Por Pedro Sobrinho • quarta-feira, 07 de janeiro de 2015
Já dizia um certo ditador popular que racismos e todos os ismos estão na cabeça de quem pensa. Será?
Nilma Gomes, nova ministra do governo de Dilma Rousseff para a pasta de ‘Políticas de Promoção da Igualdade Racial’, pediu que o livro ‘Caçadas de Pedrinho’, do escritor Monteiro Lobato, seja banido do Programa Nacional Biblioteca na Escola por entender que a obra contém conteúdo racista.
Recentemente a mesma obra sofreu acusações do Instituto de Advocacia Racial, que entrou com um mandato de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal pedindo que a retirada do livro da lista de leitura obrigatória em escolas públicas. O caso foi indeferido pelo
Perfil da Ministra
Nilma Lino Gomes é pedagoga e mestra em Educação pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), doutora em Antropologia Social pela USP (Universidade de São Paulo) e pós-doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra.
Integra o corpo docente da pós-graduação em educação Conhecimento e Inclusão Social -FAE/UFMG e do Mestrado Interdisciplinar em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Atualmente, é reitora Pró-Tempore da Unilab.
Categoria Polêmica | Tags Dilma Rousseff, Igualdade Racial, Literatura, Monteiro Lobato
Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 09 de setembro de 2014
Acusado de preconceito contra o Nordeste durante a Copa do Mundo por um comentário no programa Extraordinários, do Sportv, o escritor gaúcho Eduardo Bueno, o Peninha, voltou a polemizar na reestreia do mesmo programa, no último domingo (7). O apresentador disse que Aranha foi “escroto” e defendeu Patrícia Moreira, no caso de racismo contra o goleiro santista.
“O Aranha se comportou como um escroto, não estou falando no momento da denúncia, calma, estou falando antes. Não estou dizendo que ele foi escroto por denunciar, pelo amor de Deus. Ele fez muito bem em denunciar, estou dizendo o que antecedeu a revolta da torcida. Ele ficou quatro minutos, se recuperou e depois caiu de novo”, disse o escritor.
“O maior negro que existiu Nelson Mandela ficou preso e conseguiu perdoar. Se essa menina viesse aqui na empresa agora e pedisse emprego, eu daria emprego para ela agora. Quer me chamar de racista? Eu estou cagando. Minha filha namorou negro, eu vou beijar um negro aqui no ar (beijando Hélio de la Peña no rosto). Eu sou racista beijando esse negro. A menina virou vitima absurda”, afirmou Peninha.
Por fim, o escritor criticou o fato de o goleiro santista por não ter perdoado Patrícia assim que o episódio aconteceu. “Ela pediu perdão e ele não deu. Pra mim [o Aranha] é um merda que nunca ganhou nada”, completou, sendo parado na sequência por seus companheiro de programa Maitê Proença, Xico Sá e Hélio de la Peña.
Este é mais um dos comentários polêmicos de Peninha no Extraordinários. Durante a Copa do Mundo, o escritor comentava a presença de holandeses no Nordeste brasileiro no século 17, quando se envolveu em polêmica. “A Holanda juntou o útil de ocupar a área açucareira do Brasil, porque todo o açúcar era refinado na área rica do Brasil – aquela bosta lá do Nordeste”, disse. “Isso é uma piada”, falou, na sequência.
Deu no UOL
Categoria Polêmica • Racismo
Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 04 de dezembro de 2012
Marvin Jr., filho do cantor Marvin Gaye, quer impedir que o filme sobre a vida do pai, que terá Lenny Kravitz no papel da lenda da Motown, seja gravado, informou o site TMZ nesta segunda-feira (3).
Segundo Jr., o longa, que tem o título provisório “Sexual Healing” é “vergonhoso”. “Os produtores e diretores do filme estão muito errados. Eles estão tentando contar a história de apenas um período da vida do meu pai. Eles sequer conhecem a história inteira”, disse.
Jr., que é amigo de infância de Lenny Kravitz, afirmou que quer conversar com o ator sobre ele ter aceitado o papel. “Eu acredito que Lenny não tem a menor ideia de que nós estamos contra esse filme”.
O filme é um projeto do documentarista britânico Julien Temple e falará, principalmente, nos últimos anos de vida de Gaye, astro do R&B, que antes de morrer, baleado por seu pai em 1984, lutou para superar vícios e relançar sua carreira musical.
Categoria Polêmica
Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 02 de março de 2010
Bell Marques reuniu seus advogados e decidiu processar o publicitário Nizan Guanaes depois da polêmica iniciada pelo Twitter no dia 11 de janeiro. Ao criticar a estrutura oferecida ao turismo e a situação da orla de Salvador, Nizan postou declarações como: “Esta indústria do axé, personificada em Bell do Chiclete com Banana, só destrói a Bahia. Ele não é um artista. É um crooner careca. Tudo nele é mentira”.
De acordo com informações do site do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Washington Bell Marques da Silva ingressou com duas ações judiciais no dia nove de fevereiro, antes mesmo do Carnaval começar. O réu Nizan Guanaes vai responder por crimes de calúnia, injúria e difamação.
Um caso foi parar na 8ª Vara Crime e o outro na 8ª Vara dos Feitos de Relação de Consumo Cível e Comerciais. A assessoria de Bell foi procurada para comentar o assunto, mas não foi localizada.
Em seus comentários no Twitter, Nizan fez críticas à axé music traçando um paralelo com a figura do líder chicleteiro. “Bell é o não artista. Você já reparou que a mídia não cobre ele? Quando ele lanca um CD não tem nem crítica. Um sujeito que lança um vinho tinto”, disse.
Nizan chegou a dizer que “Salvador está como Bell do Chiclete. Careca e fingindo que tem trança”.
Após os comentários caírem na imprensa nacional, Nizan se retratou pelo Twitter e postou: “Errei em falar sobre o Bell. Ele é um cara batalhador e vencedor. Não está correto colocar nele o ‘bode’ que eu tenho da indústria do axé. E é bom deixar claro que eu adoro axé. O que me irrita é o monópolio do axé. Mas Bell não é culpado por isso. E eu fui desrespeitoso com ele.”
Nizan foi procurado para comentar o assunto, mas sua assessoria de imprensa informou que o publicitário não falará sobre o caso. Nizan chegou dos Estados Unidos no início da semana, depois de ter ido visitar suas agências na terra do Tio Sam. Aproveitando a polêmica entre o vocalista do Chiclete com Banana, Bell Marques e o publicitário Nizan Guanaes, eis um questionamento. Será que a proposta do publicitário Nizan Guanaes em usar o Twitter para criticar o axé serve com proposta para desafiar o papel do jornalista ?
Categoria Polêmica
Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 30 de junho de 2009
O apresentador José Luiz Datena foi proibido pela Justiça do Rio de veicular ou comentar qualquer notícia sobre o processo criminal do DJ Marlboro. O músico é acusado de abuso sexual contra uma menina de cinco anos.
Na ação, o DJ Marlboro alega que a exposição na imprensa é grave, pois viola os direitos da criança envolvida e dele próprio. Ele diz que a Rede Globo também noticiou o fato, mas sem violar o segredo de justiça e sem expor sua intimidade nem da criança envolvida.
Em comunicado à imprensa, a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro afirmou que, segundo o músico, a Band vem divulgando informações processuais, condenando-o por um crime que ainda encontra-se em julgamento.
Em caso de descumprimento da decisão judicial, a emissora está sujeita à pena de multa diária de R$ 50 mil.
A queixa contra o DJ Marlboro foi feita em setembro de 2008 e tramita na 21ª Vara Criminal do Rio. O processo corre em segredo de justiça, para proteger a criança envolvida.
A assessoria de imprensa da Justiça do Rio informou que a Band já foi intimada. Porém, a assessoria de imprensa da emissora informou à imprensa que não vai se pronunciar sobre o caso pois até ontem (29) não havia recebido comunicado oficial.
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