Ney dá ‘canja’ em Festival

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Antes do show em São Luís, neste sábado, dia 2, o cantor Ney Matogrosso participou na noite desta terça-feira, 28, do Festival Outono Oficina, no Uzyna Uzona, em São Paulo. O músico fez participação no show de Dan Nakagawa, interpretando “Um Pouco de Calor”. A canção é de autoria do artista nipo-brasileiro. Para Nakagawa, “Ney Matogrosso deu em um brilho no show com a sua presença meteórica”.

Promessa

Nakagawa começou a vida artística aos 10 anos montando uma banda de rock. Aos 19 anos ingressou no curso de música popular da Unicamp mas desistiu no meio do caminho, quando descobriu que o ambiente acadêmico “o entediava”. Foi aí que, indicado por Jorge Mautner, foi fazer parte do grupo de teatro Oficina, de José Celso Martinez Corrêa, atuando como músico e a ator do espetáculo Mistérios Gozozos.

Desse período até o lançamento do trabalho em CD, Dan passou uma temporada em Nova York, que incluiu cantar ‘spirituals’ em igrejas do Harlem e outra na Alemanha, compondo a trilha sonora das canções do espetáculo de dança RE-SorT, do coreógrafo alemão Thomas Plishke. Por aqui, teve uma de suas canções, Aniversário, bastante executada na rádio Musical FM, em S. Paulo e apresentou-se ao lado de nomes como Paula Lima, Vanessa Da Mata, Jorge Mautner e Nando Reis (projeto Novo Canto).

Dan Nakagawa é um paulistano cosmopolita, zen e pop

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Marley reverenciado na ilha

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Maio, mês das mães, das flores e reverenciar Bob Marley, especialmente em São Luís, considerada por alguns a Jamaica Brasileira ou Capital Brasileira do Reggae.

E já que o mês de maio se veste nas cores do gênero jamaicano para celebrar Bob Marley, se prepare para curtir no dia 22 de maio,  o show “Marley Tributo em São Luís”, com Donaleda & Andread Jó (CE), Kazamata (MA) e a cantora Nathália Ferro (MA). O local da festa é o Iate Clube.

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Sax com nota jazz

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O saxofonista Sávio Araújo faz show de despedida do público maranhense, neste sábado, dia 2,  a partir das 23h, no Zig Bar (Lagoa da Jansen). O percussionista Carlos Pial é um dos convidados do artista.

O músico preparou um repertório especial para à noite. Em conversa com o blog, Sávio disse que vai presentear a plateia interpretando ‘standards’ do jazz e canções autorais feitas durante a sua trajetória de mais de 15 anos na cidade do Porto, em Portugal.

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Rock no Samba ou…

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Novidade no samba. O grupo Sambô, de Ribeirão Preto, interior paulista, tem lotado as noites de quarta-feira, em uma bar de São Paulo, há quase um ano, com um repertório inusitado. Entre músicas de Adoniran Barbosa e Jorge Aragão, o grupo anima a plateia com clássicos do rock. Entre as mais pedidas estão “Mercedes Benz”, de Janis Joplin, “Rock and roll”, do Led Zeppelin, e até “I feel good”, do padrinho do soul James Brown.

Formado por sete amigos que só queriam se divertir, o grupo emplacou uma temporada no Na Mata Café, no Itaim Bibi, onde já recebeu convidados como o cantor Seu Jorge e até a atriz Reese Witherspoon, que andou dando pinta no show do grupo quando esteve no Brasil, em agosto do ano passado.

A moçada do grupo conta que a ideia inicial não era fazer essa mistura por conta de outras influências que vão além do samba. O grupo também resolveu atender o público que em tom de brincadeira sempre pedia ‘toca um rock aí!’”.

O Sambô pegou os instrumentos que tinha em mãos, ou seja, cavaquinho, pandeiro, rebolo… Assim começou a mistura conceituada por eles como ‘rock-samba’”..

A dúvida era se o pessoal do samba gostaria do resultado ou principalmente se os roqueiros não se ofenderiam. Para a surpresa do Sambô, a grande maioria gosta”.  E você aí, internauta da tribo do samba ou do rock, o que acha da idéia de colocar rock no samba ou vice-versa.

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‘Música é uma coisa só’

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rossi.jpgO cantor pernambucano Reginaldo Rossi é uma das atrações da Virada Cultural, que acontece no fim de semana, em São Paulo. Entre todos os palcos do evento, um dos mais comentados é o do Largo do Arouche, que já foi apelidado como “palco cafona” e “palco brega”, por conta da escalação de músicos como Benito Di Paula, Wando, Odair José, Wanderley Cardoso e Beto Barbosa.

Em entrevista, Reginaldo Rossi esbanjou simpatia e com o jeitão descontraído, irreverente disparou geral contra o conceito preconceituoso do que é “brega” e “chique”. Diz ainda que na condição de ouvinte está aberto a todos os estilos musicais.

Entrevista: O palco do Largo do Arouche já foi apelidado de “palco brega” por conta dos artistas que lá se apresentarão. Como você se sente na companhia de músicos como Wando, Benito Di Paula e Odair José?

Reginaldo Rossi: A minha expectativa é de cantar com o Pavarotti, o Bocelli e com a Orquestra Sinfônica de Berlim. Não tem essa história de brega e chique, música é uma coisa só, todo mundo é músico.

Eu escuto Bocelli, Calcinha Preta, Amado Batista, não tenho essa frescura não. Para mim é um prazer cantar com o pessoal. Infelizmente a hipocrisia é geral, então criou-se uma cultura que diz que Gil, Caetano e Gal são chiques, enquanto Amado Batista é brega.

É assim que surgem esses modelos, como o que é apresentado às mulheres, que a moda diz que precisam ser esqueléticas. Se a minha mulher ficar magérrima, boto ela na rua.

As pessoas costumam brincar com a música brega, mas todo mundo conhece os refrões de “Garçom” e “Mon amour, meu bem, ma femme”.

Eu não tenho idade para fazer mentira. Eu narro os fatos. Falo um português ótimo e não tenho vergonha nenhuma. Canto no show músicas que retratam a realidade da vida. Canto brega em francês, inglês, árabe, israelita…

Entrevista: Que tipo de público você acha que esse palco vai atrair?

Reginaldo Rossi: Eu acho que vai comparecer todo tipo de público, porque o povo não tem vergonha. Alguns intelectuais sabem que o orgasmo da empregada e da socialite é igual, mas tem gente que ainda pensa diferente. As pessoas que já venceram essa barreira vão aparecer.

Entrevista: Qual a sua relação com o centro velho de São Paulo? Você já fez algum show num espaço público como o Largo do Arouche?

Reginaldo Rossi: Diversos, milhares. Morei na região do Largo do Arouche, na Rua Baronesa de Itu, Rua das Palmeiras… ali foi o meu pedaço. Nós sentávamos ali na pracinha, onde havia diversos bares com mesas na calçada, perto do Dinho’s, um restaurante luxuoso. Eu frequentava o Um, Dois, Feijão com Arroz, onde tocava bastante.

Lembro que fui para lá garotão, já no final da adolescência. Tenho muitas saudades da boca do luxo, daquelas prostitutas todas lindas que frequentavam as boates com música ao vivo. E também da paz que reinava, bem diferente de hoje. Lá estou em casa.

Entrevista; Como você se prepara antes de um show para tanta gente? Existe algum ritual que sempre é seguido?

Reginaldo Rossi: Não me preparo. Estou sempre preparado. Tem muito artista cheio de frescura. Eu não, eu vou, canto agora, canto de tarde, se tomar quatro uísques eu canto, se não tomar nada eu canto do mesmo jeito. Não faço exercício para a garganta. Não tem frescura.

Entrevista: E depois da apresentação, o que você pretende fazer?

Reginaldo Rossi: Não sei que horas é o show. Quando eu era mais jovem ia pra gandaia, agora não sei se vou – risos.

Programação

19h30 – Benito Di Paula
21h30 – Luís Ayrão
23h30 – Wando
01h30 – Reginaldo Rossi
03h30 – Beto Barbosa
05h30 – Wanderley Andrade
07h30 – Bartô Galeno
09h30 – Jane e Herondy
11h30 – Silvio Brito
13h30 – Odair José
15h30 – Wanderley Cardoso

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Ney: em classificação livre

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neybrilhante.jpgInclassificáveis é o nome do mais novo álbum e do show da turnê que o cantor Ney Matogrosso realiza em São Luís, no próximo sábado, dia 2. Em apresentação única no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, o artista retomam sua estética caracterizada pela sensualidade e de performance e homenageia Cazuza e Barão Vermelho com músicas que marcaram sua carreira.

Indicado previamente pela crítica, como um dos bons discos produzidos este ano no País, “Inclassificáveis” traz um ‘revival’ de Ney Matogrosso aos anos 70, ou seja, uma ‘reminiscência’ aos bons fluídos dos Secos e Molhados.  A audição vai de canções lascivas, sacaninhas, como “Ouça-me, parceria de Itamar Assumpção e Alice Ruiz ; “Você eu tenho que ter, meu amor, pra poder comer”, de autoria dele. Tem ainda o tango-bolero, que inusitadamente ganha guitarras espertas, “Veja bem, meu bem”. A letra é de Marcelo Camelo, na medida certa para a interpretação rasteira, quase dramática, de Ney.

Na reverência a Cazuza, destaques para “O tempo não pára” e “Por que a gente é assim?”  “Leve”,  feita em parceria com Iara Rennó e Alice Ruiz, é canção certa no ‘setlist’ do show . Ser feliz ou não, questão de talento, diz a letra, na medida certa para Ney Matogrosso, sempre em plena efervescência e maturidade profissional.

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Celebridades no toca-discos

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andremarques.jpgUma brincadeira que começa a tomar corpo. Celebridades da televisão resolveram a colocar som na noite. Tudo teve inicio em festinhas caseiras e agora a atividade começa ocupar espaços mais grandiosos haja vista uma nova estratégia de marketing adotada pelas grandes empresas para divulgar os famosos.

Nesse esquema de “discotecar para se divertir”, algumas celebridades estão fazendo a alegria dos fãs notívagos e inspirando noites fixas de clubes badalados. Eles andam atraindo os holofotes na noite do Rio e de São Paulo com seus discos – ou Ipods – cheios de surpresas.

Entre alguns dos ‘DJs de ocasião’, estão o ator Bruno Gagliasso, da novela Caminho da Índias, André Marques, apresentador do Vídeo Show (foto), Deborah Secco, Luana Piovani. Cada um ‘mixa’ os estilos musicais de cabeceira, que vão do funk à house music, do samba à canção ‘kistch’. Enfim, é uma nova receita de animação e surge como novidade para uma legião de pessoas. Em geral, as festas em que essas celebridades do “Plin Plin’ se arriscam como DJs, são promovidas por marcas interessadas em atrair os ‘flashes’ do colunismo social. No último carnaval, a atriz Luana Piovani tocou em um camarote patrocinado por uma marca de cerveja, assim como a colega, Deborah Secco.

Uma produtora de eventos, que prefere manter a identidade em segredo, concorda com a nova onda

– Os famosos adoram esse tipo de convite. Para eles, é mais interessante ser fotografado como DJ de um evento promocional que apenas fazendo presença, circulando com a camiseta da marca. O mais interessante é que o cachê não aumenta se a celebridade tocar ou só estar na festa. Contratamos recentemente um galã da novela das sete por R$ 8 mil e quando pedimos que fosse o DJ, ele não cobrou nada a mais e ainda disse que assim seria mais divertido – argumenta.

Já os ‘top’ da TV que aderiram à discotecagem são unânimes em dizer que tudo não passa de prazer, diversão. Nada contra a idéia, mas é bom não esquecer que existe gente que tem os ‘toca-discos’ como profissão. O politicamente correto não seria cada qual no seu quadrado ? Com a palavra os ‘deejays’ de carteirinha, regulamentados e profissionais do ramo…. 

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Gil: cidadão teresinense

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giliv.jpgAlém de baiano, o músico e ex-ministro da Cultura Gilberto passou a ser cidadão teresinense. Em solenidade na Assembleia Legislativa do Piauí, o artista recebeu a titulação. Em seu discurso reverenciou o compositor piauiense Torquato Neto, que também fez parte do Tropicalismo.

Em seu discurso, Gil criticou os empresários das regiões sul e sudeste do Brasil que estão criando obstáculos para barrar o novo projeto da Lei Rouanet.

Ao encerrar a fala, quando recebeu o título de cidadão teresinense, o ex-ministro Gil cantarolou a música A rua de Torquato Neto e se emocionou, chegando a chorar.

Hoje à noite, Gilberto Gil fará show em Teresina..

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“One Love” no Top 100 da Jamaica

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A épica “One Love” de Bob Marley encabeça  a lista das 100 melhores canções jamaicanas dos últimos 50 anos. A escolha foi feita por autoridades culturais ligados à Universidade das Ìndias Ocidentais.

O mito jamaicano Bob Marleu teve ainda nove canções entre as 100 e duas entre as Top 10. Além de “One Love”, “Simmer Din”, ficou em 9º lugar. A popular “No Woman No Cry” ficou em 12º lugar, e “Redemption Song”, em 14º

“One Love” teve a pontuação mais alta, 726 pontos, muito acima dos 540 pontos atribuídos ao segundo colocado, “O Carolina”, gravado originalmente pelos Folkes Brothers e recriado pelo internacionalmente aclamado Shaggy.

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França Equinocial

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O Ano da França no Brasil foi aberto ontem  à noite, com uma grande festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. De acordo com o Bom Dia Brasil, da Rede Globo, o evento parecia um réveillon fora de época. “A grande queima de fogos no Rio de Janeiro, celebrou a amizade entre dois países que, como poucos, amam as artes e a beleza”, elogiou.

O Encontro da Água e do Fogo – espetáculo do Groupe F – que fez o réveillon do ano 2000 na Torre Eiffel, e a abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, começou com muita água descendo do céu. Eram oito toneladas de fogos, além de bailarinos com roupas iluminadas e projeções.

Foi meia hora de pura magia. O espetáculo conta quatro histórias: uma briga de casal, um encontro feliz, uma conquista amorosa e a escolha de uma noiva. No céu da Lagoa, explode uma chuva de luzes. Bailarinos voam pela noite. Há deusas de luz, homens de fogo, fogos de todas as cores.

Franceses e brasileiros, autoridades e convidados, se abrigaram debaixo da chuva forte na área coberta do Estádio de Remo da Lagoa, Zona Sul do Rio. O prefeito Eduardo Paes disse que o ano da França tinha que ser aberto oficialmente nesta cidade, porque foi onde começou a relação entre os dois países na época colonial.

– Essa ligação é muito profunda. É uma alegria receber esse evento de inauguração do ano da França no Brasil na cidade mais maravilhosa do mundo – disse o prefeito do Rio Eduardo Paes

Também participaram da solenidade os ministros da cultura Juca Ferreira (Brasil) e Cristine Albanel França. Enfim, uma festa grandiosa.

São Luís

Na capital maranhense, o Ano da França no Brasil também foi lançado A abertura solene aconteceu na Praça Dom Pedro II, com a presença do secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, que representou o prefeito João Castelo, do presidente do São Luís Convention e Visitors Bureau, Nan Souza,  representando a governadora Roseana Sarney, a diretora do Aliança Francesa, Emilie Jacament, o Cônsul Honorário da França no Maranhão, José Jorge, entre outras autoridades.

Entre as atrações que animaram a festa estavam Os Feras, Boi da Floresta, Boi Brilho do Sol Nascente, Terreiro de Iemanjá, entre outros. Houve uma  passeata rumo ao Teatro Arthur Azevedo, show com Lokua Kanza, congolês radicado na França. O encerramento no Teatro ficou por conta do grupo franco-brasileiro Caravana do Musette, que trouxe a melodia das ruas parisienses, além de músicos consagrados como, entre outros, a flautista Odete Ernest Dias, Rogério Souza e Kiko Horta.

Na mesma noite, a Praça Nauro Machado foi embalada pela música de cantores como Sheila Castro, que emocionou os participantes interpretando Edith Piaf, Chiquinho França e Tutuca.

A festa do Ano da França no Brasil continua nesta quarta-feira, 22, a exposição fotográfica “Olhares sobre a França” chama a atenção. Impressões dos fotógrafos Paulo Socha, Marília de Laroche, Meireles Junior, Edgar Rocha e Jane Maciel sobre a cultura e o cotidiano franceses em uma  exposição a céu aberto instalada na Praça Valdelino Céssio, na Praia Grande.

Impressão

O Ano da França no Brasil está nas ruas, praças de São Luís, mas ainda tímido e aristocrático. Não adianta apenas uma vasta programação. Sinto a falta de mais participação popular. Nada mais justo chamar atenção do povo da ilha para a importância do evento e do que ele representa para a cidade. Afinal de contas, somos ou não a única capital brasileira fundada pelos franceses ?

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