Debutante…

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Se a mistura original de ritmos regionais, como coco e maracatu, com influências que vão do rock ao hip hoje, onde muitas bandas Brasil afora seguem a receita básica, se deve ao “Da Lama ao Caos”, álbum de estréia do grupo pernambucano Chico Science & Nação Zumbi que completa 15 anos com a mesma vitalidade de quando foi lançado, em 1994. Do Recife para o mundo, o disco – que foi produzido pelo ex-Mutante Liminha e saiu da gravadora Sony – abriu as portas para o movimento que ficou conhecido internacionalmente como Mangue Beat, concebido por meio de um manifesto, escrito em clima de farra.

A Nação Zumbi ligado pelas batidas, tinha influência de hip hop, da diáspora africana, de coco, maracatu, ciranda, e fez a analogia entre a diversidade cultural pernambucana e a biodiversidade do mangue.

A Festa

Nesta sexta (18), no Citibank Hall, em São Paulo, a Nação Zumbi, sem Chico Science, que faz barulho no andar de cima, toca em São Paulo todas a s faixas de “Da lama ao caos” na ordem em que foram gravadas, com participação de Fred Zero Quatro, Otto (que tocou na NZ e no Mundo Livre) e BNegão. “Eu diria que a apresentação será um baile de debutante”, resume o guitarrista Lúcio Maia, acrescentando que o bis “vai ser quase um segundo show”.

13/03/1966 a 2/02/1997

Antológico

Para o grupo, ‘Da Lama ao Caos’ é considerado um divisor de águas entre a fase amadora e a profissional da Nação. Um trabalho que já está na calçada da fama das grandes obras discográficas produzidas no país. Enfim, ‘Da Lama ao Caos’ é um disco para se colocar eternamente na cabeceira.

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