A arte que transcende a banalidade pop

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Ainda que Bob Marley tenha se tornado um artista comercial, ele não fazia uma arte comercial. A sua arte transcendeu a banalidade pop. Existem muitos que juram ter sua música literalmente salvado suas vidas.

O Rei Midas, Marley, por outro lado, refinou a arte de suas letras até uma perfeição sólida, usando a linguagem das ruas para atingir as estrelas. As suas palavras eram tão perfeitamente simples que adquiriam eloquência. Hoje, suas histórias elementares podem ser relatadas e entendidas por pessoas de qualquer lugar que sofram, que amem e que anseiam por redenção. Em outras palavras, como qualquer um de nós.

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Black Alien pela primeira vez em São Luís

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Os Titãs revisitam Cabeça Dinossauro na Virada Cultural

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A Virada Cultural 2012 ocorre neste sábado, (5) e domingo (6), no centro de São Paulo e alguns outros pontos da cidade.

Entre os destaques da programação estão os Titãs, com o disco antológico Cabeça Dinossauro sendo apresentado na íntegra. Entre as bandas internacionais, a Virada Cultural terá shows da banda de hardcore Suicidal Tendencies, o grupo de rock psicodélico Iron Butterfly e os texanos do White Denim, como atração do palco São João ao lado de Os Mutantes.

Ao todo, serão 25 palcos, 10 pistas e 10 espaços reservados para intervenções. Este será o primeiro ano em que o Minhocão fará parte da Virada Cultural, com um circuito gastronômico chamado “Chefs na Rua”, com pratos de cheffs renomados como Alex Atala, e também sediará o Mercado Mundo Mix.

O evento teve orçamento de R$ 8 milhões, e são esperadas entre 3 e 4 milhões. Confira a programação completa no site oficial

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Back2Black em Londres

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O festival brasileiro Back2Black terá sua primeira edição na capital britânica como marco do Festival de Londres 2012, a grande festa cultural organizada por causa dos Jogos Olímpicos.

Gilberto Gil, um dos principais expoentes da música popular brasileira, estará no cartaz deste festival criado em 2009 para exaltar a cultura africana e sua diversidade, em sua primeira incursão fora do Rio de Janeiro, anunciou a organização Barbican, coprodutora do evento.

Entre os outros artistas que se apresentarão durante três noites do festival, de 29 de junho a 1º de julho, figuram também Macy Gray, Marcelo D2, Luiz Melodia, Linton Kwesi Johnson & Dennis Bovell, Roots Manuva, Femi Kuti, Amadou & Mariam, Arnaldo Antunes e Mart’nália.

Os organizadores informaram que esta primeira edição do Black2Black dá ênfase especial às “conexões britânico-africanas” através de uma mistura de gêneros que vão do samba ao hip hop, passando por blues, reggae e rock.

Para recriar o ambiente da estação Leopoldina do Rio, o lugar escolhido para o Back2Black londrino é o agora restaurado mercado de peixes de Billingsgate, no leste da capital.

Além das apresentações ao vivo em três palcos simultâneos, o festival incluirá também bate-papos, oficinas e exposições como a da artista brasileira Bia Lessa que servirá como pano de fundo, assim como comida e bebida típicas do Brasil e da África.

O Back2Black faz parte do Festival de Londres 2012, no auge da Olimpíada Cultural que acontecerá entre 21 de junho a 9 de setembro para acompanhar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

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Videoclipe de Calma Aí, Coração

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Com “O Disco Do Ano” recém-lançado na bagagem, Zeca Baleiro faz show no Rio de Janeiro nessa sexta-feira. A ocasião é especial também porque o cantor está divulgando o primeiro clipe do novo álbum, feito para música “Calma Aí, Coração”.

Dirigido por Fred Ouro Preto, o clipe mostra uma versão bem mais velha e ranzinza de Zeca Baleiro vivendo no que parece ser uma casa de repouso para idosos.

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Céu: "a autêntica voz do novo Brasil"

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O jornal britânico “The Telegraph” publicou no último sábado (14) uma reportagem com a brasileira Céu, que está em turnê pela Inglaterra com seu recém-lançado álbum “Caravana Sereia Bloom”. Com o título “Céu: de São Paulo para a Starbucks”, referência ao disco da cantora lançado nos EUA em 2007 pelo selo da popular rede de cafés, a matéria classificou Céu como “a autêntica voz do novo Brasil”.

A cantora falou à publicação sobre a cidade de São Paulo, onde nasceu — “você tem de amá-la para viver nela” — e comentou a comparação que o jornal fez entre ela e a cantora de bossa nova Astrud Gilberto — “se querem me ver deste jeito… legal! Mas não é como eu me vejo. Apenas quando a gente sai do Brasil percebe como o resto do mundo vê a música brasileira”.

O “Telegraph” citou também as cantoras Sabrina Malheiros, Cibelle e Tulipa Ruiz entre as “jovens divas” da música brasileira.

Céu disse ao jornal britânico que o Brasil tem muita mistura de etnias e que por isso não cresceu “apenas ouvindo samba”, e comentou que o país é “como um continente. Se você vai para o Norte, para o Oeste, para o Sul, são como países diferentes com músicas completamente diferentes. E todas essas culturas musicais estão em São Paulo, porque é onde as pessoas vão para trabalhar. Tudo isso repercute no que eu faço”, revelou.

A cantora também falou ao jornal sobre a indústria musical no país: “Se sua música toca nas novelas, você vende milhões. Se não, você terá de lutar. Nós estamos na metade do caminho, que é o lugar mais difícil para se estar. Tem muitos espaços pequenos e grandes espaços. Mas não há muitas casas de porte médio no Brasil. Quando você atinge esse nível é difícil de saber para onde ir”, disse. Leia aqui a matéria completa no site do jornal.

Céu está no momento em turnê pela Inglaterra, onde se apresenta nesta quinta-feira em Londres ao lado de Curumin (que lança novo álbum, “Arrocha”) e Lucas Santtana. A turnê deve se estender até dia 24 deste mês, em Brighton. Nesta semana, ela também participou do programa da TV britânica “Later With Jools Holland”. De volta ao Brasil, a cantora se apresenta no dia 5 de maio no Rio de Janeiro (Circo Voador) e nos dias 10, 11 e 12 de maio no Sesc Belenzinho, em São Paulo.

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Cantora paulistana Tiê em São Luís

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A cantora paulistana Tiê anuncia no site dela que estará em São Luís, pela primeira vez e em apresentaçã única,  dia 23 de maio, no Teatro Artur Azevedo. A artista que gravou o elogiado “Seet Jardim” (2009), inteiramente autoral, está de disco novo “A Coruja e o Coração”, o segundo da carreira de Tiê.

A estreia com “Sweet Jardim” rendeu a elaindicação à categoria Revelação do Prêmio Multishow 2010 e shows em todo o Brasil e em Nova Iorque, além de uma turnê pela Europa, incluindo apresentações em Londres, Paris, Berlim e Barcelona.

O disco também figura a lista dos 50 discos que formaram a identidade musical brasileira dos anos 2000, publicada pelo jornal A Folha de S.Paulo. Em 2011, Tiê apresenta seu segundo disco, que traz participações de nomes como Jorge Drexler, Marcelo Jeneci e Hélio Flanders, no Festival SXSW, no Texas, e no Rock in Rio.

Tiê é neta de Vida Alves, atriz que protagonizou o primeiro beijo da TV brasileira, na também primeira novela nacional de TV.

A cantora cursou Relações Públicas na FAAP, estudou canto em Nova Iorque e foi dona de um brechó/ restaurante em São Paulo. Foi no Café Brechó que Tiê conheceu duas figuras importantes para sua carreira na música: Dudu Tsuda e o compositor Toquinho, com quem a cantora gravou sua primeira música e viajou por todo o Brasil e Europa em turnê antes de lançar seus álbuns.

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Faltou 'Upground' no Metal Open Air

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Não tive acesso diretamente ao Metal Open Air, mas procurei acompanhar tudo o que estava acontecendo sobre o eventos nos portais locais e de fora, assim como procurava ficar informado com chegados que compraram ingressos.  E todas as opiniões convergem para o descaso. Falta de estrutura, debandadas das bandas por não cumprimento de contratos, troca de acusações entre os organizadores do evento e xingamentos por parte de quem pagou e não viu a festa acontecer. Esse foi o cenário vivenciado e que resultou no cancelamento, neste domingo (22), do Metal Open Air (MOA), que ainda chegou a acontecer sexta (20) e sábado (21), no Parque Independência, em São Luís.

 

Roqueiro desesperado ao ver palco do MOA desmontado pela organização. Foto: Divulgação

Bom Senso

Em uma publicação no Blog sobre o MOA, eu me referia da grandiosidade do festival e que ele representava em termos econômicos, turísticos, como fomentador de emprego e renda, destacando, ainda, o fato dele acontecer no momento em que a cidade respira os seus 400 Anos. Seria a oportunidade de legitimar São Luís na rota dos grandes festivais, entre outros eventos do ‘show business’.

No meio dessa reflexão, havia uma preocupação e desconfiança. Preferi o silêncio para que não dissessem que estava na contramão do otimismo de quem acreditava que seríamos capazes.

Cheguei a comentar da sintonia entre quem organizava o evento, o Poder Público e a iniciativa privado. Sentia um certo distanciamento. Nenhuma aproximação.

E a revelação veio quando um turista de São Paulo, que comprou um ingresso de valor exorbitante para vir ao festival, e ao chegar no Parque Independência não tinha sinalização indicando o local. “Cadê a sinalização.Parece que eles fizeram o evento só para quem mora aqui,”  desabafou o jovem rapaz ao ser entrevistado pela equipe de reportagem da TV Mirante.

Eu me perguntava de quem é a culpa ? dos organizadores que não dialogaram com a autoridade competente da área do trânsito ou vice-versa. Não cabe aqui julgar, mas prefiro me colocar em defesa do consumidor lesado.

Desconfiança

Eventos dessa natureza têm que acontecer com muito profissionalismo. Eram bandas do mundo inteiro envolvidas com o festival. Seria necessário envolver a todos na cidade. Mesmo aqueles que não têm noção do significado gênero heavy metal. Pra quem não sabe, uma religião pra quem gosta.

E a maior prova é que gente de todos os cantos do Brasil vieram conhecer São Luís, desfrutar dos shows e de tudo o que havia sido prometido pelos organizadores, mas nada foi cumprido. O resultado foi o fracasso e o cancelamento do MOA.

O Mico

Um festival grandioso que virou um fiasco. O que serviria de visibilidade para uma São Luís quase quatrocentona também tornou-se um pesadelo. Pois, a cidade também paga o pato e as notícias negativas espirram sobre ela. Não é toa que a mesma tem sido alvo de chacotas e piadas de mau gosto nas redes sociais. Tudo por conta da irresponsabilidade alheia.

Estilo de Vida

Oh ! caras pálidas, o Heavy Metal, não pode ser conceituado mais como uma música de garagem. É claro, que o rock tem o seu jeitão de rebeldia, o poder revolucionário, mas é um estilo de vida. Estilo de vida esse que não se opõe aos modelos de uma sociedade capitalista e consumista. A maior prova disso, que as bandas que cancelaram suas apresentações no festival alegam que não vieram por falta de pagamento. E o público que se deslocou do estado de origem para prestigiar o evento investiu para chegar até aqui. Portanto, reivindicam com justiça o dinheiro de volta.

Equívoco

Os organizadores do Metal Open Air acabaram se equivocando ao dizer em entrevista coletiva que iriam quebrar paradigmas em São Luís. O retrato do descaso e da falta de profissionalismo detectado faz entender que o festival foi concebido no melhor estilo ‘underground’, o que significa estar morto. Portanto, faltou ‘upground’ na festa ! 

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'Black Heart' tem os acordes de Jr. Gaiatto

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“Black Heart” é o nome do novo disco Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial. Esta segunda incursão solo do artista traz uma seleção de 12 canções internacionais, cantadas no idioma original, numa espécie de songbook emocional.

No meio as releituras do disco e embalado por um projeto gráfico elegante, destaque para o violino e a rabeca do instrumentista maranhense Júnior Gaiatto em quatro músicas Dancing barefoot, de Patti Smith, Nothing Compares 2U, de autoria de Prince, mas ganhou notoriedade na voz de Sinead O`Connor.

O músico transita, ainda, entre a comparação óbvia com as versões originais e a coragem de abordar bandas cultuadas como Joy Division (Love Will Tears Us Apart) e Smiths (There Is a Light That Never Goes Out).

Portanto, Dinho deixa o lado xiita de lado, quando se dizia amante do rock pesado, punk, gótico, para também mostrar que tudo que faz parte do universo rock´n´roll lhe interessa.

A ideia, segund Dinho, era abordar cinco décadas de rock internacional, desde os 1960 até os 2010. Nessa linha, Dinho vai de Suspicious mind, sucesso de 1969 na voz de Elvis Presley, até Steady As She Goes, que apresentou os Racounters de Jack White em 2006.

Pra confundir tudo, Black Heart encerra com uma surpreendente versão acústica de Being boring. “Pet Shop Boys é mais uma provocação, está ali para quebrar a regra”, explica Dinho.

 

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Catu Macã: Guerra Bonita em cartaz em São Luís

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Com uma trajetória de 12 anos em cartaz, apresentações em teatros e espaços públicos por toda a cidade de Fortaleza e municípios cearenses, o espetáculo “Catu Macã: Guerra Bonita”, da Vidança Companhia de Dança do Ceará, dirigido pela coreógrafa Ana Amália Timbó, iniciou no ano passado, uma turnê pelas principais cidades do Nordeste. Depois de passar por Salvador (BA), João Pessoa e Campina Grande (PB), e Natal (RN), ano passado, Catu Macã chega a São Luís para quatro apresentações gratuitas no Teatro João do Vale, nesta sexta-feira (27) e sábado (28), em sessões às 16h e 20h. A entrada é franca.

No espetáculo, a coreógrafa e diretora do Vidança, Anália Timbó resgata nas suas lembranças de infância a admiração pelo compasso do maracatu cearense, a dança pausada, os brincantes do maracatu com seus rostos pintados de preto tão característicos dos desfiles de carnaval pelas ruas do Centro de Fortaleza. A coreografia estreou em 1999 e, em sua atual fase, vem excursionando pelas principais cidades do Nordeste, através do incentivo da Lei Rouanet, com patrocínio do grupo M. Dias Branco.

Catu Macã marcou a estreia do Vidança dentro da linguagem da dança contemporânea, sendo o primeiro espetáculo do estado a conquistar notoriedade nacional, ganhando o aval do projeto Rumos Itaú Cultural (2000-2001). Para o pesquisador de dança contemporânea e jornalista Joubert Arrais, Catu Macã é um marco importante da dança contemporânea no Ceará por ser uma montagem de um grupo com uma trajetória firmada dentro de outras linguagens da dança.

A próxima parada será Teresina (PI), encerrando a excursão nos dias 29 e 30 de maio, no Teatro 4 de Setembro.

Sobre o Vidança

Criado em 1981 pela coreógrafa e então professora da Escola de Dança Clássica e Neo-Clássica do Serviço Social da Indústria (SESI), Anália Timbó, o Vidança Cia. de Dança do Ceará surgiu de uma necessidade de buscar uma identidade para a dança no estado e uma liberdade artística. “A ideia inicial foi criar um corpo de dança que tivesse a ver com a nossa cultura”, aponta Anália. Logo o Vidança se destacou por apontar novos direcionamentos na dança cearense, dialogando com profissionais de outros estados e até do exterior.

Com a extinção da Escola do Sesi, no início do século XXI, o Vidança foi transformado em escola e projeto social para dar prosseguimento ao ensino da dança para crianças e adolescentes da Barra do Ceará e bairros adjacentes, formados por famílias de baixa renda, normalmente trabalhadores das indústria e operários da construção civil. A própria Anália, assim como seus irmãos Francisco e Chica Timbó, que desenvolveram carreiras de expressão internacional, são filhos de operários que desenvolveram toda sua trajetória na dança a partir do projeto pioneiro criado pelo coreógrafo Denis Gray no Sesi da Barra do Ceará, nos anos 70.

Atualmente, o Vidança é Ponto de Cultura que conta com apoios do de M. Dias Branco, BrasilFoundation, Instituto C&A, Coelce, Governo do Estado do Ceará e Ministério da Cultura. Atende atualmente a cerca de 180 crianças e adolescentes no bairro Vila Velha, uma das comunidades mais populosas do entorno da Barra do Ceará. Para além do ensino de dança e música, seus projetos buscam dialogar com pais, parentes e toda população dos arredores, através de cursos nas mais diversas áreas que possam contribuír com o trabalho do Vidança – como percussão, corte & costura, design, cenografia, vídeo, fotografia, entre outras atividades, além de oferecer formação profissionalizante com inserção no mercado de trabalho.

Serviço

CATU MACÃ: GUERRA BONITA – Espetáculo de dança contemporânea do Vidança Cia. de Dança do Ceará.  Em cartaz nos dias 27 e 28 de abril (sexta e sábado) no Teatro João do Vale (rua da Estrela, 283 – Praia Grande – Centro Histórico de São Luís), sempre às 16h e 20h.  Entrada franca.  Informações: (98) 3218.9957 e 3218.9958.

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