Tom Zé lança música “Povo Novo”

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O cantor Tom Zé se inspirou nos protestos que se espalham pelo Brasil atualmente para criar sua nova música, “Povo Novo”, divulgada nesta semana.

O músico disponibilizou a música para audição e download em seu site oficial.

A canção foi escrita em parceria com Marcelo Segreto, que também colaborou com seu EP mais recente, “Tribunal do Feicebuqui”.

Tom Zé diz ter sido ajudado por um texto da socióloga Marília Moscou sobre as manifestações de rua. Segundo ele, “75% da música foi praticamente orientação do site dela –as estrofes: ‘quero gritar na próxima esquina’ e ‘olha, menino, que a direita já se azeita'”.

Colaboraram com “Povo Novo” também Marcus Preto e Paula Mirhan.

Leia a letra abaixo:

“POVO NOVO”

“Quero gritar na  Próxima esquina  Olha a menina  O que gritar ah, oh

A minha dor está na rua  Ainda crua  Em ato um tanto beato, mas  Calar a boca, nunca mais! (bis)  O povo novo quer muito mais  Do que desfile pela paz  Mas  Quer muito mais

Quero gritar na  Próxima esquina  Olha a menina  O que gritar ah, oh

Olha menino, que a direita  Já se azeita,  Querendo entrar na receita, mas  De gororoba, nunca mais (bis)  Já me deu azia, me deu gastura  Essa politicaradura  Dura,  Que rapadura!”

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É Sabadô !!!!

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pordosom

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É preciso educar a alma, se quisermos mudar o mundo

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A sociedade brasileira acordou. De uma hora para outra resolveu reivindicar, cobrar os seus direitos junto à classe política nacional, colocada no cargo, por meio do voto, para legislar pela causa de todos. Infelizmente, poucos parlamentares conseguem enxergar do seu papel como legislador e do compromisso com o povo que o elegeu. E ao perceber que os seus anseios não eram atendidos, e em momento oportuno, veio a tomada de consciência. Agora, no meio dessa revolução nas ruas, louvável, é necessário sabedoria para que o manifesto não perca o foco e caia no lugar comum.

Acompanhando ‘in loco’ os protestos em São Luís, percebo algumas aberrações por parte de alguns militantes do movimento. Tem muita gente fazendo do ato democrático um evento festivo. Tem gente descompensada, sem lenço e sem documento, sem saber porque está na rua. É preciso ter um direcionamento para que as manifestações não percam o sentido.  É preciso que antes de protestar pelo fim da corrupção, por uma educação, saúde, transporte de Primeiro Mundo, seja feita uma avaliação interior.

Entendo que democracia e cidadania passam pelo um processo de humanização. É muito fácil cobrar do outro, mas é necessário que a gente enxergue primeiro para o nosso umbigo. Penso, que para transformar e modificar o mundo o qual estamos inseridos é preciso se romper com uma série de manias, preconceitos, vaidades, individualismo, arrogância, mentira, rancor, ódio, egoísta, hipócrita, entre outros defeitos materiais que são inerentes do ser humano.

Às vezes aquela pessoa que está na rua exigindo por um mundo melhor é o mesmo que oprime o que ele considera mais fraco. Pratica “bullying”.  Gente na base da pirâmide corrompendo e cooptando o outro com a sua fala. É gente metida a besta e arroigante porque tem muito dinheiro e ocupa lugar de destaque na sociedade. É emergente tirando onda de rico. É alpinista social. Gente afetada e preconceituosa, porque o que está ao seu lado é negro, pobre,  homossexual, de religião diferente, torce pelo outro time e não gosta da mesma música que o dono da verdade absoluta diz ser a melhor. É gente dizendo ser partidário de oposição e, muitos desses, não passam de um tremendo 171. Enfim, é gente que cospe no chão, não respeita o sinal de trânsito, tira a vida do outro por causa de 20 centavos. E para que esses valôres legitimados pela sociedade moderna sejam invertidos é preciso a educar a alma. Tomada de decisão essa que parece impossível.

Até gostaria de um mundo melhor para todos nós. Mas, na convivência em uma sociedade complexa, plural e cheia de diferenças, “eu preciso de uma ideologia para viver”.

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O Rappa, a Música, o novo cenário social e político

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A voz de Marcelo Falcão retumba e mostra uma letra mais atual do que nunca dentro do novo cenário social e político brasileiro. O Rappa lançou o trecho da música inédita “Vida Rasteja”, que estará no próximo álbum do grupo carioca. Mesmo que só se possa ouvir 46 segundos da faixa, a escolha mostra o entendimento da banda diante das manifestações e passeatas que tomaram as principais cidades do Brasil.

A composição, assinada por Lobato, Falcão, Lauro, Xandão e o produtor Tom Saboia, aponta também para o que há de belo no país, mesmo que a vida ainda seja difícil para grande parte da população. “Tanta praia / Tanta beleza / Tão presente / Mas a vida rasteja”, diz a letra.

Até o dia 14 de maio, O Rappa estava há 5 anos sem lançar uma música inédita. E então veio “Anjos (Nunca Tem Fim)”, primeiro single do álbum que chegará em 12 de agosto e será o sucessor de 7 Vezes (2008).

Letra: “A Vida Rasteja

Resolver tudo do dia pra noite Tudo de uma só vez Uma vida inteira, tudo de uma só vez Mascarar o medo e não pegar na arma Tudo de uma só vez Uma vida inteira, uma vida inteira

Se começar foi fácil Difícil vai ser parar

A máquina desgovernada Consome a vontade de ficar na paz Orgasmo de raiva, e a vida aqui vale muito mais Videogame de adulto besta não é bom pra cabeça E pelas crianças você pode ver Ao mesmo tempo, tanta beleza A vida rasteja O zumbido não nos deixa esquecer

Se começar foi fácil Difícil vai ser parar

Tanta praia Tanta beleza Tão presente Mas a vida rasteja

Se começar foi fácil Difícil vai ser parar

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Blur, Beck e Palma Violets no Planeta Terra

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planetaterra2013A pré-venda de ingressos para o Planeta Terra Festival 2013 começa no dia 22 de julho e vai até o dia 24, no site Tickets For Fun. Terão acesso à venda antecipada apenas clientes do Banco do Brasil. Ainda não há informações sobre o preço dos ingressos.

A sétima edição do evento será no Campo de Marte, em São Paulo, no dia 9 de novembro. Blur, Beck e Palma Violets são atrações confirmadas na nova versão do festival.

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Bob Marley ‘Remixado’ em versão eletrônica

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Isso é que é mistura – uma lista de artistas acostumados a efeitos eletrônicos se uniu para remixar alguns dos clássicos de Legend, de Bob Marley & The Wailers, no disco Legend: Remixed. Com lançamento marcado para o dia 25 de junho, o álbum reúne novas versões para 15 das 16 faixas originais. Ouça abaixo.

De diversas formas, o projeto teve toque familiar. Stephen, filho de Marley, se reuniu com o produtor Jason Bentley para criar uma versão de “Three Little Birds”, enquanto o primogênito do cantor, Ziggy, ofereceu um remix simples e aconchegante de “Redemption Song”. Outros colaboradores são RAC (“Could You Be Loved”), Thievery Corporation (“Get Up Stand Up”) e Nickodemus e Zeb

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Segunda versão do BR-135 será na Praia, em julho

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A segunda edição do Projeto BR 135 vai invadir nossa praia!
20 de julho – a partir das 17h
Praia de São Marcos – Praça do Pescador.

[ ATRAÇÕES ]
DJ Jorge Choairy
Gallo Azhuu
GDAM
Manu Bantu
Nathália Ferro
PedeGinja
Phill Veras

Além dos shows teremos diversas atividades:
Performances, grafitti, brechós, bicicletada e arrecadação de alimentos.

Arte e Cidadania: essa é a nossa praia!

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“A Nossa Insatisfação é maior que o Futebol”

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Os protestos espalhados pelo Brasil mudaram a imagem de integrantes da Fifa em relação à população do país. “Enxergávamos os brasileiros como um povo alegre, que adora festa. Agora conhecemos um outro lado”, disse ao blog do Perrone, um cartola da federação internacional antes de Brasil x Itália, em Salvador.

A fama de gente acolhedora e festeira foi usada pela Fifa para justificar a confiança de que o país pode realizar uma boa Copa do Mundo. Os cartolas também sempre alardearam que o Mundial aconteceria num país livre de atos terroristas e conflitos internos.

Agora estão assustados e dizem que os jovens brasileiros precisam aprender que não se pode mudar um país em algumas semanas. O medo aumenta em Belo Horizonte, palco de alguns dos confrontos mais violentos entre  polícias e manifestantes. A cidade recebe Brasil x  Uruguai nesta quarta.

Ralação

Não somos terroristas. Continuamos sendo um povo ordeiro, hospitaleiro, e tenho certeza, o mais feliz do mundo. E,  continuamos a adorar praia, futebol e a cerveja.  Só que dirigente da maior entidade do futebol mundial está esquecendo que um País não se sustenta apenas de Pão e Circo.  A Copa das Confederações, a Copa do Mundo, têm lá sua importância. Para muitos representam festa, celebração, lazer, e por aí vai. Enfim, nenhuma das duas competições é prioridade e como resposta para os problemas da maioria de (nós) brasileiros.

O povo acordou e não aceita mais o descaso, da falácia, da “ralação” pela sobrevivência, e quer ser tratado a pão de ló. São mais de 500 anos de sofrimento e, lógico, que não serão mudados em semanas. Mas, essas manifestações traduzem o sentimento de uma sociedade que não aguenta pagar o imposto mais caro do mundo e em troca ter o pior serviço público do mundo.

Quisera seu dirigente anônimo da Fifa passar uns anos morando no Brasil e escolher uma periferia de qualquer grande centro desse País para morar ? É muito fácil falar quando se está em uma situação confortável, analisando as coisas à distância.

Não esqueça que a nossa luta é justa, legítima, legal e que jamais deve ser confundida com vandalismo, para exigir dos governantes que encontrem uma solução para problemas de ordem social, político e econômico que têm nos incomodado ao longo da nossa história. n

Não somos contrário a realização da Copa do Mundo em nosso território.  Apenas gostaríamos de um tratamento “Vip” igual ao que está sendo dado a ela. Se o governo brasileiro tem capacidade de patrocinar qualquer grande evento esportivo, tem por obrigação olhar para o seu povo com mais dignidade. Isso é o mínimo que todo brasileiro deseja.

E,  respondendo em trocadilho a frase do, “Sir” todo-poderoso, Joseph Blatter, presidente da Fifa:  “a nossa insatisfação é maior que o futebol”.

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‘Para os gringos sou mais sambista do que rapper’

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Convidado do “Programa do Jô” desta quarta-feira (19), o cantor Marcelo D2 falou sobre seu novo álbum, “Nada pode me Parar”, e disse ser conhecido no exterior mais por seu trabalho com samba do que pelo rap.

“Quando eu coloquei o samba na minha música, as coisas se abriram”, disse o cantor sobre o sucesso no exterior, com apresentações em 25 países. “É engraçado essa coisa da percepção. Lá fora, eu sou visto mais como sambista do que rapper”.

“O hip hop se apropria das outras artes, mistura tudo e faz uma música urbana puríssima”, comentou.

Entre uma música e outra, Marcelo D2 lembrou no programa de casos curiosos pelos países onde esteve, como improvisar um rap com desconhecidos na Praça Vermelha em Moscou ou tocar para 45 mil pessoas para um festival de língua portuguesa em Angola.

Marcelo D2, que está completando 20 anos de carreira, também falou sobre as polêmicas do início de sua trajetória, como quando foi preso por oito dias com o Planet Hemp em Brasília em 1997. “E esse mesmo juiz foi aposentado compulsoriamente há um mês por receber 45 mil de um traficante”, disse.

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‘Webativismo”, Juventude e o “Status Quo”

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protesto2A juventude brasileira, independente de qualquer tipo de conceito ou preconceito, resolveu deixar de lado o individualismo e aderir ao espírito coletivo para protestar num movimento sem face e sem líder. Mais de 250 mil pessoas participaram de protestos em várias cidades de norte a sul do Brasil nesta segunda-feira (17). A onda de protestos, que nas últimas semanas tinha como foco principal a redução de tarifas do transporte coletivo, ganhou proporções maiores e passou a incluir gritos de descontentamento com várias causas diferentes. Houve registro de confrontos e violência em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Brasília. Manifestantes invadiram o Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores, Palácios de Governo e ganhou repercussão internacional. É a maior mobilização popular do Brasil desde os protestos pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador), em 1992.

Compartilhadas ou não pelas redes sociais, webativismo ou não, o que se vê é uma sociedade insatisfeita, em que desperta nela, uma consciência crítica muito motivada pela dor. Existe uma teoria na espiritualidade em que  quando não se vai por amor, se vai pela dor. As pessoas parecem estar cansadas de tanto sofrimento, do descaso da classe política, da corrupção,  da violência urbana e no campo, da política do Pão e Circo, das políticas de assistencialismo, que viciam e criam uma atmosfera de dependência e alienação.

Esse grito de não aguento mais, dá a impressão de que o povo reconhece a legitimidade da democracia, e sem bandeira partidária, começa a exigir da classe política uma outra postura. Se ela existe e está para legislar pelo bem comum, é necessário que se reinvente e já.

Se o Brasil pode construir estádios de Primeiro Mundo, pode também oferecer educação, saúde, transporte público, saneamento básico, enfim, qualidade de vida de Primeiro Mundo. Parece utopia o combate à corrupção, contra a desigualdade social e econômica. Mas, mobilizações consistentes, unânimes, legítimas, que preservam o patrimônio e a ordem pública, são capazes de gerar reflexão profunda de quem detém o Poder nesse País.

Baderneiros ou não,  classe média ou não, gente da periferia ou não, gente em situação de rua ou não,  idosa ou não, preto ou branco, manifestação organizada ou não, se vai resultar em políticas públicas concretas ou não: “eu vejo um novo começo de era. de gente fina, elegante, sincera e com habilidade” (Lulu Santos), frase citada no facebook do parceiro Jonathas Nascimento.

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