Outros Carnavais

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De sábado (5) a terça-feira Gorda de Carnaval (8), a opção para a diversão e alegria é o projeto “Outros Carnavais”, com Mano Borges e Natália Ferro, Espinha de Bacalhau e o ‘deejay’ Pedro Sobrinho, na Praia de São Marcos, numa promoção do restaurante Feijão de Corda.

Espinha de Bacalhau tocando o filé do samba

O ‘deejay Pedro Sobrinho abre a festa tocando as clássicas do carnaval, sem deixar de tocar o seu ‘setlist’ local e global, entre outras coisas do Caribe e típicas para quem curte uma folia multicultural.

Já o Espinha de Bacalhau vem logo em seguida tocando o fino do samba, em que não faltará Chico Buarque, Cartola, Josias Sobrinho, Chico da Ladeira, entre outros bambas do ritmo genuínamente brasileiro.

Mano Borges & Natália Ferro colocam o bloco na rua em Outros Carnavais

O “Outros Carnavais” de Mano Borges e Natália Ferro faz um passeio pelo frevo, samba, reggae, numa simbiose mais que perfeita e dançante.

Serviço

O Que :

Outros Carnavais

Onde :

Praia de São Marcos

Quem :

DJ Pedro Sobrinho, Espinha de Bacalhau, Mano Borges & Natália Ferro

Quando :

Sábado, dia 5, até Terça-Feira, dia 8

Acesso:

Livre

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Brilhante

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Tião em hotel de Los Angeles alguns dias antes da entrega do Oscar Foto: Fernanda Ezabella/Folhapress

“Não foi agora, mas a nossa comunidade teve visibilidade”, disse, em clima de luto, o líder comunitário do Jardim Gramacho Alexandre Freitas, conhecido como Gordin. Ao lado dele, oito irmãos do catador Tião e a Bateria Cem por Cento aguardavam, em cima do palco, o resultado da categoria melhor documentário do Oscar.

A estrutura foi montada na principal praça do bairro, em Duque de Caxias, que fica próxima ao lixão que serviu de cenário para o filme “Lixo Extraordinário”.

Quando, em Los Angeles, foi anunciado o prêmio para “Trabalho Interno”, amigos e parentes não esconderam o choro. Mas a bateria continuou tocando para que o evento não acabasse em lágrimas. “A festa continua”, disse Freitas.

Cerca de três mil pessoas compareceram ao evento idealizado por Tião, personagem do filme, que estava em Los Angeles na cerimônia.

A praça apinhada de botecos ganhou um palco com telão e cadeiras. Mas, desde o princípio da festa, o clima na plateia, formada por catadores, parentes e moradores da região, era morno. O evento começou por volta das 19h, e teve apresentação de bandas de funk, pagode e a exibição de “Lixo Extraordinário. O público começou assistindo ao filme atento, mas, no final, bocejava nos trechos em inglês, quando era preciso prestar atenção nas legendas.

Uma mensagem gravada por Tião dias antes foi exibida no telão para injetar ânimo na torcida:. “Estou de smoking, vou pisar no tapete vermelho, mas em cada momento estarei pensando em vocês. O Oscar é nosso”. A mais emocionada era sua mãe, Dona Gerusa, que chegou a passar mal e foi amparada por amigos.

Apresar da derrota, a presença de Tião entre os astros de Hollywood foi, por si, considerada uma vitória para a comunidade.

“Tudo o que ele fez foi para mostrar a nosso pai até onde poderia chegar. E ele estivesse vivo veria que o Tião é um vencedor”, disse Carla Simone dos Santos, 37, irmã do catador.

E na condição de espectador, considero Tião e toda a comunidade de Jardim Gramacho vencedores, pois mostraram ao País e para o mundo que “gente é para brilhar e não para morrer de fome”.

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Boca do Lixo

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Não escondo que me tornei um admirável fã dos textos escritos por Silvana Duailibe. O “Lixo e o Chorume”, o último post na internet feito por ela, me serviu de fonte de inspiração para pegar carona e comentar sobre os “lixões e os catadores” ou politicamente correto, os “aterros sanitários e os catadores de material reciclável” espalhados por esse imenso Brasil.

Antes, não posso esquecer que sou uma pessoa que produz muito lixo. E como defensor árduo da cidadania procuro recolher e guardá-lo em lugar apropriado. É feio espalhar lixo em qualquer lugar. Mas, jogando ou não na lixeira [essa última atitude são dos insconscientes e mal educados], a imensa sujeira produzida na zona rural e urbana tem como fim o aterro sanitário. Sorte nossa é que existem os catadores. Gente, que passa batida aos nossos olhos. E quando o observamos é com o olhar de discriminação e de degradação humana.

Assistindo a um programa de TV em que o tema era o documentário “Lixo Extraordinário”, me fez refletir sobre o lixo espalhado dentro e fora de nossas vidas. E logo me veio a cabeça o lixo da ignorância, da omissão e do preconceito. E como lixo para mim não significa trocar a dignidade humana pela vaidade, procurei entender a vida desses trabalhadores que o sistema precisa valorizar e oferecer condições para que eles possam viver como cidadãos.

Como ainda não perdi a fé por acreditar que em algum lugar do planeta tem gente contribuindo, não para mudar o mundo, mas para aliviar a dor de pessoas que são excluídas por falta de oportunidades, mesmo que alguns entendam que aquele voluntariado(a)  venha a ser um aproveitador que usa como trampolim a miséria alheia.

Lixo Extraordinário

Como é prazeroso saber que catadores de lixo brasileiro [com todo respeito] podem dividir o palco do Oscar com gente como Brad Pitt e Johnny Depp no final de fevereiro, depois de estrelarem um documentário sobre o poder transformador da arte.

Em “Lixo Extraordinário”, indicado ao Oscar de melhor documentário, retrata o dia-a-dia de Sebastião Carlos dos Santos, o Tião, presidente da Associação dos Catadores de Lixo do Jardim Gramacho,  em Duque de Caxias, e um grupo de outros trabalhadores, no maior aterro sanitário da América Latina. Eles tornam-se fontes de inspiração do artista plástico Vik Muniz, que lança uma luz sobre uma atividade que a sociedade prefere ignorar.

Usando fotos ampliadas deles mesmos e do próprio lixo que vasculham todos os dias em busca de objetos recicláveis, Santos e seus colegas ajudam Muniz a criar obras de arte belíssimas que são compradas por colecionadores internacionais por milhares de dólares.

Conhecido por seu apelido, Tião, o catador acaba viajando com Muniz para uma importante casa de leilões em Londres e cede às lágrimas quando uma foto, baseada em sua pose numa banheira descartada, é arrematada por 28 mil libras (45 mil dólares).

Para Tião, que começou a ajudar sua família a catar lixo no aterro do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), quando tinha apenas 11 anos, estar em Hollywood, não parece real para ele e os demais protagonistas do filme. Lembra um pouco a historinha de Cinderela. E quando o relógio bater a meia-noite, eles perdem os sapatos, o encanto da fada madrinha acaba, e o mundo volta para onde estava. Com certeza, Tião o mundo pra você e os parceiros nunca mais será como antes.

As pessoas, que vêem o lixo e os catadores como algo insignificante e invisível, serão obrigados a perceber o filme. Ele mostra o quanto vocês são batalhadores e sustentam as suas famílias honestamente. Talvez, uma coisa que ainda falta é o reconhecimento e uma política governamental convincente para valorização da profissão.

Quanto ao “Lixo Extraordinário”, dirigido pela britânica Lucy Walker  e Karen Harley,  (“Waste Land” em inglês), com codireção brasileira João Jardim, mesmo que não conquiste a estatueta no Oscar, já tem um lugar garantido na galeria da sétima arte e de Hollywood. Além de dar um brilho a mais no cinema nacional, pois valoriza pessoas reais, que acabam tendo a possibilidade de ver um pequeno fio de esperança aonde se agarrar, além de reacender questionamentos sobre a importância dos aterros sanitários e dos catadores de material reciclável em um Brasil ainda tão preconceituoso com essa matéria.

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Jam Session (II)

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O cantor e compositor Zeca Baleiro é um dos convidados da grande Jam Session do Palco Sunset reunindo vários nomes da Música Popular Brasileira. O anúncio da programação foi feito por Roberto Medina, nesta terça-feira (22), à imprensa.

Zeca Baleiro divide o palco com  Concha Buika, no dia 1º de outubro.  Dona de uma das vozes mais singulares da Espanha na atualidade, Buika tem seu talento revelado pelo Eurochannel em junho do ano passado. O seu álbum mais recente, Niña de Fuego, foi indicado nas categorias de Melhor Álbum e Melhor Produção na última edição do Grammy Latino.

Nascida na cidade de Palma de Mallorca, na Espanha, Concha Buika, conhecida artisticamente pelo sobrenome, tornou-se uma revelação no cenário musical do país ao mesclar o clássico flamenco com elementos do jazz e do soul. Com raízes africanas e influências americanas, de suas passagens por Nova York e Las Vegas, Buika criou uma sonoridade única, evocada por uma voz impecável, ora suave ora explosiva.

Seu álbum de estreia, Buika, lançado em 2005, deu provas de seu talento, mas não teve a mesma visibilidade de Mi Niña Lola, que venceu nas categorias de Melhor Álbum e Melhor Produção no maior prêmio de música da Espanha. As canções do segundo álbum a projetaram mundialmente, sendo incluída na lista das principais revelações do ano.

Produzido por Javier Limón, seu terceiro trabalho Niña de Fuego traz canções inéditas compostas por ela e Limón. Mais sentimental, expressando suas vivências pessoais, o álbum não passou batido pelo Grammy Latino, o segundo maior prêmio da música mundial.

Em 2009, Buíka se juntou ao pianista Chuco Valdés para gravar o álbum El Último Trago, uma homenagem ao aniversário de 90 anos da cantora Chavela Vargas, com canções que marcaram a sua carreira.

Jam Session – Na mesma noite no Palco Sunset, serão realizados os encontros entre Cidadão Instigado e Júpiter Maçã, Tiê e Jorge Drexler, além de Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes.

Com capacidade para 25 mil pessoas, o espaço será a principal novidade desta edição do evento, marcado para os dias 23, 24, 25 e 30 de setembro e 1° e 2 de outubro deste ano, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

– Queríamos dar uma prova do que acontecerá durante o Rock in Rio. O Sunset é um lugar de possibilidades e grandes encontros – contou o organizador, durante a coletiva de imprensa, em um hotel em Ipanema, na zona sul do Rio.

Com curadoria do músico Zé Ricardo, o Palco Sunset receberá todos os dias quatro encontros especiais entre artistas consagrados e novos nomes. Entre os nomes que figuram na programação do Sunset, estão o de Bebel Gilberto e Sandra de Sá, Milton Nascimento e Esperança Spalding, e Mike Patton, do Faith no More, com uma orquestra brasileira já são algumas das atrações confirmadas.

– Queremos provocar os artistas. Tirar eles da zona de conforto para eles se misturarem e conhecerem novos artistas” – afirmou Zé.

Confira abaixo o line-up completo do palco Sunset:

23 de setembro:

– Móveis Coloniais de Acaju + Orkestra Rumpilezz + Mariana Aydar
– Ed Motta + Rui Veloso + convidado
– Bebel Gilberto + Sandra de Sá
– The Asteroids Galaxy Tour + convidado

24 de setembro:

– Marcelo Yuka + Cibelle + Karina Buhr + Amora Pêra
– Tulipa Ruiz + Nação Zumbi
– Milton Nascimento + Esperanza Spalding
– Mike Patton/Mondo Cane + orquestra

25 de setembro:

– Matanza + BNegão
– Korzus + The Punk Metal Allstars
– Angra + Tarja Turunen
– Sepultura + Tambours Du Bronx

30 de setembro:

– Buraka Som Sistema + Mixhell
– João Donato + Céu
– Cidade Negra + Martinho da Vila + Emicida
– Monobloco + Macaco

1° de outubro:

– Cidadão Instigado + Júpiter Maçã
– Tiê + Jorge Drexler
– Zeca Baleiro + Concha Buika
– Erasmo Carlos + Arnaldo Antunes

2 de outubro:

– The Monomes + David Fonseca
– Mutantes + Tom Zé
– Titãs + Xutos & Pontapés
– Marcelo Camelo + convidado

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Jam Session

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A cantora e contrabaixista Esperanza Spalding, que recentemente ganhou o Grammy de Melhor Artista Revelação, e o cantor uruguaio Jorge Drexler confirmaram sua presença na próxima edição do “Rock in Rio”, informaram nesta quarta-feira os organizadores do evento.

Os dois artistas se apresentarão no palco “Sunset”, um espaço dedicado à ousadia musical e à criatividade que reunirá nomes consagrados da música e novos talentos de diversos gêneros musicais.

Esperanza, sensação do jazz, dividirá o palco com o compositor Milton Nascimento no dia 24 de setembro e no dueto será mesclada a genial voz do compositor com o poderio instrumental da contrabaixista.

Drexler, premiado em 2005 com o Oscar de Melhor Canção por “Al otro lado del río”, do filme “Diários de Motocicleta”, subirá ao palco no dia 1º de outubro com a cantora Tiê.

A programação do “Sunset” contará ainda com a participação de vários nomes brasileiros, como Titãs, Marcelo Camelo e Sepultura e artistas internacionais, como o espanhol Macaco e o pai do rock português, Rui Veloso.

O Rock in Rio 2011 será realizado durante os fins-de-semana de 23 a 25 de setembro e de 30 do mesmo mês a 2 de outubro, na chamada Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.

Para esta edição, a organização do festival confirmou as atuações de Claudia Leitte, a estrela do pop Rihanna, o britânico Elton John e a cantora Katy Perry.

Outras bandas que participarão da programação são as americanos Red Hot Chili Peppers e Metallica, e as britânicas Snow Patrol, Motörhead e Coldplay.

Dez anos depois de sua última edição no Rio de Janeiro, o Rock in Rio voltará à cidade onde nasceu após passar por Madri e Lisboa, onde obteve um grande sucesso de público.

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Pílulas (III)

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O produtor cultural Ademar Danilo manda o recado e nós aqui postamos: Dia 9 de abril em São Luís. O maior nome do reggae jamaicano da atualidade: Richie Spice. Aqui está o seu maior sucesso em São Luís: Blood Again (Folly Living). Te prepara Jamaica Brasileira.

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Temporariamente

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O Teatro Arthur Azevedo (TAA) estará fechado para apresentação de espetáculos e visitação pública por um período de duas semanas. A casa de espetáculos vai passar por reforma, manutenção e reparos técnicos. O fechamento ocorrerá a partir desta sexta-feira (25) até o dia 15 de março. Somente após este período, o TAA retoma as atividades com as visitas monitoradas e apresentação de espetáculos.

 

Durante esse período em que se manter fechado o Arthur Azevedo passará por revisão geral nas redes elétrica, hidráulica, sonorização, refrigeração e iluminação.

A visitação pública monitorada também feita semanalmente, de terça à sexta-feiras, no horário das 14h às 17h, estará interrompida durante esse período, só retornando no dia 15 de março. Os interessados em conhecer o TAA devem procurar a Divisão de Memória, de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h, para agendar horário de visitas. O agendamento também pode ser feito por telefone 3218-9900, ramal 32. Alunos de escolas públicas têm entrada livre, enquanto os de escolas particulares pagam taxa de R$ 1,00 por aluno, já o público em geral paga taxa de R$ 2,00 por pessoa.

 Com as informações da Secma

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Multifacetado

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Pop Music Festival é o evento que ocorrerá no dia 13 de março em Porto Alegre; dia 16 em Brasília; e 19 em São Paulo. Além da cantora colombiana Shakira, que já havia sido anunciada no ano passado como a principal atração, o festival receberá o DJ Fatboy Slim, a banda norte-americana Train, os brasileiros do Chimarruts e o cantor Ziggy Marley.

Está em processo de finalização de seu próximo álbum, prepara uma mostra que vai rodar o mundo homenageando Bob Marley — em maio faz 30 anos da morte do cantor — e lança em abril uma HQ que promete causar polêmica.

Criada em parceria com o escritor Joe Casey e com ilustrações de Jim Mahfood, “Marijuanaman” conta a história de um super-herói vindo de um planeta em que a THC (tetraidrocanabinol) está em extinção. Em razão disso, Marijuanaman busca evitar a destruição dos campos de maconha da Terra, que tem como vilão da vez a empresa farmacêutica Pharmexon.

“Ele surgiu para defender essa planta, defender a natureza e tentar desmistificar as mentiras e a antipropaganda que a sociedade faz sobre ela. É a planta mais benéfica que existe na face da Terra”, explica o músico, por telefone, em entrevista exclusiva ao G1 – no Brasil, a maconha não é legalizada.

Além do super-herói nada convencional, Ziggy falou ainda sobre música, sua relação com a obra do pai (“Procuro sempre proteger seu legado”) e suas expectativas sobre as apresentações no Brasil, que incluem também o Rio de Janeiro (“Será o melhor show que já fiz no Brasil”).

G1 — Você já se apresentou no Brasil algumas vezes. Teve a oportunidade de conhecer um pouco da nossa música durante essas viagens?

Ziggy Marley — Sempre ouvi música brasileira, mas não consigo me lembrar de um nome específico agora. Eu simplesmente ouço os discos. O Brasil tem grandes músicos.

G1 — Você chegou a ser influenciado por algum artista brasileiro?

Ziggy — Sim, mas é importante que eu diga uma coisa. Fui influenciado não só pela música brasileira, mas por música de muitas outras procedências, como da África, por exemplo. Estão todas no meu sangue, de toda a parte.

G1 — No próximo mês de maio, a morte de Bob Marley completará 30 anos . Depois de todo esse tempo, você acha que suas mensagens foram absorvidas?

Ziggy — Sim, acho que suas mensagens sobre amor, paz e compreensão foram bem entendidas, tanto pelas pessoas quanto por outros músicos. Acho que isso demonstra, acima de tudo, respeito à obra do meu pai.

G1 — Você pretende organizar algum tipo de evento em sua memória? Talvez um show?

Ziggy — Um show não, mas faremos algo sim. Vamos levar a mostra “Life of Bob Marley”, que ficou em exposição no Museu do Grammy, em Los Angeles, no ano passado, para viajar ao redor do mundo. Será uma celebração não só de sua obra, mas de sua vida. Começaremos a viajar em maio.

G1 — O que você acha do lançamento de produtos póstumos e do uso da imagem de Bob Marley hoje em dia?

Ziggy — Existem coisas que eu vejo, mas não gosto. Sobre outras, acho OK. Procuro sempre proteger seu legado, mas, às vezes, é difícil fazer essa avaliação e controlar tudo o que é lançado. Temos que tomar cuidado para não comercializar Bob Marley demais. Mas a minha maior luta é no sentido de preservar sua obra da forma como ele gostaria de mantê-la. E os maiores problemas que encontro são justamente neste aspecto.

G1 — Em julho do ano passado, você apresentou os quadrinhos “Marijuanaman” durante a feira de cultura pop Comic-Con, nos EUA. O super-herói extraterrestre busca evitar a destruição dos campos de maconha da Terra. Como surgiu a ideia?

Ziggy — Não tive a ideia sozinho (o personagem é uma parceria com o escritor Joe Casey e o ilustrados Jim Mahfood), mas ele surgiu para defender essa planta, defender a Natureza e tentar desmistificar as mentiras e a antipropaganda que a sociedade faz sobre ela. É a planta mais benéfica que existe na face da Terra. Gostaria de poder utilizá-la em benefício do mundo. Porque conheço essa planta. Sei que ela pode ser muito útil ao planeta, não só através de seu uso farmacêutico, mas também industrial. Fazer o bom uso da maconha é algo que pode vir a beneficiar a todos na Terra.

G1 — Não teme que o personagem influencie as pessoas com relação ao uso de drogas?

Ziggy — Mas não é uma história sobre drogas, é sobre uma planta. Não se trata de cigarros, álcool ou nada produzido em uma fábrica. É sobre algo que se planta, que existe na Terra há milhares de anos. Repito: é uma planta, não é uma droga. Isso não tem a ver com o uso de drogas.

O que a gente apoia são os diferentes usos desta planta. O tabaco também é uma planta. No entanto, as pessoas o transformam em cigarro. E um um monte de gente morre de câncer por causa disso. E outras tantas pessoas morrem por causa de bebida alcoolica.

G1 — Tem planos de lançar um novo trabalho na música?

Ziggy — Sim, inclusive estou no estúdio neste momento finalizando “Wild and free”, meu próximo disco. Ainda estamos definindo quando será o lançamento, mas acontecerá ainda neste ano.

G1 — Vai tocar algumas dessas novas canções no Brasil?

Ziggy — Essa é uma boa pergunta. Ainda não sei. Acho que vou deixar as novas canções para uma próxima vez. Mas pessoas no Brasil vão poder ouvi-las muito em breve. Acho que este será o melhor show que já fiz no Brasil.

G1 — Talvez volte com sua antiga banda, o Melody Makers…

Ziggy — Não tenho nada planejado quanto a isso, mas é uma boa ideia. Não posso afirmar nada agora, mas é uma possibilidade.

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Raiou

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O Planta & Raiz lançou “Raiou” no final do ano passado, e agora a música ganhou uma nova versão. A faixa foi remixada por DJ Cia, que incluiu versos e batidas do hip-hop. 
 
A versão de “Raiou”, que pode ser ouvida no player abaixo, está disponível para download gratuito também –basta clicar aqui com o botão direito do mouse e selecionar a opção “salvar link como”.
 

“Raiou” é o primeiro single do álbum “Manifestação do Amor”, que Planta & Raiz lançou no final de ano passado, com produção de Tato, vocalista do Falamansa.
 
O clipe da música foi gravado na favela de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, com direção de Rodrigo Giannetto, que já trabalhou com Hori, Natiruts, Teatro Mágico e CPM22, entre outros.
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Cine Tropical

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Nesta quinta-feira (24/2), às 20h, o Criolina, leia-se Alê Muniz e Luciana Simões, mostra toda sua irreverência no show que abre a programação do Itaú Cultural, que apresenta os selecionados do programa Rumos Música, categoria Mapeamento.

O projeto Criolina nasceu do encontro de dois músicos maranhenses: Luciana Simões e Alê Muniz. A estreia em CD aconteceu em 2007, com o disco Criolina, que traz uma sonoridade que permite o uso de samplers e programações eletrônicas misturados a ritmos como rock, funk, ska e as levadas regionais como tambor de crioula, toadas de bumba meu boi, coco, merengue e boleros e carimbó. E em 2009, o Criolina lançou o CD Cine Tropical, patrocinado por meio de edital do Projeto Pixinguinha 2009 (Funarte).

Cine Tropical segue a trilha inaugurada no primeiro CD, só que desta vez as canções são inspiradas no universo do cinema: romance, aventura, bang bang, ficção científica e até chanchada compõem as trilhas que conduzem o ouvinte por diversos cenários e paisagens musicais. As músicas fazem referências visuais e sonoras a fatos que marcaram a vida de Alê e Luciana, tendo como pano de fundo a atmosfera do cinema.

O repertório do show no programa Rumos Música inclui faixas deste novo cd, como “Eu vi maré encher” (road movie), “A Revanche” (bang bang/aventura), “São Luís Havana” (documentário) e “Cine Tropical” (romance technicolor); além de “Quebra Pote” e “Veneno” do primeiro cd; e algumas releituras.Ale Muniz (violão, guitarra e voz) e Luciana Simões (voz) serão acompanhados por: René Parisi (guitarra), Gerson da Conceição (baixo), João Lenhari (trompete), Adriano Magoo (teclado e arcodeon) e Michele Abou (bateria).

Serviço
 
pra conhecer: www.criolina.com.br ou www.myspace.com/criolina
24/2 (quinta), às 20h – Criolina (MA)Itaú Cultural – Sala Itaú Cultural (Av. Paulista 149, Paraíso, info: 11 2168 1777)
entrada franca – ingresso distribuído com meia hora de antecedência

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