Xaxado Novo: conexão do Oriente com o Nordeste

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Financiado a partir de um”crowdfunding”, o grupo Xaxado Novo resgata a rabeca e a zabumba em uma formação tradicional do baião. O trabalho de estreia “Sertão Cigano”, apresenta a conexão do som característico do oriente com a música típica do nordeste brasileiro. Enfim, a ideia do disco foi justamente explicitar essa influência, e aproximar essas culturas tão próximas e ao mesmo tempo tão distantes.

Xaxado Novo. Foto: Divulgação
Xaxado Novo. Foto: Divulgação

– O que o grupo pretende é, justamente, pegar toda essa maravilhosa influência e colocar os temperos cosmopolitas que a cidade de São Paulo nos traz todos os dias. E por isso o disco traz esse caráter universalista, mergulhando à fundo na regionalidade, mas se deixar de colocar elementos estéticos de variadas regiões do mundo, com o uso de instrumentos como o piano, clarinete e flauta transversal, e diversos efeitos sonoros e psicodelias adicionados pelo produtor Buguinha Dub, que mixou o CD. Tudo isso torna o trabalho do Xaxado Novo bem original – definiu o Xaxado Novo.

O grupo é formado pelos músicos e pesquisadores Felipe Gomide (Rabeca, Voz e Cordel), Marcus Simon (percussão e voz), Bruno Duarte (Zabumbas e Voz) e Davi Freitas (Violão e Voz).

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Rita Benneditto articulando gravação de DVD em SLZ

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A cantora Rita Benneditto passa uma temporada em São Luis para curtir as festas juninas e aproveita para registrar imagens para um mini documentário sobre as festas que vai fazer parte de seu próximo DVD.

Rita Benneditto na beleza natural dos Lençóis Maranhenses. Foto: Márcio Vasconcelos
Rita Benneditto na beleza natural dos Lençóis Maranhenses. Foto: Márcio Vasconcelos

O novo show da cantora, “Encanto”, vai ser gravado em setembro no palco do Teatro Arthur Azevedo com participações especiais de Arlindo Cruz, Roberto Frejat e as Caixeiras do Divino Espírito Santo da Casa Fanti-Ashanti.

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Disco com inéditas de Kurt Cobain sai em novembro

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O lançamento em DVD do documentário “Cobain: Montage of Heck”, previsto para o dia 6 de novembro, estará acompanhado de outra preciosidade: a trilha sonora com temas inéditos e solo do ex-líder do Nirvana.

O diretor do filme, Brett Morgen, contou que durante sua busca pelo material do filme achou não apenas extratos de voz, mas “horas e horas de música de Cobain nunca antes escutada”. “Não conseguia entender que isto existia e ninguém tinha encontrado”, acrescentou o diretor.

O documentário “Montage of Heck” estreou em abril com o atrativo de ter sido elaborado a partir de um acesso sem precedentes ao arquivo pessoal e músicas inéditas do Nirvana.

Em uma conversa prévia com a Agência Efe, Morgen garantiu que não foi a viúva de Cobain, Courtney Love, que lhe proporcionou o material.

O novo disco será o primeiro material inédito do músico desde o lançamento em 2004 do box “With the Lights Out”, com versões demo de sucessos e canções inacabadas.

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Assis Medeiros vai lançar “Lâmina” em breve

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Assis Medeiros vai lançar em breve o CD Lâmina com quatorze faixas. Segundo o poeta Celso Borges, em sua página no facebook, o disco tem rock, bolero de raiz e blues. A música que abre o disco e deve ser, também, a de trabalho, chama-se “Sempre Será”.

O cantor e compositor paraibano Assis Medeiros morou em São Luís, onde atuou como músico, jornalista e criou laços fortíssimos com a cidade. Atualmente reside em Brasília (DF).

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Larissa Baq lança canção ‘On-line’

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larissabaqEm meio às dezenas de “listas” de melhores álbuns, bandas, artistas de 2014 que pipocam em nossas timelines, aqui vem um último lançamento do ano. Não em tempo de entrar pra lista alguma, mas certamente digno de tal.

Nessa terça-feira, 23 de dezembro, Larissa Baq fez o lançamento on-line do single “Quiçá” em video, na página http://larissabaq.com/m/quica (já disponível para download em MP3), e para promove-lo ela criou um evento no Facebook(https://www.facebook.com/events/336599896526933/).

A cantora paulistana Larissa Baq foi uma das atrações do Rádio Pocket Show, projeto idealizado pelo jornalista Pedro Sobrinho, em parceria com a Satchmo Produções (leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos).

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Audição em “avant-première” do CD de Cecília Leite

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A cantora maranhense Cecília Leite reuniu um grupo de amigos, em sua casa, para audição do seu mais novo CD, “Enquanto a Chuva Passa”, com previsão de lançamento para janeiro de 2015. As doze faixas que compõem o disco foram gravadas no estúdio Visom, em São Conrado, no Rio de Janeiro. A prensagem e distribuição, deve ser feita pala Tratore (SP), a mesma que distribuiu seu primeiro CD. A arte gráfica está sendo elaborada por Cláudio Lima (que fez também a arte do primeiro CD da cantora), com fotos de Ayrton Valle.

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Do coco pernambucano aos clássicos do samba de raiz à riqueza harmônica da bossa-nova, Cecília faz um passeio pelo cancioneiro popular brasileiro, cheia de personalidade e estilo próprio na interpretação de cada canção. O CD é conceitual, subjetivo, feito com a emoção da artista, Enfim, um trabalho concebido para os ouvidos de quem se permite a fugir do óbvio oferecido no dia a dia pela “mass mídia”.

O disco traz doze canções, entre inéditas e regravações. Das inéditas a cantora destaca “Tem Dó”, de autoria de Zeca Baleiro, em parceria com Paulo Monarco. Tem também Bruno Batista, em “Maré Cheia”. Há uma homenagem ao poeta José Chagas. Ela interpreta um trecho do poema “Palavra Acesa”, de Zé Chagas, e emenda com “Traduzir-se”, do maranhense Ferreira Gullar, poema musicado por Fagner”.

No disco não faltou a sua fonte de inspiração Chico Buarque, na canção “De Todas as Maneiras” numa releitura em clima de tango. “Enquanto a Chuva Passa” tem, também, Paulinho da Viola e Pixinguinha, além de artistas da nova geração da Música Popular Brasileira, como Lula Queiroga, Marcelo Segreto, Patrícia Polayne, Paulo Monarco e Bruno Batista, parceiro com o qual está junto desde o primeiro trabalho. Cecília, ainda, vivencia a experiência de compositora com a canção que dá nome ao trabalho.

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A produção musical é assinada pelo violoncelista Lui Coimbra, além de Edu Neves, Luís Felipe de Lima e Marcos Nimrichter, músicos que também tocam no disco e têm no currículo trabalhos com grandes intérpretes da MPB. Na percussão, Marcos Suzano, o que constata que Cecília está cercada de um time de músicos de primeira grandeza.

Valeu a pena o “avant-première” de um disco, que promete para 2015, pela leveza e requinte de uma artista maranhense sem fronteiras.

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Tom Zé vai da geração X a Y em novo disco

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O  pai da invenção está de volta. Tom Zé, gênio da raça de 78 anos, disponibilizou seu novo álbum nesta terça (28) no iTunes.  O mago de Irará também soltou o áudio de Geração Y.

Na música, ele retrata a geração Y, jovens nascidos entre o fim dos anos 80 e os anos 90. Fala de equipamentos eletrônicos, pressa, conectividade, ausência de ideais, relacionamentos transitórios e outros assuntos a da galerinha de 20 e poucos anos.

O disco tem participação de Criolo, Tim Bernardes, da banda O Terno, a rapaziada da Trupe Chá de Boldo, galera da Filarmônica de Pasárgada e de Tatá Aeroplano, do Cérebro Eletrônico.  O lançamento será no Sesc Vila Mariana, nos dias 31 de outubro, 1º e 2 de novembro.

Desde que David Byrne resgatou Tom Zé, com o lançamento mundial de The Hips of Tradicion, pelo selo Luaka Bop, lá nos anos 90, todos os artistas gringos querem ser amigos de Tom Zé, do Tortoise a Sean Lennon, como não se apaixonar pelo cara que mantém vivo o ideal tropicalista?

Por favor, Dalai Lama, rabino-chefe, babarolixás, papa Francisco, papa russo, babas indianos, aiatolás… tranformem esse cara em santo logo.

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Charlie Brown Jr e clipe com Champignon

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Um novo clipe do Charlie Brown Jr. foi gravado com roteiro criado e deixado pelo baixista Champignon, que morreu no ano passado. Os integrantes remanescentes da banda, Marcão Britto, Thiago Castanho e Bruno Graveto, convocaram 200 fãs para filmagem, nessa quinta-feira (18), o vídeo para a música “Rock Star”.

A gravação do clipe para o single, lançado no último álbum da banda, “La Família 013”, também terá participação dos atores Fiorella Mattheis e Luciano Amaral, e do apresentador PC Siqueira.

“Rock Star” é o terceiro videoclipe dirigido por Alexandre Abrão, filho do cantor Chorão, junto com o cineasta Rodrigo Bernardo. A filmagem aconteceu em São Paulo, na casa de shows Audio Club, na bairro Barra Funda.

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Cachorro Grande lança álbum Costa do Marfim

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Três anos depois do lançamento de seu último álbum, Baixo Augusta, a Cachorro Grande está de volta. Situada no coração do continente africano, a Costa do Marfim dá nome ao novo álbum do grupo – lançado hoje no site oficial da banda, iTunes e principais serviços de streaming.

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Produzido pelo lendário Edu K – líder da banda De Falla e um dos maiores expoentes vanguardistas da música pop brasileira – Costa do Marfim traz a Cachorro Grande fazendo o que faz de melhor: rock ’n’ roll inventivo e ousado, sem tirar os pés das suas amadas e cultuadas raízes, mas com a cabeça viajando pelos quatro cantos do mundo – ou da África.

Com a experiência de quem acumula 15 anos de estrada e sete álbuns de estúdio, o grupo porto-alegrense formado por Beto Bruno (vocal), Marcelo Gross (guitarra), Rodolfo Krieger (baixo), Pedro Pelotas (teclados) e Gabriel Azambuja (bateria) volta com tudo em 2014 com seu novo disco, que traz uma mistura da revolucionária psicodelia sessentista aliada aos encantos do som inglês importado de Manchester que tomou o mundo de assalto nos anos 90.

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Faixa a Faixa do novo álbum do U2

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Um faixa a faixa de “Songs of Innocence”, novo álbum da banda irlandesa U2.

U2 photographed by John Wright

1. “The Miracle (of Joey Ramone)”

Com guitarras distorcidas, esse é o típico pop rock de melodia fácil do U2 fase pós-2000. Homenageia Joey Ramone, ex-vocalista dos Ramones, um dos grandes ídolos de Bono, Nos versos, o vocalista relembra a primeira vez que ouviu a pioneira banda punk. “O som mais bonito que eu já ouvi / Estávamos peregrinos em nosso caminho.”

2. “Every Breaking Wave”

Mais lenta, a faixa tem um instrumental com verve oitentista e refrão “levanta estádio”, do jeito que o U2 gosta de fazer e já ensinou aos discípulos do Coldplay. A letra, que precisou ser reescrita junto de toda a música, aborda preocupações mundanas.

3. “California (There Is No End to Love)”

Depois de homenagear os Ramones, o U2 presta aqui seu tributo aos Beach Boys. A introdução emula as harmonias vocais da banda de Brian Wilson. Traz a memória da primeira turnê do grupo à Califórnia, no início dos anos 1980.

4. “Song for Someone”

Com violões, a música fala de um amor ingênuo e verdadeiro, referência clara ao de Bono por sua mulher, Ali, com quem está junto desde a adolescência. O arranjo em crescimento lembra o do hit “Walk On”. Um dos momentos mais “anos 2000” do álbum.

5. “Iris (Hold Me Close)”

A guitarra reverbera “Pride (In the Name of Love)”, enquanto a bateria impõe a pegada seca do pós-punk. Na letra, Bono rememora a perda da mãe, que morreu após passar mal no funeral do avô do vocalista, quando ele tinha 14 anos.

6. “Volcano”

Com o baixo distorcido de Adam Clayton à frente, a faixa é pontuada pelos variados timbres de guitarra de The Edge. Soa moderna, como um U2 carregado de Black Keys, embora mais “sintético”.

7. “Raised by Wolves”

Essa é a tradição das canções politizadas do U2. A letra conta a história de um carro-bomba que explodiu perto da casa de Bono, trazendo uma sonoridade que retoma os primeiros álbuns da banda.

8. “Cedarwood Road”

Cadenciada e com algum “groove”, presta homenagem a Guggi Rowan, amigo de infância do vocalista, que canta com nostalgia: “Era uma zona de guerra na minha adolescência / Eu ainda estou de pé naquela rua”.

9. “Sleep Like a Baby Tonight”

Recheada de teclados, a balada remonta aos tempos de “Achtung Baby” (1991), com uma letra intimista que fala possivelmente sobre o pai de Bono. Destaque para ao belo solo do guitarrista The Edge no final da música.

10. “This Is Where You Can Reach Me”

Segundo Bono, a música, de levada mais pop, foi inspirada em um show do The Clash que ele e os companheiros assistiram em 1977. Saíram de lá arrebatados. “Rendição completa / A única arma que conhecemos.”

11. “The Troubles”

Climática, traz a batida do trip-hop e a participação da cantora Lykke Li, que canta sozinha o refrão. Mais uma letra de cunho pessoal de Bono, desta vez sobre como superar seus receios e problemas.

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