Calado !?

0comentário

O apresentador José Luiz Datena foi proibido pela Justiça do Rio de veicular ou comentar qualquer notícia sobre o processo criminal do DJ Marlboro. O músico é acusado de abuso sexual contra uma menina de cinco anos.

Na ação, o DJ Marlboro alega que a exposição na imprensa é grave, pois viola os direitos da criança envolvida e dele próprio. Ele diz que a Rede Globo também noticiou o fato, mas sem violar o segredo de justiça e sem expor sua intimidade nem da criança envolvida.

Em comunicado à imprensa, a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro afirmou que, segundo o músico, a Band vem divulgando informações processuais, condenando-o por um crime que ainda encontra-se em julgamento.

Em caso de descumprimento da decisão judicial, a emissora está sujeita à pena de multa diária de R$ 50 mil.

A queixa contra o DJ Marlboro foi feita em setembro de 2008 e tramita na 21ª Vara Criminal do Rio. O processo corre em segredo de justiça, para proteger a criança envolvida.

A assessoria de imprensa da Justiça do Rio informou que a Band já foi intimada. Porém, a assessoria de imprensa da emissora informou à imprensa que não vai se pronunciar sobre o caso pois até ontem (29) não havia recebido comunicado oficial.

sem comentário »

‘Michael: único no que fazia’

0comentário

paulinhodacosta.jpgO percussionista brasileiro Paulinho da Costa (foto), que participou de duas faixas do disco Thriller, lamentou, a morte do cantor Michael Jackson ocorrida na quinta-feira (25). O músico participou, ao longo de 24 anos, de seis álbuns da carreira solo do astro e de um disco do grupo The Jacksons.

– Michael Jackson foi uma grande inspiração para as últimas gerações e continuará sendo. Era um artista único, completo, que sabia exatamente o que queria em cada música, nas gravações e no palco – disse Paulinho, que acompanha o caso de Los Angeles (EUA), onde mora com a família.

Paulinho afirmou ainda que Michael Jackson era único no que fazia. “Ele revolucionou a produção musical nos Estados Unidos e no mundo, criou um novo estilo. Ele próprio era um estilo, que influenciou não só o pop, mas também o soul, o rhythm and blues e, mais recentemente, o hip hop. A criatividade do Michael era brilhante e contagiava todos os que estivessem ao seu redor.”

O primeiro trabalho feito por Paulinho com Michael foi em 1978, na faixa “Down to the Ground”, do disco  Shake Your Body, do grupo The Jacksons. O trabalho seguinte aconteceu em 1980, já na carreira solo de Michael. O resultado da união são as faixas “Don’t Stop ‘til You Get Enough” e “Off the Wall”, do disco Off the Wall. 

O percussionista ainda não sabe se vai acompanhar o velório de Michael Jackson. “Agora, o sentimento é de muita tristeza, uma perda imensurável, enorme, tão grande quanto o vazio que fica com a sua partida.”
 
Paulinho da Costa & Michael Jackson

The Jacksons
Disco: Shake Your Body (1978)
Faixa: Down to the Ground

Michael Jackson
Disco: Off the Wall (1980)
Faixas: Don’t Stop ‘til You Get Enough e Off the Wall

Disco: Thriller (1982)
Faixas: Wanna Be Startin’ Somethin’ e Human Nature”

Disco: We Are the World” (1985)
song written by Michael Jackson and Lionel Richie

 Disco: Bad (1987)
Faixas: I Just Can’t Stop Loving You, The Way You Make Me Feel, Bad, Cry, Will You Be There e Liberian Girl

Disco: Dangerous (1993)
Faixa: Will You Be There

Disco: Invincible (2001)
Faixa: Cry

Fonte: G1

sem comentário »

Internacionalização…

0comentário

Ainda sem nome definido, o novo álbum da cantora Pitty será masterizado em Los Angeles, nos Estados Unidos, por Brian “Big Bass” Gardner, engenheiro de som que já trabalhou com David Bowie, Foo Fighters, Prince e Queens of the Stone Age.

O terceiro disco da roqueira, com previsão de lançamento para a primeira semana de agosto, terá influências de música erudita, bolero e tango. “Mas tudo acaba em rock”, diz Pitty.

O álbum ainda conta com a participação Hique Gomez, do grupo Tangos e Tragédias, tocando violino na faixa Água Contida.

O último trabalho de estúdio de Pitty foi Anacrônico, lançado em 2005.

sem comentário »

Devoção…

0comentário

Para muita gente pode até ser que a fé não remova montanhas, mas  a legião de devotos dos santos, que compõem as festas juninas no Maranhão, a máxima é funcional.

Tudo começa com Santo Antonio, passando por São João e São Pedro, finalizando com São Marçal. São reverências feitas à base de muita oração,pedidos e pagamentos de promessas e muita festa nos diversos sotaques do bumba meu boi. São duas semanas de uma manifestação espontânea, democrática, cheia de emoção e envolvente.

Mesmo com os ouvidos atentos a Madonna, Michael Jackson, Britney Spears, o ‘roots’ jamaicano das radiolas, quando chega o mês de junho é inevitável se contagiar ao som das matracas, pandeirões, orquestras, das pungadas do tambor de crioula, da inocência do lelê, do côco e falar com orgulho que somos donos de uma singularidade cultural e personagens de um dos espetáculos de ruas mais representativos do Brasil.

sem comentário »

Lamparina acesa…

0comentário

lamparina1.jpgO grupo Lamparina, integrado a Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, vai representar o Maranhão no IV Salão de Turismo no Anhembi, São Paulo. O evento acontece entre os dias 30 e 5 de julho, na capital paulista.

Joana Bittencourt, diretora da Companhia Beto Bittencourt, informa que o grupo viaja com nove dos onze integrantes, entre eles: Paulinho Oliveira (violão), Regina Oliveira (vocal e percussão), Mairla Olveira (vocal e percussão), Mauro Travincas (baixo), Quintino Neto (bateria), Mister Ribão (percussão), Fernanda Garcia (voz), e os atores e dançarinos Euricélia Coqueiro e Leonel Alves.

Além das apresentações em São Paulo, o Lamparina aproveitará para ministrar oficinas de tambor de crioula, bumba meu boi, Divino Espírito Santo. Serão realizados cortejos pelas ruas da capital paulista e incursões em agências de turismo para divulgar a diversidade cultural maranhense.

O grupo Lamparina foi criado em 2007. Há dois anos o grupo vem conquistando o público pela originalidade, criatividade musical, que mistura dança e teatro. Joana Bittencourt é uma das atrações deste domingo, 28, do Plugado, na Mirante FM. Além da viagem para capital paulista, ela vai falar do “CD Boizinho de Brinquedo” e do livro “Itagiba – o Braço de Pedra da França Equinocial”. O programa também recebe a visita do cantor e compositor Erasmo Dibel.

sem comentário »

Black or White…

1comentário

michaeloreidopop1.jpgO retorno de Michael Jackson, aos 50 anos, ao “show business” suscitou em minha cabeça uma série de questionamentos, entre os quais: é uma volta por cima ou o canto do cisne ? Ele vai cantar ou vai fazer de conta ? Ele ainda sabe dançar como antes ? Piscologicamente, será que está preparado para um novo contato com os fãs e a mídia ? Será que Jackson está na fase do (condor) ou do com dor ?

O desaparecimento surpreendente do artista imortal nesta quinta-feira (25), após sofrer uma parada cardíaca, em Los Angeles, Estados Unidos, deixou a música orfã e legitimou que Michael é mais um dos integrantes da galeria dos bons que não soube lidar com a fama e a vida.  Acabou-se o que parecia doce. Com virtudes ou defeitos o ciclo da vida do astro pop se foi. Fica a lembrança e o legado invejável de um artista que entra para a História dos que resistem ao tempo.

Responsável pela concepção de “Thriller”, um disco antológico e milionário, não podemos também esquecer do estouro solo dele, no álbum “Off The Wall”. Um trabalho que mistura disco, funk, pop, e abriu caminho para que o cantor viria se transformar nos anos seguintes.

thriller.jpg

Gostando ou não da música de Michael Jackson, a mídia o idolatrou e o outorgou adjetivos como o mito, ícone, prodígio, polêmico, excêntrico, camaleõnico, famoso e genial. Ele tentou transgredir não reconhecendo a sua identidade, caminhando na contramão da velhice, ou seja acometido pela ‘síndrome de Peter Pan’, e ao tentar mudar a cor da pele. Mesmo com uma vida turbulenta, e não sabendo conviver os altos e baixos dela, a melhor tradução para Michael Jackson é a de que a sua música tem uma ‘alma’ literalmente negra. Palavras de um fã: Michael Jackson não é “Bad”. Ele não está “Dead”. Tudo não passa de uma lenda. In Memoriam…

1 comentário »

Dançando Lambada…

1comentário

loalwabraz2.jpgOs 20 anos da febre da lambada no mundo serão comemorados no Brasil. Para isso, a brasileira Loalwa Braz (foto), vocalista do Kaoma, anuncia a gravação de um DVD ao vivo para festejar o aniversário. Quem não lembra dos versos “chorando se foi quem um dia só me fez chorar”, na voz de Loalwa, tomaram conta do mundo. Junto com o Kaoma, veio a lambada, ritmo e dança que viraram sinônimo de Brasil na virada dos anos 80 para os 90. Foi uma febre: o gênero vendeu milhões de álbuns por todo o planeta, foi pano de fundo de uma novela das oito (“Rainha da Sucata”, com Regina Duarte e Tony Ramos) e rendeu até um filme, o clássico trash “Lambada – A Dança Proibida”. Quem não dançou e continua dançando com esse estilo ‘caliente’.

Kaoma

No meio do furacão, estava a cantora brasileira Loalwa Braz. Ela era vocalista da banda Kaoma, projeto dos produtores franceses Olivier Lausaque e Jean Carracos. Duas décadas depois do estouro mundial, ela se prepara para comemorar a data com um DVD ao vivo e uma série de shows no Brasil. “A mídia pode até ter se cansado da lambada. Mas o público não cansou”, acredita.

Pandemia

Se a data do estouro mundial da lambada é fácil de definir, a do verdadeiro surgimento do gênero é mais obscura. A versão mais aceita é que a lambada apareceu no Pará na segunda metade dos anos 70, a partir de uma mistura do carimbó com ritmos do Caribe. De lá, o gênero se espalhou para o Nordeste e finalmente chegou a Porto Seguro, na Bahia. Na cidade, foi descoberto por um francês que passava as férias lá, Olivier Lausaque.

Segundo Loalwa, Lausaque ficou “fascinado” com a sensualidade da música e da dança. Voltou a Paris decidido a investir no ritmo e, junto com o produtor musical Jean Carracos, decidiu montar o Kaoma. Loalwa entrou no grupo através de uma audição. “Eu morava na França há quatro anos e cantava no circuito jazzístico. Fiz o teste sem nem saber direito para o que era e acabei escolhida”, lembra.

– Não tinha a menor ideia do sucesso que iria fazer. A coisa começou em Paris e em três meses tinha tomado conta da Europa. Em quatro, do mundo inteiro”, afirma. Dessa época (“quatro anos em turnê, sem parar”), Loalwa relembra dois momentos: cantar com uma tribo zulu na África do Sul e assistir à queda do Muro de Berlim. “As pessoas do lado ocidental dançavam lambada com as do lado oriental. Foi a trilha sonora daquele momento”, garante.

Atualmente, Loalwa se divide entre a França e o Brasil. Mora em Paris a maior parte do tempo, mas sempre volta ao país natal para “recuperar as energias”.

O DVD

A gravação do DVD em homenagem aos vinte anos do estouro da lambada deve acontecer em julho. A cidade ainda não está definida (“depende de acertos com patrocinadores”, revela), mas é certeza que contará com alguns convidados internacionais.

1 comentário »

Por Eles e Por Elas…

0comentário

“Por Eles e Por Elas” reúne interpretações de artistas de diferentes estilo para a obra de Chico Buarque em dois CDs.

No primeiro disco são os homens que dão voz às músicas de Chico Buarque. Zeca Pagodinho abre o disco com sua versão para “Rita”. O cantor da Legião Urbana, Renato Russo, faz sua participação póstuma cantando “Gente Humilde” com Hélio Delmiro.

Outros destaques são “Até o Fim”, interpretada por Zeca Baleiro, e “Cotidiano”, com Marcelinho da Lua e Seu Jorge. Para fechar, a belíssima “Construção”, por Ney Matogrosso, e “Baticum”, na versão de Lenine.

O disco dedicado às mulheres abre com Cássia Eller e sua já conhecida versão para “Partido Alto”. Ivete Sangalo traz mais batuques para “Deixa Menina”, e Fernando Takai empresta sua voz suave para “Com Açúcar, Com Afeto”

Os destaques desse álbum ficam com “Atrás da Porta”, por Elis Regina, e “O Meu Amor”, interpretada por Maria Bethânia e Alcione.

Também participam da compilação nomes como Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Ed Motta, Maria Rita, Miúcha, Adriana Calcanhoto, entre outros.

Os discos podem ser comprados em uma embalagem especial ou separadamente. Este é o segundo álbum da coleção “Por Elas e Por Eles”, que estreou com as composições de Djavan

sem comentário »

Música X Diversão…

0comentário

“Tá com fome de música e sede de diversão ?”, é o slogan sugestivo do Festival de Verão de São Luís, que acontece entre os dias 18 e 19 de julho, no Centro Histórico. O ecletismo é a bandeira a ser levantada na programação do evento. Portanto, quem for terá como diversão o rock, sertanejo, samba, DJs e muito axé.

No time de atrações, já estão confirmadíssimas as bandas Jammil, NxZero, Cláudia Leitte, Biquíni Cavadão, Banda Eva e Timbalada. Entre as atrações locais estão garantidos o grupo Argumento e a dupla sertajena Jonathan e Jardel.

sem comentário »

Foi ou não dedo-duro ?

0comentário

wilsonsimonal.jpgHá alguns mitos consolidados a respeito de Wilson Simonal (1938-2000).  “Inventado” por Carlos Imperial, dividiu com Roberto Carlos, na década de 60, o lugar de cantor mais popular do Brasil. Fez 30 mil pessoas cantarem “Meu limão, meu limoeiro” e “Cidade Maravilhosa” no Maracanãzinho.

Filho da empregada doméstica da crítica Barbara Heliodora, deslumbrou-se com o sucesso. Era “alienado”, apolítico. Inventou de cantar a ufanista “País Tropical” com mais gosto e originalidade (suprimindo a última sílaba de cada palavra) que o próprio Jorge Benjor.

Era o “rei da pilantragem” – tanto no palco quanto fora. Dirigia carros esporte importados e namorava loiras – um negro arrogante, metido a besta. “Ou você vai ser alguém na vida ou vai morrer crioulo mesmo”, ele disse, uma vez.

Em conflito com o seu contador, mandou policiais do Dops darem uma dura no sujeito. O contador diz que foi torturado e apanhou. O “Pasquim” decretou: “dedo-duro”. Foi submetido, nas palavras de sua segunda mulher, a uma “overdose de ostracismo” – passou 30 anos na Sibéria, como observou Arthur da Távola. Quando os filhos começaram a carreira artística, assistia aos shows escondido, com medo de prejudicá-los.

Morreu aos 62 anos, em conseqüência de complicações geradas pelo alcoolismo.

O que há de verdade e mentira nessa história tão fascinante quanto terrível? Difícil saber. “Simonal – Ninguém Sabe o Duro Que Dei”, documentário que estreia nesta sexta-feira, pode até ter a pretensão de esclarecer alguns desses mitos, mas o seu maior atrativo é deixar tudo sem um ponto final.

Dirigido por Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, o filme resgata imagens sensacionais de Simonal, a lembrar do seu talento e carisma. Recolhe ótimos depoimentos (até Pelé e Nelson Motta falam coisas interessantes!), ouve a versão do contador Raphael Viviani e leva o espectador a se emocionar com a tragédia que embalou as últimas três décadas do cantor – a tal “overdose de ostracismo” a que foi submetido.

Passada a emoção, restam várias dúvidas. Ainda que jornalístico e, naturalmente, superficial, o documentário poderia ter investigado um pouco mais. Foi, ou não dedo-duro? Mandou, ou não, bater no contador? Não consegue, porém, avançar no esclarecimento da questão que transformou Simonal num pária.

De um lado, os amigos conservadores (Mieli, Chico Anysio, Boni) repetem o discurso que o cantor foi vítima de um tempo de intolerância e radicalismo. O ex-todo poderoso da Globo chega a dizer que Simonal era boicotado pelos diretores e roteiristas de programas da emissora – ele nada podia fazer. De outro lado, apenas Jaguar e Ziraldo mostram a cara, como que conformados com o “inevitável” papel do “Pasquim” no episódio, mas lembrando que a condenação a Simonal começou na grande imprensa.

Apesar da forte, comovente e dominante presença dos filhos Max de Castro e Simoninha, “Simonal – Ninguém Sabe o Duro Que Dei” consegue ser um filme aberto, sujeito às mais variadas interpretações. É simpático a Simonal? É generoso com a memória artística de um cantor genial. Deixa claro que o músico cometeu um erro grave. E obriga o espectador a pensar sobre o tamanho desse erro e os seus efeitos. É bastante coisa para um filme.

Em tempo: o trailer do filme pode ser visto aqui.

Texto: Jornalista Mauricio Stycer

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS