Novos selecionados para Salão de Artes Visuais

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A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e a Galeria Trapiche Santo Ângelo divulgaram, nessa terça-feira (16), errata com retificação do edital do VI Salão de Artes Visuais de São Luís, na qual amplia o número de obras concorrentes à premiação e revoga o critério de participação de artistas que tenham sido desclassificados em editais do salão de anos anteriores.

Galeria Trapiche. Foto: Divulgação
Galeria Trapiche. Foto: Divulgação

A principal cláusula de revogação do edital foi a ampliação do número de obras selecionadas no VI Salão, que passou de 20 para 30 obras concorrentes, respaldada pelo item 10.5 do edital que diz que: “(…) a Prefeitura de São Luís poderá a qualquer tempo revogar ou anular, no todo ou em parte, o Edital do Salão de Artes Visuais”.

Outro item revogado do edital foi o que diz respeito à participação de artistas desclassificados em edições anteriores do Salão de Artes Visuais de São Luís. “Consideramos importante a revogação desta cláusula por entendermos que nenhum artista ludovicense pode ser banido de um certame público, uma vez que a missão do Salão é democratizar o acesso de todos”, pontuou a diretora da Galeria Trapiche, Camila Grimaldi.

“Todas essas ações de fomento fazem parte de um novo modelo de gestão que pretendemos implantar neste ano, com atividades direcionadas não somente à realização de exposições e premiações no segmento das artes visuais, mas também possibilitar a vivência, o conhecimento, a capacitação e uma apropriação dos próprios artistas, para que sintam cada vez mais motivados a participarem da galeria, que é um equipamento cultural público, de acesso a todos. Teremos ainda este ano a execução da Galeria a Céu Aberto, a publicação de um edital de ocupação, promoção de cursos de formação e variadas exposições”, afirmou o secretário municipal de cultura, Marlon Botão.

De acordo com a diretora da Galeria Trapiche, Camila Grimaldi, que assumiu o cargo em janeiro deste ano, as alterações foram motivadas com o objetivo de possibilitar uma maior diversidade de expressões e categorias estéticas no VI Salão. “O Salão de Artes Visuais é o principal concurso cultural neste segmento na capital maranhense, nesse sentido é importante que o mesmo cumpra o seu papel de atender a todas as vertentes das Artes Visuais presentes no contexto contemporâneo da cidade”, destacou Camila Grimaldi.

No dia 24 de fevereiro, acontecerá na Galeria Trapiche uma palestra sobre o contexto histórico dos salões nas artes visuais do Brasil, com o curador Josué Matos. Na ocasião, serão debatidas as questões que estão promovendo a reformulação do próprio edital do Salão de Artes Visuais de São Luís para os próximos anos.

Mudanças e Projetos

As alterações no edital também fazem parte das novas ações do equipamento cultural da Prefeitura para o ano de 2016. Além da premiação aos seis artistas classificados, entre as trinta obras selecionadas pela Comissão de Seleção, este ano o VI Salão conta também com edital de fomento que irá oferecer recursos para que um artista local participe de oficinas e troca de conhecimento artístico por meio de bolsa residência, que será realizada na sede do Instituto JA.CA, em Minas Gerais, em uma parceria com a Galeria Trapiche Santo Ângelo. As inscrições para a bolsa residência estão abertas até o dia 19 de fevereiro, no site do instituto (www.jaca.center), e o valor total da bolsa é de R$ 15 mil reais.

Sobre o 6º Salão

Em sua sexta edição, o Salão de Artes Visuais de São Luís é um evento e concurso cultural já consolidado pela Prefeitura como um dos principais meios de incentivo à criação e difusão da produção artística, no segmento das artes visuais, do Município e do Estado, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade da atual produção artística maranhense em Artes Visuais, divulgar e valorizar o trabalho dos artistas, além de estimular a formação e a reflexão sobre temais atuais.

O edital do 6º Salão de Artes foi elaborado ainda sob gestão do jornalista e designer Paulo Melo Sousa, responsável por definir o Júri de Seleção e o Júri de Premiação, de acordo com regulamento do certame, formado pela curadora de arte e gestora cultural Lani Goeldi (presidente e curadora da Associação Artística e Cultura Oswaldo Goeldi) e o arte-educador, especialista em museologia e produtor cultural Paulo Vergolino, que recebeu todo o material de inscrição com fotos, portfólios, currículos e vídeos dos artistas concorrentes.

Vinte obras foram selecionadas pelo júri e a lista foi divulgada no dia 1ª de fevereiro deste ano. Entre os critérios definidos pela curadoria para seleção, foram levados em consideração dimensões das obras, técnicas utilizadas, materiais, linguagens e todo o conjunto do trabalho artístico. “Devido à complexidade dos elementos que definem a qualidade do ‘conjunto da obra’, na qual estão incluídos o histórico do artista, o processo de criação, o contexto de produção e difusão do objeto artístico, elencamos seis critérios para análise, de acordo com as diretrizes do edital”, afirmaram os curadores Lani Goeldi e Paulo Vergolino.

Para a revisão do edital, foi formada uma comissão organizadora composta pela diretora da Galeria Trapiche e produtora cultural, Camila Grimaldi; o diretor do Cine Teatro da Cidade e produtor cultural, André Lobão; e a artista plástica Ana Borges. “Em nome da comissão, compreendemos que as mudanças vêm com o propósito de oferecer um certame mais democrático e diversificado na seleção das obras e o objetivo daqui para a frente é promovermos um diálogo mais amplo com a sociedade e o segmento artístico para melhoria do próprio edital”, ressaltou André Lobão.

Selecionados

Com a revogação, dez novos artistas passam a concorrer à premiação máxima no valor de R$ 15 mil reais, de acordo com a classificação do Júri de Seleção. São eles: Antonio Melo com a obra “Vendedor de suquinho brincando”; Dalton Costa com a obra: “Seblantica Sibornetica”); Fernanda Areis, com a obra “(DDD) Dia de Domingo”; Gil Leros, com a obra “Os senhores cantadores”; Jailton Nogueira, com a obra “Ruínas da antiga fábrica Martins, Irmão e CIA”; Manlio Macchiavello, com a obra “Liquid Anamorphing”; Marlice Macêdo, com a obra “Bordado: o boi é meu, boto nele o que quiser”; Nando Nascimento, com a obra “Mi cumple”; Nilza Moraes, com a obra “Fuga”, e Walquiria Almeida, com a obra “Anjos, quem somos?”. Os 10 novos artistas selecionados devem entregar suas obras até sexta-feira (19) na Galeria Trapiche.

Fonte: Ascom/Secult

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Cores e Formas do Sertão Maranhense em exposição

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O cotidiano, a memória dos lugares, as formas de fazer as habitações, a beleza das águas e da biodiversidade do Cerrado do Sul Maranhense estão sendo retratados na exposição fotográfica “Cores e Formas do Sertão Maranhense” da pesquisadora-fotógrafa, Ana Rosa Marques. A exposição será aberta nesta quinta-feira (25), às 19h, na Galeria Trapiche, com a produção artística de Claudionor Machado.

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A pesquisadora conta que foram elaboradas 20 fotos/telas de forma a divulgar os conhecimentos sobre o modo de vida dessas comunidades sertanejas. O destaque foi dado às dimensões socioculturais e ambientais que existem na área de abrangência do Parque Nacional da Chapada das Mesas. A exposição traz paisagens da região da Chapada, em especial do município de Carolina e do Parque Nacional.

“Esperamos com este trabalho contribuir com a valorização dessa cultura subsidiando as políticas de ordenamento territoriais que estão em desenvolvimento nesta região”, destacou a pesquisadora.

A exposição, segundo explicou Rosa Marques, é resultado da pesquisa “As comunidades sertanejas da área de abrangência do Parque Nacional da Chapada das Mesas e a sua interação com o bioma cerrado: entre o cotidiano vivido e experiências em suas dimensões socioculturais e ambientais”. O trabalho foi realizado com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) e da Universidade Estadual do Maranhão.

Os interessados em visitar a exposição têm até o dia 10 de julho. A Galeria Trapiche, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís sob a coordenação da Fundação Municipal de Cultura (Func) está localizada na Avenida Vitorino Freire, s/n – Praia Grande, em frente ao Terminal de Integração.

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Exposição de Raurício Barbosa é a opção da 6ª

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A exposição “Proximidades e Intervenção Urbana ‘IN-CONCRETUS'”, de Raurício Barbosa em cartaz na sexta-feira, dia 5/6, a partir das 19h, na La Pizzerie, Pousada Portas da Amazônia, na rua do Giz, Praia Grande. Às 21h, tem intervenção urbana “IN CONCRETUS”.

In-Concretus, exposição de Raurício Barbosa.
In-Concretus, exposição de Raurício Barbosa.

A proposta do artista plástico, Rauricio Barbosa, é que a exposição “Proximidades”, ocupe os espaços públicos e locais de grande circulação, que normalmente não recebem exposições.

A exposição “ Proximidades” tem início nesta sexta, 05 de junho, às 19h, na Pousada Portas da Amazônia e La Pizzeria, na Praia Grande, e permanece nestes espaços por seis meses, para depois circular por outras
localidades.

Raurício utiliza em “Proximidades” diferentes técnicas, acrílica sobre materais descartados que encontra nas ruas, jogados no lixo, como tampas de fogão, telhas, livros, pedras, pedaços de madeira. O artista também apresentará obras em nanquim, pintura com carvão e canetas. O objetivo também é percorrer outros estados brasileiros;

A exposição tem aproximadamente 400 obras, mas apenas 100 ficarão expostas na galeria da pizzaria.
Além da exposição, às 21h, o artista fará a performance “IN-CONCRETUS”, uma intervenção urbana que alia a pintura corporal( bodypainting) à arquitetura. O público observará dessa forma o corpo dos modelos se
camuflando, através da tinta, ao cenário arquitetônico.

SERVIÇO:

O que: Exposição “Proximidades” e intervenção urbana “ IN-CONCRETUS”, de Rauricio Barbosa

Onde: La Pizzeria, Pousada Portas do Amazônia e rua do Giz

Quando: Dia 05/06( sexta-feira), às 19h

Acesso Livre

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