Não era de se esperar que um dos maiores guitarristas do mundo, o norte-americano Stanley Jordan, tocasse apenas para 17 pessoas em São Paulo. Um detalhe o show era gratuito e aconteceu na Praça de Eventos de Guainases, área carente de atrações culturais, local onde era realizada a Quebrada Cultural, inspirado na Virada Cultural, que acontece na região central paulistana.

Foram várias as desculpas para justificar o público pequeno que assistiu ao show do músico ‘gringo’. Uns alegaram a falta de divulgação, outros não atentaram para o local do evento. Muitos disseram que parecia preconceituoso mas a organização pecou ao trazer um artista desconhecido da população da região. Afirmaram que os moradores da área gostam mesmo é de pagode e rap. Ninguém sabia quem era o cara.

O diagnóstico poderia fazer algum sentido se Stanley Jordan não fosse conhecido pras bandas de cá. Que a organização tenha falhado no processo da divulgação.  As preferências existem, mas um pouco de curiosidade não faz mal a ninguém.. É isso mesmo !

Pois bem, não é o show de Stanley Jordan o melhor exemplo para justificar um problema. Mas sejamos aqui realistas, estamos convivendo com um cenário triste de alienação por conta de uma informação filtrada e de interesses, que chegam na maioria das vezes de maneira deturpada  ao grosso da população.

Durante a Conferência Nacional de Comunicação, aberta nesta segunda-feira, 14, em Brasília, o presidente Lula foi categórico em defender a inclusão digital, ao referir-se a internet não mais como artigo de luxo e sim um instrumento de extrema necessidade para a população e para o exercício da cidadania.

O presidente Lula não pode nunca esquecer que tudo passa por um processo chamado educação  e de uma mudança de mentalidade por quem é responsável na construção da notícia. Portanto, não justifica o avanço tecnológico, as diversas ferramentas de comunicação que surgem com o piscar dos olhos, principalmente, diante de uma significativa parcela da população, que segundo pesquisas e estatísticas, aparece na lista dos analfabetos funcionais e feito admirável gado novo.

A banda irlandesa The Cranberries fará uma turnê pelo Brasil em janeiro de 2010. O grupo se apresenta no Rio de Janeiro (dia 28) no Citibank Hall, em São Paulo (dia 29) no Credicard Hall, em Belo Horizonte (dia 31) no Chevrolet Hall e em Porto Alegre (dia 3 de fevereiro) no Pepsi On Stage.

Depois de sete anos atuando apenas em projetos solos, Dolores O´Riordan (vocal), Noel Hogan (guitarra), Mike Hogan (baixo) e Fergal Lawler (baterista) voltaram a se reunir em setembro de 2009. O grupo emplacou sucessos como “Linger”, “Dreams”, “Ode to my family” e “Salvation”.

Mostrar o “Mixando o Mundo” no Rio de Janeiro foi um privilégio, um luxo. Em uma festa, denominada de Febre, especializada desde 1997 em drum´n´bass, na Casa da Matriz, em Botafogo, zona sul carioca, confirmamos, diante de residentes e craques do gênero, entre os quais, os “deejays” Marcelinho da Lu, acompanhado do MC Ângelo B, Yanay e Fábio Moura, que na cena ludovicense o drum´n´bass é uma referência.

E foi no Espírito Santa da Lapa, ciceroneado pelo DJ residente Zod (RJ) que o “Mixando o Mundo” entrou em ação e mostrou o seu principal foco: tocar a diversidade da música planetária com coerência. Eis alguns bons momentos das festas.

       DJs Marcelinho da Lua e Pedro Sobrinho em clima de drum´n´bass

Moçada agita em ‘Brechó’ na tradicional  festa Febre

Enquanto uns dançam, o flagrante de uma curtição a dois

MC Ângelo : o ‘toaster’ com o DJ Marcelinho da Lua

A curtição é geral na tradicional Febre, na Casa da Matriz

                           DJ Zod, o residente e articulador da homenagem a Zumbi                                         

Gente ‘sangue bom’ colocando pilha no Rádio Empório, na Lapa

                           O artista plástico Fernando Mendonça compartilha da homenagem a Zumbi

A cantora paulista Negra Li é a atração principal do Prêmio Universidade 2009, marcado para o próximo dia 16, às 20h, no Teatro Artur Azevedo.

Serão premiados os artistas maranhenses que se destacaram este ano. Haverá ainda show com músicoslocais interpretando canções representativas no cenário pop maranhense. Na lista dos convidados consta os nomes de Alexander, (ex-Daphne), Ramires (Página 57), Pandha, Audi, Nando (ClãNordestino), Branco, Alê Muniz, Luciana Simões, Lucyana Pinheiro, George Gomes e Célia Sampaio.

Fauzy Beydoun faz show ‘Conexão Roots’, em parceria com o músico maranhense Santa Cruz, nesta quarta-feira, dia 16, no bar Daquele Jeito, no bairro do Vinhais. A idéia do encontro ocorreu durante o Unireggae 2009, onde os dois artistas dividiram o palco.

Fauzi estará acompanhado da banda ‘Dois Preto’ formada por Moisés Mota (bateria), Jesiel Bives (teclados), Marquinhos Lussaray (guitarra) e o baixista Jonathan.

O show contará ainda com a luxuosa discotecagem do vinil de Joaquim Zion (Rádio Zion) e Marcus Vinícius (Radiola Reggae), além da presença do DJ residente Mad Marley.

No final de janeiro de 2010, o grupo circense canadense Cirque du Soleil estreará em Las Vegas, “Viva Elvis”, o tributo à vida e à obra do artista norte-americano. Além da nova produção do Cirque du Soleil, maratonas cinematográficas, um aplicativo do Facebook e um cruzeiro, estão entre as atrações que devem marcar os 75 anos do nascimento do cantor Elvis Presley (1935-1977), no ano que vem.

A empresa Elvis Presley Enterprises apresentou os eventos nesta quinta-feira (11). O aniversário propriamente dito, em 8 de janeiro, será celebrado com um bolo em Graceland, a residência do “rei do rock” em Memphis, com a presença da viúva, Priscilla, e da filha, Lisa Marie.

No mesmo dia 8, o canal TCM exibirá vários filmes dos quais Elvis participou. Graceland terá também uma exposição de trajes do cantor, mas não será a única. O Newseum, de Washington, fará uma exposição sobre o impacto dele na cultura pop. A boneca Barbie ganhará uma versão inspirada na música “Jailhouse rock”.

A cantora Ivete Sangalo confirmou que vai se apresentar ao lado de Beyoncé em Salvador em fevereiro próximo. “Confirmado Beyoncé e Ivete Sangalo em fevereiro Salvador Bahia!”, escreveu Ivete em seu Twitter na madrugada desta quinta-feira.

O show será no Parque de Exposições, segundo a informação que Ivete colocou no Twitter. Ela aproveitou ainda para elogiar Beyoncé.

“Beyoncé é sem dúvida nenhuma a maior artista dos últimos anos.” Ivete ainda disse que deve tocar em setembro em Nova York ao lado de Beyoncé.

No site da produtora Caco de Telha, empresa de Ivete, ainda não há informações sobre o evento

Após seis anos, o cantor, compositor pernambucano Otto lança novo disco, intitulado “Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos“. O trabalho independente nasceu durante inferno astral; o artista perdeu mãe, o casamento com Alessandra Negrini afundou e brigou com a gravadora Trama.

Produzido pelo próprio Otto em parceria com Pupillo, baterista da Nação Zumbi, “Certa manhã acordei de sonhos intranquilos” reúne outras figurinhas carimbadas do cenário atual, como o guitarrista Catatau, do Cidadão Instigado, e o baixista Dengue, também da NZ, mas nem por isso soa como algo batido.

Em seu trabalho mais criativo – que, lançado antes nos EUA, já arrancou elogios do “New York Times” -, o cantor e compositor une timbres interessantes a uma certa estranheza presente ora nas melodias, ora nas letras, a exemplo do que acontece em “Meu mundo dança”, com participação de Lirinha.

Como bem observa o texto de divulgação do álbum, ao contrário do personagem de “Metamorfose”, de Franz Kafka, Otto corre o mundo para cantar suas saudades, dores, perdas e inquietações.

Crítica: Lígia Nogueira

Nesta quinta-feira, 17, às 20h, será lançado o livro “Nagon Abioton – Um Estudo Fotográfico e Histórico sobre a Casa de Nagô”,  na Casa de Nagô, na rua das Crioulas, centro de São Luís, com textos de Mundicarmo Ferreti e Paulo Melo Sousa.

A fotografia de Márcio Vasconcelos, que em outubro, na Casa do Nhozinho, abriu a exposição “Zeladores de Voduns e outras Entidades”, onde foi buscar nos tereiros africanos semelhanças entre o Maranhão e o Benin.

O público já escolheu o hit do verão. “É o Pet”, que já invadiu os bailes funk e as rádios, ou seja, até narrações dos jogos toda vez que o craque tocava na bola. Com mais de uma versão tocando por aí, o refrão com o nome do jogador consagrado neste campeonato brasileiro caiu na boca do povo.

Depois do sucesso estourado, a polêmica agora é quem leva as glórias pelo sucesso. Os amigos Mc Robinho e DJ Mortadela estavam assistindo juntos ao jogo do Flamengo contra o Atlético-MG, quando ficaram impressionados com o gol olímpico do jogador sérvio.

“A gente teve a ideia, fez a letra rapidinho e começamos a tocar no baile. Eu colocava a batida e o Robinho cantava por cima. Quando percebemos que a galera tava cantando muito, resolvemos produzir, gravar e colocar no youtube. A gente não esperava que fosse estourar tão rápido”, lembra Mortadela.

Já os meninos do grupo Os Havaianos contam que sua música surgiu da adaptação de uma anterior, que repete “É um pente, é um pente, é um pente”, no refrão. “A gente falou disso de brincadeira na van e gravou”, conta o vocalista Iuri, que é botafoguense.

O DJ Mortadela afirma ter o registro da música e a data de postagem registrada no site de vídeos para provar que foram os primeiros a surgir com o refrão. “Agora que virou sucesso vai surgir um milhão, né?”, ironiza.

“Às vezes duas pessoas podem ter a mesma ideia em lugares diferentes, isso acontece. Mas estamos com a consciência tranquila, não vamos ficar discutindo por causa de música”, rebate Iuri.

‘É o novo ‘Créu”, diz Marlboro

E não é só no Rio que a música é sucesso. “No fim de semana até em baile em Goiânia me pediram pra tocar”, conta o DJ Marlboro, que sintetiza: “Acho que vai ser o ‘créu’ deste verão”. “Tem música que faz sucesso sem explicação, essa tem uma, que é a boa performance do Pet e o campeonato. O funk é música do cotidiano”, diz o DJ.

Para o produtor Rômulo Costa, o único risco de “É o Pet” diminuir sua popularidade é lançarem um funk do hexa. “É uma música muito forte, que surgiu há pouco tempo mas, quando toca, já é o auge do baile”, afirma ele.

“É a maior torcida do mundo. Já imaginou um Maracanã inteiro cantando isso? Vira sucesso na hora”, atesta Iuri, dos Havaianos.

Fonte: G1