Música e Futebol: tabelinha perfeita

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Música e futebol sempre andaram de mãos dadas. Afinal, a música é a arte de todos. E quem assistiu ao jogo entre Palmeiras e Corinthians, no último domingo, em Presidente Prudente, pelo Campeonato Paulista, pôde perceber a alegria da torcida corintiana, e principalmente, ao gol da Redenção do Fenômeno, Ronaldo.

Após o apito final da partida, o atacante deu uma entrevista e citou a música que Marcelo D2 compôs para ele: “com toda a sabedoria do mundo, Marcelo conseguiu escrever a minha personalidade”, disse Ronaldo.

Eu sou Ronaldo, a minha fome é de bola, a minha sede é de gol”. A homenagem de Marcelo D2 ao Fenômeno, feita em 2006, pode cair na boca da torcida corintiana com a volta do jogador aos gramados. O samba “Sou Ronaldo” é uma parceria de D2 com Bruno Meriti. A música entrou como faixa bônus da edição brasileira do CD oficial da Fifa em 2006 e está numa edição especial do disco do rapper, “Meu Samba É Assim”.

Inspiração

Não é de hoje que os craques que mais fazem as redes balançar servem de inspiração para os compositores brasileiros. De Pelé a Zico, de Rivaldo a Garrincha, diversos jogadores já freqüentaram as rodinhas de violão e as rádios em forma de música.

João Batista Sales, o Fio Maravilha, é o protagonista da música escrita por Jorge Ben em homenagem ao jogador. O refrão “Fio Maravilha, nós gostamos de você”, da faixa que está no disco “Ben” (1972), era cantado até mesmo pela torcida flamenguista durante as partidas no Maracanã.

Em música, Zico ficou eternizado em “Camisa 10 da Gávea”, também do flamenguista Jorge Ben. O jogador ganhou outras homenagens, como a de Moraes Moreira (“Saudades do Galinho”), Fagner (“Galinho de Briga”), Gabriel o Pensador (“Brazuca”) e na lembrança de Marcelo D2 (“1967”).

Pelé foi mais um dos personagens de Jorge Ben, em “O Nome do Rei é Pelé”, e de Angela Maria, em “Esse Amigo Pelé”. Ao lado de Didi, ele também está em “O Futebol”, de Chico Buarque, e em “Frevo do Bi”, de Jackson do Pandeiro. A primeira música cita ainda Mané e Canhoteiro, enquanto a segunda traz Garrincha em sua letra.

Garrincha é outro jogador com presença frequente nas canções. No rock brasileiro está em “Pinga”, do Pato Fu, que também cita Pelé, Tostão e Dario. O jogador de “pernas tortas” faz parte de “Linha de Passe”, de João Bosco e de “Celeiro”, de Oswaldo Montenegro.

Canhoteiro ganhou, de Zeca Baleiro, música que leva seu nome. Em uma declaração de amor, os pernambucanos do Mundo Livre S/A comparam “Rivaldo Maravilha fazendo um gol” com a amada, em “Meu Esquema”. E no Sul, os gaúchos do Bidê ou Balde falam de Claudiomiro, do Internacional, em “Cores Bonitas”. Afinal, quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

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Por Onde Andará a Música Popular Brasileira ?

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Já não se faz música brasileira como antigamente. Passado o carnaval, já estamos em pleno março de 2009. Até o momento sinto que o mercado de lançamento de discos nacionais trabalha timidamente ou não trabalha.

Salve, Salve, o axé da Bahia, o forró do Ceará, o tecnobrega do Pará, as trilhas sonoras das novelas da Som Livre, e a nova textura sertaneja de Vitor e Léo. Em se tratando das ‘nuances’ tradicionais da rotulada MPB pouco se vê notícias ou novidades.

Será que é a crise econômica ou baixou de vez a crise de criatividade ? Será que os piratas engoliram de vez a indústria do disco ? Será que a tal da Música Popular Brasileira se perdeu com o tempo ? Será que o caminho é o ‘dowload’ e os sêlos alternativos ? Eis as questões….

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Pela “Cultura da Paz”

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Como já diz aquela velha canção interpretada por Carlinhos Veloz, São Luís é uma “ilha bela”. A capital maranhense recebeu o título de “Capital Brasileira da Cultura”. Premiação mais do que justa pelos valôres diversos que nós possuimos.

É uma pena que a cidade de uma história cheia de lendas e mistérios, de um povo pacato, também é vítima da tal Globalização, do neoliberalismo institucionalizado no mundo.

Não podemos esconder a crise de identidade que estamos vivenciando. São Luís cresce desordenamente e como resposta vieram os problemas sociais, entre os quais, a loucura no trânsito, a pobreza, a fome e a violência desenfreada.

São Luís, Patrimônio da Humanidade, agora Capital Brasileira da Cultura, títulos importantes para o reconhecimento de uma cidade que também já foi chamada de “Atenas Brasileira” e para muitos “Capital Brasileira do Reggae ou “Jamaica Brasileira”. Diante de todas essas patentes, acredito que uma das mais representativas, diante do caos urbano instalado neste momento, seria o da oficialização de um título pela “Cultura da Paz”.

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Ná Ozetti em pura erudição

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A cantora paulista Ná Ozetti, acompanhada dos músicos Ivan Vilela e Dante Ozetti, é a atração de mais uma edição do projeto MPB Petrobras em São Luís. Será no próximo dia 17, às 20h, no Teatro Azevedo.

A abertura será do músico maranhense Alberto Trabulsi.O  show “As Estações” de Ná Ozetti foi idealizado para participar do projeto “Interseções”, realizado no ano passado, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A proposta é a execução de peças eruditas e populares da música brasileira, com arranjos que valorizassem o diálogo entre os três artistas no palco. Diante do sucesso e da recepção de público, o trio se viu motivado a dar continuidade ao espetáculo, que ganhou a estrada e foi levado aos palcos de outras capitais. O projeto chega ao MPB Petrobras, que já anuncia para abril o show de Renato Teixeira. 

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Não aguentamos mais vida de gado

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Ao tomar conhecimento da notícia da extinção do TIM Festival veio a sensação de estarmos momentâneamente órfãos, principalmente, nós (mortais) envolvidos com uma música à margem das ‘mass media’.

O festival, que teve início em 2003, em substituição ao Free Jazz Festival, era um dos mais importantes do País, quiçá, da América Latina, pela sua proposta híbrida de divulgar o que tem de mais alternativo na música feita no Brasil e mundo afora.É lamentável que a operadora de telefonia, patrocinadora do evento, tenha deixado a música de fora dos investimentos futuros, encerrando com isso do TIM Festival, assim como o prêmio TIM de Música.

Fica o apelo para que apareça um pai ou uma mãe (trocínios) urgente para adotar a todos nós órfãos e arredios ao convencional, a esse admirável gado novo, ou a essa vida de gado, que não aguentamos mais conviver.

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Uma volta a ser questionada…

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O retorno de Michael Jackson ao “show business” suscitou uma série de questionamentos, entre os quais: é uma volta por cima ou o canto do cisne ? Ele vai cantar ou vai fazer de conta ? Ele ainda sabe dançar como antes ? Piscologicamente, será que está preparado para um novo contato com os fãs e a mídia ? Será que Jackson já não está na fase do (condor) ou com dor ?

Enfim, o aparecimento relâmpago de Michael Jackson nesta quinta-feira (5), na O2 Arena, em Londres, onde ele pretende fazer uma série de dez concertos a partir de 8 de julho, ainda causa uma certa desconfiança.

Pelo menos o cantor de 50 anos compareceu, parecendo tão robusto quanto Ronaldo, o Fenômeno. Dizem que seu anúncio foi confuso e deixou jornalistas e centenas de fãs histéricos se perguntando se sua primeira série de shows em 12 anos, na realidade, sua última.

“Esses serão meus shows…minhas apresentações finais em Londres”, disse Jackson. “Quando digo que agora é para valer, quero dizer que é para valer, Vou cantar as canções que meus fãs querem ouvir. Isto é para valer de verdade, é a chamada final ao palco para receber os aplausos” El

No discurso do ídolo não faltaram vontade e disposição. É claro, ele imaginou o Michael Jackson dos bons tempos dos “Jackson Five” ou da carreira solo do antológico álbum “Thriller”.

E você como fã, pagaria para assistir a um show de Michael de Jackson hoje ? ainda sabe dançar ]

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Sexta, 13, co(N)m fusão

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A conexão Maranhão e Ceará já é uma realidade e vai se legitimar em São Luís, na próxima sexta-feira, 13 na festa “Fusão Eletrônica: Conexão MA/CE”, no Espaço Armazém (Praia Grande). A Dj Renatinha (CE) e o DJ Pedro Sobrinho (MA) vão exorcizar as bruxas que ainda estão soltas na ilha com um ‘setlist’ pra lá de festivo.

Em conversa com o blog, a DJ Renatinha disse que traz na mala muita música brasileira feita ontem e hoje e promete ainda incursionar o som ‘brazuca’ com elementos da música eletrônica. A moça está acostumada a fazer festa. Ela é uma das Djs mais requisitadas na noite cearense. Já tocou em vários lugares, pra muita gente e nomes de peso do cenário musical nacional e internacional. A mais recente façanha de Renatinha foi no Jericoacara Sport Music, realizado em dezembro do ano passado, na praia de Jericoacoara, no Ceará. O encontro, que envolve todo tipo de arte, reuniu em uma só noite a cantora Miúcha e o DJ sergipano Dolores, com quem ela dividiu as ‘pick ups’.

Se prepare então para curtir uma noite em que não vai faltar animação, paquera e muita música para todos os gostos e comunidades.

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Bandas reverenciam o velho e bom rock´n´roll

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Os grandes nomes do rock mundial serão reverenciados em show no próximo dia 14, no Public House (Lagoa da Jansen). No ‘cast’ do evento, as bandas Legião Urbana Cover, Nirvana Cover, com Kit Bodah, e Página 57.

Participação especial da Dj Aritana Varney, tocando os clássicos do rock nacional e internacional.

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Fim do Tim Festival ?

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A fraca edição de 2008 do Tim Festival, um dos maiores e mais tradicionais eventos de música do país, pode ter sido a última. Segundo o site Propagando e Marketing, uma reestruturação na empresa de telefonia conduzida pelo novo presidente Luca Luciani deverá deixar a música de fora dos investimentos futuros, encerrando com isso a história do festival e do Prêmio Tim de Música.

De acordo com a fonte, o único projeto musical da empresa que será mantido é o patrocínio à Sala Ibirapuera, em São Paulo.

O Tim Festival foi criado em 2003 dando continuidade ao Free Jazz Festival, evento que teve sua primeiro edição em 1985. No ano passado, a organização foi criticada pelos preços dos ingressos, que estariam altos demais, e pela escalação sem nomes de peso, combinação que resultou em uma redução significativa do público na etapa paulista do festival.

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D2 na mira da Justiça

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marcelod21.jpgA 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso do cantor Marcelo D2 contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Assim, fica mantida a sentença que condenou o cantor ao pagamento de 20 salários mínimos por ter exposto seu filho, menor de idade, à apologia ao uso de drogas durante o festival hip hop Manifesta, realizado em 2004.

Marcelo D2 foi condenado pela Justiça da Infância e da Juventude por proferir expressões relacionadas ao consumo de drogas (“bagulho” e “queimando tudo até a última ponta”) logo após seu filho ter deixado o palco do espetáculo musical. Marcelo D2 recorreu ao TJ-RJ, mas sua apelação foi rejeitada por ausência de recolhimento das custas processuais.

No especial interposto no STJ, a defesa alegou que tal recurso estaria isento da incidência de custas. Argumentou, ainda, que as expressões supostamente relacionadas ao consumo de drogas fazem parte da criatividade artística e, no momento em que elas foram ditas, o filho do cantor estava nos camarins da casa de espetáculo, não presenciando os fatos que pretensamente representariam desrespeito ao poder familiar.

O parecer do Ministério Público Federal foi pelo não conhecimento do recurso, sustentando que a isenção é destinada exclusivamente aos menores de idade. Segundo o MP, quem sofreu a sanção imposta pelo juízo não foi o adolescente, e sim o recorrente, que não agiu com o zelo necessário aos deveres paternais ao expor o menor à apologia ao uso de drogas.

Em seu voto, o relator da matéria, ministro Castro Meira, reiterou que a regra de isenção de custas e emolumentos prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente é de aplicação restrita às crianças e aos adolescentes quando partes, autoras ou rés em ações movidas perante a Justiça da Infância e da Juventude, não alcançando outras pessoas que eventualmente possam participar dessas demandas.

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