“Não tenho hora de partir, nem hora de chegar”…

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Foto; Fernando Brant e Milton Nascimento. Arquivo do Museu do Clube da Esquina
Foto; Fernando Brant e Milton Nascimento. Arquivo do Museu do Clube da Esquina

Eu cresci influenciado pelo Clube da Esquina e pelas canções assinadas pelo compositor mineiro Fernando Brant. Ele era o mestre das palavras e teve suas canções imortalizadas nas vozes de Milton Nascimento, Elis Regina, entre outros artistas. Infelizmente, a poesia e a música convidaram Fernando para o céu. Morreu na sexta-feira (12/6), Dia dos Namorados, Fernando Brant, pai de Travessia, uma das mais emblemáticas letras da nossa Música Popular Brasileira.

Como um dos fundadores do Clube da Esquina, ao lado de Beto Guedes, Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta, Brant descreveu a igreja barroca de Minas Gerais, um muro branco, um voo pássaro, e mostrou ao mundo Minas Gerais.

Brant dizia que: “não tenho hora de partir, nem hora de chegar”. Fernando Brant se foi deixando pérolas que ficarão gravadas no inconsciente coletivo por toda a eternidade.

Termino esse texto com um verso da música “Coração Civil”, marcante em minha vida, diz muito sobre o espírito de Brant e de todos os brasileiros que ainda têm esperança de um Brasil mais justo”: “quero a utopia, quero tudo e mais. Quero a felicidade nos olhos de um pai. Quero a alegria, muita gente feliz. Quero que a justiça reine em meu país”. Fica-nos seu legado, sonoro e poético e um repertório de canções e vida.

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