Tambor de Crioula é destaque no Rio Grande do Sul

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Aconteceu no último fim de semana, em Porto Alegre, uma celebração, que reuniu as manifestações afro gaúcha e maranhense com roda de tambor de crioula, tocado com Sopapo e tambores do Candombe. O evento contou com a oficineira maranhense Carla Coreira, que vem percorrendo diferentes estados do país, realizando palestras e oficinas sobre as manifestações populares maranhenses.

Nathaly Weber/RS
Nathaly Weber/RS

O tambor de crioula é uma manifestação afro maranhense, patrimônio imaterial do Brasil, que durante muitas décadas foi proibido de se apresentar em locais públicos, perseguido pelos governos e forças de segurança, assim como era a Capoeira. Hoje, é um dos atrativos mais procurados no Estado por turistas e visitantes de todo o mundo, estando presente principalmente nos festejos de São João, mas realizado o ano todo em festas de aniversário, casamento, pagamentos de promessas ou para uma simples reunião de amigos.

Nathaly Weber/RS
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O evento que aconteceu em Porto Alegre, iniciou no sábado com oficina de dança tambor de crioula. As participantes puderam conhecer um pouco mais sobre a manifestação popular e sua importância para os maranhenses, relembrando questões políticas relacionadas à escravidão e o cotidiano dos descendentes de africanos no Estado até os dias de hoje.

No domingo, a oficina foi de toques de tambor de crioula e também de manifestações afro gaúchas como os toques de Nação. Utilizando os tambores gaúchos, os participantes experimentaram o clima de uma boa roda de tambor, na festa intitulada SOPAPUNGA, uma mistura de tambor de Sopapo com a punga do tambor de crioula. Uma forma de unir ainda mais as duas culturas, mostrando também que somos de uma mesma raiz.

Nathaly Weber/RS
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Durante a tarde também houve degustação de bebidas e doces maranhenses, como a cachaça tiquira que não pode faltar numa roda de tambor de crioula. Uma exposição de fotos do fotógrafo falecido RafaelBavaresco,gaúcho que viveu mais de dez anos no Maranhão e retratou o dia a dia de diversos pontos do Estado. Também rolou um bazar com produtos dos artistas envolvidos no evento e roupas e acessórios da estilista maranhense Têka Art’s.

A proposta inicial do evento também previa o batizado da parelha de tambor de crioula (nome dado ao conjunto dos três tambores de crioula), que estava sendo construído em Porto Alegre. Porém, os tambores apresentaram problemas e tiveram de ser descartados. Com isso, surge a oportunidade de realizar mais uma bela roda de tambor para batizar a nova parelha que, desta vez, virá direto do Maranhão.

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Kiko Zambianchi, na Expo Rock Walk, em São Luís,

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Expo RockWalk Brasil aterrisa no Shopping da Ilha, em São Luís. O evento traz como atração especial o show de Kiko Zambianchi, domingo, dia 3 de maio, além da exposição com coleção de guitarras autografadas pelos astros do rock nacional, assim como placas de concreto com as mãos desses artistas eternizados na ‘Calçada da Fama do Rock brasileiro’.

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Kiko vai cantar canções, como: “Rolam as Pedras”, “Primeiros Erros” e “Eu te Amo Você” encabeçam a lista, intercaladas de inéditas.

As placas exibem nomes como O Rappa, Jota quest, Roupa Nova, Lobão, Milton Nascimento, Charlie Bronw Jr, Kiko Zambianchi, Sepultura, Ney Matogrosso e Gilberto Gil, entre outras figuras que fazem a história da música brasileira. Fãs do rock vão poder conferir algumas curiosidades sobre seus ídolos.

Exposição

A “Expo RockWalk Brasil” tem por objetivo divulgar o projeto Rockwalk Brasil, um inesquecível ‘Tributo à História do Rock Brasileiro’, que reúne acervo – único e 100% original – composto pela famosa “Calçada da Fama do Rock”, numa exclusiva coleção de placas em concreto marmorizado, trazendo gravados em baixo-relevo as mãos, autógrafos e mensagens das maiores celebridades do rock nacional.

Os paineis trazem a biografia e discografia de alguns dos artistas homenageados, além de fotos tiradas durante as cerimônias de inclusão, e uma coleção de guitarras em cases metálicos com tampo de vidro com os autógrafos das celebridades participantes.

Serviço:
Expo RockWalk Brasil® até 3 de maio
Praça de Eventos do Shopping da Ilha
Show Kiko Zambianchi dia 03 de maio às 19h

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Educação vira caso de polícia no Brasil

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Uma triste realidade naquilo que o governo federal defende em seu slogan como: “o Brasil a pátria educadora”. Assistindo a edição desta quarta-feira (29/4), do Bom Dia Brasil, da REDE GLOBO, fiquei estarrecido com as imagens impressionantes mostrando um quebra-quebra promovido por alunos (adolescentes) que destruíram a escola onde eles mesmos estudam. Aparentemente, o motivo foi um esforço da direção da escola para tentar impor alguma ordem e disciplina. A nova diretora foi considerada por esses alunos rígida demais.

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As cenas impressionantes mostram gritaria e correria. As imagens feitas pelo celular de um aluno mostram os colegas do sexto ao nono ano, que se uniram para destruir o CAIC Presidente Tancredo Neves, em Valparaíso, na divisa de Goiás e Distrito Federal. Carteiras são jogadas e amontoadas. Uma porta é quebrada a chutes e um armário vem abaixo. Ao todo, 1,3 mil alunos estudam na escola.

Educação e Cidadania

A educação deveria ser a mais absoluta prioridade, importância número um para pais, professores e políticos. Só existe futuro se houver educação. Uma escola deveria ter o status de um templo, porque é nela que se apoia o país. Infelizmente, vivemos numa sociedade de valôres invertidos, onde educação e disciplina deveriam começar em casa.

Exclusão e Desigualdade

Aplausos para a diretora por tentar impor a disciplina na escola. Por outro lado, não podemos esquecer que o ensino de qualidade significa igualdade, porque o ensino público de qualidade tem o dom de igualar ricos e pobres, sem precisar de cotas mais tarde. Ensino de qualidade liberta, porque o conhecimento liberta. Liberta mentes, da prisão da ignorância; liberta para o trabalho, e liberta para o voto, na urna.

Enquanto alunos destroem a escola para tirar a diretora e condenam a disciplina, eu na condição de professor me deparo e fico comovido com uma aluna cheia de vontade de estudar, de se tornar jornalista. Mas, acaba vítima do FIES (Programa de Financiamento Estudantil), programa social criado pelo governo federal, para atender os milhares de alunos carentes,  e que parece está se tornando um FIASCO, em meio à crise econômica e a onda de escândalos de corrupção no país. O Estado, que tem por obrigação resguardar os direitos fundamentais existentes na Constituição, em que a educação se faz presente, é o primeiro a violentar esses direitos com a exclusão, principalmente, das camadas mais pobres da população.

Ação concreta

É chegada a hora de deixar de usar o nome de DEUS em vão, discursos hipócritas, demagógicos e tratar a educação como prioridade. Senão, deixa de ser a essência do conhecimento, para se tornar caso de polícia.

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Morre o ator Antônio Abujamra, aos 82 anos

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O ator e diretor de teatro Antônio Abujamra, 82 anos, morreu na manhã desta terça-feira (28), em São Paulo. Ele deixa dois filhos e dois netos.

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João Abujamra, sobrinho do artista, disse que o filho Alexandre o encontrou morto em sua casa na Rua Maranhão, Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo. As informações sobre o velório e o sepultamento ainda não foram divulgadas.

O sobrinho contou que conversou com o tio nesta segunda-feira (27) e ele “estava ótimo”. João também afirmou que ele não estava fazendo nenhum tratamento médico.

“Ele era um gênio com quem a gente sempre aprendia. Um tio amado”, disse ao G1. Abujamra também era tio das atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra, do cineasta Samir Abujamra e pai do músico e ator André Abujamra.

Segundo nota divulgada pela TV Cultura, emissora em que apresentava o programa Provocações, ele estava dormindo em sua casa.

“É com grande pesar que informamos que hoje, 28/042015, o apresentador de Provocações, Antônio Abujamra, faleceu. Agradecemos o carinho e apoio de todos que tem nos acompanhado ao longo desses 14 anos de programa”, diz nota na página do programa no Facebook.

Na TV Globo, Abujamra fez muito sucesso na novela “Que rei sou eu?” (1989) como o vilão Ravengar.

Nascido em Ourinhos, em 15 de setembro de 1932, Antônio Abujamra foi um dos primeiros a introduzir os métodos teatrais de Bertolt Brecht e Roger Planchon em palcos brasileiros.
Formou-se em filosofia e jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1957. Inicia-se como crítico teatral e faz suas primeiras incursões como ator e diretor no Teatro Universitário, entre 1955 e 1958, nas montagens de “O Marinheiro”, de Fernando Pessoa; “À Margem da Vida” e “O Caso das Petúnias”, de Tennessee Williams; “A Cantora Careca” e “A Lição”, de Eugène Ionesco; e “Woyzeck”, de Georg Büchner.

Abujamra estreia profissionalmente em 1961, em São Paulo, no Teatro Cacilda Becker, onde dirige “Raízes”, de Arnold Wesker, e no Teatro Oficina, com “José, do Parto à Sepultura”, de Augusto Boal. “Antígone América”, de Carlos Henrique Escobar, 1962, é a primeira de uma série de montagens que dirige para a produtora Ruth Escobar.

Em 1963, associa-se a Antônio Ghigonetto e Emílio Di Biasi e funda o Grupo Decisão, com a intenção de disseminar o teatro político com base na técnica brechtiana. A primeira produção é “Sorocaba, Senhor”, uma adaptação de “Fuenteovejuna”, de Lope de Vega.

Em 1965, Abujamra dirige, no Rio de Janeiro, a montagem de “O Berço do Herói”, de Dias Gomes. A peça foi interditada pela censura no dia do ensaio geral. Nos anos seguintes, dedica-se ao Teatro Livre, companhia de Nicette Bruno e Paulo Goulart realizando montagens ambiciosas, como “Os Últimos”, de Máximo Gorki.

Em 1975, dirige Antônio Fagundes no monólogo “Muro de Arrimo”, de Carlos Queiroz Telles, paradoxo entre as duras condições de vida de um operário da construção civil e suas ilusórias expectativas de um futuro brilhante, e recebe o Prêmio Molière, pela direção de “Roda Cor de Roda”, de Leilah Assumpção.

Na primeira metade dos anos 1980, Abujamra se engaja em recuperar o Teatro Brasileiro de Comédia. Entre seus espetáculos mais significativos no TBC estão “Os Órfãos de Jânio”, de Millôr Fernandes, 1981; “Hamletto”, de Giovanni Testori, 1981; “Morte Acidental de um Anarquista”, de Dario Fo, 1982; e “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, 1984. Em 1987, encerrado o projeto do TBC, Abujamra dirige, para a Companhia Estável de Repertório, de Antonio Fagundes, a superprodução “Nostradamus”, de Doc Comparato, grande êxito de bilheteria.

Aos 55 anos, Abujamra inicia sua carreira de ator. Em dois anos, atua em duas telenovelas e três peças e é premiado pelo desempenho no monólogo “O Contrabaixo”, de Patrick Suskind, 1987. Em 1991, recebe o Prêmio Molière pela direção de “Um Certo Hamlet”, espetáculo de estreia da companhia Os Fodidos Privilegiados, fundada por Abujamra para ocupar o Teatro Dulcina, no Rio.

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Shows para festejar o Dia Internacional do Jazz

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Shows para festejar o Dia Internacional do Jazz. Será nesta quinta-feira (30/4), a partir das 19h, na Casa do Maranhão, no Centro Histórico de São Luís, a partir das 19h. Entre as atrações confirmadas, artistas como Augusto Pellegrini (que será o anfitrião da noite), as cantoras Mila Camões e Camila Boueri, além dos grupos Quinteto Bom Tom,  Wesley Trio, Jazzencontros e Marcelo Rebelo Quarteto.

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Casa D`Arte em Malditos EmCantos

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Inspirado no movimento dos escritores e “poetas malditos” franceses, a Noite Cultural “MalDitos EmCantos”, ocorre nesta quinta-feira, dia 30 de abril (véspera de feriado), no Casa d’Arte Centro de Cultura, no município de Raposa, numa celebração aos MalDitos maranhenses. São poetas da música, da escrita, da imagem, da oralidade, da sonoridade. São compositores de uma poesia marginalizada, transgressora, vanguardista, contracultura e maldita.

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Serão seis solos musicais, um recital de poesias, uma exposição/instalação fotográfica e discotecagem com músicas de “outros malditos”.

Solos musicais: BETO EHONGUE, MARCOS MAGAH, SANTACRUZ, LUIS LIMA, ERIVALDO GOMES e CÉSAR TEIXEIRA . Poesias recitadas: CELSO BORGES. Exposição: “Dos Dias em que a ausência é marca” de DINHO ARAUJO. Discotecagem: HUGO BODANSKY. Produção Artística: WAGNER HEINECK

O evento faz parte do PROJETO NO CAMINHO DO FAROL, que é uma parceria entre o Casa d’Arte Centro de Cultura e o Instituto Maranhão Sustentável, no qual visa possibilitar um conjunto de atividades sociopedagógicas e culturais a serem realizadas simultaneamente em espaço de cultura na Região Metropolitana de São Luís, na Raposa, viabilizando-o como espaço permanente para produção, exposição e fruição de bens culturais e históricos do município e região, oferecendo à comunidade oportunidades de entretenimento e informação.

POETAS MALDITOS

Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Stéphan Mallarné, William Blake, Allen Ginsberg, Jack Kerouac, Charles Bukowski, Sousândrade, Paulo Lemisnki, Alice Ruiz, Jorge Mautner, Ferreira Goulart, entre outros, são alguns dos malditos de diferentes épocas e nacionalidades.

SERVIÇO:

Evento: MalDitos EmCantos

(Solos musicais + Exposição + Poesia + Discotecagem)

Com BETO EHONGUE, MARCOS MAGAH, SANTACRUZ, LUIS LIMA, ERIVALDO GOMES, CÉSAR TEIXEIRA e CELSO BORGES (poesia)

Exposição: “Dos Dias em que a ausência é marca” de DINHO ARAUJO

Discotecagem: HUGO BODANSKY

Produção Artística: WAGNER HEINECK

Arte gráfica: Andrezza Brasil

Realização: Casa d’Arte Centro de Cultura e Instituto Maranhão Sustentavel

DIA 30 de Abril às 21h (Quinta-feira – véspera de feriado)

Ingressos para o Show: R$ 20,00 / Meia: R$ 10,00

(No Casa D’Arte, ARTISTA paga só meia!!!)

Informações: Oi: (98) 98702-6894

Local: CASA D’ARTE – CENTRO DE CULTURA

Rua do Farol do Araçagy, 9 – Raposa/MA – Brasil

Site: www.casadarte.art.br/home

Facebook: Casa d’Arte Centro de Cultura

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MPB Petrobras: 14 Bis, em São Luís, em maio

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A banda mineira 14 Bis será a próxima atração do projeto MPB Petrobras, que ocorrerá no dia 31 de maio, em São Luís. A abertura será feita pela cantora maranhense, Nathalia Ferro.

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O espetáculo é homônimo ao CD e DVD, que apresentam grandes sucessos do grupo e traz a participação de Flávio Venturini, Beto Guedes, Rogério Flausino e Marcus Vianna. Não à toa foi escolhido para integrar a programação do MPB Petrobras, que leva os músicos Sérgio Magrão, Claudio Venturini, Vermelho e Hely Rodrigues para Recife, Fortaleza e São Luiz a partir do mês de maio.

Discografia

Ao todo, o 14 Bis tem 13 álbuns lançados e canções que viraram hits como “Natural”, “Planeta Sonho”, “Nova Manhã”, “Caçador de Mim”, “Bola de Meia”, “Linda Juventude”, “A Idade da Luz”, “Dona de Mim”, “Figura Rara” e “Todo Azul do Mar”, entre muitas outras.
Algumas são resultados da feliz parceria entre Milton Nascimento, produtor do primeiro disco do grupo, e Fernando Brant, como “Canção da América” e “Nos Bailes da Vida”.

Os planos para o futuro breve são o remix do CD “Outros Planos”, lançado em 2004, com a adição de duas canções inéditas e a comemoração dos 30 anos da banda com a volta de Flávio Venturini para a gravação de um CD e DVD. O trabalho reunirá sucessos da banda e inéditas do grupo compostas especialmente para comemorar estes 30 anos de sucesso. O primeiro show da turnê MPB Petrobras 14 Bis acontece em Recife.

Histórico

O MPB Petrobras acontece há 17 anos, realizado pela Caderno 2 Produções Artísticas e contando com o patrocínio exclusivo da Petrobras. O projeto busca difundir a música, dando oportunidade a talentos regionais, e levar espetáculos de qualidade a preços acessíveis.

O Projeto MPB Petrobras realiza shows com artistas consagrados da música brasileira em diversas cidades do país, se consolidando no cenário cultural das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.

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Nathalia Ferro: faixa a faixa de Alice Ainda

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Nathalia Ferro lançou na edição desse domingo (26/4), do Plugado, na Mirante FM, o segundo CD, “Alice Ainda”. Um disco, segundo a artista, foi concebido em um momento considerado de efervescência musical. Nathalia agregou a obra de vários amigos compositores como aposta no disco. Ela, também, arriscou o lado compositora na construção de um disco de quem acredita que música como um desafio,  persistência, criatividade e intensa.

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Contextualizada com o seu tempo, Nathalia optou em disponibilizar o trabalho nas plataformas da Internet. O resultado já pode ser conferido nos sites de música especializados. O disco está disponível para audição na página da cantora nas plataformas Soundcloud, Youtube, entre outros.

Indagada sobre a opção no universo virtual, ela afirmou que o lançamento digital veio primeiro por uma questão financeira, já que o disco é todo independente e depois, por ser, segundo  Nathalia, a forma mais rápida, direta, acessível ao público e interativa utilizada pelos artistas para distribuição de trabalhos junto às mídias digitais. “A internet é uma facilitadora. O meio mais fácil de um disco chegar a todas as pessoas. Isto independente do lugar em que ela mora”, complementa.

Produção

O disco foi produzido por Adnon Soares, produtor com quem Nathalia já havia trabalhado em 2011, e a arte da capa é de Laila Razzo.

Das 12 faixas do CD três já foram gravadas: Ana e a Lua, de Betto Pereira; O que não é de mim, de Marcos Lamy e Hermes Castro; e Maria de Jesus, de Beto Ehongue. Nathalia tem as participações especiais nos vocais de Lucas Maciel, em Música do Sereno, e de Adnon Soares em Estranho Seu.

Pré-lançamento

Embora não tenha a data do lançamento do cd físico, porque a prensagem ainda está sendo articulada, Nathalia fará dois shows em maio: dias 8 (Calourada Geral da UFMA) e 31, na abertura do show do 14 Bis, pelo MPB Petrobras, onde cantará as músicas do novo trabalho. Nathalia Ferro tem 10 anos de carreira e o último disco dela foi Instante (2013).

Faixa a Faixa

1. Porcelana – “É minha e da Laila Razzo. Eu estava em São Paulo e pensava em uma música quando de repente a Laila me mandou a letra inteira por mensagem e foi incrível porque era o que eu precisava. Foi um sentimento muito forte. Eu fiz a música em 5 minutos e é a estreia dela como compositora”

2. Sem Pressa (Marceleza) – “Tem música que parece que não diz nada, mas está dizendo tudo. Essa música não tem uma ideia pronta, mas o que tu sente quando tu escuta já diz tudo. É sem pressa mesmo”

3. Música do Sereno – “É do Paulo César Linhares, meu namorado e do grupo PedeGinja, e é uma música que tem uma coisa muito solar e surgiu no momento que tava fazendo o disco. Uma música que fala de disposição que se tem que ter em São Luís para aquele momento em que ela te rende pelo cansaço. Ela é muito pungente para mim porque fala de força”

4. Vila Esperança – “Música minha e é muito representativa porque foi dela que nasceu o Alice Ainda. E a composição nasceu de forma muito brusca, porque foi uma história que a minha mãe ouviu de um travesti dentro do ônibus que falou a vida inteira dele sem conhecer a minha mãe. Então fala de carência, de exclusão, e de como as pessoas se agarram a uma vida paralela”

5. O que não é de mim – “É do Hermes Castro e Marcos Lamy e é tipo um hino dessa nova geração de compositores. Fala sobre uma pessoa que não está vivendo essa realidade da cultura popular, mas não quer dizer que essas coisas não tem significado, que não fazem parte do seu mundo. Fala da não alienação”

6. Maria de Jesus – “É de Beto Ehongue e foi a primeira música que eu me lembro, que tive vontade de gravar. Isso em 2004, mas eu não estava pronta, eu não me sentia com capacidade para gravá-la. Ela estava no repertório do show do Instante, mas eu não a gravei. Isso veio agora de assumir a responsabilidade . Fala de pobreza, e considero atual, pois também tem fome de conivência, de olhar para a situação do que tá acontecendo, por isso resolvi cantar essa música”

7. Como qualquer chiclete – “É do Phill Veras. Tive a honra de gravar uma música dele que para mim, já nasceu pronto. E fala de um amor curtido, de alguém que está completamente apaixonado e quer grudar em alguém igual chiclete. Ela é de uma delicadeza muito grande”

8. Neguinha – “Essa música eu fiz em 2010. Fala de uma desilusão amorosa”

9. Ana e a Lua – “Eu fiz um arranjo bem dançante pra essa música do Betto Pereira e o que eu mais gosto é do significado dela. A Ana, que é filha do Betto e minha grande amiga hoje, tinha 1 ano e estava nua na janela apontando para a lua. O Betto viu a cena e veio a inspiração. Pouca gente sabe o que o inspirou”

10. Te Deixando aos Poucos – “É composição do Adnon Soares e do Léo Del Nery. Fala sobre um amor que está indo embora. Não é uma música fácil de cantar, mas consegui um resultado de interpretação que realmente me agradou muito”

11. Estranho seu – “É a versão em português da música Strange of Mine, da Soulvenir, que também é a banda do Adnon. Acabei virando co-autora dessa música por ter conseguido colocar uma mensagem minha. É doída essa música. E tem arranjo do Adnon, que canta comigo também”

12. A Queda – “Minha e do Rommel Ribeiro. É um ato de respeito à minha própria natureza. Transmite bem o espírito da pessoa que cria. É a música que encerra o CD”.

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Festival Guarnicê de Cinema em junho em SLZ

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Com o tema ‘São Luís: uma cidade cinematográfica’, o Festival Guarnicê de Cinema será realizado entre os dias 8 e 13 de junho, dando destaque à produção cinematográfica nacional e local.

Arquivo
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A solenidade de abertura da programação do Festival será realizada no Teatro Arthur Azevedo. O evento é gratuito e tem como característica uma grade diversificada de programação com exibição de curtas e longas metragens, além de cursos e outras ações formativas como o ‘Guarnicêzinho’ – projeto voltado para o público infantil.

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Nathalia Ferro lança CD no Plugado domingo

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A cantora Nathalia Ferro disponibiliza neste sábado (25/4), nas plataformas Soundcloud, Youtube, entre outros, o disco “Alice Ainda”.

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Composto por 12 faixas, o CD traz três canções que já foram gravadas: Ana e a Lua, de Betto Pereira; O que não é de mim, de Marcos Lamy e Hermes Castro; e Maria de Jesus, de Beto Ehongue. Nathalia tem as participações especiais nos vocais de Lucas Maciel, em Música do Sereno, e de Adnon Soares em Estranho Seu.

Quer saber mais sobre o disco, se ligue no Plugado, na Mirante FM, domingo, das 15h às 18h, Nathalia Ferro dá mais detalhes em bate-papo informal.

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