Tô Nem Aí

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O cantor Nando Reis, 47, acaba de gravar CD e DVD em que, pela primeira vez, não é o autor das canções. Em “MTV Ao Vivo Bailão do Ruivão”, ele incluiu clássicos de Wando, Roupa Nova, Guilherme Arantes, Zé Ramalho e Calcinha Preta.

Com lançamento previsto para novembro, o cantor afirmou que não teve vontade de fazer um discos de inéditas.

“É desgastante. E não vende disco”, afirmou ao repórter Leandro Nomura, da coluna Mônica Bergamo.

Segundo o cantor, seu último disco de inéditas vendeu apenas 18 mil cópias. “Você se mata numa viagem interior profunda, intensa, que exaure. E o mercado não absorve”, avalia.

Por outro lado, ele diz que ter uma música executada na novela das 21h garante boa vendagem.

“Nossa, nada melhor do que uma música numa novela das oito num personagem bombado. Você tá feito. Aí, é correr pro abraço”, afirma.

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Batuque de Terreiro

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O CD e DVD Tecnomacumba – A Tempo e ao Vivo – da cantora maranhense Rita Ribeiro continua à venda em postos nas lojas pela gravadora Biscoito Fino. O registro foi gravado no fim do ano passado, durante show dela em 2003.
ritaribeiroporalexandremoreira

O disco tem sido bastante elogiado pela crítica devido a ousadia e a pesquisa feita em cima do cancioneiro dos terreiros das religiões afro-brasileiras. No encarte um texto assinado por Caetano Veloso. O compositor rasga seda à voz da cantora e ao repertório de tom afro-brasileiro. Eis o projeto Tecnomacumba nas justas palavras de Caetano Veloso:

“Faz algum tempo que venho ouvindo com curiosidade e agrado uma voz de mulher que impressiona pela firmeza, pela limpeza do som, pela naturalidade da afinação. É uma voz que ouvi primeiro casualmente no rádio do carro e que sempre me fez parar para atentar e me perguntar: quem é essa cantora que tem a emissão lisa (sem vibratos) mais impressionante que ouvi em muito tempo? De quem é essa voz encorpada e delicada, de quem são esses glissandos seguros e de grande efeito experimental sem sombra de vulgaridade?

Aprendi o nome de Rita Ribeiro ao encontrar as respostas a essas perguntas. Agora, em parte num movimento de buscar usos significativos para suas invenções vocais, Rita desenvolveu esse projeto a que deu o nome de Tecnomacumba. Os cantos e toques das religiões afro-brasileiras e sua sintonia com os ritmos desenvolvidos no uso de instrumentos eletrônicos. O resultado é rico, honesto e sugestivo.

O disco é um produto de nível profissional impecável, uma prova de que o Brasil anda com as próprias pernas. As combinações rítmicas e timbrísticas das programações eletrônicas com os instrumentos tocados por gente são equilibradas. O repertório é uma antologia de composições sobre o tema das religiões africanas no Brasil – sempre emolduradas por cantos saídos diretamente dessas práticas religiosas. Às vezes somos levados a nos perguntar coisas como, por exemplo, se o canto sobre Tempo ecoa as lavadeiras de Monsueto ou se o samba de Monsueto é que foi tirado daquele canto. Assim, há um rendado de motivos, uma rede de lembranças e referências que dão uma textura interna especial ao trabalho. O resultado fica mais para um pop elegante, em que uma boa banda de acompanhamento é temperada por sons tecno, do que para um mergulho radical no mundo dos batuques e da eletrônica. Mais uma vez, o que ressalta é a voz de Rita, sua segurança simpática (isso não é fácil nem freqüente), seu timbre cheio, seus ornamentos chiques porque personalíssimos, sua nobreza maranhense. Esse disco tem um futuro intrigante e pode vir a dizer mais do que parece agora. Vamos ouvir e esperar.” Caetano Veloso

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Melhor Assim…

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A cantora carioca Teresa Cristina, símbolo da revitalização da Lapa no Rio de Janeiro, que ajudou a recolocar o samba no centro da nossa música pop na década passada, afirmou que é fã do Iron Maiden. A artista disse que chegou a viajar do Rio a São Paulo só para ver os metaleiros ao vivo e en cores.

teresacristina

Oito anos depois de estrear com CD duplo dedicado ao repertório de Paulinho da Viola, ela busca justamente se livrar do estigma de ‘sambista’ que permanece sobre sua pele. O recém-lançado pacote de CD e DVD “Melhor Assim” é a primeira tentativa de ampliar o leque sonoro. “Neste disco, misturei coisas diferentes para evitar discussões de o que é e o que não é samba.

Diplomática Teresa Cristina diz que o trabalho não renega o samba, mas agrega elementos de outros universos e autores não diretamente ligados ao gênero. Mas ela acrescenta que o samba foi uma bandeira que colocaram em suas mãos e que não tem muito a ver com isso. Se tivesse que carregar alguma, seria a do Vasco”, diz a fã de Guns N’Roses, Faith No More e Red Hot Chili Peppers.

Mas, calma. Nenhum dos ídolos internacionais participa da mistura. Adriana Calcanhotto contribuiu com a inédita “Beijo Sem” (que tem vocais de Marisa Monte); Edu Lobo e Chico Buarque são trazidos em “A História de Lily Brown”; Caetano Veloso, em “A Voz de uma Pessoa Vitoriosa” e, também cantando, em “Festa Imodesta” –que, aliás, é um samba.

No mais, a lista é dominada por autores ligados ao samba. Arlindo Cruz, Candeia, Alvaiade, Claudio Jorge, Ney Lopes, Paulinho da Viola e, ao menos até perdurar a tinta na pele, a sambista Teresa Cristina.

Foto: Daryan Dornelles/Folha Imagem

Fonte: Marcus Preto – Reportagem/Folha Online

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Carioquês(ssss)…

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O Monobloco completa 10 anos de existência e para marcar a data lança um pacote com o primeiro DVD e também o CD ‘Monobloco 10’ (Universal Music), gravado ao vivo no ano passad9. De acordo com Pedro Luis, um dos fundadores da banda, no repertório, músicas que não faltam a nenhum dos shows do grupo. Disse ele que estarão presentes desde o forró “Isso aqui tá bom demais”, de Dominguinhos, ao pop rock “Alagados”, dos Paralamas. Além das carioquices de Tim Maia, Cazuza, Jorge Ben e de “Peguei um Ita no Norte”, samba-enredo mais conhecido como “Explode Coração”, que deu ao Salgueiro o título do carnaval de 1993.

O Monobloco arrastou no último carnaval mais de 400 mil foliões pela avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro. Palco de manifestações históricas, a avenida está acostumada às grandes multidões, mas mesmo assim os números do grupo impressionam.

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Antologias

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Dois bons lançamentos como opções para presentes em amigo oculto  em festinhas de fim de ano  Sai em CD e DVD o show histórico do Nirvana em 1992. Os integrantes da banda Seattle viviam a glória pós-lançamento do álbum “Nevermind“. Os caras eram aclamados pela crítica e respeitados pela indústria. Reunindo verdadeiros hinos como “Smells like teen spirit” e “Come as you are”, o disco desbancou Michael Jackson das paradas e levou Kurt Cobain (guitara e vocais), Krist Novoselic (baixo) e Dave Grohl (bateria) ao mainstream.

Só que a pressão deixou o trio próximo do esgotamento, e a banda decidiu então fazer apenas algumas apresentações esporádicas. No dia 30 de agosto, o grupo fez um de seus shows mais memoráveis no Reading Festival, na Inglaterra. A apresentação ficou na história não apenas pelo profissionalismo demonstrado e pelo repertório vigoroso, mas também pelo toque de ironia de Cobain, que entrou no palco de cadeira de rodas, usando um camisolão de hospital.

E já que música boa resiste ao tempo, uma outra dica bacana é o álbum “Catch a Fire”, lançado originalmente em 1973 por Bob Marley. Esse disco foi o principal responsável por apresentar o reggae ao mundo, numa época em que o gênero era considerado algo menos importante, em um cenário dominado pela música de James Taylor (nos EUA), Yes e David Bowie (na Inglaterra).

Pensado para agradar a um público fã de rock, o disco foi mixado no Reino Unido, onde recebeu uma dose extra de teclados, sintetizadores e outros efeitos. Bob Marley, Peter Tosh, Bunny Livingston e os irmãos Barrett se tornaram então estrelas internacionais. A edição de luxo do trabalho, lançada agora pela Universal, traz além álbum já conhecido um outro CD com as versões jamaicanas originais, bem mais cruas, e um livreto repleto de fotos e informações. O repertório mais do que clássico inclui “Concrete jungle”, “Stir it up” e “Kinky reggae”.

Fonte: Lígia Nogueira – G1

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Conceitual

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Saiu a lista de faixas do álbum duplo de Fatboy Slim e David Byrne, ex-Talking Heads, e aparentemente a parceria rendeu ótimos frutos. Entre os colaboradores de Here Lies Love, estão Tori Amos, Cyndi Lauper – as duas se reúnem também para cantar a última música do disco -, Martha Wainwright, Kate Pierson (B-52s), Sia, Steve Earle e o próprio Byrne em duas faixas.

fatboy slim

O novo trabalho do DJ britânico é um álbum conceitual inspirado na ex-primeira-dama das Filipinas Imelda Marcos, segundo o semanário New Musical Express. De acordo com o produtor, Imelda é muito mais que uma mera colecionadora de sapatos, característica pela qual ficou mais conhecida.

Fatboy Slim e Byrne pensaram inicialmente em fazer um musical nos moldes de Evita, “porém sob um ângulo diferente”, mas a ideia progrediu para a gravação de um álbum. O pacote inclui um livro de 100 páginas e um DVD, além dos dois CDs.

Imelda Marcos e o marido, o ex-presidente Ferdinand Marcos, foram acusados de prejudicar economicamente as Filipinas de 1968 a 1986, quando, após uma revolta popular, se refugiaram no Havaí. O político morreu três anos depois e Imelda se restabeleceu no país natal, onde, inclusive, já disputou a presidência algumas vezes. O casal foi absolvido das acusações de corrupção.

Confira as faixas de Here Lies Love, com lançamento previsto para 23 de fevereiro:

CD 1

“Here Lies Love” (com Florence Welch, do Florence And The Machine)
“Every Drop of Rain” (com Candie Payne e St. Vincent)
“You’ll Be Taken Care Of” (com Tori Amos)
“The Rose of Tacloban” (com Martha Wainwright)
“How Are you?” (com Nellie McKay)
“A Perfect Hand” (com Steve Earle)
“Eleven Days” (com Cyndi Lauper)
“When She Passed By” (com Allison Moorer)
“Walk Like A Woman” (com Charmaine Clamor)
“Don’t You Agree?” (com Róisín Murphy)
“Pretty Face” (com Camille)
“Ladies in Blue” (com Theresa Andersson)

CD 2

“Dancing Together” (com Sharon Jones)
“Men Will Do Anything” (com Alice Russell)
“The Whole Man” (com Kate Pierson)
“Never So Big” (com Sia)
“Please Don’t” (com Santigold)
“American Troglodyte” (com David Byrne)
“Solano Avenue” (com Nicole Atkins)
“Order 1081” (com Natalie Merchant)
“Seven Years” (com David Byrne e Shara Worden)
“Why Don’t You Love Me?” (com Cyndi Lauper e Tori Amos)

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