Biografia de João do Vale contada em livro infantil

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A História de João do Vale será contada em livro infantil da jornalista Andréa Oliveira, intitulado, “João o Menino Cantador”, a ser lançado no primeiro semestre de 2017, com ilustrações de Fernando Mendonça, projeto gráfico de Cláudio Lima e apoio do SESC. Será uma espécie de biografia de João do Vale para crianças. O livro vai destacar as músicas compostas pelo músico maranhense.

20 anos sem João do Vale. Foto: Divulgação
20 anos sem João do Vale. Foto: Divulgação

Essa não é a primeira incursão de Andréa com a história e a obra de João do Vale. O músico foi tema de sua monografia de graduação em Jornalismo. Ela apresentou um livro reportagem em 1994, no qual conversou com o músico, que muitos intérpretes brasileiros gravaram as canções dele. Um dos grandes sucessos é “Carcará”, música que ficou conhecida na voz de Maria Bethânia.

Enfim, o “Poeta do Povo”, como ficou conhecido João do Vale, se foi, mas deixou um legado imortalizado.

Perda

Há exatos 20 anos, dia 6 de dezembro de 1996, morria João do Vale. O músico, natural de Pedreiras, conquistou o Brasil com músicas que falavam da vida simoples do brasileiro.

João do Vale, que morreu vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), deixou mais de 400 composições, já foi homenageado em livros, músicas e documentários.

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Ferreira Gullar: morre o homem do Poema Sujo

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É uma pena que o poeta maranhense Ferreira Gullar não vai estar presente na exposição, “Visões de Um Poema Sujo”, do fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos, que será exibida, em janeiro, no Museu Afro-Brasileiro, no Parque Ibirapuera, São Paulo, com participações de Rita Benneditto e Zeca Baleiro interpretando versos do Poema Sujo e fragmentos de canções do imaginário popular do Maranhão, além da performance dos atores Áurea Maranhão e Claúdio Marconcine.

Foto: Márcio Vasconcelos
Foto: Márcio Vasconcelos

– Na exposição haverá uma sala PALAVRA, especialmente montada para se ouvir as vozes de Gullar, Zeca, Rita, do babalorixá Jorge da Fé em Deus, Marcelo Preto (grupo A Barca) e Zezé Meneses (filha de Santo da Casa Fanti Ashanti), além de poemas de escritores maranhenses contemporâneos – afirma Márcio.

Na Ilha

Na última quarta-feira (30/11), aconteceu o lançamento do livro “Visões de um Poema Sujo”, do fotógrafo Márcio Vasconcelos, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão, na rua do Sol, no Centro Histórico de São Luís, com performance dos atores Giselle Vasconcelos e Cláudio Marconcine e a discotecagem de Jorge Choairy. (Márcio deixa como registro um pedaço da obra e uma homenagem em vida ao poeta maranhense).

A obra traz 95 imagens do ensaio fotográfico “Visões de um Poema Sujo”, um dos vencedores do XIV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia em 2014.

“Visões de um Poema Sujo” relê e recria as inúmeras cenas que o poema de Ferreira Gullar descreve sobre a cidade de São Luís, enquanto estava exilado em Buenos Aires, em meados da década de 1970. Márcio Vasconcelos traz neste ensaio todo o drama que o escritor viveu naquele momento e a sua visão autoral de como Gullar imaginava e traduzia em versos a São Luís de sua infância.

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Família de Gerô será indenizada pelo Estado do MA

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A família do artista maranhense Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, vai receber indenização após acordo firmado com o governo do Estado, finalizando processo que estava em tramitação na Justiça. Clique e Leia artigo publicado em 23 de março de 2007.

Moisés Nobre e Gerô. Foto: Divulgação
Moisés Nobre e Gerô. Foto: Divulgação

A ação foi movida pelo filho do artista, Jederson Rodrigues da Silva, 25 anos, com a finalidade de obter provimento judicial para responsabilização civil do Estado, à época, pela morte do artista.

‘Gerô’, como era conhecido no cenário artístico local, foi morto em 2007, aos 46 anos, quando estava sob custódia estadual, após ser confundido com um suspeito de assalto.

Para o filho do artista, que durante todos estes anos vem acompanhando o processo, a dor da família não se apaga com este resultado, mas é uma forma de tentar minimizar o sentimento de impunidade que também permanece. “Não repara a dor de uma perda, mas algum retorno o Estado ia ter que nos dar, por direito”, avalia.

“Aqueles dias nunca serão esquecidos”, enfatiza o jovem, mas, sobretudo, ele diz que tenta amenizar a dor com as boas lembranças que tem do pai. “Sempre que ouço uma canção de João do Vale, ou quando olho o violão do meu pai, ou quando preciso de um conselho, ele está em minha cabeça. Eu lembro dele me chamando de ‘negão’, pedindo para eu escutar a música que ele havia acabado de fazer e pedindo meu palpite, mesmo nunca aceitando os palpites”, diz ele, emocionado.

Cordelista, fã de João do Vale, Gerô foi parceiro de Joãozinho Ribeiro, de Escrete, de Josias Sobrinho, de Ribão da Flor, o Ribão de Olodum, hoje Ribão da Favela. Com seu inseparável chapéu de couro, Gerô gravou quatro CDs e diversos jingles de campanhas políticas e eleitorais.

Fonte: Secap

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O teatro do Maranhão perde Aldo Leite

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O ator, diretor, teatrólogo e escritor Aldo Leite, um dos grandes nomes do Teatro no Maranhão. Aldo de Jesus Muniz Leite morreu na manhã deste sábado (5) no Hospital Centro Médico, onde estava internado desde o fim do mês de outubro.

Aldo Leite e Cesar Boaes. Foto: Arquivo
Aldo Leite e Cesar Boaes. Foto: Arquivo

Natural de Penalva (MA), distante 254 Km de São Luís, nasceu em 23 de agosto de 1941. Graduou-se em Teatro pela Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo (ECA/USP), em 1976, a mesma instituição onde obtém o grau de Mestre em Teatro, no ano de 1989. Foi professor adjunto do Departamento de Artes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi também carnavalesco da Escola de Samba Turma do Quinto e atuou como ator e diretor em diversos espetáculos, inclusive fora do país.

Sua vasta experiência teatral como ator, diretor e autor de numerosas peças teatrais o qualifica como uma das maiores expressões do fazer teatral no Maranhão, reconhecido e respeitado em todo o território nacional pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos.

Sua peça mais famosa foi ‘Tempo de Espera’ com a qual venceu o prêmio Molière – o mais prestigiado prêmio da história teatral do Brasil. A última obra foi ‘Rainha da Zona’, com direção de Tácito Borralho.

Em 2014, o blooc tradicional Os Indomáveis levou para passarela justamente Aldo Leite como tema. A homenagem rendeu o samba ‘O indomável cavaleiro do destino ou os sete encontros do aventureiro corre-terra’.

O velório será na Academia Maranhense de Letras (AML), localizada na Rua da Paz, região central de São Luís. O corpo do artista será cremado às 9h deste domingo (6).

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Parabéns pelos 82 anos de João do Vale

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Um parabéns atrasado para João do Vale. Se vivo, o cantor e compositor, nascido no município maranhense de Pedrinhas, estaria completando 82 anos.

João do Vale. Foto: Divulgação
João do Vale. Foto: Divulgação

Artistas locais se reuniram para um Tributo a João do Vale em teatro que leva o nome dele, localizado na Praia Grande.

João Batista do Vale, mais conhecido como João do Vale (nasceu em Pedreiras, 11 de outubro de 1934 — São Luís, e morreu em 6 de dezembro de 1996).

O músico ficou eternizado pela vocação artística natural, conhecido no brasil e respeitado por grandes artistas.

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Homenagem a Vander Lee em “Contra o Tempo”

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O cantor e compositor mineiro Vander Lee morreu na manhã desta sexta-feira, aos 50 anos. A assessoria de imprensa do músico informou que ele passou mal enquanto fazia uma sessão de hidroginástica, em Belo Horizonte.

Vander Lee morreu vítima de infarto, aos 50 anos, em Belo Horizonte, MG.
Vander Lee morreu vítima de infarto, aos 50 anos, em Belo Horizonte, MG.

Segundo o “Estado de Minas”, Vander Lee sofreu um infarto na tarde desta quinta e foi operado durante a noite. O Hospital Madre Teresa, onde Lee passou pela cirurgia, ainda não se pronunciou sobre o caso.

Ao longo de sua carreira, o músico mineiro acumulou parcerias com grandes nomes da MPB, como Gal Costa, Maria Bethânia, Elza Soares, Zeca Baleiro, Rita Benneditto e Nando Reis. No começo de julho, ele gravou no Espaço Tom Jobim, no Rio, seu terceiro trabalho ao vivo, intitulado “Vander Lee – 20 anos”. Sua discografia conta com nove discos, entre registros de estúdio e ao vivo.

Vander Lee tinha um público cativo em São Luís. Ele tinha show marcado para o próximo dia 11 de agosto, na capital maranhense. A homenagem do Blog ao músico mineiro com Contra o Tempo, na voz de Rita Benneditto, de autoria dele.

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Ana Duarte morre durante assalto na BR-135

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Uma notícia que nos deixa muito triste. A morte da bailarina Ana Lúcia Duarte, aos 51 anos, causada pela violência urbana sem freio neste País. Ana Duarte era a expressão da alegria e tinha na dança a sua grande paixão. Enfim, Ana Duarte era a própria dança ! A arte em São Luís está de luto !!! Leia o Caso…

Bailarina Ana Duarte. Foto: Divulgação
Bailarina Ana Duarte. Foto: Divulgação
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Tambor de Choro: morreu Naná Vasconcelos

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A percussão mundial está de luto. Morreu na manhã desta quarta-feira (9/3), no Recife (PE),  o músico pernambucano Naná Vasconcelos, de 71 anos, cujo o legado tenho registrado em ‘vinil’ pela ECM, gravadora alemã, criada por Manfred Eicher, em que só músicos brilhantes e ‘virtuosos’ do Jazz e Música Instrumental tiveram acesso. Naná era um dos meus preferidos nos programas Acordes e Jam Session, apresentado por mim, lá pelos anos 90, na Mirante FM. Tive o privilégio de assisti-lo no PERCPAN – Panorama Percussivo Mundial, em 1995, em Salvador (BA). Ele era um dos curadores do evento, juntamente com Gilberto Gil. Clique Aqui e Leia

Naná Vasconcelos morre aos 71 anos, no Recife (PE). Foto: Divulgação
Naná Vasconcelos morre aos 71 anos, no Recife (PE). Foto: Divulgação

Naná estava internado desde o último dia 29 no Recife com complicações por causa da evolução de um câncer no pulmão.

Mundanidade

Referência internacional na música brasileira, jazz e world music, Naná Vasconcelos já venceu oito prêmios Grammy e também foi eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana de jazz “Down Beat”, que é publicada desde 1934.

A última apresentação de Naná foi em Salvador, no 1º Festival Internacional de Percussão. Ele se apresentou com Lui Coimbra no dia 27 de fevereiro. O percussionista teria passado mal logo após o show. Referência internacional, Naná Vasconcelos também tinha apresentações agendadas na Ásia para o mês de abril.

Em 2013, Naná Vasconcelos foi o grande homenageado da folia na capital pernambucana. Na época, ele declarou ao UOL: “Ser homenageado vivo já é uma vitória. Na minha terra, são duas. O que mais posso querer?”.

O músico tratava a doença desde 2015, quando chegou a se submeter a sessões de quimioterapia. No mesmo ano, ele recebeu título de doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Trajetória

Nascido no Recife em 2 de agosto de 1944, começou a fazer música ainda criança, tocando bateria em cabarés e se envolvendo com o movimento do maracatu em Pernambuco. Além da habilidade com os tambores, também era referência pela habilidade em tocar berimbau.

Nos anos 1960, chegou a acompanhar Gilberto Gil e Gal Costa em shows. Mas a carreira tomou novos rumos quando ele viajou para o Rio, conhecendo nomes Maurício Mendonça, Nélson Angelo, Joyce e Milton Nascimento, com quem gravou dois LPs.

Em São Paulo, Naná fez parte do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré na histórica “Pra não Dizer que Não Falei de Flores” na fase paulista do III Festival Internacional da Canção.

Posteriormente, depois de formar Trio do Bagaço, com Nélson Angelo e Maurício Maestro, Naná empreendeu em uma bem-sucedida carreira internacional.

Utilizando instrumentos de percussão como o berimbau e a queixada de burro, chegou a tocar com ícones do jazz, incluindo Miles Davis, Art Blakey, Tony Williams, Don Cherry e Oliver Nelson.

Na década de 1970, o pernambucano tocou com grandes nomes da música internacional como Pat Metheny e Paul Simon, e fez shows históricos em Nova York e no prestigiado festival de jazz de Montreaux, na Suiça, encantando público e crítica.

Eclético, Naná também fez parcerias com nomes como B.B. King, Jean-Luc Ponty e com a banda Talking Heads.

No cinema, esteve em trilhas sonoras de filmes como “Procura-se Susan Desesperadamente”, estrelado por Madonna, e “Down By Law”, do cineasta Jim Jarmusch.

No Recife, o músico marcou época abrindo por vários anos o Carnaval do Recife, regendo uma espécie de procissão com centenas de batuqueiros de diferentes nações de maracatu.

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Morre David Bowie: o ‘camaleão do Rock’

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David Bowie, o camaleão, orgulho nacional britânico, artista de mil e uma faces, um dos mais versáteis e inovadores nomes do rock e do pop desde os anos 70, e autor de clássicos como “Starman” (com versão em português feita pela banda gaúcha Nenhum de Nós,  em “O Astronauta de Mármore”,  e “Let´s Dance”, morreu nesse domingo, aos 69 anos, após lutar 18 meses contra um câncer.

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A morte de Bowie acontece apenas dois dias após o lançamento de seu mais recente álbum, “Blackstar”, divulgado na última sexta-feira, quando também comemorou seu aniversário de 69 anos.

Enfim, lá se vai mais um gênio e ícone da música mundial. Mas, fica a certeza que a sua obra imortal será sempre acompanhada pelos fãs espalhados no mundo inteiro.

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Morre Flávio Basso, o roqueiro Júpiter Maçã

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Morreu nessa segunda-feira (21/12), em Porto Alegre, o músico Flávio Basso, conhecido como Júpiter Maçã. Ele faria um show amanhã no Panama Estudio Pub, que confirmou a morte em nota no Facebook. Basso tinha 47 anos. A causa da morte não foi confirmada; o músico passa por tratamento de cirrose.

Flávio Basso, o Júpiter Maça. Foto: Divulgação
Flávio Basso, o Júpiter Maça. Foto: Divulgação

Integrante das bandas alternativas gaúchas TNT e Cascavelettes, Basso lançou-se em carreira solo como cantor e compositor em 1996, ano em que assumiu o nome artístico Jupiter Maçã. Seu primeiro álbum de estúdio, A Sétima Efervescência, aparece numa lista da revista Rolling Stone como um dos 100 discos brasileiros mais importantes da história.

A partir de A Sétima Efervescência, Júpiter Maçã teve seu som associado com o rock psicodélico e experimental de Pink Floyd e Mutantes. Ao todo, Basso gravou cinco álbuns de estúdio com o codinome; o último é Uma Tarde na Fruteira, de 2008.

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