nada. Mas e as marcas em meu corpo? Posso jogar fora a camisola que ele me deu. E se ele quiser que eu a vista com a calcinha rendada preta de que ele mais gosta? Não posso dizer que foi o mesmo homem que esteve aqui de manhã.

Ao chegarem casa, João encontrou a mulher apavorada, mais porque não sabia o que dizer e menos pela noite anterior.

– O que houve, Maria?

– Nada!

– Ele, louco para que ela lhe contasse tudo, pois, apesar de cúmplice, não queria que a mulher o traísse. Ela, querendo contar tudo ao marido, sem que ele desconfiasse que houvesse gostado do que se passou.

Contou-lhe que entrou um homem com um facão na mão e abusou dela. Obrigou-a a fazer coisas horríveis. O marido tresloucado quis espancá-la, mas não achou justo, pois sabia ser ele o culpado por tudo aquilo.

– Como era o filha da puta? Você nunca o viu antes? Perguntou e rezou para que ela não soubesse responder. Ela, apavorada, começou a chorar. Por estar nervosa, dizia não ter reparado muito bem no homem, mas que era mulato e tinha olhos avermelhados. Mulato, o homem era mesmo: um mulato, não muito claro, olhos esverdeados, boa pinta e tinha uma falha no dente bem na frente.

– Você não viu nada de especial nele? Essa pergunta, Maria poderia responder, porque ela o achara especial na cama, no banheiro, no chão.

– Não, só os olhos que eram avermelhados.

João estava aliviado. Foi à polícia dar parte. Deu, é claro, a descrição que a mulher lhe havia passado. Um tanto falsa.

Maria achou a atitude do marido exemplar. Estava orgulhosa dele. João, por sua vez, estava orgulhoso da mulher. Uma mulher séria, honesta. Não mentiu para ele.

Mudança toda feita, som, televisão, geladeira, carro, João e Maria vivem felizes até hoje. O tal homem ‘ vez por outra, faz negócios com João (que não envolvem Maria). Porém são negócios tão bons que dá até para pensar que ele continua visitando Maria quando o marido sai para trabalhar…

Num quadro de Monet

Quando a velhice chegar

a mim só restará

entrar num daqueles quadros de Monet

com uma de casinha de sapê

às margens de um bucólico lago

na região de vinícola de Verget…

E me por

a ouvir

os pássaros

da memória

a cantar.

Revolta com os desmandos em Altamira do Maranhão

Resolvi publicar como postagem os dois comentários abaixo, em primeiro lugar porque eles foram anexados à “Oração de Gandhi” e nada tem haver com o assunto, segundo porque me pareceu bastante pertinente o assunto levantado. 

joão de altamira-ma
[email protected]
192.168.66.116

NOBRE DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL, GOSTARIA INICIALMENTE DE PARABENIZÁ-LO POR ESTE GRANDE INSTRUMENTO ENGRANDECEDOR DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE EXERCÍCIO PLENO DE DEMOCRACIA QUE É O SEU BLOG. O SEU BOM USO PELA COMUNIDADE INTERNAUTA CERTAMENTE GERARÁ UM ENORME BENEFÍCIO NO TRATO DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE, BEM COMO FORTALECERÁ O SENTIMENTO DE PAZ E HARMONIA ENTRE OS HOMENS QUE NO LIMIAR DE SUAS AFLIÇÕES E DIVERGÊNCIAS, JAMAIS DEVERÃO SUCUMBIR ÀS EVENTUAIS INTEMPÉRIAS POLÍTICO-IDEOLÓGICAS. SOU DE ALTAMIRA-MA E A PROPÓSITO DO QUE VIMOS E VIVEMOS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS NAQUELA PACATA CIDADE É ABSOLUTA E HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL NÃO NOS DEPARARMOS COM UMA PERPLEXIDADE EM SUA PLENITUDE DE EXPRESSÃO. ALTAMIRA, COMO VOSSA EXCELÊNCIA BEM CONHECE, OSTENTA PÉSSIMOS INDICADORES SOCIAIS E PARA TODA A SORTE DA INOPERÂNCIA, ARROOGÂNCIA, INCAPACIDADE DE GESTÃO DA COISA PÚBLICA, FALTA DE COMPROMISSO E PASMEM: ABSOLUTA AUSÊNCIA DA VERDADE, TEM UM prefeito QUE NO QUE DIZ RESPEITO ÀQUELAS PALAVRAS LISTADAS EM SEU BLOG NOS ÚLTIMOS MINUTOS DE 2009, INEXISTE. EU ESPERO Q NA CLASSE POLÍTICA DE ALTAMIRA APAREÇA UM CORAJOSO PARA DIVULGAR TODAS AS MALDADES ADMINISTRATIVAS PRATICADAS PELO prefeito, A SABER ALGUMAS COMO: SALÁRIO DE 200,00 COM DIREITO A DOIS MESES DE ATRASO, MAS UMA MÉDICA Dra ANTONIETA MOTA GANHA BOM SALÁRIO INDO LÁ UMA VEZ POR MÊS E A VEREADORA IRMÃ DO PREFEITO DIZ QUE O TAL SALÁRIO É PELO QUE A MÉDICA FEZ POR ELA NO PASSADO. O HOSPITAL SEM UMA SE QUER SERINGA OU AGULHA, MAS A FARMÁCIA DO CUNHADO DO prefeito DISPÕE DE UM ESTOQUE ASSUSTADOR DE MEDICAMENTOS, EM DETRIMENTO DOS TRÊS DONOS DE FARMÁCIA DA CIDADE QUE APOIARAM DE CORPO E ALMA O ENTÃO CANDIDATO, COMO NETO VARÃO, (VEREADOR DO prefeito), ILENE (IRMÃ DE VEREADORA DO prefeito), SILVANO PEREIRA (FILHO DO SECRETÁRIO ADJUNTO DE FINANÇAS E CUNHADO DO SEC DE ESPORTES, AMBOS DO prefeito). O BAIRRO ROCINHA PASSOU 20 DIAS DO MÊS DE DEZEMBRO SEM ÁGUA E AS MÃES LAVANDO ROUPAS NO IGARAPÉ A DOIS KM DE DISTÂNCIA, A MERENDA ESCOLAR DAS CRIANÇAS FOI REDUZIDA A NESCAU COM ÁGUA A MANDO DA VEREADORAIRMÃ DO prefeito, AS CRIANÇAS DO POVOADO DE SÃO RAIMUNDO BEBEM ÁGUA TIRANDO DE UM BALDE GRANDE E ACREDITE, DIRETO DO POÇO SEM FILTRAR (TUDO ISSO FOI DITO E TA GRAVADO NA CÂMARA DE VEREADORES), O DINHEIRO NÃO CIRCULA NO MUNICÍPIO MAS O POSTO DE GASOLINA DA CIDADE JÁ É DA FAMÍLIA DO prefeito DESDE JANEIRO DE 2009 LOGO QUE ASSUMIU, A MESMA FAMÍLIA JÁ COMPROU UM BELO APARTAMENTO NA ÁREA NOBRE DE SÃO LUIS, JÁ COMPRARAM A FAZENDA DO PAI DO PRESIDENTE DA CÂMARA DELSON LOPES ( ACHO QUE É POR ISSO QUE prefeito E PRESIDENTE NÃO SE ENTENDEM), ENFIM, DEPUTADO, ISSO É APENAS UMA ALÍCOTA DO QUE SERIA O MAIOR EXEMPLO DE FALTA DE COMPROMISSO COM OS MAIS HUMILDES POR PARTE DE UM CHEFE DE EXECUTIVO. A ADMINISTRAÇÃO DE ALTAMIRA ACONTECE À LUZ DA ILEGALIDADE E DA IMORALIDADE. AGRADEÇO A OPORTUNIDADE E MEU MUITO OBRIGADO.

cleia jovem
[email protected]
192.168.66.117

Caro e popular deputado, eu já residi em Altamira quando fui casada com um filho de lá, política não é o meu prato preferido, mas naquela cidade se toma café, almoça e janta política local, como em todas daquele porte. A chegada do atual prefeito ao poder (não lembro agora o nome dele) levou ao grupo dele a maior certeza de uma administração onde todos que se cansaram do Sr Rosalino, pudessem participar ativamente do que seria a “MUDANÇA” tão aclamada na campanha eleitoral, como o senhor bem sabe. A mudança veio mas de uma forma inesperada, pois diferentemente do Rosalino que mandava sozinho mas passando a mão na cabeça de todos do seu grupo, o atual prefeito ao ganhar a eleição se afastou em primeiro lugar do povo que o elegeu, depois do seu vice prefeito e em seguida do presidente da Câmara e até do sindicato dos trabalhadores rurais para quem rebolou uma secretaria sem se quer publicar portaria, só p lembrar nenhum secretário até hoje tem o luxo de estampar sua portaria. São os chamados secretários de boca. Permita-me colocar o seguinte: O prefeito ganhou com todo mundo ajudando é verdade, mas seu projeto não é político e sim pessoal, igualzinho ao do ex mandante, se perpetuar no poder para sempre, pois assistindo a uma gravação de uma sessão na câmara de lá ouvi uma vereadora dizer que o prefeito irá mandar 40 anos(Tá inspirado na família Sarney). Prometeu tudo a todos, por ex: a secretaria de ação social ele prometeu para a Assembléia de Deus quando tava pregando, segundo ele, a palavra de DEUS lá na igreja, pode? Só que numa outra assembléia familiar foi decidido que a irmã dele ocuparia o cargo, e tá lá mesmo até hoje. Prometeu na primeira reunião da campanha que todos os candidatos a vereador que não se elegessem seriam secretários ou secretários adjuntos com o salário igual ao do vereador. Somente um ex candidato é secretário e com salário de 500,00, sem falar que o maior é 800,00, pois o salário la é por cara. Para o vice-prefeito ele prometeu duas assessorias jurídicas que seriam entregues aos seus filhos advogados com salários justos. deu só uma e com mísero salário de 1.500,00 e com muito atraso no pagamento. Para o presidente da câmara ele prometeu a secretaria de saúde e por último na reta final não queria nem que ele se elegesse imagine secretaria poderosa. Ao conceituado e competente Ciríaco deu a secretaria adjunta de administração sem finalidade alguma. Ao Galdino ele deu uma dívida que data de 2004, primeira campanha do “sonho”. Ao pai da vereadora Ileilda deu uma dívida impagável de 40.000,00. O grande cidadão Delmiro que começou do zero com o sonho da mudança ele praticamente mandou ir embora. E por último ele se afastou até da casa do secretário de administração após um suposto escândalo amoroso revelado por um jornal local, onde envolvia a vereadora irmã do prefeito e o seu secretário de administração Erdonaldo. Enfim a decepção esta aos olhos de todos, inclusive dos que não querem ou “não podem” ver. É ir em Altamira e confirmar. Abraço Deputado.

… 2009, 2010 e além…

Há alguns anos procurei fazer uma lista de palavras – substantivos e adjetivos – que expressassem sentimentos, intenções, posicionamentos, necessidades, atitudes e ações, que eu deveria elaborar e realizar para que pudesse com elas e através delas, conseguir alcançar meus objetivos da melhor maneira possível.
Hoje, entre o último dia de 2009 e o primeiro dia de 2010, gostaria de apresentar a vocês essa lista, agora atualizada, para que possamos compartilhar estas palavras, mantras, não só para o ano novo, mas para durante toda a nossa existência.

  1. Alegria
  2. Amizade
  3. Amor
  4. Arrojo
  5. Audição
  6. Bondade
  7. Carinho
  8. Carisma
  9. Charme
  10. Clemência
  11. Coerência
  12. Companheirismo
  13. Compreensão
  14. Compromisso
  15. Confiança
  16. Consciência
  17. Consideração
  18. Coragem
  19. Decisão
  20. Dedicação
  21. Desprendimento
  22. Determinação
  23. Dignidade
  24. Dinamismo
  25. Dinheiro
  26. Doçura
  27. Eficácia
  28. Eficiência
  29. Empenho
  30. Energia
  31. Esperança
  32. Espiritualidade
  33. Experiência
  34. Família
  35. Felicidade
  36. Fibra
  37. Fidelidade
  38. Flexibilidade
  39. Força
  40. Fraternidade
  41. Generosidade
  42. Gratidão
  43. Harmonia
  44. Honestidade
  45. Honra
  46. Humanidade
  47. Humildade
  48. Humor
  49. Igualdade
  50. Inteligência
  51. Intuição
  52. Justiça
  53. Lealdade
  54. Legalidade
  55. Liberdade
  56. Limite
  57. Maturidade
  58. Memória
  59. Natureza
  60. Nobreza
  61. Obstinação
  62. Olfato
  63. Organização
  64. Orgulho
  65. Paciência
  66. Paixão
  67. Paladar
  68. Paz
  69. Perseverança
  70. Perspectiva
  71. Piedade
  72. Planejamento
  73. Prazer
  74. Realidade
  75. Respeito
  76. Responsabilidade
  77. Sabedoria
  78. Saúde
  79. Sensibilidade
  80. Sensualidade
  81. Serenidade
  82. Simplicidade
  83. Solidariedade
  84. Sonho
  85. Sorte
  86. Sucesso
  87. Talento
  88. Tato
  89. Temperança
  90. Tempo
  91. Tenacidade
  92. Tolerância
  93. Trabalho
  94. Tranquilidade
  95. União
  96. Verdade
  97. Visão
  98. Vitalidade
  99. Vitória

Alguns de vocês vão achar que algumas palavras são muito parecidas, que são sinônimas, mas atentem para que verdade e realidade podem ser coisas parecidas, no entanto, são bem diferentes. Outros vão discordar da inclusão dessa ou daquela palavra, mas isso não deve ser encarado como um problema, pois não há nessa lista nenhuma palavra negativa. Alguém com toda certeza vai pensar em outras palavras que poderiam fazer parte dessa lista, isso é muito bom que aconteça, então as inclua em sua lista, mas não se esqueça de enviá-las para mim também.

Vejam que ao colocar em ordem alfabética todas essas palavras, a última que se lê é vitória, exatamente a palavra que exprime perfeitamente o objetivo que todos nós desejamos alcançar. Só espero, que com o exercício e a prática de todas as palavras maravilhosas dessa lista, o amor, a felicidade, a paz, o sucesso e a vitória, possam ser mais fáceis de serem conquistados e que sejam muito mais duradouros.

ORAÇÃO DE GANDHI

Recebi de um amigo o texto que se segue, como sendo a oração que Mahatma Gandhi costumava fazer diariamente. Não sei dizer se ele realmente era genuíno, mas o fato dessa súplica ser tão maravilhosamente linda e impregnada de tamanha sabedoria, tolerância e bondade, me fez tomar a decisão de adotá-la como uma de minhas formas de falar com Deus. 

Meu Senhor!

Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos;

Se me deres fortuna, não me tires a razão.

Se me deres êxito, não me tires a  humildade.

Se me deres humildade, não me tires a dignidade.

Ajuda-me sempre enxergar a outra face da moeda e não me deixes acusar por traição quem não pensar igual a mim.

Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.

Não deixes que me torne orgulhoso se triunfar, nem me deixes cair em desespero se fracassar. Antes disso, recorda-me que o fracasso é a experiência que precede  o triunfo.

Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza.

Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.

Se eu ofender alguém, dá-me coragem para pedir desculpas e se alguém me ofender, dá-me grandeza para perdoar.

Senhor… Se eu me esquecer de ti, nunca te esqueças de mim!

Coisas pra não esquecer

Se vivo fosse meu pai completaria ontem, 19 de dezembro, 76 anos de uma vida que acabou por ser curta em tempo, mas longa em intensidade e realizações.

Nagibão morreu em meio a um desfile de 7 de setembro de 1993, meses antes de completar 60 anos, no auge de sua vida pública, quando era presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão.

Alguns anos atrás eu desafiei meu amigo e professor, hoje meu confrade na AML, Sebastião Moreira Duarte para, junto comigo escrever a biografia de meu pai. Ele, é claro, faria a parte mais difícil, a pesquisa, e eu colocaria os floreios, os fatos pitorescos da vida daquele que gostava de ser chamado de “caboclo do vale do Pindaré, acostumado a comer tapiáca e mandubé”.

Meu pai era filho de Elias e Maria Haickel, dois primos que vieram para o Brasil para fugir das privações de um Líbano recém-nascido, mas sob o julgo francês e britânico.

Meus avós vieram de Zahle, como quase todos os libaneses do Maranhão e meu pai só não era um libanês legítimo porque nasceu às portas do Engenho Central da Companhia Progresso Agrícola, às margens do rio “anzol”, Pindaré, em tupi-guarani, então município de São Pedro.

Sebastião começou a fazer a pesquisa, conversou com muitos dos amigos, contemporâneos e até adversários de meu pai, mas chegou num ponto em que empacou. É que Sebastião, mix de xeique mulçumano, rabino judeu, bispo anglicano, acende uma vela para um trabalho, uma lamparina para outro, um petromax para um terceiro e ainda pede uma ajudinha da Cemar para iluminar as importantes publicações que coordena para o Instituto Geia.

Ele faz tanta coisa ao mesmo tempo, que seu último trabalho, que deverá ser realizado com a ajuda do não menos talentoso jornalista Itevaldo Júnior, no qual mostrará a vida de um homem incomum de nossa história contemporânea, o ex-deputado Rubens Pereira, deverá ser concluído antes da biografia de meu pai. Por isso quero aproveitar a oportunidade para sugerir ao mestre Bastião que convoquemos mais dois soldados para essa batalha, o mesmo Itevaldo e o nosso confrade Benedito Buzar, memória viva de seu tempo. Acho que nós quatro daremos conta, a contento, de colocar no papel o que fez Nagib Haickel enquanto por aqui esteve.

Por falar no que fez Nagib Haickel, agora há pouco me lembrei de uma de suas sacadas fenomenais. Estávamos de férias no sítio que tínhamos no então longínquo Angelim, onde hoje é toda aquela imensa área do Residencial Pinheiros.

Para chegarmos lá, nos idos de 1969, era uma verdadeira viagem. Passávamos por riachos paradisíacos onde piabinhas voavam na água cristalina. O cheiro de manga, cajú, goiaba e tangerina, invadia pelas narinas nossas almas, enquanto pelos olhos éramos invadidos pela luz do sol refletida primeiro nas nuvens, depois da chuva fina, e em seguida pelas copas das árvores, que balançavam ao vento matinal. Numa daquelas tardes, meu pai, depois de uma de nossas partidas de futebol, em um campinho feito de areia tirada do rio que tínhamos no sítio, foi tomar banho em um enorme chuveiro que ele mandara fazer especialmente para sentir como se estivesse na chuva.

Ele observou que dona Nazaré estava lavando as panelas usadas no almoço, abaixo do dique que ele construíra para represar o rio e transformá-lo em uma piscina para nosso maior deleite. Ele ficou olhando para ela por uns 30 segundos, imóvel, como quase nunca fazia. De repente ele me gritou: “Pai!”- era eu – “vai lá onde dona Nazaré e pede para ela me emprestar uma de suas panelas, enche de areia bem fininha e limpa e traz aqui pra mim”.

Eu fui feito uma bala, sem saber pra que ele queria aquilo, mas fui. Trabalho feito, eu fiquei olhando para meu pai, observando o que faria. Ele sentou-se no tronco que ele mandara colocar próximo ao chuveiro, para que pudesse se ensaboar mais confortavelmente, pegou a panela cheia de areia e enterrou o sabonete Phêbo que usava dentro dela, fazendo assim o primeiro sabonete com esfoliante da história. Pelo menos da minha história.

Meu pai era assim. Começou a trabalhar aos 13 anos; Inventou entre nós a loja aberta 24 horas por dia, a Meruóca sem porta; pintou todos os postes de energia da cidade com o nome de sua empresa; comprou todos os telefones de uma das expansões da Telma para o bairro do Olho D’água, e todas as garrafas de cerveja e refrigerantes à venda na cidade. Quem quisesse telefones ou cascos de vidro teria que comprar dele; desafiou o poderoso monopólio de cimento de João Santos trazendo da Venezuela um navio carregado dessa mercadoria; foi o primeiro político a reconhecer o poder da radiodifusão, com seu programa A Voz do Vale do Pindaré e o poder do futebol, quando na presidência do Moto Clube levou o Papão do Norte pela primeira vez para o campeonato brasileiro; não pichava as paredes da cidade com propaganda política, pichava o chão, e justificava, “daqui a um mês os pneus dos ônibus e dos carros já apagaram tudo”.

Meu pai era assim e nem daqui a um século sua lembrança será apagada, pois vira e mexe escuto alguém contar uma de suas histórias.

Efemérides

Antes, o planejamento tácito:

O Nascimento.

Os olhos de minha mãe por trás daqueles óculos grossos;

A voz forte de meu pai e seu olhar reprovador…

O primeiro dentinho encrustado em suporte de ouro para pendurar no cordão;

A morte de Kennedy, exibida com alguns dias de atraso;

O sarampo, convalecido na casa dos avós, para não contaminar os outros;

Os livros;

A escola;

Os amigos;

Aquele homem saltitando na lua;

O cinema.

O primeiro amor;

O medo de perder o único irmão.

O basquetebol;

O segundo amor;

O primeiro livro, coisa que se deve lembrar de esquecer;

Os outros amores…

A primeira vez.

A universidade, mais amigos.

O primeiro emprego, caminho sem volta…

Os outros livros, lembrança distante.

O Guarnicê…

O cinema… Sempre o cinema!

O aprendizado de todas aquelas outras vezes;

O primeiro mandato.

As mortes passando por nós;

Os discursos não proferidos, sentenças não prolatadas.

Os posicionamentos necessários,

Os posicionamentos desnecessários.

O nascimento e a consolidação de minhas empresas.

Ivana…

Avana…

Ananda…

O sorriso de Nelson Mandela, O sorriso de Tenzin Gyatso, O sorriso de Albino Luciani, O sorriso de Karol Wojtyła …

O segundo mandato e a derrota do ícone.

A viagens: China, Europa, América…

Laila! Minha noite mais bela, mais perfeita.

A luta do estudante contra o tanque e a queda do muro…

Os discursos abortados;

A morte continuando sua trajetória…

A Ponte, livro primeiro, jamais esquecido;

A morte do pai.

A coragem que não se sabe de onde sai;

As responsabilidades,

As escolhas,

A consequente maturidade.

As mudanças.

Mais mandatos;

Os primeiros discursos, verdadeiros.

As crônicas, prática de tempo e espaço.

Vanessa, Tiego, Ian…

O Guarnicê revisto 20 anos depois;

A verdade,

A realidade,

A possibilidade.

A liberdade.

A consciência.

A busca da felicidade…

O cinema na veia…

Pelo Ouvido…

Muito mais viagens, o mundo todo na janela…

A primeira imortalidade…

A vida como música de Vinícius, amores rápidos, mas verdadeiros;

Mais coragem…Muita coragem para abrir mão de tudo.

A escolha do tudo ou do nada… Tudo!

Meu passado.

Meu destino: Jacira!

Meu presente, meu futuro.

A segunda imortalidade.

Cenas dos próximos 50 anos…

Perfil

“Poeta, contista e cronista, que, quando sobra tempo, também é deputado”. Era essa a maneira como Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel aparecia no expediente da revista cultural Guarnicê, da qual foi o principal artífice. Mais de três décadas depois disso, o não mais, porem eterno parlamentar, ainda sem as sobras do tempo, permanece cronista, contista e poeta, além de cineasta.

Advogado, Joaquim Haickel foi eleito para o parlamento estadual pela primeira vez de 1982, quando foi o mais jovem parlamentar do Brasil. Em seguida, foi eleito deputado federal constituinte e depois voltou a ser deputado estadual até 2011. Entre 2011 e 2014 exerceu o cargo de secretario de esportes do Estado do Maranhão.

Cinema, esportes, culinária, literatura e artes de um modo geral estão entre as predileções de Joaquim Haickel, quando não está na arena política, de onde não se afasta, mesmo que tenha optado por não mais disputar mandato eletivo.

Cinéfilo inveterado, é autor do filme “Pelo Ouvido”, grande sucesso de 2008. Sua paixão pelo cinema fez com desenvolvesse juntamente com um grupo de colaboradores um projeto que visa resgatar e preservar a memória maranhense através do audiovisual.

Enquanto produz e dirigi filmes, Joaquim continua a escrever um livro sobre cinema e psicanálise, que, segundo ele, “se conseguir concluí-lo”, será sua obra definitiva.

Busca

E-mail

No Twitter

Posts recentes

Comentários

Arquivos

Arquivos

Categorias

Mais Blogs

Rolar para cima