Audi ‘clipando’ com Diana

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Que bom saber que tem gente se articulando e arriscando a fazer música, que foge do conceito regional institucionalizado pelo sentimento ‘ateniense’ do maranhense. Nada contra o regionalismo. Pelo contrário, o barato é a boa convivência do ser regional com quem faz música urbana.

 

Hoje, ao assistir o JMTV 1ª edição, dei de cara no bloco de entrevista do telejornal da Mirante, com a Audi conversando sobre o ‘single’ e o ‘clip’ da canção “Diana”.

 

Carreira

 

 Ela começou a cantar em 1998, ao lado de Michael da banda MichaelBoyzBand. Depois viajou o Maranhão todo tocando reggae até fazer a AudiStock – banda que inicialmente tocava somente músicas da época do “Woodstock”. Camaleônica musicalmente, ela não demorou muito e aderiu a um repertório mais atual de releituras, músicas próprias, como Diana e Sem Tempo Nem Razão.  A cantora Audi já possui mais de dez anos de carreira, e faturou no ano passado o Prêmio Universidade FM, como “Cantora Revelação”. No mesmo ano, foi para Londrina-PR, juntamente com a Cia Rock X Concert, espetáculo inédito no Maranhão, onde mistura rock e música erudita. Sobre a banda, já teve várias formações e hoje, somente a cantora representa a “AudiStock”. Diante de uma história de perseverança e determinação, o CD já está sendo gravado com a ajuda de algumas empresas locais. O primeiro trabalho de Audi está previsto para ser lançado em julho deste ano.

 

Atualmente, a cantora segue a linha pop e rock, da qual sempre foi fã e seguidora.DownloadPara ver Audistock no belo clipe, acesse www.myspace.com/audistock10, ou ainda, vá no youtube e um trechinho no Na Mira.

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Filhos de peixe…

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Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antônio Pinto acabam de colocar na internet o álbum de estreia de seu mais novo projeto infantil, batizado de Pequeno Cidadão.

O disco, mixado por Gustavo Lenza e feito em conjunto com os respectivos filhos dos músicos, sai em abril, mas as faixas já podem ser ouvidas no MySpace a partir desta segunda-feira (30).

– As músicas são inspiradas nos nossos filhos, na nossa experiência como pais e também nas nossas lembranças de infância – dizem os artistas, em um texto de apresentação.

Os autores intitulam o repertório como MPC – Música Psicodélica para Crianças. Entre os temas abordados nas canções estão “o sapo-boi, a lagartixa, a chupeta, o uirapuru, o futezinho na escola, o leitinho, e por aí vai”.

A faixa-título diz que “é sinal de educação fazer sua obrigação para ter o seu direito de ser pequeno cidadão”.

Além de ouvir o álbum na íntegra na página do projeto, é possível assistir a uma entrevista com os artistas. O guitarrista do Ira! conta, por exemplo, que tem quatro filhos com idades entre 4 e 20 anos entre os convidados do disco.

Fonte: G1

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Quinze anos sem o mito Cobain

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cobain.jpgNo próximo domingo, dia 05 de abril, completam-se os 15 anos da morte de Kurt Cobain. Foi nesta data em 1994 que o líder do Nirvana, considerado o homem da década pela revista Rolling Stone, resolveu dar um basta em sua vida.:

Em um quarto sujo sobre a garagem de sua casa em Seattle, Cobain jogou uma grande dose de heroína no sangue para, em seguida, dar um tiro na cabeça.

Os motivos de seu suicídio Cobain levou com ele. Ficaram as teorias conspiratórias e a obra. Ainda hoje, a complexidade de sua personalidade e de sua história não parou de render estudos em forma de livros e filmes que buscam esclarecer ou, em alguns casos, apenas capitalizar em cima do fenômeno Nirvana.

O Plugado deste domingo, 5, presta uma homenagem ao mito do grunge de Seattle. O programa vai ao ar, a partir das 19h, na Mirante FM.

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Balada cheia de ‘Soul & Cia.’

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amywinhouse.jpgO ‘soul’, a vertente da alma negra americana, pode até não ocupar espaço merecido na ‘mass mídia’. Agora, não podemos esquecer que o estilo ainda faz barulho na vitrola de colecionadores, fãs e das festinhas animadas de ‘black music’ mundo afora.

 Soul Black

Sinto a força do ‘soul’ no Brasil e nos Estados Unidos, principalmente com a chegada na presidência dos Estados Unidos, de Barack Obama. Não que ele seja um extremista de direita, radical defensor da raça. Obama não é um “negro de alma branca”, mas sim um “negro com alma”, amante da boa música de Stevie Wonder, um dos expoentes da música negra americana. Lembro da música “Signed, sealed, delivered, I´m Yours’, de Mr. Wonder. A canção foi o tema usado pelo presidente norte-americano, ao final de seus discursos e foi tocada no baile da posse, quando Obama tirou a sua mulher, Michelle, para uma animada dança.

Representantes

Clássico da soul music (gênero de música black dos EUA que atingiu o auge nos anos 1960 e inspirou a luta pelos direitos civis da população negra), essa composição de Stevie Wonder não é a única a fazer sucesso novamente. O cantor Seal, por exemplo, acaba de lançar um CD chamado justamente Soul, no qual ele regrava os maiores êxitos de gente como Al Green, Sam Cooke e Curtis Mayfield – ou seja, a nata desse estilo. E, mesmo antes de Obama se declarar fã do gênero, o ritmo já começava a voltar à moda.As baladas da atormentada cantora inglesa Amy Winehouse parecem coisa nova, mas são puro soul do passado. É a mesma receita seguida pelas também inglesas Estelle, Corinne Bailey Rae e Duffy, essa última dona do CD mais vendido do ano na Inglaterra.

Para coroar esse renascimento musical, 2009 é o ano da comemoração do cinquentenário da gravadora Motown, criada pelo espertíssimo Berry Gordy e responsável pelo lançamento de futuras estrelas como Michael Jackson, Diana Ross, Marvin Gaye, The Four Tops e, claro, Stevie Wonder – que Obama chama de “meu herói musical”.

Já está nas lojas do Brasil o CD triplo Motown 50, com grandes hits dessa turma afinada. O melhor, no entanto, ficou reservado para o mercado americano. Lá acaba de sair a caixa de dez CDs The complete nº 1, com as 191 faixas que chegaram ao primeiro lugar das paradas, um verdadeiro fenômeno.

Mixando

Se você gosta de curtir o ‘Soul & Cia.’, a boa é curtir o projeto ‘Mixando o Mundo’ deste sábado (4), com o DJ Pedro Sobrinho e convidados. A balada tem como local a Maloca (Lagoa da Jansen).

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Loucos por Música

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harmoniaenlouquqece.jpgPrincipal campanha social de “Caminho das Índias”, a discussão sobre transtornos mentais não está apenas nos capítulos da trama, mas alcançou também sua trilha sonora. O grupo Harmonia Enlouquece, formado por pacientes do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, tem uma de suas músicas, intitulada “Sufoco da vida”, no disco da novela das oito.

Histórico

O grupo surgiu em 2000, como um desdobramento da oficina “Convivendo com a música”. “A idéia era, através do olhar da musicoterapia, ter um espaço onde as pessoas pudessem experimentar. Em 2000 abri essa oficina e em 2001 surgiu a necessidade de mostrar o que estávamos construindo”, conta Sidnei Martins Dantas, musicoterapeuta, psicólogo e coordenador do grupo. Desde então, muitos shows se passaram, o grupo já teve mais de 30 integrantes e gravou dois discos.

Trecho da letra

“Estou vivendo no mundo do hospital/ Tomando remédios de psiquiatria mental/ Haldol, Diazepan, Rohypnol, prometazina/ Meu médico não sabe como me tornar um cara normal”, diz a irônica letra de “Sufoco na vida”, assinada por Hamilton de Jesus e Alexandre Machado.

“Eu escrevo sobre tudo. Antes era mais sobre a psiquiatria, porque eu era isso. Hoje outras coisas acontecem na minha vida, tenho música para tudo”, conta Jesus, vocalista do grupo desde sua fundação, que canta, toca violão e percussão, compõe e desenha.

Diagnosticado com esquizofrenia, Jesus é militar e está tentando ser reformado. Diz que sofreu tortura no quartel e toma medicação até hoje. Não trabalha -“sou interditado, não tenho como assinar carteira”- e vive para a música. Passa seus dias no Centro Psiquiátrico, mas já pode voltar para casa à noite.

“Alguns querem que a gente fique enclausurado. As pessoas acham que a gente só sabe rasgar dinheiro e comer cocô. Não é isso. É um sofrimento psíquico. Você tem uma úlcera, muita gente pode não acreditar em você, porque não está vendo. É a mesma coisa. Só chora pela dor, quem sente. Imagina como é viver com um monte de remédio. A gente também precisa ser livre.”

‘Com nosso trabalho, a gente mostra que é digno e que não tem que viver só na clausura’, diz Hamilton Jesus, que canta e compõe 

Ele diz que, justamente pela falta de informação sobre transtornos mentais, a discussão proposta por “Caminho das Índias” é tão importante. “É ótimo, mas não pode terminar a novela e morrer o assunto. Tem que ser uma discussão permanente, ter continuidade nas empresas, na imprensa, nas escolas. Dar nitidez para as pessoas leigas. Quem sofre desses distúrbios é muito carente”, afirma.

Paradigmas

O reconhecimento de ter uma canção na trilha sonora da novela, ele diz que é de todos do grupo e também dos que lutam pelos pacientes psiquiátricos, na maioria das vezes enfrentando dificuldades. “Com nosso trabalho, a gente mostra que é digno e que não tem que viver só na clausura. O pior é o esquecimento total.”

Dantas concorda: “De modo geral, as pessoas tendem a achar que eles são agressivos, violentos. Ficam encantados quando veem que não são um bando de malucos fazendo coisas aleatórias”.

Fonte: G1

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Festa Infinita…

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rave.jpgfestinfinita.jpgAlguns meses atrás, fui procurado por um cara chamado Tomás Chiaverini. Ele se apresentou como jornalista, disse que estava preparando um livro sobre raves e que queria me entrevistar. Minha reação inicial foi de ceticismo. O próprio Tomás admitia que não sabia nada de música eletrônica. Acontece que o Tomás é um bom jornalista. E o bom jornalista não precisa ter conhecimento prévio do assunto que vai abordar. O bom jornalista mergulha naquele assunto, pesquisa, fuça, entrevista, convive com os personagens e, a partir daí, extrai sua história. O livro anterior do Tomás, por exemplo, Cama de Cimento, relata o cotidiano dos sem-teto. Para contar essa história, Tomás virou morador de rua de verdade.Já em sua pesquisa sobre as raves, ele tomou ecstasy, viajou com a galera de ônibus para a Bahia, frequentou um monte de festas e conversou com dezenas de pessoas desse meio. O resultado é o livro Festa Infinita – O Entorpecente Mundo das Raves, lançado agora pela Ediouro. Ainda não li, mas é certo que vem polêmica por aí. A galope.O Tomás concorda. Falamos sobre este e outros assuntos na entrevista a seguir:Por que escrever um livro sobre as raves? O que lhe atraiu nesse tema?

Tive a idéia de escrever o livro quando estava de férias na Bahia e conheci um pessoal que estava indo para o Universo Paralello. Quando eles começaram a falar sobre festas que duram semanas, que atraem dezenas de milhares de pessoas, que são organizadas em praias isoladas, desertos, galpões, que têm toda essa cultura meio neo-hippie por trás, já fiquei pra lá de interessado no assunto.

Depois de pesquisar um pouco, as questões mais antropológicas também me fascinaram: até onde vai o impacto de um festival gigantesco numa cidadezinha baiana, como convivem dez mil pessoas acampadas durante dias num mesmo lugar isolado, como o transe pela música age na nossa cabeça, e assim por diante.

Qual é a balada que costumava frequentar antes? Que tipo de música gostava?

Sou bem eclético no gosto musical, ouço de tudo. Mas o que gosto mais é MPB e rock, com carinho especial pelos clássicos. Quanto às baladas, sempre dei preferência pros botecos, com abundância de amigos e cerveja.

Você me contou que não sabia nada sobre o assunto antes de começar a pesquisa. Mas certamente tinha algumas ideias pré-concebidas sobre esse universo. Quais eram? Quais provaram estar certas e quais erradas?

Como não podia deixar de ser, eu tinha um pouco aquela visão de templo da perdição, que a imprensa geralmente passa sobre as raves. E, convenhamos, há algumas festas que não estão tão longe desse estereótipo. Mas eu imaginava as raves como algo mais soturno, algo mais próximo do punk do que do hippie, visão que hoje me parece incorreta.

JORNALISMO HUMANO

Quais foram as maiores dificuldades que teve durante a pesquisa e elaboração do livro?

Eu faço um jornalismo que é bem diferente do que encontramos nos jornais e revistas tradicionais. É um jornalismo humano, muito voltado pra histórias de vida, pra personagens. E para que esses personagens ganhem profundidade, é preciso uma aproximação muito grande entre o repórter e o entrevistado, o que é muito difícil.

Primeiro porque sou um pouco tímido, então tenho de me esforçar pra me aproximar de desconhecidos. Segundo porque quando essa aproximação acontece, ela quase sempre traz junto uma relação de amizade o que faz com que seja muito difícil manter um mínimo de imparcialidade.

Destaque alguns personagens interessantes que encontrou em sua pesquisa.

Putz, são vários. Mas tem a história do André Meyer, que antes de ser pioneiro das raves e dos piercings por aqui acompanhou o surgimento das festas em Londres e em Goa. Tem o perfil do Alok e toda a tensão que ele enfrenta nas semanas que antecedem o Universo Paralello. Ah, e tem o pessoal do Fuck For Forest, um grupo de gringos que faz shows de sexo, mantém um site com suas performances, e reverte todo o dinheiro que ganha para causas ambientais.

Que DJs e núcleos de festa entrevistou?

Também foram vários. Mas os DJs que estão na ativa e que aparecem bastante no livro são o Rica Amaral, o Gabriel Serrasqueiro (do Wrecked Machines), o Du Serena, o Swarup e o Edu (da Respect). As festas mais retratadas são a Respect, a Xxxperience, a Tribe, o Trancendence e o Universo Paralello. Além disso, têm os DJs pioneiros: André Meyer, Dmitri Rugiero (da Avonts), tem o pessoal da Fusion, têm um pouco das suas festas, que começaram a juntar o mundo eletrônico urbano com as raves que vinham de Trancoso, enfim, muita coisa.

DESCONFIANÇA

Você encontrou muita desconfiança de pessoas nessa cena, justamente por ser de fora?

Um pouco. Mas tem muita gente esclarecida também, que entende que o fato de eu ser de fora e estar propondo um trabalho sério, é um ponto a favor. Quer dizer, como um outsider, eu tenho muito mais liberdade pra buscar o máximo de imparcialidade.

No final, qual é sua conclusão sobre o modo como a mídia ou a opinião “mainstream” vêem as raves. É uma visão injusta? Por quê?

Eu acho que sim, porque as raves geralmente ganham espaço na grande imprensa quando alguém morre de overdose, despenca do penhasco ou é esmagado por uma caixa de som. Por outro lado, é assim que a imprensa funciona, à base de más notícias. E funciona assim, porque é isso que vende jornal, os telejornais têm mais audiência quando mostram catástrofes. Então é injusto? É, mas faz parte do jogo, da natureza humana…

Seu release diz que o livro quer mostrar que o mundo das raves vai muito além das drogas e que este seria praticamente o único aspecto abordado pelos jornais. Ao mesmo tempo, o subtitulo parece ressaltar justamente esse aspecto (“o mundo entorpecente das raves”). Não há uma certa contradição aí?

Não creio que haja contradição. Porque o livro vai realmente além da questão das drogas, mas isso não quer dizer que esse lado não seja retratado. Eu acredito que as drogas, principalmente o ecstasy e o LSD estejam intimamente ligadas com a história da música eletrônica.O ecstasy, que apareceu junto com o house e o techno, foi um dos principais responsáveis pela popularização desses gêneros. E não tenho medo de afirmar que atualmente a maior parte dos freqüentadores de rave usa algum tipo de droga ilícita. Agora, o que me proponho no livro, é a fazer um retrato menos maniqueísta desse aspecto também, é mostrar as mais diversas facetas da questão. Ainda não tive a oportunidade de ler o livro. Estou curioso em saber o nível de polêmica que vai levantar, dentro e fora da cena. Você acha que ele tem potencial polêmico? Eu acho que o Festa Infinita vai causar polêmica dentro e fora da cena, e talvez a questão das drogas seja a mais crítica. Como disse, eu faço um retrato multifacetado da questão. Eu tomo um ecstasy, vou para a pista de dança e conto cada uma das sensações maravilhosas que ele causa. Mas também mostro o que acontece no dia seguinte, detalho os efeitos colaterais no organismo, abordo a questão da violência aliada ao tráfico de drogas, e explicito as ações descabidas da polícia. Então, acho que parte dos aficionados por esse mundo vai me chamar de reacionário, enquanto os reacionários vão me acusar de fazer apologia. Mas, no fim, eu espero que o livro seja maior do que essas polêmicas.

DROGA DEMAIS

Você acha o consumo de drogas nessa cena excessivo?

Acho que sim. Tem muito adolescente que vai a festas apenas pra experimentar uma balinha pela primeira vez. Essa situação se torna mais crítica quando há milhares de pessoas juntas, tomando substâncias que não passaram por nenhum controle de qualidade e podem causar as mais diversas reações no organismo. Mas aí, novamente não podemos colocar a culpa nas raves. Temos o carnaval, as micaretas, os bailes funks, os shows de rock e aposto que nesses eventos o consumo de drogas também é exagerado. As drogas são um problema da sociedade como um todo e não é proibindo as raves que vamos acabar com ele.

Quais as coisas que você mais gostou nesse universo?

Em festivais como o Trancendence e o Universo Paralello, há um clima de paz e amor que me surpreendeu bastante. Estar numa praia paradisíaca, cercado de pessoas bonitas, com performances surgindo de todo o canto, música, e com uma sensação de total liberdade, é algo realmente fascinante.

Agora que acabou a pesquisa e o livro ficou pronto, você pegou gosto pela brincadeira e pretende continuar a frequentar festas eletrônicas?

Eu gostaria de passar outro réveillon no Universo Paralello. Dessa vez sem ter que anotar nada.

Em dado momento, você me pediu ajuda para tentar diferenciar os estilos de música eletrônica. E agora, já sente que sabe a diferença entre um minimal, um tech-house, um electro?

Agora já me arrisco na catalogação. Mas ainda estou longe de ser um especialista em música eletrônica.

Fonte: Camilo Rocha – Putz Putz

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Palmas para o Circo Cultural da Cidade

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O Circo Cultural da Cidade está de parabéns. São dez anos de festa que serão comemorados nesta sexta-feira (27), coincidindo com o Dia Nacional do Circo e do Teatro. A festa, que começa às cinco da tarde, com concentração de artistas na Fonte do Ribeirão, encerra à noite com o show das Afrodites.

O Circo Cultural da Cidade é uma casa de alternância para artistas locais e de fora, independente da arte que praticam. É um espaço que também estimula a comunidade a fazer arte, por meio de oficinas, semináros, cursos e outras atividades de caráter pedagógico. 

Para quem bnão lembra, a lona do Circo Cultural da Cidade foi oficialmente lançada no dia 27 de março de 1999, funcionando nos primeiros dois anos em caráter experimental. Logo obteve a aprovação da população, em especial da classe artística local, e até da nacional, tão carente de espaços alternativos para dar visibilidade ao seu trabalho.

O Circo já acolheu vários artistas e projetos, entre os quais, as edições dos Projetos Pixinguinha, Palco Giratório do Sesc, Circuito Cultural do Banco do Brasil; grandes nomes da MPB como Chico César, Mestre Ambrósio, Paulinho Moska, Xangai, Ivan Lins, Tom Zé, Derico, Lobão, Mestre Antonio Vieira, Mano Borges, Josias Sobrinho, César Nascimento, Ângela Rorô, Fernando de Carvalho, entre outros; além da peça teatral “Uma linda quase mulher”, que ali fez longa temporada com grande sucesso de público.

Também recebeu projetos sócio-pedagógicos como “A escola vai ao Circo ver a Cidade”, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e o “Animadores Culturais”. Lá aconteceram, ainda, os bailes da Corte, dos Artistas e do Erê, e os projetos da Func Quinta Teatral, O Circo Recebe e Domingueira Infantil. Enfim, um espaço cultural que merece vida eterna !!!!

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DJ Franklin em o fim não está breve….(rsssss)

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O DJ Franklin (MA) está arrumando as malas para uma temporada de apresentações no Rio de Janeiro. O cara é um dos convidados do ‘deejay’ carioca Marcelinho da Lua para tocar na festa Apocalupse, No ! no dia 20 de abril, em uma casa noturna de Copacabana.apocalypsenoflyer.jpg Antes de viajar para a cidade maravilhosa, Franklin dividirá à noite com os DJs Zod (RJ) e Pedro Sobrinho (MA) na terceira edição da Santa Levada, que acontece no próximo dia 9, quinta-feira Santa, no Espelunca Chic, em São Luís.

O DJ Franklin é um dos mais requisitados para animar as boas festinhas da galera jovem da cidade, além de ser o residente da ‘franchising’ Espelunca Chic na ilha. No Carnaval deste ano, ele foi uma das sensações do projeto do Feijão de Corda, na Praia de São Marcos, juntamente com o grupo de samba Espínha de Bacalhau e a dupla Mano Borges & Nathália Ferro.

Confira ao lado a filipeta idealizada pelo DJ Marcelinho da Lua, em que destaca um trecho da canção “Tranquilo”: “Cancela o Apocalipse pois o fim não está breve”.

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Pílulas sonoras

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Dueto  

O cantor e compositor Bruno Batista está articulando o segundo disco solo. O artista maranhense já está as voltas com o estúdio. Segundo informações, o novo trabalho traz onze faixas e a participação pra lá de especial da cantora paulista Céu.

 

Recital

 

O programa “Vivência no Museu” abre suas portas nesta quinta-feira, dia 26, a partir das cinco da tarde, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão – MHAM, com recital do Quarteto Colonial, um dos grupos de maior destaque da música de câmara na atualidade.

 

O Quarteto Colonial vai interpretar o legado deixado pelo compositor brasileiro Heitor Villa Lobos, que celebra em 2009 os 50 anos de morte. Mais informações pelos telefones 3218-9920 ou 8415-2014.

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Lama, caos e bons shows…

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É generalizado o tratamento ao consumidor de música no Brasil. Se paga um preço alto para se assistir a um show internacional  e ainda tem determinados produtores que pisam na bola no quesito infraestrutura.

O jornalista Mauricio Stycer fez críticas aos inúmeros problemas que presenciou no show das bandas Radiohead, Kraftwerk e Los Hermanos, em São Paulo. Ele considerou deficiências graves em virtude do porte do espetáculo e os preços salgados cobrados, onde o menor valor custava R$ 200, dinheiro que muitos brasileiros não têm acesso.

– Sempre haverá quem diga que show de rock bom é assim mesmo – desorganizado, com lama e caos. Não concordo. Acho que não é necessário sofrer para se divertir num bom show – ainda mais com os preços cobrados no Brasil. Em primeiro lugar, o local do evento. A Chácara do Jockey fica na zona sul de São Paulo, numa área não servida por metrô e cujo acesso se dá por uma única avenida – em obras. Não há estacionamentos decentes no local – os carros iam parando pelo caminho, sob assédio de flanelinhas, tumultuando o acesso (dezenas foram multados depois que o show começou) – argumentou o jornalista.

O drama

Conta Maurício que pegou um táxi, na região central da cidade, às 18h30 e chegou ao local do show, 12 quilômetros depois, às 19h40. Havia placas, pelo caminho, indicando a Chácara do Jockey, mas não viu nenhuma sinalização decente para a entrada no espaço do show.

Na entrada, nenhum controle de carteirinhas de estudantes. Quem adquiriu os ingressos pela internet não precisou comprovar os dados que forneceu. Quem pagou inteira, sentiu-se lesado. Apesar de proibido para menores de 16 anos, viu algumas crianças no local.

A Chácara do Jockey é um enorme descampado, de terra e grama. Vários trechos estavam encharcados por causa das chuvas dos últimos dias. No escuro, não poucos espectadores enfiaram o pé na lama. Dependendo da direção do vento, um cheirinho de coco de cavalo ocupava o ambiente.

Para comprar uma cerveja era preciso permanecer 20 minutos numa fila longa. Para chegar no balcão do bar, imundo e encharcado, era necessário superar um mar de lama. Na saída do show, outro caos – filas, congestionamento, confusão geral. Houve gente que esperou uma hora e meia para conseguir sair com o carro do estacionamento “oficial” (tarifa: R$ 35).

Britanicamente

Do ponto de vista da organização, Mauricio elogiou apenas os horários dos shows, que começaram dentro do previsto.

– A pontualidade amenizou a falta de estrutura. E todo mundo foi dormir feliz com a qualidade dos espetáculos: Los Hermanos, que não consegui ver, Kraftwerk e Radiohead – elogiou.

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