Antônio Cicero fala na Feira do Livro de São Luís

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Domingo de muita literatura em São Luís. Palestra com o escritor, poeta e compositor, Antônio Cícero e lançamentos de “Um Livro de Crítica”, de Frederico José Corrêa e Bruno Azevedo, “Rejuvenesça com Beleza e Espiritualidade” de Jurandy Leite,  e “A Plumagem do Silêncio”, de Ricardo Leão, integram a programação deste domingo (4/10), na Feira do Livro de São Luís, na Praia Grande.

Escritor, poeta e compositor, Antônio Cícero, na Felis. Foto: Divulgação.
Escritor, poeta e compositor, Antônio Cícero, na Felis. Foto: Divulgação.

Antônio Cícero, irmão da cantora Marina Lima, profere palestra às 20h, no auditório Lourdinha Lacrois, a palestra “A Cidade e os Livros – Um Percurso de Pertencimento”.  A jornalista Andrea Oliveira será a mediadora do evento. Os lançamentos dos livros ocorrem no mesmo horário.

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Vanguarda e tradição: a prosa de Simone Campos

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Vanguarda e tradição: a prosa de Simone Campos

Autora é um dos destaques femininos da nova literatura brasileira que estará na Feira do Livro de São Luís (FeliS)

EDUARDO JÚLIO
poeta e jornalista

Na Feira do Livro de São Luís (FeliS), a nova geração de escritoras brasileiras será representada por quatro nomes, um deles é Simone Campos, 32, autora carioca que já escreveu cinco livros, sendo o mais recente o romance “A Vez de Morrer” (Companhia das Letras), que discute questões atuais como revenge porn e especulação imobiliária.

Escritora Simone Campos. Foto: Divulgação
Escritora Simone Campos. Foto: Divulgação

O livro narra a instigante história da personagem Izabel, que deixa as conturbações da cidade grande – no caso o Rio de Janeiro, capital – em busca de tranquilidade na região serrana do estado, no sítio quase abandonado do avô. No local, a jovem acaba enfrentando conflitos inesperados nas situações cotidianas.

Simone Campos vai conversar com o público de São Luís no dia 7 de outubro, às 18h30, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. Ela estará ao lado da pernambucana Micheliny Verunschk e da maranhense Jorgeana Braga, debatendo sobre os diferentes olhares femininos na nova literatura brasileira.

O apreço da autora pela literatura se desenvolveu cedo, tanto que o primeiro livro “No Shopping” (7 Letras) foi lançado em 2000, quando ela tinha 17 anos. Um detalhe: a publicação está em sua terceira edição.

Mestre em literatura comparada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a escritora atualmente faz doutorado na mesma instituição, abordando jogos em conexão com literatura. E a referência aos games está presente no livro/jogo “OWNED – Um Novo Jogador”, lançado em 2001.

O trabalho é interativo: o leitor monta a história de acordo com as possibilidades apresentadas por Simone Campos, em um modelo semelhante ao criado pelo escritor argentino Julio Cortázar. No mínimo, uma curiosa engenharia literária.

Para escrevê-lo, ela estudou lógica, matemática e programação. O livro/jogo levou dois anos para ser concluído e está disponível gratuitamente na internet, na página novojogador.com.br

Se você ainda não conhece Simone Campos, vale muito a descoberta. Nós fizemos alguns questionamentos para esta escritora que abre as portas da literatura, realizando conexões com áreas conhecidas, mas ainda pouco exploradas.

O romance “A Vez de Morrer” vai envolvendo o leitor lentamente, como o próprio ambiente em que se passa. Este ritmo gradativo foi intencional?

Foi sim. Eu acredito que o tema do texto deve se refletir na forma, nem que seja por contraste. Se eu conseguisse fazer uma história em que muita coisa acontece e ao mesmo tempo nada acontece, em que sempre há uma promessa de ação logo na esquina, sei que o leitor ficaria envolvido. Rechear o livro de ação mirabolante às vezes pode ser cansativo — ou apenas o recurso de quem não conhece outros recursos, mais sofisticados, para prender o leitor. Para largar mão da ação frenética é preciso ter lido muito, e confiar no seu leitor.
Há também o problema oposto: autores que não assumem que pretendem cativar o leitor. Não assumem nem para si mesmos! Me pergunto, então, por que publicam (tornam públicos) seus livros. Eu assumo que quero, sim, que o leitor leia meus livros e tire algo da experiência. Que não passe em brancas nuvens.

EDUARDO JÚLIO: O livro faz uma crítica sutil a certos aspectos sociais do país, em especial a valores, costumes e preconceitos da atualidade. Como você observa esta situação?

SIMONE CAMPOS: Acho que as mulheres têm tido um grande quinhão nessa observação social astuta em forma de história. O filme de Anna Muylaert, Que horas ela volta?, com Regina Casé e Camila Márdila, é um grande exemplo de ficção nacional recente com um olhar penetrante sobre questões sociais sem ser didático, e que põe o dedo na ferida. Especialmente por tratar a classe C-D como sujeito, retratando o mundo classe A-B visto também “de fora”, pelos seus empregados e caseiros que — surpresa! — têm vida e brilho próprio, preocupações próprias, valores próprios. Talvez pelo nosso olhar quase não ser considerado o olhar principal em histórias contadas por homens brancos de classe média-alta, a gente tenha mais empatia para contar histórias que envolvam outras minorias (e para incluir mais mulheres agentes, com preocupações próprias, nessas histórias).

EDUARDO JÚLIO: Você publicou “OWNED – Um novo jogador”, um livro/jogo que foge à forma tradicional de um romance, mas em “A Vez de Morrer” você seguiu um formato, digamos, “conservador”. Fale sobre estas possibilidades literárias.

SIMONE CAMPOS: As pessoas que conhecem só um livro meu se surpreendem com os outros, pois vario muito de tema, estilo, tratamento. Gosto de experimentos e ousadias literárias. Às vezes a maior ousadia pode ser retomar a tradição. Achei que seria bem divertido, para mim e para o leitor, escrever um romance com tropos do século XIX (e até anteriores), mas passado na atualidade, com Tinder e o escambau.
A vez de morrer ser realista não significa que agora eu vá escrever só assim. Há quem trate isso como “sinal de maturidade”, que agora vou escrever só “coisas sérias”. Bem, meu próximo projeto é uma graphic novel de realismo fantástico baseada em Borges, Lovecraft e Philip K. Dick em parceria com uma desenhista de origem nipônica. Mas ressalto que para mim tudo isso é muito sério.

EDUARDO JÚLIO: Para criar “OWNED” você estudou lógica, matemática e programação. Como foi esta experiência?

SIMONE CAMPOS: Eu estava me virando bem com o fluxograma em quadro branco (há um vídeo no YouTube, basta procurar “fluxograma OWNED” que você acha). O problema é que eu não estava conseguindo terminar a história. OWNED era um livro-jogo em que dou opções ao leitor: “como você quer que a história prossiga? Por aqui ou por ali?” E chega-se a 17 finais diferentes… Eu queria que cada percurso possível fosse uma história coerente, e que a história total, a soma de todas as histórias, também tivesse uma única explicação coerente. Com essas questões em mente, descobri uma aula na PUC-Rio, ministrada pelo prof. Oswaldo Chateaubriand, sobre filosofia da matemática, que se ocupa exatamente dessas questões, mas voltadas para a matemática. Foi aí que descobri que tudo que eu dava como certo na matemática, como a ordem dos números, as quatro operações, os conjuntos, o infinito, não tinha uma única explicação coerente — e que a soma de todas as coisas possíveis na matemática nem podia ter! Então me inspirei na matemática e desisti desse negócio de “única explicação coerente para a soma das histórias possíveis” no meu livro. Aprendi uma humildade. E consegui terminar o meu livro. No fim, há três explicações possíveis e mutuamente excludentes para a soma de todas as histórias possíveis em OWNED.

EDUARDO JÚLIO: Existem outros autores no Brasil dialogando com a tecnologia?

SIMONE CAMPOS: Devem existir, mas não é minha área de pesquisa, então não estou muito a par. Sei que há uma porção de jogos nacionais. Joguei um de ficção interativa chamado Soul Gambler, e estou para jogar o Chroma Squad, jogo nacional inspirado nos tokusatsu, aqueles heróis japoneses que passavam na TV Manchete.

EDUARDO JÚLIO: São muitos os novos nomes da literatura brasileira, quais os que você gosta?

SIMONE CAMPOS: Gosto do Daniel Galera (Mãos de cavalo), da Beatriz Bracher (Azul e dura), da Socorro Acioli (A cabeça do santo), do Santiago Nazarian (Biofobia), da poeta Alice Sant’Anna (Ilha da decepção), entre muitos outros.

EDUARDO JÚLIO: O mercado editorial brasileiro viveu um bom momento dos anos 2000 até hoje, quando muitos talentos tiveram a possibilidade de ser publicados e conhecidos. Você acredita que a atual crise econômica vai afetar este avanço?

SIMONE CAMPOS: Acho que estamos vivendo um momento de saturação do mercado. Muita gente publicando/querendo publicar, pouco leitor. Então muitas editoras estão tendo que diminuir o ritmo de lançamentos, até porque não adianta lançar trinta livros por mês e ter divulgação e oportunidade de distribuição só para 10% disso. Vai ficar quem for paciente e souber conquistar o leitor (ou for uma pessoa influente por outros motivos, tipo ser uma celebridade…).

EDUARDO JÚLIO: Você separa o seu gosto literário por época. Na atualidade, você incluiu, por exemplo, escritores como Salman Rushdie e David Foster Wallace. Comente um pouco sobre as suas principais referências, independentemente do período.

SIMONE CAMPOS: São ecléticas, não é? Repare que há cinema, quadrinhos, televisão… não incluí videogames mas foram muito influentes também, jogo desde pequena… E tanto coisas independentes quanto populares. Quando era pequena, li traduções de livros em português de Portugal herdadas do meu avô e amigas da minha avó… isso me fez conhecer a língua portuguesa mais a fundo. Gosto de obras que brinquem com a linguagem, que façam rir e pensar de formas inesperadas; isso é uma constante até hoje. Não sou muito de culto a personalidade, é apenas mais fácil listar autores do que obras, mas não gosto de tudo que todos eles fizeram.

EDUARDO JÚLIO: Você me falou que tem um avô maranhense. Qual a sua expectativa em relação à Feira do Livro de São Luís?

SIMONE CAMPOS: Estou bem animada para a Feira. Meu avô se chamava Elmar Campos, filho de Eleazar Campos, que governou o estado do Maranhão no fim dos anos 30. Izabel, a personagem do meu livro, tem o sobrenome Jansen, do seu avô paterno, que não aparece na história — o dono do sítio é o avô materno. Sei que é o sobrenome de Donana Jansen, que foi uma pessoa real e hoje é uma assombração quase “oficial” de São Luiz. Conheço a história violenta dela e achei que se encaixava com outra inspiração inicial para a Izabel, a Erszébet Báthory, condessa húngara que é considerada a versão feminina do conde Drácula. Eu quis usar nesse livro o tema ultrarromântico do vampiro, na forma de alguém cujos antepassados têm uma história violenta e opressora, mas precisava de um sobrenome nacional significativo e ligado a uma mulher. Aí escolhi a Donana.

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Sugestão de debates na Feira do Livro

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Sugestão de debates na 9ª versão da Feira do Livro de São Luís, que será aberta nesta sexta-feira (2/10) e vai até o próximo dia 11/10.

18h30 – TEMA: “Poesia e Canção Popular no Brasil”

DEBATEDORES: Celso Borges (MA, Fausto Nilo (CE) e Karina Buhr

MEDIADOR: Pedro Sobrinho
Dia 07 – 18h30 – TEMA: “Nova literatura brasileira: olhares femininos”

DEBATEDORES: Simone Campos (RJ) /

Jorgeana Braga (MA) / Micheliny Verunschk (PE)

MEDIADOR: Andrea Oliveira – 8 – 20h – TEMA: “Prosa urbana brasileira: tendências”

DEBATEDORES: Clara Averbuck (SP) /, Michel Laub (SP)

MEDIADOR: Eduardo Júlio Canavieira
AUDITÓRIO MULTIMÍDIAS

Local: Centro de Criatividade Odylo Costa, filho

dia 8 – 20h – PALESTRA: “As formas escriturais da contemporaneidade: o autor, o livro, o leitor”

PALESTRANTE: Rosane Borges

dia 09 – 20h – PALESTRA: “Presença internacional da Poesia Brasileira”

PALESTRANTE: Régis Bonvicino (SP)

MEDIADOR: Fernando Abreu

ESPAÇO DO DRAMATURGO

Local:Auditório da Escola de Música Lilah Lisboa

14h – LEITURA DRAMÁTICA: “Agridoce” – Cia Direto da Fonte – Zen Salles

14h30 – CONVERSA: caminhos e perspectivas para a dramaturgia contemporânea com Zen Sales

15h30 – LEITURA DRAMÁTICA: “Agridoce” – Cia Direto da Fonte – Zen Salles

16h00 – CONVERSA: caminhos e perspectivas para a dramaturgia contemporânea com Zen

ESPAÇO CAFÉ LITERÁRIO “Lourdinha Lauande Lacroix”

Local: Centro de Criatividade Odylo Costa, filho

dia 10 – 17h – TEMA: “Editoras alternativas: Pedras no Caminho do Mercado”

DEBATEDORES: Bruno Azevedo (MA), Eduardo Lacerda (SP) e Bruno Brum (SP)

MEDIADOR: Zema Ribeiro

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Oficina “As Artimanhas da Palavra” no Laborarte

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Karina Buhr na Felis e anuncia show em São Luís

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Karina Buhr desembarca em São Luís, onde vai participar da 9ª edição da Feira do Livro, a Felis, que será aberta nesta sexta-feira, dia 2/10, e vai até o próximo dia 11/10, na Praia Grande.

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A cantora baiana vai debater, juntamente, com o poeta maranhense Celso Borges, o cearense Fausto Nilo, com mediação do jornalista Pedro Sobrinho, o tema “Poesia e Canção Popular no Brasil”, na segunda-feira, dia 5 de outubro, às 18h30, no Espaço Café Literário Lourdinha Lauande Lacroix, localizado no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, na Praia Grande.

Show

Ainda este mês, mais precisamente, no próximo dia 23, Karina Buhr traz a turnê de seu novo disco “Selvática”, para São Luís.

A apresentação, que foi confirmada na agenda oficial da cantora, vai ocorrer no SESC São Luís. Até agora, não foram divulgadas informações sobre horário e se o show será pago ou gratuito.

Disco

Com temática feminista, Selvática conta com onze faixas autorais, e foi produzido por Bruno Buarque, Mau, André Lima e Victor Rice – com participações especiais de Elke Maravilha e Cannibal, da banda Devotos do Ódio.

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Coletivo Gororoba no Espaço Rima Viva da Felis

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Confira a programação da Feira do Livro de São Luís

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A 9ª Feira do Livro de São Luís (Felis), que vai acontecer no período de 2 a 11 de outubro. O evento vai ocupar as ruas, praças e espaços culturais do Centro Histórico. Com o tema “Cidade Livre, Cidade do Livro”.

Entre os nomes convidados da 9ª Feira do Livro de São Luís – Felis- em 2015, idealizada pela Fundação Municipal de Cultura (FUNC), constam o músico Marcelo Yuka, (ex-O Rappa), o poeta e compositor Antônio Cícero, além do escritor indígena Daniel Munduruku.

A patrona será a historiadora, professora universitária e escritora Lourdinha Lacroix e as homenageadas Raimunda Frazão (poeta e cordelista), Mairy Ferreira (professora universitária e bibliotecária), Alberico Carneiro (jornalista) e Mário Meireles (in memoriam). Nas palestras estão sendo abordados temas ligados à juventude, à questão da acessibilidade e sobre a questão da etnia.

Clique e Confira a Programação da Felis.

 

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Leonardo Boff não virá mais a Feira do Livro

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O teólogo e escritor Leonardo Boff não fará mais a conferência de abertura da 9ª Feira do Livro no dia 3 de outubro. A informação é da Fundação Municipal de Cultura (Func), organizadora do evento.

Frei Leonardo Boff. Foto: Divulgação
Frei Leonardo Boff. Foto: Divulgação

O cancelamento da participação do escritor, que está se tratando de problemas vasculares, atende a recomendações médicas de repouso por quinze dias, sendo expressamente proibidas viagens aéreas.

Leonardo Boff falaria aos maranhenses sobre o tema “Literatura como Resistência na Era do Ter”. A curadoria da Felis não anunciou o nome do substituto do teólogo.

A edição 2015 da Feira do Livro de São Luís (FeliS) acontecerá de 2 a 11 de outubro. A estrutura da Feira já está sendo montada e ocupará ruas, becos e espaços culturais da Praia Grande, no centro histórico de São Luís. O tema deste ano propõe o debate sobre a construção de uma sociedade onde a arte e o conhecimento sirvam à causa da liberdade individual e coletiva.

Palestrantes

Entre os nomes confirmados, entre palestrantes e debatedores dos cafés literários, estão Marcelo Yuka (ex-Rappa), Antonio Cicero, Regis Bonvincino, Toninho Vaz, Michel Laub, Clara Averbuck e Micheliny Verunschk.

A programação completa da 9ª Feira do Livro de São Luís será divulgada nos próximos dias, no Portal da Prefeitura (www.saoluis.ma.gov.br) e no site da Feira (www.feiradolivrodesaoluis.com.br). (Da Assessoria de Comunicação da Func São Luís)

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Marcelo Yuka na Feira do Livro de São Luís

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Entre os nomes convidados da 9ª Feira do Livro de São Luís – Felis- em 2015, idealizada pela Fundação Municipal de Cultura (FUNC), constam o músico Marcelo Yuka, (ex-O Rappa), o poeta e compositor Antônio Cícero, além do teólogo Leonardo Boff e o escritor indígena Daniel Munduruku. A patrona será a historiadora, professora universitária e escritora Lourdinha Lacroix e as homenageadas Raimunda Frazão (poeta e cordelista), Mairy Ferreira (professora universitária e bibliotecária), Alberico Carneiro (jornalista) e Mário Meireles (in memoriam). Nas palestras estão sendo abordados temas ligados à juventude, à questão da acessibilidade e sobre a questão da etnia.

Marcelo Yuka. Foto: Diuvulgação
Marcelo Yuka. Foto: Diuvulgação

Logística

Iniciado o trabalho de montagem da estrutura que vai receber as atividades da 9ª Feira do Livro de São Luís (Felis), que vai acontecer no período de 2 a 11 de outubro. O evento vai ocupar as ruas, praças e espaços culturais do Centro Histórico. Com o tema “Cidade livre, cidade do livro”, o maior evento literário do Maranhão deve receber a visitação de mais de 200 mil pessoas, sendo na sua maioria estudantes.

felis

– Com a realização do evento neste espaço, a gente possibilita ao visitante se apropriar do que temos de belo aqui, deste teatro a céu aberto que é o Centro Histórico. Neste espaço, ele tem um universo de possibilidades – destacou a coordenadora do evento, Rita Oliveira, da Fundação Municipal de Cultura (Func).

Nas praças, ruas e becos onde não estão sendo montadas estruturas de stands e auditórios serão usados os casarões, segundo informou a coordenadora. “Toda a área do Centro Histórico, uma média de dois mil metros quadrados, está sendo utilizada para a feira”, enfatizou.

Em toda a extensão da rua Trapiche estão sendo montados stands para livreiros, que ocuparão ainda o estacionamento da praça da Casa do Maranhão. Nessa praça, estarão ainda os stands institucionais e os espaços de leitura da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Na tarde dessa terça-feira (22), os operários trabalhavam na montagem das tendas e do tablado para nivelamento do terreno e dos stands.

Molecada

As ações infantis vão acontecer na Praça da Criança, com atividades da Secretaria Municipal da Educação (Semed), e na praça Nauro Machado onde serão realizadas ações do Sesc, parceiro da Prefeitura no evento, assim como a Vale, Fiema e secretarias de Estado, a exemplo da Secretaria de Educação e da Ciência e Tecnologia.

Cordelistas

Na praça da Faustina vão acontecer ações do projeto Rima Viva, que é o espaço de cordel. Ainda será utilizado para atividades o prédio do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), a Escola de Música Lilah Lisboa, cujo espaço será usado para dramaturgia. Também serão utilizadas salas do prédio do Centro de Capacitação Tecnológica da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia para palestras, oficinas e rodas de conversa.

– O nosso maior espaço é o Centro de Criatividade Odylo Costa, Filho onde vão estar o Café Literário, o Cine Felis e o Teatro Felis. Ainda teremos também o aparato da Casa do Maranhão, onde acontecerá a cerimônia de abertura na noite do dia 2 – revelou Rita Oliveira. Na Casa do Maranhão também serão montadas exposições da Seduc, Semed, de escolas particulares e instituições parceiras do evento, segundo informou a coordenadora.

As exposições permanentes, que já existem dentro Casa do Maranhão, também serão espaços de visitação dos participantes da feira, assim com todos os equipamentos culturais que estão no entorno como Casa do Nhozinho e o Museu de Artes Visuais.

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Historiadora será patrona da Feira do Livro 2015

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“Cidade livre, cidade do livro” é o tema escolhido para 9ª Feira do Livro de São Luís (Felis), que ocorrerá no período de 2 a 11 de outubro, na Praia Grande, numa iniciativa da Fundação Municipal de Cultura (FUNC). O evento foi lançado pela Prefeitura de São Luís na noite de terça-feira (4), em cerimônia no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, aberta com performance dos atores André Lobão e Camila Grimaldi.

Pela primeira vez a FeliS terá uma patrona: a escritora e historiadora Lourdinha Lauande Lacroix. Os homenageados são a cordelista Raimunda Frazão, o escritor Albérico Carneiro, a professora e militante dos direitos humanos Mary Fernandes e o escritor Mário Meirelles, que este ano completa o centenário de nascimento.

Durante nove dias a FeliS vai espalhar poesia e ocupar casarões, praças, ruas, becos e escadarias do Centro Histórico. Serão 50 estandes equipados para comercialização de livros, mais de 100 atividades como palestras, bate-papos, espetáculos teatrais, contação de histórias, performances, lançamentos de livros, apresentação de trabalhos. São esperados mais de 200 mil visitantes, além da participação de mais de 20 mil estudantes da rede pública por meio de visitas agendadas.

Premiação

Além do lançamento da Feira, durante o evento foi realizado coquetel e sessão de autógrafos com os escritores premiados no 35º Concurso Literário Cidade de São Luís. Os dois eventos – a Feira e o Concurso Literário – são os principais instrumentos de fomento à produção literária promovidos pela Prefeitura e que atende à política de cultura do município. O concurso, realizado em 2013, premiou oito livros nas categorias: romance, novela, contos, literatura infantojuvenil, poesia, peça teatral, ensaios e jornalismo literário.

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