Jucá defende adoção de cotas para meia-entrada

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O ministro Juca Ferreira (Cultura) defendeu nesta sexta-feira a adoção do sistema de cotas para a cobrança de meia-entrada em salas de cinema e espetáculos no país. Ferreira criticou a proposta em discussão no Congresso que limita a cobrança de meia-entrada. Para o ministro, o ideal é seguir o modelo francês que fixa uma cota máxima, cerca de 30%, destinada ao benefício.

“A idéia de cotas é a melhor porque assim garante a viabilização de espetáculos no país. Da forma como está já é insustentável para os produtores e artistas. É necessário encontrar mecanismos que assegurem a realização artística”, disse o ministro. “É importante buscar alternativas criativas para viabilizar a participação de todos.”

Segundo Ferreira, é urgente a discussão sobre o assunto. De acordo com ele, diariamente recebe queixas de artistas e produtores culturais sobre a impossibilidade de montar projetos culturais no país pela falta de recursos de bilheteria.

O novo presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes), Sérgio Mamberti, afirmou que sem patrocínio os produtores culturais brasileiros se vêem impedidos de montar seus projetos porque a arrecadação via bilheteria não sustenta as montagens. Com 50 anos de vida artística, Mamberti assumiu duas secretarias no Ministério da Cultura e hoje foi nomeado presidente da fundação.

Senado

A proposta, que estabelece limites para a cobrança de meia-entrada, é do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) sugere o fim da autorização em cinemas de quinta a domingo, além dos feriados. Já nas salas de espetáculo a meia-entrada seria cobrada apenas aos domingos. Para definir o formato final da proposta, a relatora Marisa Serrano (PSDB-MS) reuniu artistas e produtores rurais de todo país.

A proposta aguarda votação na Comissão de Educação e Cultura do Senado. Mas não há data para sua votação, depois será para apreciação na Câmara.

O projeto mantém o benefício concedido às pessoas com mais de 60 anos de idade –que pagam a metade do preço dos ingressos artísticos.

Carteirinhas

Pelo texto em debate, outra idéia é adotar mecanismos que limitem a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional –a Carteira de Identificação Estudantil.

Pela proposta, deverá ser revogada a MP (medida provisória) de 2001, que acabou com a exclusividade das entidades estudantis na emissão da identidade estudantil. Segundo a relatora, há um descontrole na concessão das carteirinhas.

Deu na Folha Online

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Pitty é vetada de parceria com D2

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A gravadora de Pitty, a Deckdisc, vetou a participação da baiana no trabalho de Marcelo D2, ‘A Arte do Barulho’ e a EMI Music teve que retirar a faixa ‘Feriado’, gravado pela dupla, do disco produzido por Mário Caldato. O veto passa por cima da relação de amizade que já vem desde meados da década 90, quando D2 ainda integrava o grupo Planet Hemp.

Tanto que o primeiro show de Pitty em São Paulo foi feito na abertura de uma apresentação do Planet Hemp. Hoje, com a roqueira já em evidência em todo o Brasil, Pitty e D2 são empresariados pelo mesmo escritório, comandado por Marcelo Lobato, cujo filho tem dois artistas como padrinhos.

Outros dois bons exemplos da parceria entre os dois, veio na faixa ‘Edmundo’ para o CD e DVD Cidade do Samba.

Apesar da proibição da participação de Pitty no CD, A Arte do Barulho mantém forte tom feminino por conta das presenças de três incensadas cantoras da nova geração no eclético time de convidados que abriga também Seu Jorge, Marcos Valle, o grupo Jongo da Serrinha, Stephan (filho de D2, convidado da faixa Atividade na Laje) e o rapper norte-americano Medaphor. As três cantoras em questão são Roberta Sá, Thalma de Freitas e Mariana Aydar.

Roberta pôs sua voz graciosa na inédita Minha Missão. Aydar é a convidada da faixa Congado. Já Thalma de Freitas canta em Ela Disse, outra música do repertório inédito que ainda destaca a voz veterana de Cláudia. No refrão de Desabafo, faixa já em rotação nas rádios desde 25 de setembro, D2 inseriu sample da voz de Cláudia na gravação de Deixa Eu Dizer, um samba de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, lançado em 1973 pela cantora.

O quinto disco solo de D2, ‘A Arte do Barulho’ chegará às lojas a partir de 20 de novembro, sem a música, intitulada ‘Feriado’ com a participação de Pitty.

O disco marca a estréia de Marcelo D2 na gravadora EMI Music. Pelo veto da roqueira baiana, o barulho já começou nos bastidores da indústria do disco.  Uma pergunta que não quer calar. Tal atitude da Deck Disc pode ser classificada com censura ou não ?

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Abertas inscrições para festival em Brasília

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Abertas inscrições para bandas de todo o País interessadas em participar do festival El Mapa de Todos, que acontece em novembro no Espaço Brasil Telecom, em Brasília. O concurso vai selecionar duas bandas. Para participar, basta enviar uma resposta a um vídeo postado no You Tube e depois confirmar seus dados através do e-mail [email protected])

As bandas vencedoras poderão participar do festival El Mapa de Todos, que terá nomes como Marcelo Camelo e Mundo Livre S/A, além de artistas da América Latina e da Península Ibérica.

Regulamento

1. O presente concurso é promovido por INTERNET GROUP DO BRASIL S.A., sociedade por ações com sede na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Amauri, nº 299, Jardim Europa, CEP 01448-901, inscrita no CNPJ sob nº 03.368.522/0001-39 (“iG”) e tem por finalidade premiar 2 (duas) bandas com a participação no Festival El Mapa de Todos, que será realizado em Brasília nos dias 27, 28 e 29 de novembro, de acordo com as regras abaixo estabelecidas.

2. O concurso possui caráter exclusivamente cultural; não envolve qualquer modalidade de sorteio ou pagamento por parte dos participantes e não requer a aquisição ou uso de qualquer direito, bem ou serviço, em consonância com os artigos 3º, inciso II, da Lei nº 5.768/71 e 30 do Decreto-Lei nº 70.951/72.

3. Para participar do concurso será necessário que a banda tenha um vídeo inserido no site www.youtube.com.br (YouTube) com a interpretação de uma composição (música) própria.

 3.1. Caberá aos participantes da banda a observação do cumprimento dos Termos de Uso do YouTube.

4. A inscrição para participação no concurso deverá ser realizada por meio de envio de mensagem para o endereço eletrônico [email protected], no período compreendido entre 00h:01m do dia 30/10/08 e 23h:59m do dia 07/11/08, considerando-se o horário de Brasília. A mensagem deverá conter um histórico da banda, com breve apresentação de cada integrante, nome completo, data de nascimento, CPF, endereço residencial, telefone e endereço eletrônico dos mesmos, bem como o link do vídeo no YouTube com uma única composição que participará do concurso.

 4.1. Caso o vídeo apresente, a qualquer momento, por qualquer motivo, algum problema de execução/exibição, ou caso o mesmo seja removido do YouTube, a banda será imediatamente desclassificada do concurso, não cabendo ao iG qualquer tipo de ônus ou responsabilidade.

5. Todos os integrantes da banda deverão ser maiores de idade ou emancipados, nos termos da legislação brasileira e residentes no Brasil.

6.  Somente serão aceitas interpretações de composições da própria da banda. Na hipótese de identificação de material ilegal, obsceno, racista ou ofensivo, bem como de denúncia e/ou verificação da ocorrência de fraudes de qualquer natureza ou violação de direitos, fica assegurado ao iG o direito de desclassificar a banda, a qualquer momento, sem prévio aviso e sem que caiba ao iG qualquer ônus ou responsabilidade.

7. Os vídeos com as interpretações das bandas regularmente inscritas serão avaliados por uma Comissão Julgadora (constituída por colunistas e/ou colaboradores do iG) que escolherá, a seu exclusivo critério, as 10 (dez) melhores. A decisão da Comissão Julgadora terá caráter soberano e irrecorrível.

8. A partir de 00h:01m (horário de Brasília) do dia 11/11/08 será divulgado no site www.igmusica.com.br o resultado da avaliação da Comissão Julgadora.

9. A partir de 00h:01m do dia 12/11/08 e até 23h:59m do dia 20/11/08, considerado o horário de Brasília, ficará aberta uma enquete no site www.igmusica.com.br para escolha pelo público (internautas), das 2 (duas) melhores bandas dentre as 10 (dez) selecionadas pela Comissão Julgadora.

10. Após o encerramento da enquete, o iG efetuará a apuração da votação e o resultado terá caráter irrecorrível.

11.  No dia 21/11/08 será divulgado o resultado da enquete com a indicação das 2 (duas) bandas vencedoras do concurso que farão apresentações na abertura dos shows do Festival El Mapa de Todos, nos dias 28 e 29/11/08. Também serão enviados avisos para os e-mails dos integrantes das bandas vencedoras, com base nos dados fornecidos na mensagem de inscrição.

12. O deslocamento até Brasília e a hospedagem dos integrantes das 2 (duas) bandas vencedoras do concurso serão providenciados e custeados pelo iG.

 12.1. Para fins de aplicação do item supra, fica desde já ressalvado que as despesas custeadas pelo iG não envolverão trechos relativos a deslocamentos internacionais.

13. Caso qualquer das bandas vencedoras não possa usufruir o prêmio por algum motivo ou caso seja desclassificada, o iG premiará a dupla subseqüente, conforme o ranking de colocados definido pela votação popular quando da apuração dos vencedores, desde que preenchidos os requisitos básicos constantes neste regulamento.

14. Em hipótese alguma, as bandas vencedoras poderão trocar os prêmios ou recebê-los em dinheiro.

15.  Para todos os efeitos legais, os integrantes das bandas inscritas no presente concurso declaram ser os legítimos autores da composição inscrita, responsabilizando-se e isentando o iG de qualquer reclamação ou demanda que porventura venha a ser apresentada em juízo ou fora dele.

16. Os integrantes das bandas inscritas autorizam o uso pelo iG de suas imagens, som de voz e nomes, total ou parcialmente, no Brasil e no exterior, para veiculação em jornais, livros, CD-ROM e outros suportes da tecnologia digital (DVD, CD etc.), PDAs (Personal Digital Assistants), revistas, internet, rádio, cinema, televisão, com difusão por meio de redes, cabos, ondas, satélites, por meio de rede de mídia eletrônica em monitores de aeroportos nacionais e/ou internacionais, ou quaisquer outros meios tecnológicos, o que inclui, mas não limita, as tecnologias relacionadas à telefonia celular (WAP, SMS, MMS, voz) e mídia televisiva, bem como rede IPTV, na tecnologia VOD (vídeo on demand) ou streaming, sem nenhum ônus para o iG.

17. O iG reserva-se no direito de alterar qualquer item deste concurso, bem como interrompê-lo, se necessário for, mediante prévio aviso, por meio de comunicação destinada a todos os participantes efetivamente inscritos, os quais, caso não concordem com os termos alterados, poderão  a qualquer momento solicitar o cancelamento de sua inscrição e exclusão do concurso. 

18. A participação neste concurso cultural não gerará ao participante e/ou contemplado nenhum outro direito ou vantagem que não estejam expressamente previstos neste Regulamento.

19.  O iG reserva-se o direito de usar as informações cadastrais dos integrantes das bandas para divulgar suas ações/promoções. Ressalva-se, entretanto, que tais informações não serão comercializadas ou cedidas a outras empresas.

20. A participação neste concurso implica a ciência e a aceitação total e irrestrita de todos os itens deste regulamento.

21. Eventuais dúvidas relacionadas com este concurso e seu regulamento podem ser esclarecidas por meio do endereço eletrônico: [email protected]. As dúvidas e sugestões relacionadas a este regulamento e ao concurso serão julgadas por uma comissão composta pela equipe do iG e sua decisão será irrecorrível.

22. Este regulamento estará à disposição dos interessados no site www.igmusica.com.br até o término do concurso.

23. O presente instrumento será registrado perante o Oficial de Registro de Títulos e Documentos de São Paulo e o número será oportunamente divulgado.

Programação:

Quinta – 27/11
Beto Só – Brasília (palco foyer)
Azevedo Silva – Portugal (palco teatro)
Danteinferno – Uruguai (palco foyer)
Marcelo Camelo e Hurtmold – Rio/SP (palco teatro)

Sexta – 28/11
Banda escolhida pelo concurso do iG Música
Macaco Bong – Cuiabá (palco teatro)
Turbopótamos – Peru (palco foyer)
Babasónicos – Argentina (palco teatro)

Sábado – 29/11
Banda escolhida pelo concurso do iG Música
La Quimera del Tango – Argentina (palco teatro)
Javiera Mena – Chile (palco foyer)
Sr. Chinarro – Espanha (palco teatro)
Mundo Livre S/A – Recife (palco foyer)

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Música para embriagar e dançar

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Só agora me manifesto para falar do show de Elza Soares, ocorrido na última sexta-feira (24) no Ceprama. Quem não foi perdeu a oportunidade única e ímpar de assistir a uma das lendas vivas da Música Popular Brasileira.

Elza Soares mostrou ser multifacetada e estar sempre se reinventando para renovar a legião de fãs. Foi o que se viu no show em São Luís. Uma platéia plural, de gerações distintas que souberam tirar proveito e fazer a festa com um repertório que passeou do samba ao funk.

Foi um encontro onde todos saíram embriagados pelos arranjos assinados por Eduardo Neves e banda formada por Nando Duarte (violão), Marcelo Caldi (teclado), Edson Menezes (baixo), Carlos César Mota (bateria), André Vercelino e Marcos Esguleba (percussão) e Vitor Motta, Johnson Almeida e Gesiel Nascimento (metais), além das nuances vocais, o ‘setlist’ de uma artista atemporal, dona de história de vida marcada por bons e maus momentos, superados com atitude, inquietação e a vontade de contrariar os puristas e incomodados mostrando que o seu tempo é o hoje.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas ao fazer o diferencial no campo da produção em São Luís, a Ópera Night marcou mais um gol de placa. Lamentamos a pequena platéia e a ausência do cantor e compositor Antônio Vieira, que muito teria contribuído na noite. Afinal de contas, o mestre Vieira e Elza Soares já tinham trocado figurinhas juntos num projeto musical produzido por Zeca Baleiro.

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Reggae com conceito no Nelson

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Se você gosta de um reggae conceitual e contextualizado com a cena que rola mundo afora, a boa é o Projeto Mistura Reggae, que acontece neste sábado, dia 1º, no Bar do Nelson (Calhau).

O DJ Andrezinho Vibration comanda a festa que terá ainda a presença da banda NaturalMente (RN). O grupo potiguar traz um repertório com composições próprias.

O projeto, que teve início nas férias em São Luís, tem como ponto divulgar o reggae brazuca. O que é uma boa e vale conferir !!!!

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Encontro lingüístico de países Ibéricos no Ceará

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O Ceará será palco da VIII Bienal Internacional do Livro. O evento literário vai acontecer entre os dias 12 e 21 de novembro, no Centro de Convenções do Ceará, na capital cearense.

A Bienal deverá receber, nos dez dias de Feira, e atividades, cerca de 750 mil visitantes, além das comunidades lingüísticas portuguesa e espanhola. O acesso ao público será aberto e todas as atividades gratuitas.

Diversas atividades serão realizadas, baseadas na promoção e geração de conhecimentos, sem fronteiras culturais e sociais, reunindo um público diversificado e evitando isolamentos de quaisquer naturezas.

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O bom e o ruim no TIM Festival

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Três cidades, mais de vinte atrações, público de milhares de pessoas. Agora que a maratona de shows terminou, já é possível fazer um balanço do Tim Festival 2008. E o veredito é: foi a mais fraca de todas as seis edições do evento.

Houve, é claro, alguns grandes shows – Sonny Rollins e Gogol Bordello foram os mais elogiados. E, felizmente, os atrasos de horas ocorridos no ano passado em São Paulo não se repetiram. Mas, comparado com o que já se viu no festival, foi pouco.

Pontos altos

Gogol Bordello

A inclassificável banda liderada pelo malucaço Eugene Hütz fez o show mais animado do festival. Sua mistura de música cigana, rock, punk e reggae levantou o público como nenhuma outra atração. Também pudera: Hütz e companhia se entregam no palco como poucos. Pena que, em São Paulo, pouca gente viu. No Rio de Janeiro, pelo menos, o público foi maior.

Sonny Rollins

O veterano saxofonista americano mostrou que merece o título de lenda viva do jazz. Mesmo aos 78 anos, mostrou fôlego de garoto e fez três ótimos shows, um no Rio e dois em São Paulo (sendo um deles gratuito). Foi o grande destaque da boa escalação de jazz do festival, que ainda teve outros bons shows, como os da pianista Carla Bley e do guitarrista Bill Frisell.

Klaxons

Muita gente reclamou da escalação do trio britânico, um dos principais expoentes da new rave. É que, nesta época de mudança cada vez rápida das tendências musicais, o gênero estaria datado. Ultrapassado ou não, o grupo empolgou com hits como “Atlantis to Interzone” e “Gravity’s Rainbow”. Pode não ter sido antológico, mas divertiu com competência.

The National

Denso e sombrio. Os dois adjetivos definem bem o som do National, quinteto americano que abriu os shows do MGMT. Nos shows, o centro das atenções foi o vocalista Matt Berninger. Apesar da pinta de professor de matemática, mostrou carisma e presença de palco. Destaque também para o peso extra dado pelo violinista Padma Newsome e por mais um trombonista e um trompetista.

Organização

Em São Paulo, o Tim Festival deixou uma péssima impressão em anos anteriores – o som baixo em 2005 e a desorganização geral em 2007 são os casos mais emblemáticos. Por isso, foi bom finalmente ver uma edição bem organizada na cidade, com som decente e sem maiores atrasos. E o Parque Ibirapuera, é bom dizer, é um cenário bem melhor que o Anhembi.

Pontos baixos

MGMT

Foi a maior decepção do Tim Festival 2008. A dupla americana, formada por Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser, ficou famosa nas pistas de dança com os hits “Kids” e “Time to Pretend”. Só que, ao vivo, deixou o som dançante de lado a maior parte do tempo e apostou em músicas arrastadas com toques progressivos e deixou o público bocejando. Para piorar, ainda enfrentou problemas de som no Rio.

Kanye West

O rapper americano trouxe ao Brasil sua turnê “Glow in the Dark”. Anunciado como uma superprodução, o show na verdade lembrou o cenário de uma peça infantil. Isso não seria problema se West segurasse a onda só com seu som (e ele tem música o suficiente para isso em seu repertório). Só que o excesso de bases pré-gravadas deixou a apresentação com cara de karaokê.

Marcelo Camelo

O palco Bossa Mod deveria reunir, em São Paulo e no Rio, o brasileiro Marcelo Camelo e o britânico Paul Weller. Mas, como cancelamento do show do segundo (substituído por Roberta Sá e Arnaldo Antunes), sobrou para o ex-Los Hermanos segurar as pontas. Não conseguiu: seu trabalho solo não chegou nem perto de provocar a mesma comoção de sua antiga banda.

Neon Neon

O projeto paralelo de Gruff Rhys, do Super Furry Animals, é praticamente desconhecido do público brasileiro. E, a julgar pela reação da plateia nos dois shows que fez no Tim, vai continuar assim. O som da banda, um infeliz revival dos piores clichês dos anos 80, só conseguiu provocar bocejos e nem sequer serviu de aquecimento para o Klaxons, que tocou em seguida.

Pouco público

Nos anos anteriores, o Tim Festival foi uma sucessão de ingressos esgotados e tendas lotadas. Esse ano, com exceção dos shows de jazz, o cenário foi completamente diferente. Especialmente em São Paulo, onde o pequeno público nas apresentações de Kanye West e Gogol Bordello chegou a ser constrangedor. No Rio, o público foi maior, mas mesmo assim houve poucas apresentações lotadas.

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Panis Et Circenses…

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Amanheci no sábado ensolarado e de bem com a vida curtindo em minha vitrola a antológica canção “Panis Et Circenses”, com Mutantes, e lembrando que essa canção também representa um símbolo no inquietante movimento da Tropicália, criado por uma gama de artistas insatisfeitos com o ‘status quo’  dos anos 70.  Assim como “Panis Et Circenses”,  o Tropicalismo é atemporal e político com P maiúsculo.

É chegada a hora de ir às urnas para escolher o futuro prefeito de São Luís. Eleição é uma atitude de civismo no Brasil, mas a forma como é conduzida uma campanha eleitoral  sempre nos  remete ao passado. Na Roma da Antigüidade, fora criada a máxima, “Panis Et Circenses”, ou “Pão e Circo”. Ideologicamente, é o alimento e a diversão dados aos povo para mantê-los submisso. Em pleno século XXI, a estratégia continua sendo utilizada no domínio das grandes massas, onipresente no processo de informação, educação e formação da nossa sociedade.

Ufa ! acabada mais uma campanha político-partidária no Brasil. Desta vez, o eleitor teve que escolher os prefeitos e vereadores dos municípios. Em algumas capitais, como exemplo a nossa São Luís,  tiveram que acontecer dois turnos. Ah, quanto pesadelo. Foram vários dias tendo que aguentar o horário político no rádio e na TV. E o pior presenciar alguns candidatos bizarros, mentirosos, analfabetos funcionais, falsos profetas, enfim de toda a natureza. Não podemos esquecer que no meio de toda essa encenação tiveram os gastos com santinhos, bandeiraços, buzinaços, carreatas, trios elétricos com ‘jingles’ massantes e feitos para constatar que ‘somos um povo marcado, povo feliz’. Será que é justo acompanhar a tudo isto, sem argumentar nada ? 

Tenho certeza de que eu e outras milhares de pessoas nos sentimos incomodados, não com a eleição em si. Mas o que causou e causa durante o período eleitoral no País é perceber que a festa cívica vira um grande festejo, que nos remete a Roma da Antigüidade. Ao povo se fornece pão, para saciar a fome, e muita festa para celebrar a mente. A onda humana, por conseguinte, dificilmente se manifesta contra a atitudes rídiculas muita das vezes imposta a ela, uma vez que se sente alimentada tanto física quanto mentalmente.

A antiga expressão latina, até hoje utilizada, e inclusive musicada por Caetano e Gil, diz que se o povo tiver pão e circo (panis et circenses) tudo estará bem. Não importa se a vida política, religiosa, ética estão capengas, claudicantes… desde que haja um pouco de alimento e riso tudo estará bem.

Faz-se necessário hoje, mais do que nunca, valorizarmos nossa cidadania e buscar defender nossos direitos como cidadãos. Não devemos deixar que nos roubem a oportunidade de escolha que possuímos como direito. Não podemos contribuir para que a cultura venal se fortaleça, mas ,sim, devemos evitá-la e combatê-la. Portanto, todos em defesa de uma ampla Reforma Política e Educacional urgente no Brasil. !!!

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Redes de TV desistem de exibir show Madonna

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A Globo desistiu de transmitir um dos shows que Madonna fará no Brasil, em dezembro. Segundo a coluna Outro Canal do jornal Folha de S.Paulo, a Record pode seguir o mesmo caminho.

Oficialmente, a Globo diz não vai seguir com a negociação por que Madonna “não autoriza transmissões de seus shows ao vivo”.  A alta do dólar seria outro fator que contou muito para a desistência.

A Record estava disposta a pagar US$ 5 milhões para ter um show de Madonna ao vivo, mas tanto investimento não compensaria.

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Sunsplash passará pelo Brasil em 2009

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Atenção São Luís, conhecida por aí afora como a Jamaica Brasileira, o famosíssimo festival de Reggae Sunplash estará passando pelo Brasil no início de 2009. A informação é do Morgan Carey, um dos responsáveis pelo evento e irmão da estrela pop Mariah Carey, publicada no jornal jamaicano ‘Jamaica Observer’. Entre os nomes especulados para o festival já se fala em The Wailers, Lenny Kravitz e Half Pint.

O Festival Reggae Sunsplash teve início na Jamaica no final dos anos 70, sob responsabilidade da Synergy Productions. Por ele já passaram nomes como Dennis Brown, John Holt, Burning Spear, The Gladiators, Black Uhuru, Third World, Culture, Steel Pulse, Toots and the Maytals, Freddie McGregor, Morgan Heritage, Buju Banton, Beenie Man, Elephant Man, Beres Hammond, Diana King, Maxi Priest, Wyclef Jean e UB40.

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