Último RicoChoro ComVida na Praça 2017 no sábado

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O último sarau do RicoChoro ComVida na Praça 2017 ocorre neste sábado, 23/12, a partir das 19h, na praça Nauro Machado (Praia Grande). O evento terá como atrações o Núcleo de Choro do Maranhão, o DJ Marcão (Vinil Social Clube) e o bandolinista Jorge Cardoso, um dos maiores nomes do instrumento no Brasil na atualidade, vindo direto de Fortaleza/CE.

Núcleo de Choro do Maranhão. Foto: Divulgação

A noite contará ainda com as participações especiais do bandolinista Wendell de la Salles, potiguar radicado no Maranhão, e do Regional Maranhense, grupamento formado exclusivamente para a ocasião, reunindo Paulo Trabulsi (cavaquinho), Francisco Solano (violão sete cordas) e Nonatinho (percussão).

Os saraus de RicoChoro ComVida na Praça, idealizado por Ricarte Almeida, são gratuitos e abertos ao público. A temporada do projeto 2017 terá, ainda. duas edições em janeiro de 2018.

Atrações

O DJ Marcão brinca com a velha guarda de Cuba para batizar seu projeto de pesquisa da diversidade musical brasileira, intitulado Vinil Social Clube. Já tem passagens pelo projeto RicoChoro ComVida na Praça.

O Núcleo de Choro do Maranhão é, na prática, uma orquestra dedicada à prática do gênero, formada por estudantes da Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo (Emem), sob a batuta do professor de percussão Nonatinho, com a colaboração de outros docentes da tradicional instituição. O grupo tem ocupado espaços importantes, contribuindo, com sua prática, para a difusão do Choro na agenda de entretenimento da capital maranhense.

Potiguar radicado no Maranhão há mais de 10 anos, o bandolinista Wendell de la Salles fixou residência por aqui graças a seu outro ofício: doutor em engenharia química, é professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ele fará uma participação especial durante o sarau de sábado (23).

O Regional Maranhense foi formado especialmente para a ocasião e acompanhará o convidado Jorge Cardoso. O grupo reúne três nomes bastante conhecidos na cena Choro do Maranhão: o cavaquinhista Paulo Trabulsi, remanescente da formação original do Regional Tira-Teima, o violonista sete cordas Francisco Solano, que hoje integra com aquele o mais antigo grupamento de Choro em atividade no Maranhão, e Nonatinho, integrante do Instrumental Pixinguinha, professor da Emem, instrumentista à frente do Núcleo de Choro do Maranhão.

Jorge Cardoso – Arquiteto de formação, Jorge Cardoso é funcionário concursado dos Correios, repetindo aí duas tradições bastante comuns: a formação em arquitetura por que passaram nomes da MPB como os Chicos Maranhão e Buarque (que abandonou o curso) e Fausto Nilo, entre outros, e o expediente nos Correios, muito comum entre chorões desde a invenção do gênero.

Foi aluno de Elismar Pontes, Ugo Orlandi e Marco César, este último, pernambucano que foi convidado de RicoChoro ComVida na Praça ano passado. Jorge Cardoso foi professor de cavaquinho na Escola de Choro Raphael Rabello e possui mestrado em Musicologia pela Universidade de Brasília (UnB) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFCE). Radicado em Fortaleza desde 2012, em 2015 recebeu da Câmara Municipal da capital cearense o título de Cidadão de Fortaleza.

Serviço

O quê: RicoChoro ComVida na Praça

Quem: DJ Marcão (Vinil Social Clube), Núcleo de Choro do Maranhão e Jorge Cardoso. Participações especiais: Wendell de la Salles e Regional Maranhense

Quando: dia 23/12 (sábado), às 19h

Onde: Praça Nauro Machado (Praia Grande)

Quanto: grátis

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Projeto Roda de Choro nesta quinta-feira em SLZ

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Na primeira edição do Projeto Roda de Choro tem Regional Tira-Teima, Instrumental Pixinguinha, Chorando Calado, Trítono Trio, Cantinho de Choro, além da participação especial de Raimundo do Acordeon, Sávio Araújo e do jovem sanfoneiro Carlos André.

Projeto Roda de Choro. Foto: Divulgação

Será nesta quinta-feira, a partir das 19h, na Associação dos Moradores do Altos do Calhau.

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Posse do Clube do Choro nesta quarta-feira, no TAA

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Nesta quarta-feira, 23 de novembro, o Teatro Arthur Azevedo recebe o Clube do Choro do Maranhão para a posse da nova diretoria. Além da solenidade, haverá o show Encontro de Chorões com a participação do Núcleo de Choro da Escola de Música, Instrumental Pixinguinha, Deu Branco, Camerata Choristica, Vibrações de Chorões e Regional Tira-Teima, o grupo de choro mais antigo em atividade em São Luís. A solenidade será para convidados e amigos do clube e tem início às 20h.

Instrumental Pixinguinha. Foto: Divulgação
Instrumental Pixinguinha. Foto: Divulgação

Como convidados também teremos a cantora Fátima Passarinho, o bandolinista potiguar Wendell Salles e a pianista e professora da Escola de Música, Rose Fontoura. Na ocasião, o Clube do Choro vai prestar homenagem aos  chorões e pessoas que contribuíram para a valorização desse gênero musical no estado, concedendo o título de sócio emérito a Adelino Valente, Arlindo Carvalho, Chico Saldanha, Rose Fontoura, Zezé da Flauta e Gordo Elinaldo.

MAIS SOBRE A POSSE

O Clube do Choro do Maranhão foi fundado em 2002. A caminho dos seus 15 anos, o cavaquinhista solo do Regional Tira-Teima, Paulo Trabulsi, assumirá o comando da entidade pelos próximos três anos, com o apoio dos diretores Juca do Cavaco, Serra de Almeida, Gabriela Flor, Chico Neis, Edvânia Kátia, Francisco Solano, Zeca do Cavaco, Henrique Brasil, Nonato Oliveira (professor Nonatinho), Danúzio Lima e Sadi Ericiera.

O novo Diretor Presidente diz que o choro sempre fez parte de sua vida e garante que irá contribuir para fortalecer o gênero musical em São Luís

– Nossa missão, na presidência da entidade, será reunir nossos músicos e simpatizantes dos gêneros para os famosos saraus musicais, mas também pretendemos avançar com ações educativas para formação de novos músicos e atividades de preservação da história dessas pessoas e desse movimento”, destacou Paulo Trabulsi.

CONVIDADOS CONFIRMADOS:

Regional Tira-Teima

Instrumental Pixinguinha

Núcleo de Choro da Escola de Música

Camerata Choristica

Vibrações de Chorões

Fátima Passarinho

Wendell Salles

Rose Fontoura

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Silvério Pontes e Zé da Velha realizam oficina

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Silvério Pontes e Zé da Velha vão ministrar nesta sexta-feira (19), às 15h, no Anfiteatro de Comunicação, na Cidade Universitária Dom Delgado (Bacanga, ao lado da Rádio Universidade FM). Originalmente uma palestra com o tema “O trombone e o trompete no choro”, Silvério Pontes promete extrapolar o formato.

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– Nesta oficina, vamos abordar o tema de como se pratica a música instrumental, como se vive, como se elabora, vamos lembrar os nossos 30 anos de parceria, eu e Zé da Velha. Levaremos alguns choros escritos, e peço que todos os músicos levem seus instrumentos, pois faremos uma grande roda para exemplificar a maneira que pode ser tocado o choro, didaticamente e com o coração, misturando a música, mostrando como a coisa funciona, elaborando da maneira que nós tocamos e da maneira que as coisas são feitas – adianta Silvério Pontes.

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RicoChoro Com Vida: ‘para humanizar a plateia’

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Começa neste sábado, dia 20 de agosto, às 19h, na praça Gonçalves Dias, conhecida como Largo dos Amores, mais uma edição do projeto RicoChoro Com Vida, com show da dupla Zé da Velha e Silvério Pontes, além da participação do Instrumental Pixinguinha, Flávia Bittencourt e do DJ Franklin abrindo a festa. A entrada é gratuita.

Ricarte Almeida, idealizador do projeto RicoChoro Com Vida, de volta neste sábado, dia 20/8, na Praça Gonçalves Dias, com Zé da Velha, Silvério Pontes, participação de Flávia Bittencourt e DJ Franklin. Foto: Divulgação
Ricarte Almeida, idealizador do projeto RicoChoro Com Vida, de volta neste sábado, dia 20/8, na Praça Gonçalves Dias, com Zé da Velha, Silvério Pontes, participação de Flávia Bittencourt e DJ Franklin. Foto: Divulgação

O projeto, idealizado pelo sociólogo, radialista e produtor cultural, Ricarte Almeida, de 48 anos, vai acontecer quinzenalmente em praças públicas de São Luís.

Para Ricarte, natural do município maranhense de Pindaré, mas cresceu em Santa Teresa do Paruá, às margens da BR 316, o choro, a sua grande paixão musical, é uma música que ‘influencia e poder ser influenciado’.

Na visão do produtor e apresentador do programa Chorinhos & Chorões, aos domingos, na Rádio Universidade FM, levar o choro para praça pública e com acesso livre é uma “oportunidade única de socializar e humanizar o público”.

PEDRO SOBRINHO: Fale do seu envolvimento com a música ?

RICARTE ALMEIDA: A música faz parte da minha vida desde garoto. Na minha casa se dormia e se acordava escutando chorinho. Meu pai, à noite antes de dormir botava um LP de Choro, o lado A. Logo cedo antes da gente acordar ele colocava o outro lado do disco. Eu ficava com a impressão de ter ouvido choro a noite inteira, como música de ninar.

Depois passei a estudar sobre música, tentando compreender os aspectos históricos e sociológicos, além de pesquisar, produzir. Enfim, é uma paixão.

PEDRO SOBRINHO: A ideia de se tornar produtor cultural ?

RICARTE ALMEIDA: Fiz especialização em Gestão da Cultura. Depois mestrado em Cultura e Sociedade. Sentia a necessidade de produzir, de levar algumas ideias em frente, criar encontros trocas de linguagens, de influências, misturar estilos musicais. Enfim, produzir “incômodos”, no sentido de mexer com as ideias dos músicos, enfim, movimentar a cena.

PEDRO SOBRINHO: Por que o choro foi a vertente escolhida para trabalhar ?

RICARTE ALMEIDA: O Choro é uma base, um gênero matriz, ao mesmo tempo em que é um jeito de tocar outros gêneros. Portanto, uma música aberta ao novo, ao contrário do que muita gente imagina. O Choro influencia e pode ser influenciado. E isso é muito sedutor.

PEDRO SOBRINHO: Você começou divulgando os artistas do choro em local fechado. De repente, o seu projeto passa a ocupar espaço público. O que representa para você esse novo formato do RicoChoro Com Vida para o cenário artístico maranhense ?

RICARTE ALMEIDA: Acredito na possibilidade de se criar encontros entre artistas de linguagens e estilos diferentes. E, agora, a possibilidade de socializar com o público das comunidades esses saraus maravilhosos. Acredito que cumprindo um papel importantes de democratizar o acesso a arte, a boa música, lançando mão de uma ferramenta democratizante, que é a Lei de Incentivo. Um grande ganho para a produção cultural no nosso Estado.

PEDRO SOBRINHO: O que você espera do seu projeto ocupando as praças de São Luís ?

RICARTE ALMEIDA: Usufruir desse espaços públicos, fazendo que cumpram sua função original, há muito abandonada. A gente quer com a arte na praça o convívio humano, a integração das pessoas, a fruição da música e das artes. Isso é belo, lúdico, humanizar os espaços públicos.

PEDRO SOBRINHO: Você acha que é possível catequizar o povo a ouvir toda essa erudição que existe por trás do Choro ?

RICARTE ALMEIDA: Acho que há uma falsa erudição. Na verdade isso é fruto de uma ideia antiga de distanciamento das artes do povo. Havia um tempo que arte era coisa de “iluminados”. O Choro é fruto do jeito popular de se fazer música no Brasil. Isso precisa cada vez mais ser resgatado. O projeto quer estimular isso!

PEDRO SOBRINHO: Qual o papel do DJ dentro do projeto RicoChoro com Vida ?

RICARTE ALMEIDA: Mostrar que, hoje, com as novas tecnologias existem outras formas legítimas de se fazer música. Isso não nega as outras formas, ao contrário, valoriza, influencia e se enriquecem mutuamente. A convivência, o intercâmbio serão sempre algo salutar.

PEDRO SOBRINHO: Existe a possibilidade do seu projeto atravessar o Estreito dos Mosquitos rumo ao interior do Maranhão ?

RICARTE ALMEIDA: Sim, a ideia é essa. Ir às outras cidades, levar esses saraus a mais pessoas e comunidades, aprender com elas lá também.

PEDRO SOBRINHO: Como os artistas locais e de fora vêem essa sua iniciativa de divulgar o Choro no Maranhão ?

RICARTE ALMEIDA: As manifestações são as melhores possíveis e de fora pra dentro. O projeto tem despertado interesse de artistas de outros centros de participarem da cena. Isso é extremamente valioso.

PEDRO SOBRINHO: Como é feita a escolha das atrações ?

RICARTE ALMEIDA: Tentamos criar oportunidades para todos os estilos e linguagens. Tentamos abrir espaço pra todos e todas, possibilitar encontros dos diferentes.

PEDRO SOBRINHO: Por que Zé da Velha e Silvério Pontes para abrir o projeto ?

RICARTE ALMEIDA: Porque são uma alegria. Pela energia vibrante que transmitem e pelo que representam para o Choro e para a música instrumental brasileira.

PEDRO SOBRINHO: Pra encerrar o bate-papo, qual o seu outro grande sonho ?

RICARTE ALMEIDA: Ver a cultura vista como direito de todos e todas, portanto, como políticas públicas acontecendo na vida das pessoas. Aí sim, vai ser possível o acesso a arte e aos bens culturais. Mas, isso é uma construção coletiva, e leva tempo, depende de uma nova cultura política.

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RicoChoro ComVida na Praça estreia em agosto

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O Projeto RicoChoro ComVida na Praça estreia no dia 20 de agosto, com Zé da Velha e Silvério Pontes, na Praça Gonçalves Dias, e a presença do DJ Franklin Santos, abrindo a festa.

Zé da Velha e Silvério Pontes na estreia do projeto RicoChoro ComVida na Praça. Foto: Divulgação
Zé da Velha e Silvério Pontes na estreia do projeto RicoChoro ComVida na Praça. Foto: Divulgação

Segundo o idealizador do projeto, Ricarte Almeida, serão novo saraus em praça pública, promovendo grandes convivências musicais, encontros e trocas multiculturais.

Ele garantiu em uma das edições do projeto, em outubro, a presença do professor Marco César, um dos maiores bandolinistas do país, além de ser o grande mestre articulador da renovação do choro pernambucano.

Quem também está agendado para dezembro, é o violonista Alessandro Penezzi.

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Segura a Bucha

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Uma rodada de choro no dia 22, próxima quinta-feira, no Cantinho da Estrela, na Praia Grande, sob o comando de Zé Barbeiro (sete cordas). Ele se juntará com os bambas do gênero locais para mostrar com quantos acordes se faz um bom choro.

Além da ‘Jam Session’, ele aproveita a ocasião para lançar o CD “Segura a Bucha”.

zebarbeiro

Histórico

Em seu primeiro CD autoral, “Segura a Bucha!”, o violonista e compositor José Augusto Roberto da Silva, conhecido nas rodas de choro paulistanas e no meio instrumental brasileiro pela alcunha de Zé Barbeiro, propõe um novo parâmetro de composição e harmonização para o choro, gênero secular brasileiro de importância similar ao que o jazz representa para a música popular norte-americana.

Vencedor do Projeto Pixinguinha na categoria produção em 2008, o qual viabilizou o lançamento deste CD, Zé Barbeiro registrou uma seleção de 14 choros – dentre seus mais de cem compostos até hoje – enfatizando, por meio de sua inventividade e irreverência musicais, uma mescla entre a mordenidade e os formatos tradicionais de andamentos do choro.

Estas características são comprovadas ao se ouvir a ritmada polca “Chuva em Floripa” ou o pontuado maxixe “Bafo de Bode” (parceria com o violonista Alessandro Penezzi), que apresentam coesão sonora quando juntados à imprevisibilidade, virtuosismo e desconstrução rítmica no choro com pegada de samba “De trás pra Frente”.

Desperta a atenção também as opções incomuns do Zé Barbeiro compositor, como a ascensão das baixarias de seu violão à condição de solista que dita a frase inicial da melodia da intrincada peça “Clarinetista Enchendo o Sax”, assim como a audição de um violão seresteiro na melódica peça para violão solo “Minha Primeira Vez”, evocando o lirismo sertanejo do mestre João Pernambuco nos dias atuais.

Chorão – assim são conhecidos os músicos do choro – de rara estirpe, Zé Barbeiro carrega em suas baixarias e bordões das notas graves de seu violão sete cordas uma autêntica escola de vida e um aprendizado de anos de convívio informal com músicos de diversos perfis

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