Diógenes Moura: monólogo e lançamento de livro

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Ex-curador da Pinacoteca de São Paulo, Diógenes Moura apresenta o monólogo Carne é Sangue e lança o livro Fulana Despedaçou o Verbo, nesta quinta-feira, dia 6 de agosto, às 20h, no Cine Praia Grande. Na abertura, performances de Áurea Maranhão, Celso Borges e Isaías Alves.

Ex-curador da Pinacoteca de São Paulo, Diógenes Moura.
Ex-curador da Pinacoteca de São Paulo, Diógenes Moura.

O escritor, curador de fotografia e editor Diógenes Moura vem fazendo monólogos nos último 10 anos, no Brasil e América Latina, a partir de pesquisas entre fotografia e literatura.
Parte do resultado desse trabalho está no espetáculo Carne é Sangue – imagens para uma consciência humana que ele apresenta em São Luís

Diógenes lança, também, o livro de contos e crônicas Fulana Despedaçou o Verbo.

– Como não sou muito de palestras e mesas redondas, esse é um formato onde posso me expressar como escritor, curador de fotografia, editor e sobre a vida e a morte, literatura e imagem, desejo e voragem, sexo, drogas e sobre quem nasce num corpo errado, quem não sabe nada de si mesmo – afirma o artista.

Atriz Aurea Maranhão. Foto: Divulgação
Atriz Aurea Maranhão. Foto: Divulgação

Antes da apresentação do monólogo, a atriz Áurea Maranhão interpretará fragmentos do Poema Sujo, de Ferreira Gullar, e o poeta Celso Borges fará o recital Língua Lambe Lambe, acompanhado do percussionista Isaías Alves.

Perfil

Diógenes Moura nasceu em Recife (PE), em 1957, depois viveu 17 anos em Salvador (BA). Mora em São Paulo desde 1989. Em 2014 publicou o livro de contos/crônicas Fulana Despedaçou o Verso (Terra Virgem Edições).

Como curador de fotografia recebeu cinco prêmios APCA de melhor exposição. O último, este ano, com a mostra Retumbante Natureza Humanizada, leitura na obra do fotógrafo Luiz Braga. Atualmente trabalha na edição de O Livro dos Monólogos – Recuperação Para Ouvir Objetos.

Entre 1998 e 2013 foi Curador de Fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo onde realizou exposições, reflexões sobre o pensamento fotográfico e possibilitou o reconhecimento do acervo do museu como um dos mais importantes da América Latina. Em 2009 foi eleito o Melhor Curador de Fotografia do Brasil pelo Sixpix/Fotosite. Em 2010 recebeu o prêmio APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte de melhor livro de contos/crônicas com Ficção Interrompida – Uma Caixa de Curtas (Ateliê Editorial). Com o mesmo título foi finalista do Premio Jabuti de Literatura 2011.  Atualmente trabalha na edição de O Livro dos Monólogos –Recuperação Para Ouvir Objetos. Só entende fotografia vendo-a como literatura.

Isaías Alves e Celso Borges. Foto: Divulgação
Isaías Alves e Celso Borges. Foto: Divulgação

FICHA TÉCNICA

Monólogo Carne é Sangue – imagens para uma consciência humana
e lançamento do livro Fulana Despedaçou o Verso
De Diógenes Moura

Com performances de Áurea Maranhão, Celso Borges e Isaías Alves

Dia 6 de agosto (quinta-feira) – Cine Praia Grande, às 20h

Entrada: R$ 10,00

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Palavra Voando

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O poeta Celso estreia espetáculo em São Luís. Será nesta terça-feira, dia 12, às 21h, no Espaço Ímpar, de O Imparcial, rua Assis Chateaubriand s/n – Renascença II [atrás do Tropical Shopping Center].

Acompanhado do DJ Beto Ehongue, Celso fará releituras poéticas de letras de Torquato Neto, Caetano, Chico Buarque, Capinam, Alceu Valença, Ronaldo Bastos, Gil, Josias Sobrinho e Vitor Ramil, entre outros.  O recital A Palavra Voando leva ao palco uma releitura do cancioneiro popular brasileiro.

Além de reler/recriar as letras de música, destacando o seu valor poético, o espetáculo mostra que — embora os versos das canções tenham ambiências sonoras e particularidades diferentes da poesia no papel —, podem alcançar um nível de qualidade idêntico ou superior ao discurso poético tradicional. 

– Criamos uma nova musicalidade para as letras a partir de sonoridades e trilhas construídas pelo DJ Beto Ehongue, ou utilizando apenas a ‘música da voz’ no ato da leitura – afirma Celso Borges.

Ehongue, líder das bandas Nego Kaapor e Canelas Preta, elaborou diferentes trilhas para cada uma das 20 letras do recital. 

– Transportar canções, algumas delas consagradas, para um universo musical distinto sem perder (e em vários momentos ganhar) o valor poético e atemporal das letras foi um grande desafio – diz Beto.  

O show em São Luís é a quarta apresentação de A Palavra Voando, que estreou em junho nos auditórios do Centro Cultural Banco do Nordeste em Fortaleza, Juazeiro (CE) e Sousa (PB). 

Letra de música é poesia?

O recital é também uma reflexão e ao mesmo tempo uma (não) resposta a uma das questões mais abordadas em seminários, mesas, oficinas e fóruns de literatura na atualidade: “letra de música é poesia?”. Celso Borges quer pôr fim a essa discussão privilegiando o discurso poético, qualquer que seja o seu meio.

A Palavra Voando  transforma alguns letristas em verdadeiros poetas, independentemente de sua obra ter sido ou não publicada em livros.   O poeta argumenta que as letras nem sempre necessitam do suporte sonoro da canção.

– A proposta do show é justamente criar uma nova “música” para essas letras a partir do som e da inflexão da voz falada sobre trilhas compostas especialmente para cada uma das letras. Em resumo, valorizar a letra de música sem o suporte da sua melodia original –  diz. 

No domingo, (10), Celso Borges e Beto Ehongue darão mais detalhes do show no Plugado, na Mirante FM, a partir das 19h.

Serviço:

O Quê:

A Palavra VoandoCelso Borges & Beto Ehongue

Quando, Horário e Onde:

Dias 12 de julho – 21h  Espaço Impar (Jornal O Imparcial) rua Assis Chateaubriand s/n – Renascença II –  tel: 3212 2010

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