Mil e Uma Músicas Para Se Ouvir Numa Sexta Básica

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Escolhi para ouvir na última sexta-feira de setembro de 2012, Muse, a banda de rock britânica de Teignmouth, Devon. O que mais gosto ao ouvir essa banda é o misto de vários gêneros musicais, incluindo rock alternativo, música clássica e eletrônica. Entre  “Mil e Uma Músicas preferidas Para Ouvir numa Sexta Básica”, da banda londrina, Muse, sugiro ‘Feeling Good’.

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A Sinfonia de Baticum de Madian

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O encontro já está marcado com o público exigente e antenado de São Luís. Neste domingo, 30 de setembro, no palco externo do Ceprama, às 22 horas, o artista maranhense Madian faz o show de lançamento do seu primeiro CD, intitulado “Sinfonia de Baticum”. O disco, 100% autoral, teve a direção musical e arranjos do Maestro Vidal França. O lançamento ocorre no projeto BR-135, parceiro da 1ª Mostra de Cultura Ativa, idealizado pelo Sebrae-MA.

“Minhas músicas fazem apenas perguntas, questionamentos. Minhas letras são resenhas. São conclusões de um cara que usa os dois lados do cérebro. É preciso gostar do inesperado, ouvir sem preconceitos”, alerta Madian.

O “Sinfonia de Baticum” possui 10 faixas (ver Box) com arranjos intrincados, ritmos complexos, melodias desconcertantes e letras que versam sobre a vida, ciência e a arte. No prefácio do encarte da obra, escrito por um dos parceiros de Madian, Augusto Delós, é possível vislumbrar a proposta musical do artista. Escreve Delós: “Esta obra que o leitor/ouvinte tem em mãos, resume o fruto de mais ou menos uma década de composições. Madian fez prevalecer a diversidade. Da primeira a última faixa estará ali, quase palpável, a sua cidade natal, o campus da UFCG, o sertão nordestino, as preocupações políticas e ambientais, as reminiscências de infância, a poesia telúrica”.

Harmonias não convencionais, mudanças de andamento, melodias em contracanto, o uso de instrumentos eruditos mesclados com os modernos e o trabalho de percussão e ritmo bem acentuado forçam o ouvinte a um exercício rumo ao entendimento do inesperado. “Não quero soar falso nem raso. Eu acho que tem que ser abissal. Lá embaixo é que mora a sapiência, a profundidade das coisas. Tudo está dentro de tudo”, filosofa Madian.

O Show

Madian sobe ao palco com um time de músicos experientes, alguns deles inclusive participaram da gravação do disco. A banda “O Escarcéu” é composta por Érico Monk (guitarra e direção musical), Oliveira neto (bateria), Miguel Ahid (contrabaixo), Rodrigo Sencial (violão), Jorge Paco (percussão), Jeff Soares (violoncelo), Danilo Santos (clarinete), Andrea Canta e Thizar Costa (backing vocal).

O diretor musical do show, o guitarrista Érico Monk, explica que a ideia da apresentação de hoje é executar os registros do disco com clima de show ao vivo. “Esse desafio é singular pra todos os músicos”. Além de estar a frente da guitarra elétrica e da direção musical, Monk também foi o responsável pela direção de arte e projeto gráfico do “Sinfonia de Baticum”, que na capa traz um quadro do artista plástico maranhense Fransoufer.

O show também terá a presença ilustre do maestro Vidal França, responsável pelos arranjos das canções. Vidal foi maestro titular da extinta RCA Victor, onde trabalhou com nomes como Chico Buarque de Holanda, Simone, Paulinho da Viola, Xangai, entre outros.

A banda promete também apresentar canções inéditas que devem ser trabalhadas no próximo disco. O convite está feito. Nas palavras de Madian: “o universo é aqui”!

CD SINFONIA DE BATICUM – FAIXA A FAIXA

ESPÍRITO

Essa música trata do impulso inicial de coisas físicas e metafísicas. Nada é estático desde que seja impulsionado. Metaforicamente, esse impulso inicial em Espírito é o fogo. Será que autoabraço funciona? A música faz essa pergunta ao ouvinte.

CANTO DE RESPOSTA

É uma parceria com Augusto Delós, amigo da palavra. Esse cara interage comigo como se tivesse dentro da minha cabeça. Canto de Resposta fala de Alcântara e dos conflitos advindos da construção do Centro de Lançamento de Foguetes.

Essa faixa conta com a participação especial de Tião Carvalho.

 JIHAD

Jihad tem vários significados. Ela dá uma volta nos conflitos árabes. Minha origem é árabe. Por imposição do cinema moderno, criou-se uma imagem distorcida desse povo. É um lamento. Essa é a minha interpretação do livro sagrado Alcorão.

 SÃO LUÍS

É um blues que fala da capital do Maranhão. Um texto que retrata a nossa cidade. Composta em parceria com Augusto Tampinha, grande compositor, gravado por Alcione e outros medalhões. Um sambista primoroso que pariu esse blues comigo.

SENHORINHO

Essa música foi inspirada em René Descartes. Parceria com o violonista Rodrigo Sencial e um amigo de Campinas, Flavio Sampaio. Senhorinho é um convite a repensar as coisas, nossas atitudes e posturas diante dos fatos da vida.

UM REI

Essa canção remete ao Teorema de Tales e seus paralelos. Uma parceria com meu primo Aquiles Andrade. A música é um conto sobre um rei muito vaidoso e ao mesmo uma análise da nossa primeira guerra televisionada. Esse ‘rei’ pode ser o Bush pai ou filho dele, o tal canalha de farda. É um relato bem humorado da história contemporânea do mundo.

TODAS AS BORBOLETAS

A primeira música de verdade que eu fiz. Uma parceria com o poeta paraibano Ale Maia. Fala sobre a Teoria do Caos. Sobre encontros aleatórios que acontecem. Buscamos inspiração nisso e nas transformações que essas coisas podem causar nas pessoas.

CHORO TAMBÉM

Parceria com o meu pai. Surgiu de uma conversa séria, da declaração oficial e definitiva que fiz a ele: “Pai, eu sou um compositor, um músico, não engenheiro”. Sentimento nobre.

VALSA MODERNA

Uma declaração de amor para a minha madrinha, uma música para que ela ouvisse e se visse nela. Tia Zuleika foi a responsável por eu ter me tornado músico. Influência de Strauss nas melodias e arranjos. Eu acho Valsa Moderna singular, pois repete o refrão diversas vezes.

 PERAMBULEIO

 O título é uma palavra que não existe em nossa língua. Coisas de Guimarães Rosa, mestre. Perambuleio vem de perambular, passear. A música retrata o caminhar de um cara que em um dado momento pensa ser um miolo de boi. Um sertanista, um cangaceiro. O sujeito está em busca de respostas diversas sobre a vida, sobre quem é ele, sobre caminhos a trilhar… Chega à cidade grande, paulistana, cosmopolita, mas não se deixa engolir e nem esquece suas origens. Ao final, chega a uma conclusão. Diz a letra: “Sei que sou do mato, serei caipira. No cofo mil flechas que podem mais que as suas seis balas”.

TEXTO: MIGUEL AHID – MÚSICO E JORNALISTA

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Planet Hemp itinerante

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O Planet Hemp inicia uma curta turnê inédita com reedição do álbum “Usuário”, de 1995, com uma apresentação na noite desta sexta (28), às 22h, no Circo Voador, Rio de Janeiro. A banda tem recorde de público e de apresentações na lona: são 13 no total.

A procura dos fãs foi tão grande que, apenas 37 minutos após a abertura da bilheteria, os ingressos já estavam esgotados. O Planet resolveu se unir novamente para relembrar seus sucessos, mas as performances não significam a volta do grupo à ativa.

Até o momento, a turnê, que irá se estender por esse final de ano, tem 12 shows confirmados em diferentes cidades do Brasil, como São Bernardo do Campo, Porto Alegre, Salvador, entre outras.

Shows confirmados:

Dia 28/09 – Circo Voador

Dia 29/09 – Porto Alegre

Dia 03/11 – Floripa

Dia 09/11 – Fortaleza

Dia 10/11 – Recife

Dia 11/11 – Curitiba

Dia 14/11 – São Bernardo do Campo

Dia 01/12 – Salvador

Dia 04/12 – Rio Barra Music

Dia 07/12 – Manaus

Dia 08/12 – Belo Horizonte

Dia 15/12 – São Gonçalo

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‘Caxirola’: a vuvuzela brasileira

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O músico Carlinhos Brown apresentou nesta quinta-feira (27) em Brasília a ‘caxirola’, um instrumento musical inspirado na vuvuzela sul-africana, que se tornou popular na Copa do Mundo de 2010 e que deseja transformar em febre durante a Copa de 2014.

A criação é uma espécie de chocalho de plástico inspirado no caxixi, chocalho de palha de origem indígena muito usado na capoeira e na MPB. “Para muita gente, a vuvuzela é muito barulhenta, mas a verdade é que não dá para esquecê-la. Ela nos fez ver que tínhamos que continuar o ritmo. Como músico, não podia parar e aí surgiu a ‘caxirola’, um pouco menos barulhenta”, disse Brown.

O músico declarou ainda que gostaria que cada brasileiro tivesse uma ‘caxirola’ nas mãos nos jogos da Copa. A ‘caxirola’ é um dos 96 projetos selecionados pelo Plano de Promoção do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, que inclui atividades gastronômicas, culturais e ambientais, entre outras.

No ato, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que a iniciativa faz com que a Copa seja ainda “mais rica”. “Sei que o Brasil receberá o mundo não apenas com uma Copa do Mundo organizada, mas também alegre, inovadora e criativa”, comentou o ministro.

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Pôr do Som: o ‘freestyle’ pra divertir o seu fim de semana

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Uma das boas sugestões de diversão do sábado (29/9) é o Pôr do Som, a partir das 17h, no bar e restaurante L´Apero (Praia de São Marcos). ‘Deejays’ Pedro Sobrinho e Franklin e um ‘freestyle’ cheio de novidades pra você ávido por música. Agende-se, Couvert: 5 pilas pra curtir o visual da baía de São Marcos e a ‘lounge’ democrática do fim de semana.

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Mila Camões no show ‘Entre & Ouça’

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Mylo Xyloto, do Coldplay, em DVD

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Com 90 minutos de duração, o filme apresenta os registros da banda durante a realização da turnê de Mylo Xyloto, que atualmente passa pela Espanha, e conta com imagens de apresentações realizadas em Paris, Montreal e no festival de Glastonbury (Reino Unido).

Live 2012, que estará disponível em DVD, Blu-ray e também para download, é o primeiro álbum ao vivo do quarteto britânico lançado nos últimos nove anos e deseja refletir a recente turnê de seu quinto e último disco de estúdio, a qual já foi assistida por mais de 3 milhões de pessoas.

Dirigido por Paul Dugdale, o mesmo de Live at the Royal Albert Hall, de Adele, e Worlds On Fire, do Prodigy, o filme Live 2012 é um trabalho “tão íntimo como épico e reflete o aspecto mais sincero da banda” com base no show da banda no Stade de France de Paris, que reuniu 75 mil pessoas.

“A turnê de Mylo Xyloto foi a mais divertida que fizemos”, declarou o vocalista Chris Martin, de acordo com a nota de imprensa divulgada pela EMI Music.

“Desde o princípio foi muito estimulante. Estamos orgulhosos pela nossa música, pelos aspectos técnicos, como LEDs, pirotecnia e raios… e, fundamentalmente, pelo incrível público para quem tocamos”, completou Martin, que qualificou este lançamento como um presente dado aos fãs pela “generosidade” mostrada.

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Jamiroquai, Planet Hemp e Run DMC em festival no PR

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As bandas Jamiroquai, Planet Hemp e Run DMC são alguns dos destaques do Green Fest, festival de música e sustentabilidade que ocorre em Curitiba entre os dias 9 e 11 de novembro. Korn e Chingy também se apresentam durante o evento. Mais atrações serão divulgadas futuramente.

Os ingressos começam a ser vendidos a partir da quinta (27). Os valores não constam no site oficial do evento (www.greenfest.com.br).

O GreenFest é realizado a cada ano nas cidades de Washington DC, San Francisco, Denver, Austin, Chicago, Los Angeles e Nova York, além de países como Portugal e Austrália.

Roger Sanchez, Life is a Loop, Gui Boratto, Leo Janeiro, Jay E, Deception, Costik, Radiola, Hifly, Southmen, Kickstarts e Mucio também são atrações confirmadas.

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A empáfia: a raiz de todos os pecados

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Pegando carona no texto de Daniel Matos sobre a empáfia de quem lida com o show business e a simplicidade de Zeca Pagodinho, que mesmo fazendo parte desse ‘cast’ de famosos da música, foi gentil super gentil com a equipe de jornalistas de O Estado.

Às vezes eu questiono tanta rispidez, vaidade de quem lida com a arte. E, realmente, têm deles que não possui nem carisma e tampouco fazem sucesso. Mas o convencimento impera. Enfim, a empáfia, a soberba, são sinônimos e se manifestam em nós o tempo todo. E faz sentido quando pensamos em nosso egocentrismo, ou em nossa vaidade e ambição exagera, ou em nossa necessidade de grandeza e valorização.

É tanto orgulho que predomina aquele achismo que somos melhor que o outro. Exigimos reconhecimento, queremos poder, queremos status, queremos atenção para o que consideramos ser a mais maravilhosa criação dos céus: nós mesmos. Triste verdade para nós, grave pecado para os outros. Pura soberba. Tudo vaidade – como já dizia o sábio Rei Salomão.

E o sábio é aquele sabe a calçar a sandália da humildade sem se deixar humilhar. É aquele ser humano que acredita que para estar na moda é preciso ter elegância e educação.

 

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Augusto Pellegrini e o Duo Arpége

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Um pouco da paixão e do conhecimento musical de Pellegrini poderá ser apreciado em seu show hoje, às 21h, no bar Barulhinho Bom (Lagoa da Jansen). O cantor será acompanhado pelo Duo Arpége, composto pelo guitarrista Júlio Martins e o baterista Daniel Aranha. O show Jazz and Blues trará uma proposta sonora diferente da que o cantor costuma apresentar.

Realizado pela Satchmo Produções, o evento proporcionará aos presentes uma noite de música com repertório variado.  “Não será somente jazz. Terá um pouco de blues, de bossa nova e música brasileira, como Tim

Maia, Roberto Carlos, Lulu Santos”, disse. O cantor explicou a proposta do nome Arpége “Convencionou-se chamar os músicos que me acompanham de Arpége. Como hoje são só dois, eles formam um duo. Arpége é o nome de uma boate da França e de São Paulo. Então, o nome é uma referência à música da noite”, revelou Pellegrini.

Augusto Pellegrini é pesquisador, escritor, radialista e músico.  Ele está legitimado como um dos representantes do jazz no Maranhão.

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