Tecnomacumba

0comentário

Rita Ribeiro divulga o projeto Tecnomacumba em show nesta sexta-feira, 4, no HSBC Brasil (Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio). Participam da apresentação, os cantores Zeca Baleiro e Chico César. [Juntamente com os paraenses do Calypso, Rita é destaque na edição desta sexta-feira, (4), do telejornal global SP TV.]

No repertório estão previstas as músicas que fazem parte do disco Tecnomacumba, além de Mamãe Oxum, música de domínio público gravada por Zeca Baleiro e Caxambu, já cantada por Almir Guineto. Tecnomacumba é quarto disco da cantora maranhense. Ouça a entrevista de Rita Ribeiro ao “O Estadão”.

Serviço
Rita Ribeiro
Quando
: 4 de fevereiro, sexta-feira às 22h
Onde: HSBC Brasil (Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antonio)
Quanto: ingressos de R$ 40 a R$ 80 pelo site ou na bilheteria do HSBC Brasil

sem comentário »

Tecnomacumba

0comentário

A príncípio havia sido informado e anunciado neste Blog que a cantora Rita Rita Ribeiro realizaria show no Teatro Artur Azevedo no início de janeiro. Infelizmente meu “Jesus Cristinho“, não teremos o privilégio de ouvir a bela voz da artista maranhense. Os motivos que levaram a não realização do show de Rita não sabemos, mas o que interessa é saber que a musicalidade dela, por meio do Tecnomacumba, atravessa fronteiras.

Durante o mês de dezembro, Rita Ribeiro participou do 3º Festival Mundial de Artes Negras, no Senegal. No continente africano, ela apresentou o show “Tecnomacumba”, projeto que está completando sete anos de existência e com o qual inaugurou uma nova fase em sua carreira artística. Volto a dizer que o “Tecnomacumba” percorreu o Brasil e o resto do mundo, exceto o Maranhão, terra natal de Rita.

Mas, o legal é saber que a apresentação no Senegal foi uma espécie de coroamento do trabalho que, segundo Rita Ribeiro, é uma homenagem às raízes africanas.

– A África vive um novo momento e o festival foi uma grande festa, não somente da música, mas da dança e uma oportunidade de debates entre intelectuais. Para mim, foi uma honra ter me apresentado naquele país sabendo que o Brasil era o seu convidado de honra. Foi a minha primeira vez lá e percebi que Senegal tem muito de São Luís e que nós realmente temos muito da África. Eu me senti no Maranhão – confessa a cantora, prestes a completar 20 anos de carreira.

Sobre o palco Monumento da Renascença Africana, Rita dividiu a cena com vários outros artistas senegaleses, embora não tenha sido a única cantora brasileira a ser convidada para o evento. O convite foi direcionado a uma grande delegação composta por 362 personalidades, incluindo artistas como Margareth Menezes, Sandra de Sá, Nilze Carvalho e até a Escola de Samba Império Serrano, entre outros.

O III Festival Mundial das Artes Negras é o símbolo do diálogo entre os povos e as culturas da Diáspora Africana. A primeira edição foi realizada em 1966, em Dakar, capital senegalesa. A segunda aconteceu em 1977, na Nigéria, e após 33 anos foi retomado com ainda mais vitalidade. A presença brasileira em solo africana por conta do festival tinha razão de ser. O Brasil é a nação com o maior número de negros ou mestiços do mundo, perdendo apenas para a Nigéria. São pelo menos 90 milhões de habitantes negros ou afrodescendentes, o que torna o território nacional um grande símbolo da diversidade cultural.

Ciclo – Segundo Rita, a apresentação de Tecnomacumba no exterior inaugurou um novo ciclo para o trabalho dela. A idéia é levar o espetáculo para outros países e para isso já há convites. Rita quer mostrar a batida negra durante o verão europeu em 2011. E tudo indica que os primeiros da lista serão os austríacos.

– Acredito que 2011 me reserva novas experiências. No Brasil, trabalhei muito em cima do Tecnomacumba e gravei inclusive um DVD, além de ter contado com a participação de diversos artistas, como Maria Bethânia, Martnália e Margareth Menezes, por exemplo. Agora, por conta dos convites, acredito que teremos uma projeção a nível internacional – revelou, antecipando que já tem dois shows agendados no Brasil, sendo o primeiro no dia 4 de fevereiro, em São Paulo, ao lado de Zeca Baleiro e Chico César, e outro no dia 11 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

Rita Ribeiro revelou que está em fase de seleção de repertório para um novo álbum, que segundo ela ainda não tem um conceito definido. “Poderia dizer que estou em uma fase de transição, me organizando para os próximos trabalhos”, disse a maranhense, há dez anos radicada no Rio de Janeiro.

Em São Luís, Rita permanece até o dia 7 de janeiro. Enquanto isso, ela aproveita para dividir momentos com a família (principalmente com a mãe, que está completando 80 anos de idade) e com os conterrâneos.

Fonte: O Estado

sem comentário »

Bela audição…

0comentário

A maranhense Rita Ribeiro curte férias e as festas de fim de ano com familiares e amigos em São Luís.

Segundo informações, a artista estará presenteando o público maranhense com um show em formato intimista, porém marcado pelo “groove” da bela voz da cantora natural de São Benedito do Rio Preto.

A audição está marcada para os primeiros dias de janeiro e terá como cenário o Teatro Artur Azevedo.

Em abril deste ano, Rita Ribeiro esteve em São Luís para divulgar o seu primeiro DVD, “Tecnomacumba – A Tempo e ao Vivo”,  uma parceria entre Manaxica Produções Artísticas e Canal Brasil com patrocínio da Petrobras, distribuição da gravadora Biscoito Fino.

A turnê do trabalho percorreu diversas capitais brasileiras, com exceção São Luís, capital do estado do Maranhão, terra natal de Rita Ribeiro.

Pois bem, o importante é saber que a artista está na cidade e teremos o privilégio de curti-la por inteiro e o seu rico repertório construído ao longo de uma trajetória artística significativa para a Música Popular Brasileira.

Estaremos atentos para comunicá-lo sobre o dia e o horário do show.  O que resta é nos agendarmos para essa celebração musical.

sem comentário »

Batuque de Terreiro

0comentário

O CD e DVD Tecnomacumba – A Tempo e ao Vivo – da cantora maranhense Rita Ribeiro continua à venda em postos nas lojas pela gravadora Biscoito Fino. O registro foi gravado no fim do ano passado, durante show dela em 2003.
ritaribeiroporalexandremoreira

O disco tem sido bastante elogiado pela crítica devido a ousadia e a pesquisa feita em cima do cancioneiro dos terreiros das religiões afro-brasileiras. No encarte um texto assinado por Caetano Veloso. O compositor rasga seda à voz da cantora e ao repertório de tom afro-brasileiro. Eis o projeto Tecnomacumba nas justas palavras de Caetano Veloso:

“Faz algum tempo que venho ouvindo com curiosidade e agrado uma voz de mulher que impressiona pela firmeza, pela limpeza do som, pela naturalidade da afinação. É uma voz que ouvi primeiro casualmente no rádio do carro e que sempre me fez parar para atentar e me perguntar: quem é essa cantora que tem a emissão lisa (sem vibratos) mais impressionante que ouvi em muito tempo? De quem é essa voz encorpada e delicada, de quem são esses glissandos seguros e de grande efeito experimental sem sombra de vulgaridade?

Aprendi o nome de Rita Ribeiro ao encontrar as respostas a essas perguntas. Agora, em parte num movimento de buscar usos significativos para suas invenções vocais, Rita desenvolveu esse projeto a que deu o nome de Tecnomacumba. Os cantos e toques das religiões afro-brasileiras e sua sintonia com os ritmos desenvolvidos no uso de instrumentos eletrônicos. O resultado é rico, honesto e sugestivo.

O disco é um produto de nível profissional impecável, uma prova de que o Brasil anda com as próprias pernas. As combinações rítmicas e timbrísticas das programações eletrônicas com os instrumentos tocados por gente são equilibradas. O repertório é uma antologia de composições sobre o tema das religiões africanas no Brasil – sempre emolduradas por cantos saídos diretamente dessas práticas religiosas. Às vezes somos levados a nos perguntar coisas como, por exemplo, se o canto sobre Tempo ecoa as lavadeiras de Monsueto ou se o samba de Monsueto é que foi tirado daquele canto. Assim, há um rendado de motivos, uma rede de lembranças e referências que dão uma textura interna especial ao trabalho. O resultado fica mais para um pop elegante, em que uma boa banda de acompanhamento é temperada por sons tecno, do que para um mergulho radical no mundo dos batuques e da eletrônica. Mais uma vez, o que ressalta é a voz de Rita, sua segurança simpática (isso não é fácil nem freqüente), seu timbre cheio, seus ornamentos chiques porque personalíssimos, sua nobreza maranhense. Esse disco tem um futuro intrigante e pode vir a dizer mais do que parece agora. Vamos ouvir e esperar.” Caetano Veloso

sem comentário »

Pérola aos Povos

0comentário

ritstecnomacumbaRita Ribeiro conversou com o jornalista Pedro Sobrinho, no programa Plugado, levado ao ar, neste domingo, na Mirante FM. Ela destacou o seu primeiro DVD, “Tecnomacumba – A Tempo e ao Vivo”,  uma parceria entre Manaxica Produções Artísticas e Canal Brasil com patrocínio da Petrobras, distribuição da gravadora Biscoito Fino. Com direito a um faixa a faixa do CD homônimo, a cantora comentou que o trabalho já percorreu algumas capitais brasileiras, entre as quais, Rio de Janeiro, Savaldor. Para Rita, o retorno a São Luís é para divulgar o trabalho junto à imprensa, apresentá-lo as pessoas. Disse ainda que um outro objetivo da sua vinda a cidade é para conhecer a cena, saber quem está fazendo música, compondo na atualidade.

Questionada sobre o envolvimento de Maria Bethânia e Caetano Veloso no trabalho, Rita disse que foi um achado e que tudo aconteceu por meio da troca de informações, da curiosidade que um artista quando pesquisador tem em conhecer o trabalho do outro.

– Em seu texto de apresentação, Caetano Veloso também ressalta o papel do tempo no sucesso de Tecnomacumba, além de se derramar em elogios ao trabalho. Para ele, a compreensão total da importância deste trabalho para a história da música popular brasileira e para a cultura de herança africana só vai ocorrer daqui a alguns anos. Por enquanto, disco e DVD vão seduzir pela qualidade musical, pela mistura de ritmos e gêneros musicais, pelo repertório bem selecionado e pela minha voz – comentou.

No que diz respeito a participação de Bethânia, Rita disse que vai além do depoimento nos extras. “A diva baiana divide comigo os vocais de Iansã (Caetano Veloso), numa interpretação emocionante e memorável”, elogiou.  Rita também destacou a participação de Alcione no ‘making of’ do trabalho. “Além de conterrânea, da amizade, a contribuição da marrom foi muito grande na concretização do trabalho”, acrescentou.

Sobre o tempo de espera de quase 20 anos para lançar o DVD, Rita brincou dizendo que o surgimento do DVD no Brasil não tem dez anos. Em tom de seriedade, ela explicou que não é de fazer algo apenas porque está na moda ou porque o mercado recomenda.

– Eu só faço aquilo que eu quero e acredito. Até então, não achava significativo para minha carreira lançar um DVD. Não queria lançar um DVD só por lançar. Queria que o DVD correspondesse a uma vontade minha de me expor de outra maneira que não apenas pela voz e à vontade de meu público de ter um registro audiovisual maior que o videoclipe. Essas vontades chegaram e vieram com o Tecnomacumba, um trabalho que considero um marco na minha carreira. Um trabalho atemporal – detalha.

As novidades em relação ao repertório do disco de 2006 são as releituras de Moça Bonita (Jair Amorim e Evaldo Gouveia) e de Xangô, O Vencedor, sucesso popular de Ruy Mauriti que acabou caindo no esquecimento. A direção musical ficou a cargo de Israel Dantas, guitarrista da Cavaleiros de Aruanda,  banda que acompanha Rita Ribeiro e da qual também fazem parte os músicos Alexandre Katatu (baixista), Lúcio Vieira (baterista e programador eletrônico), Pedro Milman (tecladista) e Paulo He-Man (percussionista).

A artista define o Tecnomacumba – A tempo e ao vivo como um registro  bem-sucedido do show homônimo, que virou CD em 2003 e que, nos seis anos em que circulou pelo Brasil, foi visto por mais de 300 mil pessoas. “É fato raro, no Brasil, um show de música ficar em cartaz por tanto tempo. Enfim, é uma pérola aos povos – destacou.

“Tecnomacumba” – o show que deu origem ao DVD – ainda não tem data para ser apresentado em São Luís. Rita Ribeiro o apresentou na capital maranhense uma única vez, em 2006. “Agora queria trazê-lo em toda sua estrutura. Queria falar sobre o projeto, fazer as pessoas entenderem”, observa.

Rita Ribeiro está de bem com a vida. Além do “Tecnomacumba – A Tempo e ao Vivo” , ela continua com o trabalho paralelo “Três Meninas do Brasil” com as cantoras Jussara Silveira e Teresa Cristina. O disco “Suburbano Coração”, o futuro trabalho da cantora, está em fase de pré-gravação.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS