Projeto Pixinguinha retorna ao Circo da Cidade

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O Projeto Pixinguinha prossegue na segunda (3) e terça (4), no Circo Cultural da Cidade. Guinga e o grupo Conversa Ribeira são atrações da caravana, que começa por São Luís sua temporada de shows pelo Brasil. Da capital maranhense, os artistas seguem para Natal (RN), Recife (PE), Maceió (AL) e Rio de Janeiro (RJ).

O cantor e compositor Guinga, Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, é apontado como um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade. Ele estreou acompanhando Cartola, na canção As Rosas Não Falam. Trabalhou, ainda, com vários artistas, como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa e João Nogueira, entre outros. Formado em odontologia, conciliou durante décadas as duas profissões. Suas primeiras músicas gravadas foram Conversa Com o Coração e Maldição de Rave, ambas em parceria com Paulo César Pinheiro, pelo quarteto vocal MPB-4, em 1973.

Em 1996, recebeu o Prêmio Sharp de melhor música popular brasileira e indicações ao Grammy Latino, pelos discos Suíte Leopoldina (2002), Cine Baronesa (2001) e Noturno Copacabana (2003). Em 2002 veio o Prêmio Rival Petrobras de melhor compositor brasileiro. Na relação dos intérpretes de suas canções, constam ainda Michel Legrand, Elis Regina, Sérgio Mendes, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins e Nó em Pingo D’água, entre outros.

No repertório do show, canções do mais recente álbum lançado, Casa da Villa (Biscoito Fino /2007) e de seus sete discos anteriores, como: Senhorinha (Guinga/ Paulo César Pinheiro), Big Shot, Catavento e Girassol (Guinga/ Aldir Blanc) e Tudo Fora de Lugar. O artista será acompanhado de Lula Galvão (guitarra), Jessé Sadoc (trompete) e Marcus Tardelli (violão).

O trio Conversa Ribeira conjuga canto com viola caipira, piano e acordeom em canções inspiradas na música caipira. Na estrada desde 2002, Andréa dos Guimarães (voz), Daniel Muller (piano e acordeom) e João Paulo Amaral (viola e voz) se uniram pelo ideal de levar a música caipira às novas gerações.

Com arranjos contemporâneos e de interpretações influenciadas, o trio, que tem formação em música popular pela Universidade de Campinas (Unicamp), passeia por outros universos musicais como o jazz, a música erudita e a moderna canção popular brasileira.

O repertório engloba desde as melodias folclóricas e modas já gravadas por duplas tradicionais, até composições de artistas contemporâneos que carregam vínculos com o ambiente e a cultura caipira. Compositores como João Pacífico, Ranchinho, Rolando Boldrin, Tião Carreiro, Almir Sater, Milton Nascimento e Villa Lobos, entre outros, têm suas canções revisitadas em arranjos do grupo.

1 comentário para "Projeto Pixinguinha retorna ao Circo da Cidade"


  1. fco joezito

    Meu caro jornalista, que acontece com as pessoas hoje, principalmente a classe mais jovem, aque adotou esse estilo de forró que ai esta, que para mim não tem nada de forró é só zuada pura de metais e baterias com cantores que além de não cantarem nada ficam o tempo todo falando e mandando alô pra alguem, e as cantoras que fazem a segunda voz, meu deus que horrivel, porque o maranhão não adota seu proprio ritimo, o bumba boi por ex, não é uma beleza, musica de boi interpretada pela Tereza Canto, Beto Pereira, Sambauê e outros? porque importar ritimos dos outros, sei que tem gosto pra tudo, mas esse forro que esta ai, ja passou da medida, ha muito se tornou um chatice. FORRÓ É PÉ DE SERRA.

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