M.O.A.: festival para mobilizar São Luís
São Luís pela sua característica de ilha do amor e também rebelde, do bumba meu boi e do reggae, também é roqueira. Os diversos estilos do bom e velho rock´n´roll sempre tiveram presentes entre a juventude maranhense. E o heavy metal que o diga. Bandas como Ânsia de Vômito, Tanatron, os festivais do gênero na Ponta D`Areia, lá pelos anos 80, idealizados pelo produtor Jorge de Capadócia, os programas de Rock na Mirante FM, apresentados por Celso Borges, Finey Hendrix, Paulo Pellegrini, James Magno, Adauto Melo, Gilberto Mineiro, Natanel Jr., Dinamarck, Sem Nome, contribuiram para fomentar um movimento consistente em São Luís.
E a resposta veio há dois anos com o show do Scorpions em São Luís, e agora, com o Metal Open Air (M.O.A.), um festival de peso e internacional que aporta por aqui em três dias, ou seja, de 20 a 22 de abril, na Cidade do Rock, criada no Parque Independência. Estão sendo aguardadas gente do mundo inteiro, além de jornalistas de outros países que virão cobrir ‘teen por teen’ ‘ in loco’. Isso tudo reflete na mobilização da economia do entretenimento na cidade e pode nos colocar de vez na rota internacional da diversão. Para que isso aconteceça é necessário o envolvimento de todos.
É importante que roqueiros e não roqueiros acreditem que São Luís é possível mesmo em um festival de “Heavy Metal”. Deixemos os chavões pessimistas: “Isso vai dar certo ?” Que invenção é essa ?”, para o discurso de que somos capazes.
A gente espera que o público, a produção e o Poder Público compreendam que o M.O.A, é um evento com um conceito que ultrapassa a simples apresentação das bandas. Gostando ou não de ‘Heavy Metal’ devemos assimilar que o rock´n´rol continua sendo um estilo de vida, revolucionário e de quebra de paradigmas.