Pai Euclides: resistência religiosa e cultural

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O Maranhão perdeu mais um expressivo nome de sua história cultural. Morreu nessa segunda-feira (17/8), vítima de um infarto, o babalorixá, um dos mais conceituados pais de santo do Estado, Pai Euclides Talabyan, fundador da Casa Fanti Ashanti,  em atividade desde 1957, pertencente a nação Jejê-Nagô, localizada no bairro Cruzeiro do Anil, em São Luís, que recebe visitantes de vários cantos do mundo.

Pai Euclides -  a exposição "Zeladores de Voduns e Outras Entidades do Benin ao Maranhão". Foto: Márcio Vasconcelos.
Pai Euclides – a exposição “Zeladores de Voduns e Outras Entidades do Benin ao Maranhão”. Foto: Márcio Vasconcelos.

Ele foi um líder espiritual, responsável pelo fortalecimento da luta do povo negro. Pai Euclides estabeleceu vínculos com a ancestralidade africana e se posicionou ao longo de sua trajetória, iniciada em 1958, como um representante da Mina e do Candomblé. Foi uma espécie de resistência religiosa e cultural, especialmente em nosso Estado, sendo reverenciado dentro e fora do País.

O babalorixá participou de um dos trabalhos do fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos, a exposição “Zeladores de Voduns e Outras Entidades do Benin ao Maranhão”. Participou da websérie de três episódios, do Jornal O Estado do Maranhão, com a cantora maranhense Rita Benneditto.

No segundo episódio, Rita fala como a música Afro está em seu trabalho e comenta o repertório do disco “Encanto”. Pai Euclides narra como conheceu Rita Benneditto e o fotógrafo Márcio Vasconcelos.

Eis um documentário do Ministério da Cultura que retrata a importância da Casa Fanti-Ashanti, para o Maranhão e o Brasil.

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