Baleiro e Alcione conquistam PMB

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Os maranhenses foram destaque no 26º Prêmio da Música Brasileira (PMB) conquistando duas categorias de grande relevância no meio artístico. Os cantores Zeca Baleiro e Alcione levaram para casa os prêmios de “Melhor Álbum Infantil” e “Melhor Cantora” respectivamente.

Zeca Baleiro, que conquistou o prêmio de Melhor Álbum Infantil pelo trabalho desenvolvido no disco “Zoró (Bichos Esquisitos – volume 1)”, foi elogiado na premiação tanto pelo projeto musical quanto pela arte gráfica do CD. O cantor levou o título junto ao produtor Guilherme Kastrup que contribuiu na construção do produto. Muita gente não sabe, mas Zeca começou no teatro infantil, aos 18 anos, em São Luís do Maranhão.

Ele fazia trilhas para clássicos do teatro e da literatura infantis como “Flicts”, de Ziraldo, e “O Reizinho Mandão”, de Ruth Rocha.”A criança é puro rock n’ roll e poesia, pois é a única fase em que você pode ser maluco, contar seus devaneios e não ser internado”, comenta o cantor sobre o seu disco infantil.

Marrom

O outro destaque maranhense da edição 2015 do Prêmio da Música Brasileira, Alcione Nazareth, disputou a categoria em que venceu com a carioca Beth Carvalho e a baiana Mariene de Castro. É a 22ª vez que a cantora é consagrada pela premiação e alcançou Maria Bethânia, recordista do prêmio e homenageada nesta edição pelos seus 50 anos de carreira.

Acione comentou que ficou surpresa com a vitória, pois apesar de já ter sido premiada varias vezes, a emoção é sempre um diferencial. Ela relata que recebeu o prêmio com surpresa e que, mesmo tantas vezes premiada, a emoção é sempre diferente. “É um reconhecimento muito grande, porque sempre que nos premiam é porque estão acompanhando nosso trabalho. É uma honra para mim, para minha família, para meu Estado e para todos nós”, explicou a cantora.

Prêmio

Criado em 1988, o prêmio que é uma verdadeira coroa para quem trabalha com música brasileira se consolidou por não apenas resgatar e celebrar grandes nomes do cenário nacional, mas, sobretudo, por avalizar carreiras de artistas iniciantes ou com expressão de alcance regional. O PMB tem como intuito valorizar a nossa música no que ela tem de melhor: a sua capacidade de se reinventar e manter o nível de excelência que a fez reconhecida mundialmente.

Além da premiação, a cada ano é escolhido um artista homenageado, que ganha um show especial, focado na sua obra, contando sempre com números musicais inéditos e promovendo encontros entre os mais importantes cantores brasileiros, das mais diversas gerações. Este ano a homenagem foi dedicada à obra de Maria Bethânia, que completou 50 anos de carreira.

O evento será exibido pelo Canal Viva, neste sábado (13), a partir das 22h.

Confira a lista com todos os vencedores do 26º Prêmio da Música Brasileira

CATEGORIAS ESPECIAIS

REVELAÇÃO – ÁLBUM
“Brahms e Liszt: Piano Sonatas” – Luiz Guilherme Pozzi

ÁLBUM LÍNGUA ESTRANGEIRA
The Chico Buarque Experience – vários autores

ÁLBUM INFANTIL
“Zoró (Bichos Esquisitos), Vol. 1 – Zeca Baleiro

ÁLBUM PROJETO ESPECIAL
“Dorival Caymmi Centenário” – Vários

MELHOR DVD
“Gilberto Sambas Ao Vivo” – Gilberto Gil

MELHOR CANÇÃO
“Sedutora”, de Guinga e Paulo César Pinheiro – intérprete: Mônica Salmaso (álbum “Corpo de Baile”)

ARRANJADOR
Francis Hime (“Navega ilumina”, de Francis Hime)

ÁLBUM ERUDITO
“Villa-Lobos: Sinfonia n° 10, Ameríndia” – Osesp

ÁLBUM ELETRÔNICO
“Zambê” – Donatinho

PROJETO VISUAL
Fernanda Takai, “Na medida do impossível” – Hardy Design

CATEGORIA CANÇÃO POPULAR

MELHOR ÁLBUM
“Na Medida do Impossível” – Fernanda Takai

MELHOR DUPLA
Zezé Di Camargo & Luciano

MELHOR GRUPO
Saulo Duarte e a Unidade

MELHOR CANTOR
Johnny Hooker

MELHOR CANTORA
Roberta Miranda

CATEGORIA SAMBA

MELHOR ÁLBUM
“Passado de Glória – Monarco 80 Anos” – Monarco

MELHOR CANTORA
Alcione

MELHOR CANTOR
Arlindo Cruz

CATEGORIA MPB

MELHOR CANTOR
Luiz Melodia

MELHOR CANTORA
Monica Salmaso

MELHOR ÁLBUM
“Valencianas”, de Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto

MELHOR GRUPO
ZR Trio

CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/ HIP HOP/FUNK

MELHOR ÁLBUM
“Atento aos Sinais Ao Vivo” – Ney Matogrosso

MELHOR GRUPO
Os Paralamas do Sucesso

MELHOR CANTORA
Marisa Monte

MELHOR CANTOR
Ney Matogrosso

CATEGORIA REGIONAL

MELHOR ÁLBUM
“As Ganhadeiras de Itapuã” – As Ganhadeiras de Itapuã

MELHOR DUPLA
Zé Mulato e Cassiano – “Ciência Matuta”

MELHOR GRUPO
As Ganhadeiras de Itapuã

MELHOR CANTOR
Alceu Valença

MELHOR CANTORA
Marlui Miranda

INSTRUMENTAL

ÁLBUM
Hamilton de Holanda Trio

SOLISTA
Hamilton de Holanda

GRUPO
Quarteto MaoganI

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“Sétimo no gosto do brasileiro, mas continua soberano”

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O Prêmio da Música Brasileira festeja 25 anos, como um dos mais conceituados eventos musicais do país, e terá o samba como o grande homenageado na versão de 2014, em cerimônia a ser realizada no dia 14 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O mesmo evento traz o sambista Wilson das Neves como o artista com mais chances de ser premiado, totalizando seis indicações, Gilberto Gil também reverencia o gênero, juntamente com a bossa nova, em seu mais recente álbum, “Gilbertos Samba”.

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Pesquisa

Uma primeira análise levará o leitor à conclusão de que o mais genuínamente brasileiro dos ritmos tem desfrutado de prestígio e popularidade país afora. Mas, um estudo do Sesc (Serviço Social do Comércio) aponta que o samba é apenas o sétimo colocado no ranking de gosto musical do brasileiro – o sertanejo, a MPB e o pagode aparecem nas três primeiras colocações, respectivamente, numa constatação de que “há por aí muito mais gente ruim da cabeça ou doente do pé” do que se pode imaginar.

Sambistas do peso de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Moacyr Luz e Dona Ivone Lara rebatem a pesquisa brincando com a expressão “Me Engana Que Eu Gosto”. Por outro lado, os sambistas maranhenses Victor Hugo, do grupo Argumento, Neto Peperi, do Espinha de Bacalhau, e Boscotô, da Máquina de Descascar Alho, vão na contramão do pensamento dessa rapaziada e concordam com a pesquisa, denonimada de Públicos de Cultura, do Sesc, feita entre os dias 31 de agosto e 8 de setembro de 2013, por meio de 2,4 mil entrevistas realizadas em 139 municípios de 25 estados brasileiros.

Para Victor Hugo, a pesquisa tem fundamento em razão da ascensão de estilos como sertanejo e o funk no país. E se ela é rejeitada pelos sambistas de renome do Rio de Janeiro, é porque, segundo ele, os mesmos têm um “marketing” e uma história musical a favor deles. Victor complementa dizendo que esse privilégio não acontece com alguns dos novos sambistas do eixo Rio-São Paulo, e tampouco com quem faz samba em São Luís, do Maranhão. Victor disse que tocar na cidade tem que sobreviver ao mercado e, isso, só acontece quando o músico prioriza a unanimidade.

– A pesquisa é rebatida por alguns sambistas de nomes porque eles conseguiram se legitimar pelo profissionalismo, a história com o samba e, por isso, foram absorvidos pelo mercado. Por onde passam tem público, independente do samba está ou não em sétimo lugar no gosto musical do brasileiro. Mas, ainda, tem sambistas no Brasil que se ressentem dessa falta de espaço. E o exemplo somos nós que fazemos samba em São Luís. Portanto, a pesquisa tem fundamento haja vista o sertanejo e o funk serem os estilos musicais em evidência no Brasil, na atual conjuntura musical, especificamente no Maranhão, e em São Luís. Tudo aqui virou um grande sertão. A MPB de barzinho não vinga mais. Enfim, uma coisa é a música e a outra é o mercado musical. E no que diz respeito a São Luís assumir uma identidade musical é difícil tendo em vista o mercado escasso, principalmente, para quem vive da noite. Nós temos dois CDs gravados de samba. Mas, na noite abrimos o leque musical para sobreviver ao mercado e atender o que a “massa” está pedindo. Fazemos isso, mas acreditamos no samba de raiz, na força e história que ele tem junto às matrizes africanas existentes em São Luís e outras capitais brasileiras e da penetração que o gênero ainda tem a diversos segmentos da sociedade – argumenta.

Imponente

Embora defina como soberano e o gênero mais “brasileiro dos brasileiros”, Neto Peperi diz que o samba sofre de preconceito, principalmente, o definido como de raiz, e atribui uma“mea culpa” a mídia e os críticos especializados de plantão.

– Ainda existe um preconceito muito grande o samba, principalmente o tratamento que recebe da mídia e dos formadores de opinião. O samba identifica o brasileiro em qualquer lugar do mundo. Mas, é lamentável que o estereótipo criado em cima do gênero, onde como se o samba não fosse música brasileira, a tal da MPB – justifica.

Boscotô concorda com a pesquisa, mas acredita na força do samba, destacando a produção do samba local e o público cativo e consumidor do gênero na ilha.

– Embora a pesquisa aponte o samba como o sétimo no gosto do brasileiro, não podemos esquecer que o samba está em todos os quintais desse país. É difícil um fim de semana, uma festa de aniversário, ou o domingo de uma partida de futebol, em que o samba não está presente como fonte de diversão e uma paixão nacional. A força, a magia e a essência do samba nenhum ritmo consegue tirar. E São Luís tem um público representativo e consumidor de samba, esteja ele nas classes A, B, C, D ou E – defende.

Reinvenção

Diz a pesquisa que as várias vertentes do samba e suas diferentes ramificações seriam as responsáveis pela pulverização da opinião do público, em se tratando de preferência musical. Relativizando entre a tradição e a contemporaneidade do samba, surge o pagode romântico, talvez, por isso, o samba tenha ficado um pouco nessa penumbra. Perdeu-se um pouco aquela referência do samba nos moldes tradicionais da escola de Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Noel Rosa.

O samba com essas características pode ter dado lugar ao pagode, gênero de vendagem muito alta, num tempo em que isso não existe mais. Além disso, parte dos compositores migrou ou foi atraído por ele. Digamos assim, será que o pagode pode ser chamado a decupação do samba, ou se é primeiro, segundo, terceiro ou o sétimo da lista, o gênero está acima de todas essas discussões ?

Para Victor Hugo, que faz esse link entre o samba e o pagode quando está no palco, o mais importante é enxergar o gênero como imponente e que “nunca vai morrer”.

– Pode haver dez músicas de Luan Santana e uma de Zeca Pagodinho, com certeza vai prevalecer a essência musical de quem faz a obra com consistência e para resistir ao tempo. Isso o samba consegue devido a sua história no contexto cultural brasileiro, pelo batuque, a negritude e a sua poesia do cotidiano e de cunho social. Ele é soberano e nunca vai morrer – elogia.

Apelo

O samba é a grande música do Brasil. A sensação que se tem é que em algum momento, algúem vai tocar um samba, nem que seja no Carnaval ou fora do Brasil, como o representante máximo da Música Popular Brasileira. Na opinião de Boscotô, embora esteja cada vez mais popular em São Luís, o gênero, principalmente, da maneira como foi concebido e do seu jeito de ser, precisa ser refletido e executado com mais frequência no rádio local. E o apelo feito pelo músico passa pela valorização do samba produzido no Maranhão.

– Temos várias programas locais de samba, mas pouco exploram o samba de raiz. Contem a história do samba produzido no Maranhão. Que as pessoas tenham conhecimento de nomes como o Zé Pivó, Neto Peperi, César Teixeira, Cristóvão Alô Brasil, Chico da Ladeira, Patativa, Fuzileiros da Fuzarca, Turma do Quinto, Turma de Mangueira, Favela do Samba, Flor do Samba, enfim de muitos outros bambas que construíram a história musical desse Estado e que as pessoas precisam tomar conhecimento – sugere.

Celebração

No próximo dia 20, São Luís vai receber o Prêmio da Música Brasileira e a celebração em homenagem ao samba. O show ocorrerá no Teatro Artur Azevedo. O trio de sambistas locais foram unânimes em dizer que a festa em São Luís é viável, mas também exigem que seja um momento de reflexão de um gênero, que embora apareça como ‘o sétimo da lista’, em pesquisa, “o samba sabe o que tem de ser dito e o que tem de ser feito. Ele conhece a própria batucada. Está tudo certo”. Ele é o cara !”

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Indicados ao Prêmio da Música Brasileira 2014

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Prêmio da Música Brasileira anunciou nesta segunda-feira (14),  a lista de indicados a sua 25ª edição. São 103 nomes, selecionados a partir dos 799 CDs e 88 DVDs inscritos, distribuídos em 16 categorias. A cerimônia será realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 14 de maio, e marca o quinto ano de parceria com a Vale. Para celebrar as bodas de prata, pela primeira vez a homenagem não será a um artista, mas a um gênero musical, o samba A apresentação será de Camila Pitanga e Mateus Solano, com roteiro de Zélia DuncanJosé Maurício Machline, idealizador do Prêmio, convidou Beth Carvalho para ser a consultora da cerimônia este ano.

“O conselho optou por homenagear o mais autêntico gênero musical brasileiro e será uma alegria imensa celebrarmos esses 25 anos reafirmando nossa parceria com a Vale, que exalta e engrandece o nosso bem maior, que é a música brasileira e seus artistas”,  afirma José Maurício Machline.

Este ano, Wilson Das Neves desponta como o recordista de indicações: seis, incluindo as três concorrentes na categoria Melhor Canção, todas de autoria dele: ‘Cara de queixa’ (com Paulo César Pinheiro), ‘Samba para João’ (com Chico Buarque) e ‘Se me chamar, ô sorte’ (com Cláudio Jorge). Das Neves concorre como Melhor Cantor de Samba por ‘Se me chamar, ô sorte’, indicado ainda a Melhor Álbum de Samba. O projeto está indicado também a Melhor Arranjador, o músico Vittor Santos.

A vice-liderança ficou com Ney Matogrosso, com quatro indicações por ‘Atento aos sinais’: Melhor Álbum e Melhor Cantor Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk, além de Melhor Arranjador (Sacha Amback) e Melhor Projeto Visual (Cassia D´Elia).

A terceira colocação ficou dividida entre quatro artistas. ‘Recanto ao Vivo’ concorre a Melhor DVD e Melhor Álbum de Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk, além de dar a Gal Costa a indicação como Melhor Cantora na categoria.  Edu Loboestá indicado como Melhor Cantor de MPB, com ‘Edu Lobo e Metropole Orkest’, finalista como Melhor Álbum. O disco rendeu ainda uma indicação para Gilson Peranzzetta como Melhor Arranjador.

A cantora amapaense Patricia Bastos também conseguiu três indicações: Revelação, Melhor Cantora Regional e Melhor Álbum Regional (‘Zulusa’). Por fim, a OSESP ocupou as três vagas na categoria Melhor Álbum Erudito, pelos discos ‘Concerto Antropofágico’, ‘Heitor Villa-Lobos – Sinfonia n° 6 e n° 7’ e ‘Rachmaninov’.

Com duas indicações estão nada menos do que 14 artistas/projetos.  O grupo paulista Bixiga 70 concorre como Revelação e Melhor Álbum Instrumental (‘Bixiga 70’). Na Categoria instrumental, Yamandu Costa e Hamilton de Holanda concorrem como Melhores solistas e também como Melhor Álbum (‘Continente’ e ‘Mundo de Pixinguinha’, respectivamente). O terceiro concorrente a Melhor Álbum na Categoria é ‘Ninho de Vespa’, da Spok Frevo Orquestra, indicada a Melhor Grupo Instrumental.  Ainda nessa categoria, Vento em Madeira concorre como Melhor Grupo, além de estar indicado ainda como Revelação.

Ângela Maria e Cauby Peixoto concorrem como Melhores Cantores de Canção Popular, pelo CD que fizeram juntos, ‘Reencontro’, indicado a Melhor Álbum na categoria. Ainda em Canção Popular, o Monobloco também tem duas indicações: Melhor Álbum (‘Arrastão da Alegria’) e Melhor Grupo.

Vitor Ramil concorre em duas categorias, Melhor Cantor e Melhor Álbum de MPB (‘Foi no mês que vem’). Riachão está indicado a Melhor Cantor e Melhor Álbum de Samba (‘Mundão de Ouro’). Lula Queiroga concorre como Melhor Álbum de Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk (‘Todo dia é o fim do mundo’), disco indicado ainda a Melhor Projeto Visual (de Zé Mateus Alves).

A categoria Regional tem dois artistas com duas indicações: Quinteto Violado 3 Brasis  concorrem como Melhor Grupo e Melhor Álbum (‘Canta Gonzagão’ e ‘3 Brasis’, respectivamente).  Por fim, o projeto ‘Arca de Noé’ concorre como Melhor Álbum Infantil e Melhor Projeto Visual (de Adriana Calcanhotto Fernanda Villa-Lobos).

Mais uma vez, o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de indicações, 49, seguido de perto por São Paulo, com 17. A Bahia ocupa a terceira posição, com 11. Logo depois vem Pernambuco, com nove, e Rio Grande do Sul, com seis.

A partir de 15 de maio, a turnê itinerante do Prêmio da Música Brasileira percorrerá o Brasil com o patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A estreia  será no próprio Rio de Janeiro, nos dias 15 e 16 de maio, no Theatro Municipal, seguida de São Luís (20/05), Belém (22/05)Parauapebas (25/05), Belo Horizonte (28/05), Vitória (31/05) e Corumbá (03/06)..

O Sistema de votação

O corpo de jurados de CDs é composto por 20 integrantes: Alê Yussef, Ana Costa, Blubell, Flávio Senna, Gilson Peranzzetta, Janot, Léo Leobons, Mário Adnet, Rodrigo Campos, Sombrinha, Vander Lee, Zé Renato, e os jornalistas Sérgio Cabral, Mauro Ferreira, Antônio Carlos Miguel, Guilherme Rondom, Leonardo Lichote, Lauro Lisboa Garcia, Bernardo Araújo, além do próprio José Maurício Machline. Para analisar a categoria DVD foram escolhidos seis jurados: José Maurício Machline, Giovanna Machline, Antonio Carlos Miguel, Leonardo Lichote, Janot e Alê Yussef. Os três mais votados em cada categoria são indicados ao Prêmio da Música Brasileira.

Todos tiveram acesso a um sistema de votação 100% informatizado. Através do site, os jurados ouviram os trabalhos concorrentes, obtiveram as informações detalhadas sobre cada lançamento e puderam votar. O júri é formado ainda por músicos, o que permite que um integrante seja também um concorrente. Neste caso, ele não vota na categoria da qual participa.

Para eleger os finalistas, o júri fez uma pré-seleção de 388 CDs e  54 DVDs dentre os 799 CDs e 88 DVDs recebidos, incluindo tanto os trabalhos de gravadoras nacionais e multinacionais quanto aqueles distribuídos de forma independente ao longo de 2013 em todo o país. O CD Loopcínico, produzido pelo percussionista Luiz Cláudio, chegou a ser pré-indicado no Prêmio da Música Brasileira, mas não teve o trabalho citado entre os classificados para etapa final do dia 14 de maio. Segundo a Curadoria do Evento,  o foco não é apenas os lançamentos em CD, mas também nos novos formatos e configurações da indústria, como mp3s, downloads, etc.

Prêmio da Música Brasileira possui um Conselho Deliberativo, que determina as regras, define o júri e o homenageado de cada edição. Ele é composto pelos músicos Gilberto GilYamandu Costa, João Bosco,  Wanderléa,Arnaldo Antunes,  o jornalista Antônio Carlos Miguel, além do idealizador do Prêmio, José Maurício Machline.

Desde o ano de sua criação, quando homenageou Vinicius de Moraes, o Prêmio enaltece um artista brasileiro, que serve como fonte para o roteiro e repertório do show da cerimônia de entrega. Já foram homenageados, pela ordem,Dorival CaymmiMaysaElizeth CardosoLuiz GonzagaÂngela Maria & Cauby PeixotoGilberto GilElis ReginaMilton NascimentoRita LeeJackson do PandeiroMaria BethâniaGal CostaAry BarrosoLulu SantosBaden PowellJair RodriguesZé Ketti, Dominguinhos, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Noel Rosa, João Bosco Tom Jobim.

A Vale

Para a Vale, mineradora presente nos cinco continentes, este patrocínio está em linha com sua política de apoio às manifestações culturais das regiões onde atua. No Brasil, a Vale é um importante agente de estímulo à cultura, associando sua marca a projetos que utilizam a arte para sensibilizar e formar públicos, oferecer diversão e também conhecimento.

INDICADOS PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA 2014

CATEGORIA ARRANJADOR

  ARRANJADOR                    

 

  • Gilson Peranzzetta por ‘Edu Lobo e Metropole Orkest’  – Edu Lobo e Metropole Orkest’
  • Sacha Amback por ‘Atento aos sinais’ – Ney Matogrosso
  • Vittor Santos por ‘Se me chamar, ô sorte’ – Wilson das Neves

 

CATEGORIA CANÇÃO

 

MELHOR CANÇÃO

 

  • ‘Cara de queixa’, de Wilson das Neves Paulo Cesar Pinheiro –  intérprete Wilson das Neves (CD ‘Se me chamar, ô sorte’)
  • ‘Samba para João’, de Wilson das Neves Chico Buarque – intérprete Wilson das Neves (CD ‘Se me chamar, ô sorte’)
  • ‘Se me chamar, ô sorte’, de Wilson das Neves Cláudio Jorge – intérprete Wilson das Neves (CD ‘Se me chamar, ô sorte’)

 

CATEGORIA PROJETO VISUAL

 

ARTISTA

  • Vários, disco ‘Arca de Noé’ – Adriana Calcanhotto  e Fernanda Villa-Lobos
  • Ney Matogrosso, disco ‘Atento aos sinais’ –  Cassia D´Elia
  • Lula Queiroga, disco ‘Todo dia é o fim do mundo’ – Zé Mateus Alves

 

CATEGORIA REVELAÇÃO

 

ARTISTA

  • Bixiga 70,  disco ‘Bixiga 70’
  • Patricia Bastos, disco ‘Zulusa’
  • Vento em Madeira, disco ‘Brasiliana’

 

CATEGORIA CANÇÃO POPULAR

 

MELHOR ÁLBUM

 

  • ‘Arrastão da alegria’, de Monobloco, produtores C.A. Ferrari, Celso Alvim, Mário Moura, Pedro Luis e Sidon Silva
  • ‘Made in China’, de Carlos Careqa, produtor Marcio Nigro
  • ‘Reencontro’, de Ângela Maria Cauby Peixoto, produtor Thiago Marques Luiz

 

MELHOR DUPLA

 

  • Chitãozinho & Xororó (‘Do tamanho do nosso amor – ao vivo’)
  • Léo Canhoto & Robertinho (‘L&R 40 anos’)
  • Zezé di Camargo & Luciano (‘Teorias’)

 

MELHOR GRUPO

 

  • Banda Calypso (‘Ao vivo no Distrito Federal’)
  • Cheiro de amor (‘Flores’)
  • Monobloco (‘Arrastão da alegria’)

 

MELHOR CANTOR

 

  • Cauby Peixoto (‘Reencontro’)
  • Lazzo Matumbi (‘Lazzo Matumbi’)
  • Serjão Loroza (‘Carpe Diem’)

 

MELHOR CANTORA

 

  • Ângela Maria (‘Reencontro’)
  • Lana Bittencourt (A diva passional – ao vivo’)
  • Roberta Miranda (’25 anos ao vivo em estúdio’)

 

CATEGORIA INSTRUMENTAL

 

MELHOR ÁLBUM

 

  • ‘Continente’, de Yamandu Costa, produtores Yamandu Costa e Guto Wirtti
  • ‘Mundo de Pixinguinha’, de Hamilton de Holanda, produtores Lu Araújo, Marcos Portinari e Hamilton de Holanda
  • ‘Ninho de Vespa’, de Spok Frevo Orquestra, produtor Spok

 

MELHOR SOLISTA

 

  • Hamilton de Holanda (‘Mundo de Pixinguinha’)
  • Léo Gandelman (‘Ventos do norte’)
  • Yamandu Costa (‘Continente’)

 

 MELHOR GRUPO

 

  • Bixiga 70 (‘Bixiga 70’)
  • Spok Frevo Orquestra (‘Ninho de vespa’)
  • Vento em madeira (‘Brasiliana’)

 

CATEGORIA MPB

 

MELHOR ÁLBUM

 

  • ‘Edu Lobo e Metropole Orkest’ , de ‘Edu Lobo e Metropole Orkest’ , produtores Metropole Orkest
  • ‘Foi no mês que vem’, de Vitor Ramil, produtor Vitor Ramil                         
  • ‘Tudo’, de  Joyce Moreno, produtor Joyce Moreno                        

 

   MELHOR GRUPO

 

  • Boca Livre (‘Amizade, Boca Livre’)
  • Orquestra Criôla (‘Subúrbio Bossanova’)                   
  • Os Cariocas (‘Estamos aí’)

 

MELHOR CANTOR

 

  • Edu Lobo (‘Edu Lobo e Metropole Orkest’)
  • Milton Nascimento (‘Uma Travessia – 50 anos de carreira ao vivo’)
  • Vitor Ramil (‘Foi no mês que vem’)

 

MELHOR CANTORA

 

  • Maria Bethânia (‘Carta de amor’)
  • Rosa Passos (‘Samba Dobrado’)
  • Simone  (‘É melhor ser’)

 

CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/ HIPHOP/FUNK                                  

 

MELHOR ÁLBUM

 

  • ‘Atento aos sinais’ de Ney Matogrosso, produtores João Mário Linhares e Sacha Amback
  • ‘Recanto, ao vivo’, de Gal Costa, produtor Moreno Veloso
  • ‘Todo dia é o fim do mundo’, de Lula Queiroga, produtores Yuri Queiroga e Lula Queiroga

 

 MELHOR GRUPO

 

  • O Rappa (‘Nunca tem fim’)
  • Passo Torto  (‘Passo elétrico’)
  • Tono (‘Aquário’)

 

MELHOR CANTOR

 

  • Lulu Santos (‘Canta e toca Roberto e Erasmo’)
  • Moska (‘Muito pouco para todos’)
  • Ney Matogrosso (‘Atento aos sinais’)

 

MELHOR CANTORA

 

  • Blubell (‘Diva é a mãe’)
  • Gal Costa (‘Recanto, ao vivo’)
  • Ná Ozzetti (‘Embalar’)

 

CATEGORIA REGIONAL

 

MELHOR ÁLBUM

 

  • ‘3 Brasis’, de 3 Brasis, produtor gravadora Kuarup
  • ‘Canta Gonzagão’, de Quinteto Violado, produtor Quinteto Violado                       
  • ‘Zulusa’, de Patricia Bastos, produtores Du Moreira e Dante Ozzetti

 

MELHOR DUPLA

 

  • Caju & Castanha (‘Meu Deus que país é esse?’)
  • César Oliveira & Rogério Melo (‘Era assim naquele tempo’)
  • Valdo & Vael (‘Brasil com ‘S’)

 

MELHOR GRUPO

 

  • 3 Brasis (‘3 Brasis’)
  • Quinteto Violado (‘Canta Gonzagão’)
  • Ticuqueiros (’Foto do mundo’)

 

MELHOR CANTOR

 

  • Felipe Cordeiro (‘Se apaixone pela loucura do seu amor’)
  • Sérgio Reis (‘Questão de tempo’)
  • Victor Batista (‘Manchete do tico-tico’)

 

MELHOR CANTORA

 

  • Bia Goes (‘Bia Goes’)                        
  • Maria da Paz (‘Outro Baião’)
  • Patricia Bastos (‘Zulusa’)

 

CATEGORIA SAMBA

 

MELHOR ÁLBUM

 

  • ‘Matéria-prima’, de Sombrinha, produtor Arlindo Cruz
  • ‘Mundão de ouro’, de Riachão, produtores Cássio Calazans e Serginho Rezende
  • ‘Se me chamar, ô sorte’, de Wilson das Neves, produtores Wilson das Neves, Paulo César Pinheiro e Berna Ceppas

 

  MELHOR GRUPO

 

  • Casuarina (’10 anos de Lapa’)
    • Orquestra Imperial  (‘Ao vivo’)
    • Sururu na roda (‘Ao vivo’)

 

  MELHOR CANTOR

 

  • Riachão (‘Mundão de ouro’)
  • Wilson das Neves (‘Se me chamar, ô sorte’)
  • Zeca Pagodinho (’30 anos – vida que segue’)

 

 MELHOR CANTORA    

 

  • Alcione (‘Eterna alegria’)
  • Fabiana Cozza (‘Canto Sagrado – uma homenagem a Clara Nunes’)
  • Mariene de Castro (‘Ser de luz – uma homenagem a Clara Nunes’)

 

FINALISTAS – ESPECIAIS                                   

 

DVD                           

 

  • Criolo & Emicida / ‘Criolo & Emicida – ao vivo’, diretores Andrucha Waddington, Ricardo Della Rosa e Paula Lavigne                       
  • Gal Costa / ‘Recanto, ao vivo’, diretores Dora Jobim e Gabriela Gastal
  • Zélia Duncan / ‘Totatiando’, diretor Regina Braga

 

   ÁLBUM LINGUA ESTRANGEIRA                   

 

  • ‘As canções do rei’ / Leny Andrade, produtor Raymundo Bittencourt
  • ‘Canta Billie Holiday in Rio’ / Leila Maria, produtor Paulo Midosi
  •  ‘Zeski’ / Tiago Iorc, produtor Maycon Ananias

 

      ÁLBUM ERUDITO             

 

  • ‘Concerto antropofágico’ / OSESP, produtor Arthur Nestrovski
  • ‘Heitor Villa-Lobos – Sinfonia n° 6 e n° 7‘ / OSESP, produtor Arthur Nestrovski
  • ‘Rachmaninov’ / OSESP, produtor Arthur Nestrovski

 

ÁLBUM INFANTIL                

 

  • ‘A família’ / Cria, produtor Vinicius Castro
  • ‘Arca de Noé’ / Vários, produtor Dé Palmeira
  • ‘Rabiola, ola, catibiribola’ /Silvia Negrão, produtor Caio Gracco

 

                 ÁLBUM PROJETO ESPECIAL                      

 

  •  ‘Ao vivo’ / Marcos Valle e Stackey Kent, produtores Marcos Valle e Jim Tomlinson
  •  ‘Caymmi’ / Nana, Dori e Danilo, produtor Dori Caymmi
  •  ‘Sambabook’ / Martinho da Vila, produtor Alceu Maia

 

  ÁLBUM ELETRÔNICO                    

 

  •  ‘Carnaval beach club Vol.1’ / Rodrigo Sha, produtores Rodrigo Sha e André Bastos
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Angélique Kidjo, do Benin, canta Clara Nunes no PMB

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Tem dueto internacional no 25º Prêmio da Música Brasileira (PMB), que homenageia o samba: Angélique Kidjo, do Benin (Grammy de Melhor Álbum de World Music em 2008), e o sambista Péricles vão interpretar “Canto das Três Raças”. A música foi eternizada na voz de Clara Nunes, cuja morte completa 31 anos nesta quarta-feira 99/4).

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Clara Nunes foi homenageada em 2009, momento que você vai recordar no livro “25 Anos do Prêmio da Música Brasileira”. Lançamento em 15 de abril.

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Show do Prêmio da Música Brasileira no TAA, em maio

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A turnê do Prêmio da Música Brasileira chega a São Luís (MA) no dia 20 de maio, terça-feira, emshow especial no Teatro Arthur Azevedo. O Prêmio da Música Brasileira, em sua 25ª edição, homenageará não a um artista, mas a um gênero musical: o samba. A Vale é mais uma vez patrocinadora exclusiva da cerimônia de premiação, que ocorrerá dia 14 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e, também, da turnê nacional, reafirmando o compromisso da empresa com a cultura brasileira.

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Comemorando suas bodas de prata, o Prêmio da Música Brasileira conta com a presença da madrinha do samba, Beth Carvalho. Junto ao idealizador da premiação, José Maurício Machline, a cantora vai elaborar o repertório e o conceito da festa, que terá roteiro assinado por Zélia Duncan.

Homenagem

A cada ano, é escolhido um artista homenageado, que ganha um show especial, focado na sua obra. Em 2014, a homenagem ao Samba contará com números musicais inéditos e encontros entre cantores brasileiros, das várias gerações. A primeira edição foi dedicada ao poetinha Vinicius de Moraes

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Loopcínico: pré-seleção ao Prêmio da Música Brasileira

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A musicalidade do Maranhão está presente na 25ª edição do Prêmio da Música Brasileira, promovida pela Vale. A cerimônia já tem data será no dia 14 de maio no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O samba será o homenageado nesta versão. Clique Aqui…

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O CD Loopcínico foi pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira. Indagado sobre como o trabalho chegou a Curadoria do Prêmio, recebeu a notícia que o disco estava na lista dos pré-selecionados, Luiz Cláudio, percussionista maranhense, radicado há mais de 20 anos no Maranhão, disse que o link foi passado pela NÁ FIGUEIREDO e definiu a escola como a simples frase: a ‘sensação é de felicidade.

– O selo NÁ FIGUEIREDO, de Belém me passou o link, contatos e aí eu mesmo enviei o cd com o material. Foi uma sensação boa porque faz pouco tempo que iniciei como produtor de CDs, e claro, que o primeiro teria que ser meu próprio trabalho aí eu assumo todos os riscos se nada der certo, rsrsrsr. Mas fiquei feliz mesmo porque foi uma comissão julgadora especializada que fez esta primeira seleção e que escolheu Loopcinico pela concepção de se colocar em evidência nos arranjos de cada faixa, os ritmos da Maranhão do Pará. A participação da musica eletronica, da voz e de outros elementos ajudam a emoldurar estes ritmos preciosos, com camadas e texturas cuidadosamente escolhidas e colocadas nos lugares certos nas músicas. Mas o ritmo, o batuque fala mais alto neste cd. Sempre afirmei que sou aberto as novas tendências musicais produzidas aqui na ilha, como o movimento do Rock, Pop, etc.. que traz nomes expressivos da nova geração, garotos de cabeça boa, honesta e sincera. Mas sempre considerei que a verdadeira essência,base, filosofia da música maranhense está fundamentada em dois elementos principais: nossos ritmos e nossa poesia – ressaltou.

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O músico aproveitou para dividir esse momento com as pessoas que contribuiram na produção do trabalho.

– Estou muito feliz em ter o meu trabalho reconhecido e apreciado lá fora. O CD Loopcínico foi pré-selecionado para o mais importante prêmio da música brasileira, versão 2014, completando 25 anos. Agradecimentos especiais a Suzane Fernandes, aos músicos Beto Ehonque nos samples e programações, Lobo Siribeira letras e voz, Anna Cláudia nos vocais, e dos músicos paraenses Thiago Albuquerque, Luiz Félix Robbato, Nazaco e Kleber Benigno do Trio Manari, além do pessoal do selo NA MUSIC, que acreditou neste projeto e gravou nosso trabalho em seu estúdio, lançado para o mercado pela TRATORE. Agradeço também ao Fabrício Lobinho pela produção executiva lá em Belém. Fotografias de Márcio Vasconcelos e Maristela Senna que também cuidou da nossa assessoria de imprensa, e por último a todos os mestres da cultura popular do Maranhão – enalteceu.

Alquimia Sonora

O Loopcínico, gravado no início de 2013, no selo paraense NA MUSIC, considerado como a PUTUMAYO RECORDS da Amazônia, é um disco em os ritmos ancestrais maranhenses se entrelaçam com o sensual tempero amazônico das guitarradas, do carimbó e do marabaixo, construindo uma ponte sonora entre o Maranhão e o Pará. A polirritmia dos tambores e maracás de Luiz Cláudio, este paraense que adotou São Luís como Porto Seguro, é o motor deste barco sonoro, cruza rios e igarapés carregado dos efeitos e programações de Beto Ehongue, do tempero das letras e voz de Lobo Siribeira, dos sintetizadores de Thiago Albuquerque, e das guitarradas de Felix Robatto. Loopcinico, um disco ao mesmo tempo leve e denso, remonta de maneira contemporânea a música ancestral de índios, negros e brancos nos trópicos.

Os artistas maranhenses Lobo Siribeira (vocal) e o DJ Beto Ehongue (trilhas) também participam do disco, que combina a batida da percussão com programação eletrônica e sintetizadores, criando uma atmosfera onde o ritmo não se esconde por trás da letra. Sao 8 faixas, cada uma dedicada a um ritmo do Maranhão. Os solos dos tambores deixam a mostra o intenso trabalho de pesquisa que Luiz Claudio vem realizando a mais de 25 anos nos rincões do Maranhao e sua versatilidade em associar estas batidas, sem modifica-las, a generos musicais contemporâneos como a musica eletronica, o Afro-Jazz, Afro-Beat. O diálogo que se revela em várias das músicas do CD, destacando-se mais claramente em “Curimbóbatá”, que celebra a união entre o tambor de mina e o carimbó. A faixa foi gravada com curimbós e tambores de mina, com a participação de Nazaco do Trio Manari. Outra boa canção do disco é “Calma Cara”. Uma levada de Boi de Zabumba do Maranhão com guitarras do Pará e baixo sintetizadores vintages programados.

Palco

Em julho do ano passado, Loopcínico foi apresentado na Mostra Terruá Pará, no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, festival musical que reúne novos e antigos talentos da música paraense. O trabalho também foi mostrado no ano passado, no projeto Rádio Pocket Show, em São Luís, espaço criado para divulgar a nova cena musical brasileira.

Sobre a agenda para 2014, Luíz Cláudio disse estar em fase de reestruturação da banda, com a saída de Beto Ehongue. Ele anunciou o substituto, da agenda de shows e novo projeto discográfico.

– Estamos em fase de restruturação do grupo com a saída de Beto Ehongue. Estamos começando a ensaiar com um novo programador que é de Nova Jersey, está morando em São Luís, Hank Mason. Além de atuar em Nova York como produtor de trilhas para os principais grupos de dança moderna e Ballet daquela cidade, é pianista e ainda toca acordeon. Assim que tivermos definido o novo repertorio do grupo que servirá de base já para o segundo cd, vamos voltar com o projeto Quintal Grao Pará. Em junho vamos a Belém para lançar o primeiro cd, este que foi indicado o prêmio, no SESC BOULEVARD – frisou.

Segundo Luiz Cláudio, recentemente um jornalista esteve em Belém fazendo uma matéria sobre a nova musica da Amazônia, para uma revista inglesa especializada em musica, e o LOOPCÍNICO foi um dos trabalhados comentados na matéria.

Origem

Criado pelo percussionista Luiz Claudio, em São Paulo, na década de 90, o grupo ganhou nome sugerido pelo cantor e compositor Zeca Baleiro com quem o músico tocava na época. Loopcinico, o nome do grupo, faz clara alusão ao compositor Lupicínio Rodrigues e Loop, a um termo de linguagem eletrônica. “O cínico ficou por conta do cinismo fantástico e de bom gosto das letras do Lupcínio e de todo programador eletrônico, que faz de suas produções uma colcha de retalhos de samplers, de deus e todo mundo”, explica.

Perfil

Em São Luís, Luiz Cláudio Farias atua como instrumentista e pesquisador musical. Suas produções incorporam a musicalidade e os ritmos de grandes mestres da cultura popular maranhense. O músico já dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira como Zeca Baleiro, Naná Vasconcelos, Nelson Ayres, Rita Ribeiro e Ceumar.

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Tom Jobim: o homenageado

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O maestro e compositor Tom Jobim será o homenageado da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que vai ocorrer na quarta-feira (12), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade. Lançado em 1987 com o nome de Prêmio Sharp, o evento incentiva a descoberta de talentos e premia artistas consagrados e novos, prestando reconhecimento a cada ano a um grande nome da música nacional.

tom510No show em homenagem a Tom Jobim, durante a cerimônia de entrega do prêmio, haverá a apresentação das cantoras Gal Costa com a música Se Todos Fossem Iguais a Você; Nana Caymmi, Por Causa de Você; Tulipa Ruiz, Garota de Ipanema; Maria Gadu, Chega de Saudade; Leny Andrade, Brigas Nunca Mais; Leila Pinheiro, Desafinado; Rosa Passos, Inútil Paisagem; Céu, Insensatez; e Mônica Salmaso, Derradeira Primavera.

Também participarão da homenagem, o cantor e compositor João Bosco, com Dindi; e os cantores portugueses Antônio Zambujo e Carminho, com Sabiá.

Outra novidade é o reencontro de integrantes da Banda Nova, criada pelo compositor em 1984 para acompanhá-lo nos shows e gravações, com a apresentação de Jaques e Paula Morelenbaum, Danilo Caymmi, Paulo Jobim, Paulo Braga e Daniel Jobim. Outro momento de destaque será a apresentação dos pianistas João Carlos Martins, Wagner Tiso, Gilson Peranzzetta, Cristóvão Bastos, João Carlos Coutinho e Leandro Braga. Juntos, eles vão tocar Eu Sei que Vou Te Amar.

O músico Daniel Jobim, neto do compositor, disse que a homenagem ao compositor deveria ter vindo antes. “Finalmente, estão fazendo uma homenagem a ele, e acho que já é até tarde” comentou. Para o neto, Jobim “foi o maior da música, sem nem comparação, acho que ninguém vai chegar perto dele, nem daqui a 100 anos”.

O músico lembra com carinho os momentos de convivência com o avô e o quanto aprendeu com ele. “Eu tenho ótimas recordações, porque ele sempre tocava comigo, me mostrava canções, emocionado. Eu via os shows dele desde pequeno, com Vinicius [de Moraes], e os ensaios. Via também os shows com a Banda Nova”.

O neto ainda trabalhou com Jobim. “Depois, pude tocar e trabalhar com ele nos discos e em gravações de canções de novelas. O convívio musical era muito legal e ele dava opinião. Quando ele me via tocando na televisão, me ligava emocionado e dava muita força. Foi muito bom ter convivido com ele”, contou.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Prêmio da Música Brasileira terá uma versão itinerante. Dessa vez, o número de cidades subiu de seis para nove. Os eventos, com apresentação do ator Murilo Rosa, vão começar por São Luís, no dia 18, seguindo para Parauapebas (PA), 21; Marabá (PA), 23; Belém,26; São Paulo, 28; e Vitória , 30. Em julho, chega a Belo Horizonte, no dia 3; e Itabira (MG), 5; terminando a temporada no Rio de Janeiro, no dia 10.

As apresentações itinerantes têm o patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) do Ministério da Cultura. Os shows serão com os cantores e compositores Adriana Calcanhotto, João Bosco, Roberta Sá, Zélia Duncan e Zé Renato.

A direção musical da entrega do prêmio e das apresentações itinerantes é do músico e maestro Jaques Morelenbaum, que acompanhou Tom Jobim como um dos integrantes da Banda Nova.

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Tom Jobim será homenageado em São Luís

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São Luís recebe o 24º Prêmio da Música Brasileira no Teatro Artur Azevedo O maestro Tom Jobim será homenageado no próximo dia 18, pelos músicos Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, João Bosco, etc.

O 24º Prêmio da Música Brasileira, além de reverenciar o cantor e compositor Tom Jobim com uma  noite de gala nesta quarta-feira (12), no Theatro Municipal (RJ) também tem a preocupação de levar para o Brasil a homenagem. Como acontece há três anos, depois da premiação começa uma turnê do Prêmio.

Nesse ano, a turnê em homenagem a Tom Jobim começa por São Luís, no dia 18 de junho (quarta-feira), com show no Teatro Arthur Azevedo. Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, João Bosco, Zé Renato e Roberta Sá estão entre os artistas que se apresentarão nas nove cidades pelas quais a Turnê passará.

Depois de passar por cidades como São Luís, Paraopebas (PA), Marabá (TO), Belém (PA), Vitória (ES), São Paulo, Belo Horizonte e Itabira(MG), a turnê chegará ao Rio de Janeiro, para a gravação de um DVD. O evento acontecerá no Teatro das Artes em 10 de julho.

O ator Murilo Rosa, que será mais uma vez o mestre de cerimônia do evento.

Confira as datas e locais onde serão realizados os shows do Prêmio da Música Brasileira edição 2013

18 junho –São Luís – Teatro Arthur Azevedo

21 junho – Paraopebas – ao ar livre local a saber

23 junho – Marabá – ao ar livre / Orla Tocantins

26 junho – Belém – Theatro da Paz

28 junho – São Paulo – Teatro Geo

30 junho – Vitória – Teatro da UFES

03 julho – Belo Horizonte / Sesc Palladium

05 julho – Itabira/ Concha Acústica

10 julho – Rio de Janeiro: show + gravação DVD no Teatro  Cidade das Artes

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Tom Jobim: o homenageado em 2013

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Tom Jobim será o homenageado da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira. O evento – que ainda não tem data definida – acontecerá em junho, no Theatro Municipal no Rio de Janeiro.

Na edição do ano passado, João Bosco foi o grande homenageado da noite. O cantor e compositor teve sua trajetória contada por meio de imagens de arquivo. Na ocasião, o ator José Wilker leu um texto de Aldir Blanc sobre o amigo, que completou 40 anos de carreira ano passado.

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Itinerância

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O Prêmio da Música Brasileira, que tem o patrocínio da Vale, inovou este ano e leva um show com músicas de Noel Rosa para seis cidades brasileiras. Além da cerimônia, que ocorreu em 6 de julho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Prêmio de Música Brasileira, pela primeira, em versão itinerante, terá São Luís como cidade escolhida. O tributo a Noel Rosa será nesta quarta-feira, dia 13, no Teatro Artur Azevedo.

Para a versão itinerante, José Maurício Machline criou um novo roteiro e convidou quatro artistas para percorrerem o país. Subirão no palco do Teatro Artur Azevedo, os músicos Lenine, Arlindo Cruz, Sandra de Sá e Zélia Duncan, além dos locais, Flávia Bittencourt e Nosly. Quem apresenta a festa é ninguém menos do que o ator Murilo Rosa.

Murilo Rosa fará um apanhado dos melhores momentos da cerimônia do Municipal e contará a história de Noel Rosa, grande homenageado desta edição do Prêmio da Música Brasileira.

– Seria impossível viajar com todo o elenco do Municipal, então montamos um show novo, que passeará pelo rico repertório do Noel. Este foi, aliás, o ano mais difícil para montar o repertório, porque ele só compôs músicas boas, várias delas obras-primas, é um fenômeno – exalta Machline. 

O roteiro prevê uma série de números solos, além de duetos. Zélia Duncan cantará clássicos como ‘Feitiço da Vila’ e ‘Último Desejo’. Já Lenine passeará por ‘Feitio de Oração’ e ‘O Orvalho vem caindo’, entre outras. Sandra de Sá interpretará pérolas como ‘As Pastorinhas’ e ‘Três apitos’ e Arlindo Cruz, ‘Com que roupa?’ e ‘Conversa de botequim’.  Em São Luís, Flávia Bittencourt interpretará ‘Palpite Infeliz’ e Nosly ainda está definindo o número que apresentará na noite do dia 13.  A direção musical da Cerimônia do Municipal e da versão itinerante do Prêmio é do pianista João Carlos Coutinho, que viajará pela turnê acompanhado por Jurim Moreira, Zé Canuto, Rômulo Gomes, Marcio Malard, Marçalzinho e Lula Galvão.

Criado em 1988, o prêmio de maior prestígio da música brasileira tem como finalidade resgatar e celebrar grandes nomes do cenário nacional, além de avalizar carreiras de artistas iniciantes ou com expressão de alcance regional. O Prêmio da Música Brasileira vem, há 23 anos, valorizando a nossa música no que ela tem de melhor: a sua capacidade de se reinventar e manter o nível de excelência que a fez reconhecida mundialmente. O Prêmio enaltece o esforço e o talento dos cantores, músicos, arranjadores e produtores do Brasil e reúne, no mesmo dia e no mesmo palco, as mais variadas manifestações musicais do país.

O Prêmio da Música Brasileira Itinerante percorrerá as cidades de Carajás (PA), dia 15/07, Belém (PA), São Paulo (SP) 21/07, Vitória (ES) 24/07 e Belo Horizonte (MG), 27/07.

Premiação maranhense

A dupla Alê Muniz e Luciana Simões ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor álbum (Canção Popular) com “Cine Tropical”, de Criolina, dos produtores Evaldo Luna e Criolina. Eles concorreram com “Cabaret do Rossi”, de Reginaldo Rossi, produtores Antônio Mojica e Victor Kelly e “Roupa Nova 30 anos ao vivo”, de Roupa Nova, produtor Roupa Nova.

O álbum “Cine Tropical” reúne 14 faixas inspiradas no universo do cinema: romance, aventura, bangue-bangue, ficção científica e até chanchada compõem as trilhas que conduzem o ouvinte a diversos cenários e paisagens musicais. A dupla também concorreu ao prêmio de “Melhor Dupla”, mas os vencedores foram Zezé Di Camargo e Luciano.

Outra maranhense premiada foi cantora Alcione levou o prêmio de melhor cantora na categoria samba com “Acesa – gravado ao vivo em São Luís do Maranhão”. Alcione teve como concorrentes Mariene de Castro, com “Santo de casa” e Mart´nália, com “Mart´nália em África ao vivo”.

A 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou o compositor Noel Rosa e  foi realizada na noite desta quarta-feira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Itinerância/Noel Rosa

A cerimônia no Municipal teve apresentação de Debora Bloch e Regina Casé e 11 números musicais, com a participação de nomes como Marisa Monte, Nana Caymmi e Dori Caymmi, Zizi Possi, Yamandu Costa e Hamilton de Holanda, Zélia Duncan e Tulipa Ruiz, Lenine e Luísa Maita e Ivete Sangalo, entre outros.

Para a versão itinerante, José Maurício Machline criou um novo roteiro e convidou quatro artistas para percorrerem o país.  “É uma grande alegria poder viajar pelo Brasil afora. A parceria com a Vale foi fundamental para implementarmos esse projeto. O Prêmio contempla toda a produção musical brasileira, nada mais justo que chegue a outros lugares do país”, finalizou.

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