“Não tenho hora de partir, nem hora de chegar”…

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Foto; Fernando Brant e Milton Nascimento. Arquivo do Museu do Clube da Esquina
Foto; Fernando Brant e Milton Nascimento. Arquivo do Museu do Clube da Esquina

Eu cresci influenciado pelo Clube da Esquina e pelas canções assinadas pelo compositor mineiro Fernando Brant. Ele era o mestre das palavras e teve suas canções imortalizadas nas vozes de Milton Nascimento, Elis Regina, entre outros artistas. Infelizmente, a poesia e a música convidaram Fernando para o céu. Morreu na sexta-feira (12/6), Dia dos Namorados, Fernando Brant, pai de Travessia, uma das mais emblemáticas letras da nossa Música Popular Brasileira.

Como um dos fundadores do Clube da Esquina, ao lado de Beto Guedes, Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta, Brant descreveu a igreja barroca de Minas Gerais, um muro branco, um voo pássaro, e mostrou ao mundo Minas Gerais.

Brant dizia que: “não tenho hora de partir, nem hora de chegar”. Fernando Brant se foi deixando pérolas que ficarão gravadas no inconsciente coletivo por toda a eternidade.

Termino esse texto com um verso da música “Coração Civil”, marcante em minha vida, diz muito sobre o espírito de Brant e de todos os brasileiros que ainda têm esperança de um Brasil mais justo”: “quero a utopia, quero tudo e mais. Quero a felicidade nos olhos de um pai. Quero a alegria, muita gente feliz. Quero que a justiça reine em meu país”. Fica-nos seu legado, sonoro e poético e um repertório de canções e vida.

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Vazio no Blues: morre B.B. King

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Só agora tive tempo para falar sobre a perda de B.B. King. Ele morreu aos 89 anos, na noite desta quinta-feira (14), em sua casa em Las Vegas, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada à revista “Variety” pelo advogado do músico.

B.B. KIng
B.B. KIng

King era conhecido como o “Rei do Blues” e foi responsável por definir o som eletrificado do gênero no pós-guerra. Ele também se tornou o nome mais conhecido do blues mundialmente e o responsável por levar o estilo das áreas rurais dos Estados Unidos para a indústria musical mundial.

“Ser um cantor de blues é como ser negro duas vezes”, escreveu King em sua autobiografia, “Blues All Around Me”, sobre a falta de respeito ao estilo musical em comparação ao rock e jazz.

O guitarrista era membro do Hall da Fama do Rock and Roll e do Hall da Fama do Blues e foi considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos (em 2003 foi classificado como o número três de todos os tempos pela revista “Rolling Stone”, atrás apenas de Jimi Hendrix e Duane Allman).

Famoso na música “Trocando De Bíquni”, BB King morreu e deixou uma legião de fãs. King teve uma carreira eclética. A nossa homenagem ao “rei do blues” com “Noite do Prazer”, Cláudio Zoli.

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Morre o ator Antônio Abujamra, aos 82 anos

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O ator e diretor de teatro Antônio Abujamra, 82 anos, morreu na manhã desta terça-feira (28), em São Paulo. Ele deixa dois filhos e dois netos.

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João Abujamra, sobrinho do artista, disse que o filho Alexandre o encontrou morto em sua casa na Rua Maranhão, Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo. As informações sobre o velório e o sepultamento ainda não foram divulgadas.

O sobrinho contou que conversou com o tio nesta segunda-feira (27) e ele “estava ótimo”. João também afirmou que ele não estava fazendo nenhum tratamento médico.

“Ele era um gênio com quem a gente sempre aprendia. Um tio amado”, disse ao G1. Abujamra também era tio das atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra, do cineasta Samir Abujamra e pai do músico e ator André Abujamra.

Segundo nota divulgada pela TV Cultura, emissora em que apresentava o programa Provocações, ele estava dormindo em sua casa.

“É com grande pesar que informamos que hoje, 28/042015, o apresentador de Provocações, Antônio Abujamra, faleceu. Agradecemos o carinho e apoio de todos que tem nos acompanhado ao longo desses 14 anos de programa”, diz nota na página do programa no Facebook.

Na TV Globo, Abujamra fez muito sucesso na novela “Que rei sou eu?” (1989) como o vilão Ravengar.

Nascido em Ourinhos, em 15 de setembro de 1932, Antônio Abujamra foi um dos primeiros a introduzir os métodos teatrais de Bertolt Brecht e Roger Planchon em palcos brasileiros.
Formou-se em filosofia e jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1957. Inicia-se como crítico teatral e faz suas primeiras incursões como ator e diretor no Teatro Universitário, entre 1955 e 1958, nas montagens de “O Marinheiro”, de Fernando Pessoa; “À Margem da Vida” e “O Caso das Petúnias”, de Tennessee Williams; “A Cantora Careca” e “A Lição”, de Eugène Ionesco; e “Woyzeck”, de Georg Büchner.

Abujamra estreia profissionalmente em 1961, em São Paulo, no Teatro Cacilda Becker, onde dirige “Raízes”, de Arnold Wesker, e no Teatro Oficina, com “José, do Parto à Sepultura”, de Augusto Boal. “Antígone América”, de Carlos Henrique Escobar, 1962, é a primeira de uma série de montagens que dirige para a produtora Ruth Escobar.

Em 1963, associa-se a Antônio Ghigonetto e Emílio Di Biasi e funda o Grupo Decisão, com a intenção de disseminar o teatro político com base na técnica brechtiana. A primeira produção é “Sorocaba, Senhor”, uma adaptação de “Fuenteovejuna”, de Lope de Vega.

Em 1965, Abujamra dirige, no Rio de Janeiro, a montagem de “O Berço do Herói”, de Dias Gomes. A peça foi interditada pela censura no dia do ensaio geral. Nos anos seguintes, dedica-se ao Teatro Livre, companhia de Nicette Bruno e Paulo Goulart realizando montagens ambiciosas, como “Os Últimos”, de Máximo Gorki.

Em 1975, dirige Antônio Fagundes no monólogo “Muro de Arrimo”, de Carlos Queiroz Telles, paradoxo entre as duras condições de vida de um operário da construção civil e suas ilusórias expectativas de um futuro brilhante, e recebe o Prêmio Molière, pela direção de “Roda Cor de Roda”, de Leilah Assumpção.

Na primeira metade dos anos 1980, Abujamra se engaja em recuperar o Teatro Brasileiro de Comédia. Entre seus espetáculos mais significativos no TBC estão “Os Órfãos de Jânio”, de Millôr Fernandes, 1981; “Hamletto”, de Giovanni Testori, 1981; “Morte Acidental de um Anarquista”, de Dario Fo, 1982; e “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, 1984. Em 1987, encerrado o projeto do TBC, Abujamra dirige, para a Companhia Estável de Repertório, de Antonio Fagundes, a superprodução “Nostradamus”, de Doc Comparato, grande êxito de bilheteria.

Aos 55 anos, Abujamra inicia sua carreira de ator. Em dois anos, atua em duas telenovelas e três peças e é premiado pelo desempenho no monólogo “O Contrabaixo”, de Patrick Suskind, 1987. Em 1991, recebe o Prêmio Molière pela direção de “Um Certo Hamlet”, espetáculo de estreia da companhia Os Fodidos Privilegiados, fundada por Abujamra para ocupar o Teatro Dulcina, no Rio.

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Marco Cruz: morre o autor de “Bangladesh”

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A música maranhense está de luto. Lamento profundamente a morte do compositor Marco Cruz. Uma figura que o tive o prazer de trocar muitas ideias sobre música. E sempre que nos encontrávamos para um bate-papo lá estava o cara com carta musical na manga para me mostrar. Perdi o contato com Marco e a última notícia que soube foi, por meio do Facebook, no perfil dos  amigos que ele cultivou enquanto esteve por aqui. Uma figura que deu a sua parcela de contribuição ao cenário musical maranhense pelo talento e o jeitão inquieto e polêmico, mas um bom camarada.

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Marco Cruz é o autor da música “Blangadesh”, feita em parceria com Mano Borges. A canção foi tema do CD, lançado em 1995 por Mano, com a qual participou do Festival Canta Nordeste, promovido pela Rede Globo, além de ser classificada no festival “Les Découvèrtes”, na França

Além de Bangladesh, interpretada por Mano Borges, Marco Cruz gravou Moderna Mocidade, Negro, Flores artificiais, dentre outras. Marco Cruz participou do projeto “Toadas” junto com Pipiu, Chico Saldanha, Jota Jotha, Cesar Roberto, Augusto Bastos e Luis Mochel.

Marco Cruz compôs “Moderna Mocidade” e interpretou a toada no bumba-meu-boi Mocidade de Rosário. Entre seus projetos, musicou vários Salmos e já estava em estúdio gravando.

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Morre o escritor e jornalista Ubiratan Teixeira

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bira2010Morreu na manhã deste domingo (15), o escritor, cronista e jornalista Ubiratan Texieira, aos 83 anos, no Hospital Tarquínio Lopes Filho, onde lutava contra um câncer de estômago. Eis aqui a singela homenagem deste Blog a Ubiratan Texeira, com quem tive a oportunidade de trocar algumas ideias no período em que trabalhou no Jornal O Estado do Maranhão. Eu o admirava pelo jeito inquieto, autêntico e intenso de fazer arte.

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O velório ocorre na Academia Maranhense de Letras. O enterro será realizado nesta segunda-feira (16), a partir das 10h, no Jardim da Paz, no Maiobão.

Perfil

Com mais de 60 anos no cenário da cultura do Estado do Maranhão, Ubiratan era membro da Academia Maranhense de Letras (AML) (ocupava a cadeira nº 36) e tem 12 livros publicados. Entre suas obras de destaque, estão “Pequeno Dicionário do Teatro”, sua primeira publicação, e a novela “Labirintos”, lançada no ano de 2009. Além destas, estão, também, as premiadas “Histórias de amar e morrer”, que levou o Prêmio Domingos Barbosa, da AML, e “A ilha”, que levou o Prêmio Graça Aranha, do XXIII Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís, em 1997.

Além de escritor, Ubiratan era teatrólogo, crítico teatral, professor, fotógrafo, professor, jornalista e cronista. Atualmente, o escritor escrevia crônicas para o Jornal O Estado do Maranhão e passou por outros jornais, com o Pacotilha/Globo, Diário do Norte e o Jornal do Dia de Bolso.

Ficou conhecido, também, por peças teatrais de Ação Católica, como “O Processo de Jesus” de Diego Fabri, “A Via Sacra” de Henri Ghéon, “Os Inimigos não Mandam Flores” de Pedro Bloch, entre outros.

Ao fundar com amigos a Associação Cultural e Beneficiente do Teatro Popular do Brasil, foi criado o grupo “Ensaio Geral”, que produziu diversas peças teatrais, como: “Natal na Praça” de Henri Ghéon, em 1995; “O Mistério da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo” de Michel Ghelderode; “Lisístrata” de Aristófanes; “A Capital Federal” de Arthur Azevedo; e “Natal na Praça” Henri Ghéon, desta vez com atores da cidade de Colinas e no ano de 2003.

A sua novela “Vela ao Crucificado”, escrita no ano de 1979, foi adaptada e encenada pelo escritor e diretor de teatro Wilson Martins, pelos grupos Teatro Popular do Maranhão, em 1980 e Teatro Operário do Maranhão, em 1985. A publicação rendeu, ainda, uma adaptação cinematográfica pelo cineasta maranhense Frederico Machado, no ano de 2009.

Ele nasceu no dia 14 de outubro de 1931, e integrou importantes movimentos culturais de São Luís, como a Sociedade de Cultura Artística do Maranhão (SCAM) e o Centro Cultural Graça Aranha.

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Literatura de luto: morre José Chagas

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A Literatura brasileira e maranhense está de luto com a morte de José Chagas, na tarde dessa terça-feira (13/5), em São Luís. O poeta e escritor paraibano viveu intensamente em São Luís como fonte inspiradora para sua obra.

Entre inúmeras poesias e crônicas, não poderia deixar passar batido o CD “A Palavra Acesa de José Chagas. A descoberta foi feita pelo cantor e compositor Zeca Baleiro e pelo poeta Celso Borges. A dupla transformou em música poemas de José Chagas. E cada música foi entregue para um compositor convidado.

Participam do disco nomes como Fagner, Chico César, Ednardo, além dos maranhenses Beto Ehongue, Alê Muniz, Zeca Baleiro e Nosly. Segundo as palavras de Baleiro, “a poesia de Chagas tem ritmo e é musical”. Enfim,  está, também, perpetuada em música.

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Jim Morrison: 70 Anos

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Poucos artistas têm –ou tiveram– a vida tão manipulada e distorcida como Jim Morrison. E o que não falta na história do líder do The Doors, que neste domingo (8) completaria 70 anos de idade, é boato.

James Douglas Morrison nasceu em 8 de dezembro de 1943 na bucólica Melbourne, na Flórida (EUA), cidadezinha com cerca de 77 mil habitantes, e morreu em Paris em 3 de julho de 1971, aos 27 anos. Biógrafos conceituados seguem os rastros oficiais sobre a causa da morte, que atestam ataque cardíaco. Mas o corpo de Morrison não passou por autópsia, o que foi suficiente para levantar uma nuvem de versões contraditórias, incluindo overdose de heroína, ainda que Jim não tivesse fama de usuário da droga.

Fala-se de tudo: há teorias bizarras “comprovando” que o líder do Doors tenha sido assassinado pelo FBI; outras, “provam” que Morrison não morreu, que ele teria simulado a própria morte para deixar a cena e que ainda está vivo, morando em um mosteiro na Europa.

Só mesmo a companheira de Jim, Pamela Courson, poderia dizer o que aconteceu naquela fatídica madrugada, quando Morrison foi encontrado na banheira do apartamento onde o casal vivia na capital francesa. Única testemunha dos últimos momentos do cantor, Pamela morreu de overdose de heroína em abril de 1974, aos 28 anos, sem detalhar os fatos. Depois da morte de Jim, Pamela voltou a viver em Los Angeles reclusa e viciada na droga. Ela foi a única herdeira de Morrison.

Há quem imagine que, se estivesse vivo, Jim Morrison estaria comemorando os 70 anos cercado de filhos e netos em alguma cidade como a pacata Melbourne, onde nasceu. Nada muito estranho em se tratando do homem que concluiu o curso de cinema na Universidade da Califórnia e que, conversando com o amigo Ray Manzarek, fundou The Doors em 1965, no balneário de Venice. Manzarek morreu de câncer em maio do ano passado aos 74 anos.

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Nelson Mandela: ícone da luta pela Igualdade Racial

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“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viver como irmãos” Essa é minha singela homenagem a Melson Mandela, ícone da luta pela igualdade racial, ex-presidente da Africa do Sul entre 1994 e 1999, e liderou a transição que encerrou a política do Aphartheid em seu país, que morreu aos 95 anos. O mundo lamenta a perda e está literalmente de luto.

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Morreu Lou Reed, o criador do Velvet Underground

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Lou Reed, fundador do Velvet Underground, morreu neste domingo (27), aos 71 anos. O agente literário do artista, Andrew Wylie, disse à agência de notícias Associated Press que a morte aconteceu em decorrência de uma doença hepática — Reed havia feito um transplante de fígado em abril deste ano. No Plugado, na Mirante FM, desta quinta-feira (31), uma homenagem ao poeta e músico nova-iorquino.

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Trajetória

Lou Reed nasceu em 2 de março de 1942, em Nova York, nos EUA. Ele fundou em 1964, com John Cale, o Velvet Underground, uma das bandas mais influentes da história do rock. O disco mais conhecido da banda é “The Velvet Underground and Nico”, de 1967. A capa foi desenhada pelo artista Andy Warhol, que adotou a banda e ajudou a divulgá-la. Ele também lançou discos solo cultuados, como “Transformer”, de 1972, produzido por David Bowie, e “Berlin”, de 1973. A única música que Lou Reed conseguiu transformar em sucesso nas rádios dos EUA foi “Walk on the wild side”, de 1972.

Cinco décadas na história do rock

Nos final dos anos 60, Lou Reed começou a carreira à frente do Velvet Underground. Foram três discos naquela década, todos reconhecidos pela crítica como importantes para o rock e influentes no surgimento do punk em Nova York e do rock alternativo das décadas posteriores. Além da estreia de 1967, foram lançados “White Light/White Heat”, do ano seguinte, e “The Velvet Underground”, de 1969.

Com o Velvet, Lou Reed ajudou a colocar o experimentalismo e as narrativas sobre o submundo urbano, drogas e perversões sexuais entre as matérias primas do rock e do pop. Os anos 70 foram os mais importantes da carreira solo. Os discos mais lembrados deste período são “Transformer”, de 1972, e o depressivo “Berlin”, de 1973. Ele também lançou, em 1975, o controverso “Metal Machine Music”, com uma hora de barulho quase incessante.

Nas décadas seguintes, Lou Reed estabeleceu sua reputação como figura fundamental no rock, apesar de diminuir o número de lançamentos importantes. Entre os trabalhos mais reconhecidos estão “Blue mask”, de 1982, e “New York”, de 1989. O músico se casou em 2008 com a artista Laurie Anderson. Ela foi parceira em gravações feitas a partir do final dos anos 90.

O álbum mais recente lançado por ele foi a parceria com o Metallica “Lulu”, de 2011.Reed visitou o Brasil em 2010, para shows com o Metal Machine Trio. Ele também divulgou seu livro “Atravessar o fogo”. Entre os trabalhos solo, o mais recente foi “Hudson River Wind Meditations”, com músicas para meditação.

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Emilio Santiago: deixa um hiato na MPB

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“Na vida tudo tem fim, porém a alma é uma viajante e eterna. Emilio Santiago pode ter morrido fisicamente, mas espiritualmente não” Só apenas deixa um hiato na Música Popular Brasileira. Para efeito de lembrança: a canção “Flor dos Trópicos”, de autoria dos compositores, o maranhense Ronald Pinheiro, e Papa Kid, foi interpretada por Emilio Santiago. Um som do Caribe e literalmente dançante.

 

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