Música para embriagar e dançar

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Só agora me manifesto para falar do show de Elza Soares, ocorrido na última sexta-feira (24) no Ceprama. Quem não foi perdeu a oportunidade única e ímpar de assistir a uma das lendas vivas da Música Popular Brasileira.

Elza Soares mostrou ser multifacetada e estar sempre se reinventando para renovar a legião de fãs. Foi o que se viu no show em São Luís. Uma platéia plural, de gerações distintas que souberam tirar proveito e fazer a festa com um repertório que passeou do samba ao funk.

Foi um encontro onde todos saíram embriagados pelos arranjos assinados por Eduardo Neves e banda formada por Nando Duarte (violão), Marcelo Caldi (teclado), Edson Menezes (baixo), Carlos César Mota (bateria), André Vercelino e Marcos Esguleba (percussão) e Vitor Motta, Johnson Almeida e Gesiel Nascimento (metais), além das nuances vocais, o ‘setlist’ de uma artista atemporal, dona de história de vida marcada por bons e maus momentos, superados com atitude, inquietação e a vontade de contrariar os puristas e incomodados mostrando que o seu tempo é o hoje.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas ao fazer o diferencial no campo da produção em São Luís, a Ópera Night marcou mais um gol de placa. Lamentamos a pequena platéia e a ausência do cantor e compositor Antônio Vieira, que muito teria contribuído na noite. Afinal de contas, o mestre Vieira e Elza Soares já tinham trocado figurinhas juntos num projeto musical produzido por Zeca Baleiro.

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