Elza Soares em DVD

0comentário

Depois de 47 anos de carreira, a cantora Elza Soares grava o primeiro DVD “Beba-me – Elza Soares Ao Vivo”, mais uma parceria da Biscoito Fino e Canal Brasil.

O DVD registra um show da veterana e talentosa cantora no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, em março deste ano. O show também está disponível em CD.

Os diretores José Miguel Wisnik (que já havia dirigido Elza em “Do Cóccix Até o Pescoço”, de 2002) e Wadim Nikitim montaram uma “gafieira moderna” no palco para que Elza mostrasse seu vozeirão.

O show tem 22 músicas, a maioria clássicos de Elza com a cara nova dos finos arranjos de Edu Neves. Enfim, um registro em da cantora para ser curtido nos bons momentos da vida.

sem comentário »

“Os Sonhos não envelhecem jamais…”

0comentário

“Música, Política, Montanha, Jipe e um Trem de Doido, Uai!”: assim nasceu em 1963 o Clube da Esquina, movimento musical surgido em Minas Gerais, mas que foi assimilado pelo Brasil inteligente dos anos 80. Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta, Flávio Venturini e os irmãos Márcio e Lô Borges foram precursores da idéia musical.

Em uma das canções criadas pelos artistas do Clube da Esquina dizia que os sonhos não envelhecem. E foi centrado na frase deles que o desenhista Laudo Ferreira Júnior deu uma outra leitura à música, escrita por Milton Nascimento e por Márcio e Lô Borges.

Os sonhos não envelhecem podem ser lidos agora em formato de quadrinhos. Laudo produz histórias curtas sobre os integrantes do movimento musical mineiro para o Museu Clube da Esquina, página virtual criada para preservar a memória do grupo.

O projeto foi batizado de “Histórias do Clube da Esquina” e já está no ar para ser lido. O acesso é gratuito.

O desenhista diz que a idéia inicial era adaptar o livro “Os Sonhos Não Envelhecem” (da Geração Editorial), escrito por Márcio Borges, um dos integrantes do movimento mineiro. Mas ajustou o projeto para “causos” do grupo de músicos, sejam do livro ou não.

– Em vez de fazer o negócio contando ano por ano, eu resolvi fazer uma história atemporal -, argumenta o desenhista paulista.

Fonte: Blog dos Quadrinhos

sem comentário »

Júnior Gaiato retorna à terra natal

0comentário

O gaitista Júnior Gaiato desembarca em São Luís no dia 23 de dezembro, onde curtirá alguns dias na ilha cercados de amigos e familiares. O músico maranhense integra a banda de Seu Jorge na turnê de lançamento do CD “Seu Jorge América Brasil”.

A turnê visitou as cidades de João Pessoa (PB), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

Seu Jorge & Banda fizeram uma temporada de shows este mês em Portugal.

sem comentário »

Nosly e a sua Nave dos Sonhos

1comentário

Ao perceber que o cenário nacional não assimilava o seu jeito de fazer música, movida pela harmonia e riqueza poética, o músico maranhense Nosly resolveu internacionalizar o seu trabalho, sem esquecer que o seu Porto Seguro é aqui!

Deixou São Luís rumo a Belo Horizonte. Viveu experiências louváveis comungando com a moçada do Clube da Esquina. Em seguida foi para o Rio de Janeiro para conviver com a Bossa Nova e o autêntico samba carioca.

Longe de ser um artista midíatico e óbvio, Nosly quer apenas que o Brasil ouça a música que faz com competência. Ele percebeu que chegara o momento de beber em uma fonte fora do Brasil e que pudesse absorver o seu trabalho. A experiência mundana e profissional lhe abriu novos horizontes e oportunidades para fazer uma música que acredita.

Os contatos surgiram para conhecer a Escócia e lá estava o artista. Depois foi a vez da Alemanha. Diante da experiência européia Nosly resolveu encarar pela segunda vez a Alemanha, onde reside até hoje. Nosly invadiu a terra natal de Mozart para levar um pouco da música clássica e plural brasileira. O resultado é a concepção do disco “Nave dos Sonhos”, com dez faixas autorais e inéditas, composições solo (Blue Tree) e outras feitas com eternos parceiros, entre eles, os maranhenses Nonato Buzar (Você Veria, Nave dos Sonhos e Tô Apaixonado) e Marcos de Carvalho (Há no Firmamento), o comediante Chico Anysio (Se Der Eu Como), Cláudia Alencar (Rodopio), Sérgio Natureza (Fado Fatal) e o saudoso sambista João Nogueira (Ladeira).

O disco foi gravado no Topaz Studio Köln, na Alemanha. Ele é acompanhado por instrumentistas desconhecidos do público brasileiro, mas que souberam interagir em cada canção com maestria. Além de Nosly, vocal e violão, tem Christophe de Oliveira, bateria e percussão; André de Campos, contrabaixo; e Sebastian Motz, piano. O trabalho recebeu alguns convidados especiais, entre os quais, o pianista Pablo Paredes, o trombonista Thorsten Heitzmann, o saxofonista Christian Torkewitz, o percussionista Jorge Menezes, além de Ivo Guedes (guitarra portuguesa) e Humberto Zaldivar (flugelhorn).

Fica difícil escolher essa ou aquela faixa do disco. Posso dizer que é mais um registro intimista representando a viagem musical e cheia de sensibilidade assim como Nosly. Contatos para aquisição do disco: [email protected] ou www.nosly.com ou + 49(0) 178 – 500 51 01, + 49 (0) 160 – 313 72 22, + 49 (0) 221 – 355 76 64.

1 comentário »

Mago ou Mito

0comentário

O cantor e compositor baiano João Gilberto resolveu aceitar um convite saído direto do seu estado natal, a Bahia. Ele será homenageado no Festival de Verão de Salvador em 2008.

O músico vai dar nome à sala de Imprensa do evento, que está na décima edição.

João Gilberto nasceu em Juazeiro, BA, em 10 de junho de 1934. Ele é a síntese da Bossa Nova – voz, violão, tudo nele é único. E foi o maior influenciador de outros músicos que já apareceu na MPB – de Chico Buarque, Caetano, Gal e Gil até Ney Matogrosso.

Com seu jeito tranqüilo aliado à um trabalho que faz questão de ser impecável, por onde ele passou criou histórias pitorescas, ninguém entendia como algum artista poderia ser tão difícil quanto ele. É conhecida por todos a história do show em que ele dispensou a orquestra e exigiu que se desligasse o ar condicionado. Quem não entendeu chamou-o de maluco ou de chato. Só quem sabe o som que vem da música compreendeu.

João Gilberto é o que chamamos de Mago ou de Mito.

sem comentário »

“Não sou preto de alma branca, mas sim preto até a alma”

0comentário

Amanheci pensando no verdadeiro amor, incolor, movido pela cumplicidade do casal, e também em meus ídolos “black or white”, brazuca ou gringo: Grande Otelo, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Cartola, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Bob Dylan, Luiz Melodia, Bezerra da Silva, Billie Holiday, Jimmy Hendrix, Antonio Vieira, Kurt Cobain, Humberto de Maracanã, Elza Soares, Janis Joplin, Lázaro Ramos, Jorge Benjor, Seu Jorge, Elizeth Cardoso, Bob Marley, Nélson Mandela, Desmond Tutu, José do Patrocínio e Zumbi dos Palmares. Alguém disse para uma grande amiga virtualmente que Zumbi não morreu! Ele morreu sim, senhor. Contam os livros de História do Brasil. Zumbi morreu esquartejado, e sua cabeça levada a Olinda para ser exposta publicamente, em 20 de novembro de 1695. Por ser uma figura de atitude e ter deixado valioso um legado acabou imortal.

Embora devemos acreditar na História do Brasil, é bom se rever que vivenciamos uma história contada no século XIX. É preciso repaginá-la contextualizando-a com o século XXI, pois a História do Negro e do Brasil é outra. Sabemos que todos os dias morrem inúmeros “Zumbis” nas favelas, morros, asfaltos, presídios desse País. Sei que ainda somos tratados com indiferença pelo mercado de trabalho, na rua, na praça, nas filas de banco, nas novelas da TV, no Shopping Center. Mas é bom refletirmos em cima de uma Consciência Coletiva, porque conta a História do Brasil, que muitos quilombolas que viviam na Serra da Barriga ,onde hoje está situado o município de União de Palmares, nas Alagoas, eram índios, brancos pobres.e afrodescendentes, numa mistura étnica em busca da liberdade.

É o momento de deixar o sectarismo, o paternalismo de lado, e pensar no processo da auto-estima do negro do século XXI, no social como agente discriminador (onde muita das vezes a pessoa é respeitada pelo que tem e o pelo que é) e no conceito do preconceito que está no comportamento diário de cada um de nós. Todas essas questões precisam urgentemente de um estudo mais aprofundando. Eu costumo dizer que negros e brancos, pobres e ricos amam e odeiam com a mesma intensidade.

Mesmo parecendo utópico, ainda acredito na célebre frase do Reverendo Martin Luther King; “no dia em que houve amor entre os homens a palavra preconceito será extinta do vocabulário e da mente do ser humano…”

sem comentário »

Bruno Gouveia: 41 anos em plena forma

0comentário

O vocalista Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, comemorou os 41 anos de existência, na noite de encerramento do Pop Rock Brasil 2007, neste domingo, em Beagá. Sempre simpático e boa praça, Gouveia mostrou que ainda está em forma e comandou a apresentação com muita interação com o público. Os fãs maranhenses que o assistiram ao Biquini no último dia 9, na Batuque Brasil, também sabem do momento contagiante que vivenciaram com o grupo e o comandante Bruno Gouveia.

Sucessos como Chove Chuva, Janaína, Vento Ventania, No Mundo da Lua foram cantados em coro, inclusive pela geração dos 50, 70, 80 e a mais nova, numa constatação de que ser jovem está vinculado a estado de espírito e não a idade cronológica.

Ao se referir sobre o público de todas as gerações que costuma lhe prestigiar no palco, Bruno Gouveia disse: “música é assim mesmo, atemporal, está na cabeça tanto das pessoas que a viu nascer quanto a de seus filhos”. Agora, Gouveia, você só esqueceu um detalhe: para que isto aconteça é necessário que o artista saiba fazer uma música consistente, contextualizada, para se dar o luxo de resistir ao tempo.

sem comentário »

Show do Rappa é marcado por tom político

0comentário

Quem assistiu ao show do Rappa na noite de encerramento do Pop Rock Brasil 2007, em Beagá, viu um Falcão ácido no recado mandado ao Presidente Lula.

– Ele prometeu e não cumpriu, a vida está uma m… por causa desse governo – disparou o vocalista do Rappa, sendo ovacionado pelos 25 mil presentes ao festival.

Falcão puxou os sucessos “Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro, “A Minha Alma”, “O Que Sobrou do Céu”, “Mar de Gente” e “Rodo Cotidiano”, a moçada explodiu de vez em um só coro de protesto.

No telão, imagens de impacto deixaram muitos atônitos. Cenas das ações da polícia nas favelas e pinturas dos castigos sofridos pelos escravos na época em que o País ainda era colônia eram intercaladas com imagens de Nossa Senhora e de Jesus Cristo, numa demonstração de que o Rappa não está sozinho.

Falcão reverenciou com um salve Chico Science e Planet Hemp, e disse que todos eles vieram da mesma linha. Ao final do show, Falcão atirou sua camisa ao público e declarou “que apesar de tudo, a música sempre vence”. Assim foi a história do Pop Rock Brasil 2007, que reuniu uma multidão na capital mineira, e se consolida com um dos bons festivais do gênero no País. Em 2008 estarei por lá !

sem comentário »

Bandas e Fanfarras pelas ruas de São Luís

0comentário

Cerca de 30 grupos do Maranhão, Pará, Piauí, Ceará e Paraíba vão participar da 10ª Tocata de Bandas e Fanfarras, que acontece quinta (22) a sábado (24), numa promoção conjunta da UFMA e da Federação Maranhense de Bandas e Fanfarras.

Os participantes vão desfilar pelas ruas de São Luís na quinta-feira, a partir das 15h, saindo da Praça Nauro Machado, na Praia Grande, em direção ao Palacete Gentil Braga, na Rua Grande, Centro. Na sexta, 23, e no sábado, 24, haverá a apresentação dos grupos selecionados que irão concorrer aos prêmios do VII Campeonato Norte-Nordeste de Bandas e Fanfarras Show, na Praça Maria Aragão, às 17h.

sem comentário »

Dia Nacional de Consciência Negra

0comentário

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS