Catu Macã: Guerra Bonita em cartaz em São Luís

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Com uma trajetória de 12 anos em cartaz, apresentações em teatros e espaços públicos por toda a cidade de Fortaleza e municípios cearenses, o espetáculo “Catu Macã: Guerra Bonita”, da Vidança Companhia de Dança do Ceará, dirigido pela coreógrafa Ana Amália Timbó, iniciou no ano passado, uma turnê pelas principais cidades do Nordeste. Depois de passar por Salvador (BA), João Pessoa e Campina Grande (PB), e Natal (RN), ano passado, Catu Macã chega a São Luís para quatro apresentações gratuitas no Teatro João do Vale, nesta sexta-feira (27) e sábado (28), em sessões às 16h e 20h. A entrada é franca.

No espetáculo, a coreógrafa e diretora do Vidança, Anália Timbó resgata nas suas lembranças de infância a admiração pelo compasso do maracatu cearense, a dança pausada, os brincantes do maracatu com seus rostos pintados de preto tão característicos dos desfiles de carnaval pelas ruas do Centro de Fortaleza. A coreografia estreou em 1999 e, em sua atual fase, vem excursionando pelas principais cidades do Nordeste, através do incentivo da Lei Rouanet, com patrocínio do grupo M. Dias Branco.

Catu Macã marcou a estreia do Vidança dentro da linguagem da dança contemporânea, sendo o primeiro espetáculo do estado a conquistar notoriedade nacional, ganhando o aval do projeto Rumos Itaú Cultural (2000-2001). Para o pesquisador de dança contemporânea e jornalista Joubert Arrais, Catu Macã é um marco importante da dança contemporânea no Ceará por ser uma montagem de um grupo com uma trajetória firmada dentro de outras linguagens da dança.

A próxima parada será Teresina (PI), encerrando a excursão nos dias 29 e 30 de maio, no Teatro 4 de Setembro.

Sobre o Vidança

Criado em 1981 pela coreógrafa e então professora da Escola de Dança Clássica e Neo-Clássica do Serviço Social da Indústria (SESI), Anália Timbó, o Vidança Cia. de Dança do Ceará surgiu de uma necessidade de buscar uma identidade para a dança no estado e uma liberdade artística. “A ideia inicial foi criar um corpo de dança que tivesse a ver com a nossa cultura”, aponta Anália. Logo o Vidança se destacou por apontar novos direcionamentos na dança cearense, dialogando com profissionais de outros estados e até do exterior.

Com a extinção da Escola do Sesi, no início do século XXI, o Vidança foi transformado em escola e projeto social para dar prosseguimento ao ensino da dança para crianças e adolescentes da Barra do Ceará e bairros adjacentes, formados por famílias de baixa renda, normalmente trabalhadores das indústria e operários da construção civil. A própria Anália, assim como seus irmãos Francisco e Chica Timbó, que desenvolveram carreiras de expressão internacional, são filhos de operários que desenvolveram toda sua trajetória na dança a partir do projeto pioneiro criado pelo coreógrafo Denis Gray no Sesi da Barra do Ceará, nos anos 70.

Atualmente, o Vidança é Ponto de Cultura que conta com apoios do de M. Dias Branco, BrasilFoundation, Instituto C&A, Coelce, Governo do Estado do Ceará e Ministério da Cultura. Atende atualmente a cerca de 180 crianças e adolescentes no bairro Vila Velha, uma das comunidades mais populosas do entorno da Barra do Ceará. Para além do ensino de dança e música, seus projetos buscam dialogar com pais, parentes e toda população dos arredores, através de cursos nas mais diversas áreas que possam contribuír com o trabalho do Vidança – como percussão, corte & costura, design, cenografia, vídeo, fotografia, entre outras atividades, além de oferecer formação profissionalizante com inserção no mercado de trabalho.

Serviço

CATU MACÃ: GUERRA BONITA – Espetáculo de dança contemporânea do Vidança Cia. de Dança do Ceará.  Em cartaz nos dias 27 e 28 de abril (sexta e sábado) no Teatro João do Vale (rua da Estrela, 283 – Praia Grande – Centro Histórico de São Luís), sempre às 16h e 20h.  Entrada franca.  Informações: (98) 3218.9957 e 3218.9958.

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Um Estranho Que Quer…

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A peça teatral “Um Estranho Que Quer” estará em temporada dias 12 e 13 de abril, no Teatro João do Vale. No elenco os atores maranhenses Keyla Santana e Roberto Froes, de Sérgio Abritta.

A atriz Keyla Santana diz que a falta de políticas públicas voltadas para o teatro no Maranhão a motivou, juntamente com Roberto Froes, a produzir o espetáculo e mostrar para os órgãos governamentais ligadas a cultura que o público maranhense gosta de teatro e aprecia a produção local. Para apoiar este trabalho pela acesse o site de financiamento coletivo http://www.movere.me/projeto/84-um-estranho-que-me-quer/

Para a atriz, apoiar através do site, é muito importante. “Temos até agora 20% da nossa meta que é R$ 3 mil e menos de 30 dias para acabar nosso prazo. Por isso, precisamos do apoio urgente de todos na realização deste espetáculo. Junte-se a esta causa: apoie o teatro maranhense, ele precisa de você”, disse.

Keyla diz, ainda, que esse trabalho é o primeiro de grupo maranhense a participar do site. “Consideramos que o nosso sucesso neste projeto abrirá caminho para outros artistas realizarem seus projetos independentes das instituições governamentais”, estimula. Assista trechos do espetáculo “Um Estranho Que Quer”.

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